Chico Bento: Arvorada

Chico Bento: Arvorada




Resenhas - Chico Bento: Arvorada


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Julio Mauro 27/07/2017

Emocionante e lindo
Mais uma vez a escolha do desenho e da história foram perfeitas. A delicadeza e a beleza dos desenhos fizeram, para mim, ser a melhor interpretação do Chico Bento feito por um artista que não seja o Maurício.
Quanto a história... O que falar a não ser que me emocionei muito, já imaginando o que iria acontecer. Ela trouxe a lembrança dos meus avós, que sinto falta até hoje.
Entrou para meu top 3 das Graphic MSP
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Mauricio (Vespeiro) 11/10/2017

Um drama bem construído, mas que fala “difícir”.
Trabalho de um craque na ilustração feita para “Chico Bento - Arvorada”. Orlandeli cumpre o que dele se esperava. Com relação aos traços, suas versões para os personagens das histórias do Chico Bento foram perfeitas, irretocáveis. E a turma apareceu em peso: Chico Bento, Vó Dita, o pai do Chico, Rosinha, Torresmo, Giselda, Zé Lelé, Nhô Lau e um especial ipê amarelo. Cabe destacar um roteiro redondinho e que traz consigo uma sensibilidade marcante. Dotado de drama na medida certa, representando a vida na roça de forma admirável. Gostei muito de ver bem utilizadas as figuras clássicas da crendice popular, como Lobisomem, Saci, Boitatá e Curupira. A situação da Vó Dita dá o tom dramático à trama e permite que nela se encaixe a história da Mariana, irmã que Chico perdeu quando era novinha. Uma história que, ao contrário do que se espera das tradicionais aventuras do caipira criado por Mauricio de Sousa, não faz rir. É tocante, emocionante e educativa.

Ponto fraco: a linguagem. Orlandeli perdeu a mão (e as 5 estrelas) ao propor um caipirês forçado para Chico Bento e Vó Dita. Não é a simples troca dos “L” pelos “R” que caracteriza um linguajar caipira. Além disso, ele escolheu um vocabulário que o povo mais simples do interior definitivamente não usa, tornando os diálogos inverossímeis.

Nota do livro: 7,72 (4 estrelas).
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Ana 06/12/2017

Emocionante
Aviso: a leitura desta HQ pode causar sérios danos nos sentimentos de quem perdeu um avô ou uma avó recentemente. Falando sério agora: a leitura desta HQ possui um princípio simples, mas muito importante: Respeite os mais velhos. Respeite seus pais, seus avós. Passe todo o tempo que puder com eles, não importa o que esteja fazendo. Pois amanhã pode ser tarde demais. E acima de tudo, diga sempre que puder a seus entes queridos, enquanto ainda estão vivos, o quanto os ama. Pois eles não são eternos.
Eu não costumo chorar com livros ou HQs mas essa me deixou de olhos marejados. E acredito que há de deixar qualquer leitor mais sensível também.
Na história, inicialmente Chico Bento é chamado pela sua Vó Dita para apreciar o florescer de um ipê, mas ele não dá muita importância a princípio. Mas ela acaba lhe ensinando, através do ipê, algo que ele levará para a vida toda.

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Raquel.Euphrasio 22/12/2017

Que lindo! Terminei essa leitura com o coração apertado, mas tão quentinho! É uma história tão simples, mas de uma complexidade imensa de sentimentos e emoções! Só amor por essa história!
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Barbara.Oliveira 31/12/2017

Lindo e emocionante...
...
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DAN LIMA 05/02/2018

Uma literatura obrigatória para todo Leitor que se preze. Que HQ!!!
Demaisssssssssssssssssssssssssssssssssssssss...!!! PQP!!!
Deve-se presentear para qualquer pessoa, independentemente da idade.
Abre a nossa mente de fato. Além de ser tão óbvio, mas muitas vezes,
a gente ignora por achar que está distante de nós. Nesse momento,
é que a HQ revela todo o seu potencial, a sua mensagem, a sua essência,
o choque de realidade que a vida nos revela e provoca diversas reflexões.
Um mix de amor, dor, humor, suspense, drama... Impressionante!
Não consegui parar de ler a HQ um só instante, há um refinamento nas imagens com
muita sensibilidade.
Resumindo esta HQ, diria:"A vida é muito mais do que os olhos podem ver".
Recomendo. Uma aquisição que vale o preço, pelo simples fato de ser VERDADEIRO
e HUMANO. De ficção, não há nada.
Ah, só mais um detalhe: uma literatura que deve ser lida ANUALMENTE, no mínimo,
devido a sua veracidade que chega a emocionar, literalmente.
;-)
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Paulo 22/11/2019

