Crepúsculo dos ídolos

Crepúsculo dos ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Rayan GQR 18/05/2021

O filósofo mais pistola
Nietzsche é um cara que, concordando ou não com o ponto dele, é interessante de ler ele defendendo vorazmente. Como acho que é padrão em grandes filósofos, acho muito mais interessante as perguntas que ele propõe do que efetivamente suas respostas, "desnormalizar" o normal, questionar o padrão, isso que impressiona num filósofo e nesse quesito Nietzsche era um de mão cheia, ele faz nos questionarmos sobre coisas como porque a sociedade valoriza o que ela valoriza? Por que humildade, abnegação, etc, viraram coisas desejáveis, enquanto egoísmo, autopreservação, etc, são deploráveis? Ele argumenta sobre como os humanos que colocam beleza e feiúra no mundo quando o veem, como palavras podem nos enganar a ver continuidades e coesão em coisas que não as tem, como transferimos para as coisas causalidade, criando em nossas cabeças uma relação "causa-consequência" que não está lá, pois as coisas só são (um conceito que acho que pode até levar a pensamentos interessantes na Física, mas isso fica pra uma próxima), entre vários outros temas, tudo recheado de xingamentos e críticas inflamadas a muita gente.
Nas respostas que o Nietzsche propõe o que mais me cativa é a energia, é a vontade pela vida, ou vontade de poder como ele chama, o famoso "Se a vida te der limões você espreme os limões na cara da vida e dá um mata-leão nela" a aceitação de que ela é o que é, quer se goste ou não. Ele não teme soar pretensioso, ambicioso demais, ele fala que seu livro Zaratustra é o mais profundo da humanidade sem medo, afinal quem foi que disse que ambição demais é um pecado? As mesmas pessoas que ele passa o livro descendo o pau.
Claro, isso não significa concordar com tudo que ele diz (algo que acho que se ele visse alguém fazendo iria odiar ou passar a dizer outras coisas), nem sei se tenho mais pontos de concordância ou discordância com ele, porém os livros e a filosofia dele são muito interessantes, bem controversos, o que justamente os dá seu ar revolucionário até hoje, e mais divertidos de ler do que os outros que tentei, que aliás concordo com o Nietzsche que Platão é chatão de ler.

"Minha ambição é dizer em 10 frases o que qualquer outro diz num livro ?o que qualquer outro não diz num livro"
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Suzana 01/05/2021

"minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro ? o que qualquer outro não diz um livro"

Com essa premissa, Nietzsche escreveu crepúsculo dos ídolos com o fim de proporcionar a seus não leitores, um primeiro contato com seu pensamento. Assim fiz, pois foi meu primeiro livro lido dele. Embora com pensamentos bastante complexos, lendo com calma é possível entender suas ideias e críticas. Principalmente as críticas que passam por vários tópicos desde o cristianismo até os filósofos contemporâneos a ele.
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LeomaxCOF 22/04/2021

...
Vou dar 5 pelo livro em decorrência da eventual divergência de valores de nossa época. Concordo com muito do que foi dito e divirjo a opinião em alguns elementos, mas não vou atribuir uma nota mais baixa em função disso.
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Tomada 22/04/2021

Destrua os pés de barro
Livro de difícil compreensão, tive que assistir Clóvis de Barros Filho dando aula sobre pra entender e assimilar o que se passa nessa obra de arte. Recomendo pra quem não tem o habito de leitura de livros mais complexos leia esse livro com vídeo aula para entender mais a fundo.
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Samael 19/04/2021

Combativo, controverso e instigante?
Crepúsculo dos Ídolos foi um livro escrito por Nietzsche em 1888 - seu último ano de lucidez. Nesse livro, o autor procura condensar os principais problemas abordados por sua filosofia, sua compreensão sobre esses problemas e respectivas críticas. Dessa forma, encontramos, de forma poética e prosaica, os seguintes temas problematizados a partir de uma visão nietzscheana: A moral ocidental baseada no cristianismo e platonismo e estilo de vida que contribuiu para a decadência dos instintos humanos e apaziguamento da vontade de poder; a decadência; o niilismo; a política; as instituições sociais; a arte e a cultura em geral. Apesar de toda essa globalidade de assuntos e declaração de guerra à cultura ocidental - em especial, a Alemã- como um todo; Nietzsche não procura uma visão da totalidade social, adotando, assim, uma visão pluralista de perspectivas. Em resumo, ele procura ser um médico que, ao mesmo tempo que procura derrubar ídolos, ele diagnostica o estado enfermo em que se encontra as pessoas do seu tempo. Ademais, pode-se dizer que ele possui uma alma guerreira, dotada não apenas de pretensão para a dureza e aspereza da vida, mas também de sensibilidade - principalmente poética.

Em primeiro lugar, gostaria de dizer que não sou um especialista em Nietzsche e nem em filosofia propriamente dita; muito menos alguém apto para elaborar uma crítica contunde sobre um autor em que eu li apenas um livro (Por mais que esse livro seja voltado para a condensação de ideias e introdução dos principais problemas e conceitos). Digo isso pois não gosto de correr o risco de atacar um filósofo ou pensamentos os quais eu não me aprofundei, me atrevendo a cair em certa desonestidade intelectual. Apesar disso, gostaria de deixar algumas observações e relatos sobre o que eu senti lendo a obra.

Bem, como eu disse anteriormente, Nietzsche é uma filósofo não apenas médico, mas também alguém guerreiro. É elogiável sua força expressão e confiança em seu pensamento, alguém devidamente poético e com grandes aspirações. Apesar disso, partindo da leitura dos textos, não acho que o filósofo (neste livro) conseguiu nivelar suas grandes pretensões e autoestima como a profundidade que requer muitas das temáticas. Acredito que em diversos momentos, o autor coloca suas críticas diante da modernidade de forma superficial, se posicionamento de forma totalmente clichê sobre certos assuntos, vide atribuir sentimento de ressentimento a movimentos revolucionários, sem conhecer adequadamente as causas e trabalhos que já vinham sendo desenvolvidos naquela época. Ao negar uma visão mais social e estrutural das coisas, ele se refugia, muitas vezes, em uma pretensa psicologia e filosofia e aristocrática. Veja bem, creio que ele cometeu os mesmos erros as quais crítica, por exemplo atribuição de causas aos eventos, apesar de ser certeiro em identificar algumas contradições latentes naquela sociedade. Segundo Kaufman, ele é um pensador de problemas, não de sistemas. Em visto disso, penso que ele falha, em suma, nessa questão, ou seja, não sistematiza adequadamente seu pensamento - e nem pretende - em prol de uma falsa liberdade de espírito ou algo do gênero. Dessa forma, muitas de suas observações se tornam amplamente distorcidas e desconexas e acabam tirando o potencial emancipatório dos projetos elaborados pelo autor, tornando, em grande parte, infecundo. Em outras palavras, ele pode até ser um bom médico, mas as suas armas não são as melhores para combater a guerra. Apesar do que foi tido e de não ser alguém que possui domínio sobre estética, eu realmente gostei de algumas sacadas que ele tem sobre arte e como ele organiza isso a partir de sua visão sobre instintos Apolíneo e Dionisíaco

Além disso, em muitos momentos, lendo a obra, eu senti que muitas das posturas acabaram sendo reacionárias, deixando brecha para interpretações altamente perigosas com potencialidades extremamente ruins para a realidade.

Em resumo, é um autor ácido, criativo, poético, irônico em diversos momentos, perigoso (qual filósofo não é?) e radical.
No mais, são apenas algumas observações sobre a obra. De certa forma, me instigou a pesquisar mais e refletir sobre esse autor que é considerado um dos pais da nossa filosofia contemporânea. De fato, é uma máquina de guerra que te faz refletir. A melhor máquina de guerra que encontramos? Longe das minhas pretensões discutir isso por agora.
Luis.Fernando 26/10/2021minha estante
Você usou a palavra certa: "reacionário". Sim, Nietzsche era exatamente isso. Não importa o que os apologistas da "escola francesa" digam.


Samael 02/02/2022minha estante
Concordo




Rafael 01/04/2021

Encontre alguém que goste de você igual o Nietzsche gostava do Wagner, aí talvez você será feliz
Rayan GQR 18/05/2021minha estante
Até vocês brigarem e se intrigarem por uns anos por discordarem sobre Schopenhauer




LaAs183 30/03/2021

"Chamar a domesticação de um animal sua melhora é, a nossos ouvidos, uma piada... A igreja: ela estragou o ser humano, ela o debilitou - mas reivindicou tê-lo melhorado"
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Maikon 28/03/2021

A MAIS DEMOLIDORA ENTRE TODAS AS OBRAS NIETZSCHIANAS!
Nesta obra Nietzsche não poupa ninguém!!
Suas reflexões são poderosas e eficazes marteladas que reduzem a pó todo e qualquer ídolo que esteja ao seu alcance.
Nesta obra, Nietzsche torna-se aquilo que ele é: uma DINAMITE
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Charles 25/03/2021