Em Arvorada, o quadrinista Orlandeli conta uma história tocante de, como nos diz a epígrafe da saga, “(...) um menino (Chico Bento), uma anciã (Vó Dita) e um Ipê Amarelo”, e nos dá uma lição sobre o quanto perdemos deixando as coisas pra depois, por deixar de dar valor e apreciar cada um dos breves momentos que temos, pois não demora muito e eles serão apenas memórias.

Narrativamente falando, logo de cara, o tom do roteiro e arte de Orlandeli difere bastante daquele utilizado por Gustavo Duarte em Pavor Espaciar (2013). Naquela ocasião, o humor e as inúmeras referências à cultura pop, em um cenário de ficção científica, eram os motes da trama. Já em Arvorada, temos um drama familiar, que é a doença da Vó Dita, que desemboca em um momento de amadurecimento para o Chico, e várias lições sutis para os leitores, através das conversas entre avó e neto (uma em especial me tocou bastante, que é sobre você deixar a jornada mais doce, quando não há nada a fazer para deixá-la mais fácil). Assim, não espere uma trama intrincada, ou uma aventura de tirar o fôlego. Arvorada é uma HQ curtinha, que se vale do lirismo e de metáforas para contar uma história simples, sem grandes reviravoltas, mas cheia de significados, sobre os últimos dias de um menino e sua avó. Mas ainda que simples, Arvorada é mais complexa do que é possível perceber em uma primeira leitura, e só peguei algumas das metáforas disfarçadas em cenas aparentemente despretensiosas numa segunda leitura.

Quanto a arte, o traço de Orlandeli é exagerado, com personagens e cenários totalmente estilizados. Porém, fazendo minhas as palavras de Luiz Santiago, do Plano Crítico, o quadrinista encanta através desse “tipo belo de feiura”, com personagens muito expressivos, uma linda paleta de cores, que dá o tom em diferentes momentos da história desenhando cenas que passam muito sentimento. Soma-se a isso o casamento entre o traço de Orlandeli e a maneira que ele constrói enquadramentos, com personagens cujas partes do corpo servem como elemento narrativo: muitas vezes, por exemplo, os desenhos atravessam de um quadro a outro.

Enfim, em Arvorada, Orlandeli nos convida, através de uma trama simples mas versossímil, a pensar sobre os “nãos” que dizemos para algumas pessoas em algumas ocasiões, sem sabermos que a oportunidade de um novo encontro ou de viver a mesma coisa ao lado da pessoa pode não voltar a acontecer.

PS: Orlandeli faz uma bela homenagem a história do Chico Bento, homenageando e fazendo referências ao universo do personagem, como a aparição da Rosinha, Zé Lelé, a menção ao Nho Lau, os pais de Chico e o porquinho Torresmo, dentre outros, mesmo que alguns tenham tido participações discretas ma trama. Mas o mais marcante é a referência a uma à irmã de Chico Bento, Marianinha, que morre ainda bebê (em todos esses anos, a personagem apareceu em apenas duas historinhas, uma em 1990 e outra em 2005), lembrança que deixa o caipira abalado ao ter que lidar com as lembranças da Estrelinha Chamada Mariana (1990) ao mesmo tempo em que lida com a situação atual da avó.
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rodrigol78 12/03/2018

Lindo e emocionante.
De maneira tão sutil Orlandeli conseguiu me emocionar. Antes só Daytripper dos irmãos Ba e Moon tinha me levado as lágrimas. Mas nem de perto chorei tanto quanto ao final dessa estória linda, simples e emocionante.
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Ígor Ferneda 24/03/2018

Pensa num gibi bão dimais da conta!
Simpres, sensíver e cuma arti bunita di inchê os zóio. Assim é Chico Bento: Arvorada, graphic MSP escrita e ilustrada por Orlandeli. Essa obra tem grandes triunfos, e um deles é a linguagem. A forma como Orlandeli utiliza o "caipirês" no jeito de falar dos personagens torna a HQ especial e gostosa de ler. A arte também se destaca aqui, com um traço muito expressivo e particular, uma narrativa bem conduzida e o uso de belas cores.