Relevante para psicólogos
Neste livro Nietzsche vai tentar analisar psicologicamente filósofos e cristãos, ele vai abarcar todo o conceito de metafísica, seja na religião ou na filosofia usando sua metáfora do martelo para destruir os falsos ídolos. Também vai fazer algumas críticas ao povo alemão e sua degeneração, e posteriormente vai falar sobre psicologia com uma linguagem artística, fará críticas a psicologia objetiva e fala sobre estados de embriaguez, dos quais ele da ênfase a dois: Apolìneo, uma excitação que se tem ao lidar com estética das coisas; Dionisìaco, uma excitação de todo o sistema afetivo. Vai mencionar o "grande estilo", uma forma de plenitude no agir. No seu término Nietzsche faz alguns comentários sobre os filósofos e poetas.
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O termo "psicologia" é usado muitas vezes no livro, o que leva a uma reflexão se nietzsche era mesmo um filósofo ou um psicólogo.
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Recomendo este livro a psicólogos que tenho familiaridade com o autor pois, ela se torna difícil para quem não tem conhecimentos prévios.
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E.Matias 07/03/2021

O que Nietzsche chamou de "um resumo de minhas hetedoxias filosóficas fundamentais" eu chamo de resumo da raiva que ele tinha do mundo e das instituições que o constituem. Há muitas reflexões válidas sobre Religião e moral, mas grande parte da obra são elucubrações. Ele expõe de fato seus desafetos a outros filósofos, a cultura e educação alemã da época, além de anarquistas, progressistas, socialistas, mulheres, etc. mas as explicações e motivações são, ao meu ver, inconsistentes.

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Erick Simões 02/03/2021

Bom para conhecer
Um livro, parece-me, bastante introdutório a respeito do pensamento do autor. A mim serviu perfeitamente para um primeiro contato com sua obra.
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Daiane539 25/02/2021

Se não incomodasse a ninguém, não seria Nietzsche.
Nessa obra ele tece crítica a alguns filósofos, como Platão e Sócrates; mas também faz elogios a filosofia de Dostoiévski. O cristianismo não foge do assunto de desprezo.
Ler Nietzsche sempre foi um misto de sensações para mim, há partes que me identifico e, outras que me incomodam. Nesse livro não foi diferente houve partes que fiquei desconfortável, mas uma em especial: achei uma tremenda irresponsabilidade do autor um trecho em que ele incentiva o suicídio como escape.
Apesar dos pesares, o considero um bom filósofo. Pretendo ler mais livros do mesmo.
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Lucas 24/02/2021

Não tenho muitos comentários a tecer. Comecei e parei de ler antes de acabar ?Assim falou Zaratustra? duas vezes, sendo que da segunda estava lendo bem e com um bom entendimento, mas perante a ressalva de pessoas mais familiares com Nietzsche, decidi ler outras obras dele antes.
Assim se deu a experiência com ?Crepúsculo dos Ídolos?, buscando me aprofundar paulatinamente no pensamento nietzscheano. Possível ter um bom proveito se souber melhor do que se trata antes de lê-lo, mas recomendo fortemente.
Leonhard 24/02/2021minha estante
Não entendi. Você recomenda esse depois de ter mais conhecimento na obra de Nietzsche, mas isso se daria antes ou depois de Zaratustra?


Lucas 24/02/2021minha estante
Antes!! O que eu quis dizer, peço perdão pela falta de clareza, é que vale a pena saber do que se trata o livro antes de lê-lo para aproveitar melhor. A parte em relação à Zaratustra é que vi, mais de uma vez, leitores e professores indicando a leitura depois de ler algumas outras obras, como Crepúsculo dos Ídolos, O Anticristo, Ecce Homo, Gaia Ciência etc


Leonhard 24/02/2021minha estante
Boooa! Obrigado, Lucas. ;)




Ed Carvalho 20/02/2021

Chato e cansativo
Se isto é Nietzsche, não quero mais ler nada dele. Uma eterna reclamação, péssima críticas sobre arte e um ego ao mesmo tempo inflado e superestimado. Entendo o conceito de niilismo e tal, mas sinceramente, sair descendo a lenha em tudo e todos se achando um deus...bom, há quem curta e admire, mas já li infinitos livros mais aproveitáveis (obviamente é uma opinião pessoal).
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Paula.Mello 16/02/2021

Crepúsculo dos Ídolos
Dostoiévski nesse que seria um dos seus últimos livros publicado . Relata os ídolos ocos, e sendo os que mais acreditamos. Uma forma de guerrear conta os ídolos com ilusões e abordam temas de abordagem psicológica, sexual e etc !
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