A história, em pouquíssimas páginas, consegue dizer muito. É triste e emocionante. Fala sobre perda, sobre lidar com a dor, sobre lições, mudanças e amadurecimento. Também fala sobre família, sobre enxergar beleza na simplicidade e sobre aproveitar cada momento da vida. Ainda temos uma pitada significativa da rica mitologia caipira. Só gostaria que ela fosse mais longa, pq é tão boa que vc lê rapidinho e fica querendo mais.
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Edson 03/05/2018

Coração apertado!
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Raphaela Rezende 06/08/2018

Essa é uma história que fala da morte e do luto não da perspectiva do arrependimento, mas sim do aprendizado. Não vou contar a história, vou deixar registrado aqui apenas que essa é uma HQ para se levar no coração. As ilustrações são primorosas e a história é emocionante. Pegue um lenço antes de começar a ler.
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Tatah 26/11/2018

Nunca chorei tanto
Meudeus, isso não se faz Orlandeli. Aqui tá o famoso "odiei - 5 estrelas"... não teve como eu não lembrar da minha avó e tudo mais e sofrer horrores com essa história tão simples, bela e tão bem construída.

Nem se compara ao "odiei - 1 estrela" que foi o Pavor Espaciar. Finalmente alguém pegou o personagem do Maurício e criou algo maravilhoso em cima.
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Vinicius.Veloso 06/03/2019

Sensível, poético e com uma lição de moral capaz de arrancar lágrimas até dos mais durões.
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tainota 29/04/2024

A vida é breve e é AGORA
Juro que tentei me demorar bastante na leitura, apreciar e digerir bem lentamente cada página, prestando atenção em todos os detalhes, todos os traços que se conectam de uma pagina a outra, de um quadrinho ao outro, nas escolhas esteticas do autor, nas cores, nos formatos, mas ainda assim eu sinto que foi a leitura mais rapida que ja fiz, porque traz essa sensação de leveza, de que a brisa nos galhos do ipê da primeira página até a última vem pra fora da folha e te conduzem junto

a história é incrível, e eu posso ate não ter ou ter tido vozinhas pra me conectar vendo a vó dita do chico, mas não deixo de levar pra vida o ensinamento dela, do quão é precioso viver o momento com quem amamos, até o tédio e o silêncio sem graça sao momentos a serem apreciados se lembrarmos que nada garante que no proximo ano (ou proximo mes, proxima semana) vamos ter a oportunidade de estar com essas pessoas de novo dessa mesma forma

eu sei que não mais vou passar minhas tardes depois da aula na casa da minha melhor amiga sem nenhum compromisso ou preocupação na cabeça, ou sair do meu quarto e ir ali no quarto do lado pra deitar na cama do meu irmão encher o saco e puxar papo, entre muitos outros momentos que só estão na memória agora

por isso que hoje, os momentos que vivo do lado das pessoas que eu amo, já vivencio sentindo saudade, sabendo que eles so são enquanto estão sendo, agora
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Mel Trabach 19/09/2019

Minhas impressões
Em pouquíssimas páginas o autor consegue nos entregar uma história que transborda sentimentos, e não apenas encanta como também faz pensar e refletir sobre o valor das pequenas coisas e dos momentos mais simples.

Nessa HQ que é mais uma do celo "Graphic MSP" não só podemos voltar a ver um personagem que fez parte da infância de muita gente (a minha), mas também podemos vê-lo de um ângulo diferente, pois aqui encontramos uma história mais madura e permeada de lições.

Temas como perda e morte, assuntos que normalmente são tratados como tabu, aqui são abordados de uma forma leve, delicada e ao mesmo tempo tocante.

Esse é um tipo de história que tem uma mensagem a transmitir independente da sua idade, e assim como suas cores e seus traços vão encantar aos leitores mais jovens, sua narrativa e sua mensagem são capazes de causar impacto até mesmo nos leitores mais experientes.
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