/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/669040/RASTROS_DE_SANGUE_1491273391669040SK1491273392B.jpg "Rastros de Sangue")
Resenhas - Rastros de Sangue
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/271068/271068SK1431181251G.jpg){kind=small}
Luciane.Gunji 04/06/2017
Sempre gosto de analisar a criatividade do autor em desenvolver e solucionar algo que, na maioria das vezes, parece impossível. Por isso, a ansiedade é minha companheira fiel nessas situações. Às vezes, a decepção vem de brinde. Deixem-me explicar o porquê.
As expectativas para a leitura de Rastros De Sangue, da escocesa Val McDermid, eram muito grandes. O fato da obra ter dado origem ao seriado Wire In The Blood e ainda ter mais de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo foram cruciais para que eu pudesse chegar na última página e ficar em silêncio e totalmente sem palavras, mas de certa forma negativa.
Rastros De Sangue tinha tudo para me deixar sem fôlego. Garotas estão desaparecendo por todo o país e uma equipe de análise de perfis criminais chefiada pelo Dr. Tony Hill precisa achar pistas que mostrem as conexões entre os casos. Somente após a morte de uma policial é que as coisas começam a fazer sentido e todos correm contra o tempo para tentar provar que a teoria da falecida é a mais pura verdade.
Como se não bastasse, a equipe ainda tem que descobrir quem é o responsável pelos incêndios em massa que estão acontecendo. No final, as teorias se transformam em provas e os suspeitos são detidos. Até aí, não vemos nada demais na narrativa de McDermid. Acredito que a quantidade excessiva de personagens tenha sido uma estratégia da escritora para confundir os leitores, mas, desde o início da leitura, sabíamos que o único propósito do livro era prender o suspeito inicial.
O ponto fraco de Rastros De Sangue é que McDermid nem se deu ao trabalho de dar um novo roteiro para os personagens, deixando de surpreender o público. A impressão que tive é que os personagens só tinham que desenrolar a narrativa e provar que estavam certos, sem nem ao mesmo termos a chance de acusar os personagens. Ou seja, o objetivo de causar de causar dúvidas não foi cumprido e o que restou foi uma decepção.
Além disso, a edição possui muitos erros ortográficos, demonstrando a falta de cuidado com a obra. Apesar dos erros não terem influenciado na compreensão da leitura, senti que a revisão foi deixada para trás e que fiquei bastante incomodada. Em resumo, não se iluda com a nota aplicada no Skoob ou tire as suas próprias conclusões...
site: https://pitacosculturais.com.br/2017/06/03/rastros-de-sangue-mcdermid-val/
Sempre gosto de analisar a criatividade do autor em desenvolver e solucionar algo que, na maioria das vezes, parece impossível. Por isso, a ansiedade é minha companheira fiel nessas situações. Às vezes, a decepção vem de brinde. Deixem-me explicar o porquê.
As expectativas para a leitura de Rastros De Sangue, da escocesa Val McDermid, eram muito grandes. O fato da obra ter dado origem ao seriado Wire In The Blood e ainda ter mais de 10 milhões de exemplares vendidos no mundo foram cruciais para que eu pudesse chegar na última página e ficar em silêncio e totalmente sem palavras, mas de certa forma negativa.
Rastros De Sangue tinha tudo para me deixar sem fôlego. Garotas estão desaparecendo por todo o país e uma equipe de análise de perfis criminais chefiada pelo Dr. Tony Hill precisa achar pistas que mostrem as conexões entre os casos. Somente após a morte de uma policial é que as coisas começam a fazer sentido e todos correm contra o tempo para tentar provar que a teoria da falecida é a mais pura verdade.
Como se não bastasse, a equipe ainda tem que descobrir quem é o responsável pelos incêndios em massa que estão acontecendo. No final, as teorias se transformam em provas e os suspeitos são detidos. Até aí, não vemos nada demais na narrativa de McDermid. Acredito que a quantidade excessiva de personagens tenha sido uma estratégia da escritora para confundir os leitores, mas, desde o início da leitura, sabíamos que o único propósito do livro era prender o suspeito inicial.
O ponto fraco de Rastros De Sangue é que McDermid nem se deu ao trabalho de dar um novo roteiro para os personagens, deixando de surpreender o público. A impressão que tive é que os personagens só tinham que desenrolar a narrativa e provar que estavam certos, sem nem ao mesmo termos a chance de acusar os personagens. Ou seja, o objetivo de causar de causar dúvidas não foi cumprido e o que restou foi uma decepção.
Além disso, a edição possui muitos erros ortográficos, demonstrando a falta de cuidado com a obra. Apesar dos erros não terem influenciado na compreensão da leitura, senti que a revisão foi deixada para trás e que fiquei bastante incomodada. Em resumo, não se iluda com a nota aplicada no Skoob ou tire as suas próprias conclusões...
site: https://pitacosculturais.com.br/2017/06/03/rastros-de-sangue-mcdermid-val/
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Raquel 28/01/2018minha estante
Acabei de acabar de ler e concordo com você quanto aos erros. Faltou uma revisão mais dedicada.
Acabei de acabar de ler e concordo com você quanto aos erros. Faltou uma revisão mais dedicada.
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/1141964/1141964SK-V11678711116G.jpg){kind=small}
Luiza.Thereza
22/05/2017
Rastros de Sangue
Rastros de Sangue é um bom exemplo de "sequencia de histórias independentes" que não são tão independentes assim. Em O Canto da Sereia, livro de 2014 também publicado pela Record, a detetive Carol Jordan recorre ao psicólogo Tonny Hill quando se depara com quatro corpos mutilados e torturados. O conhecimento de Hill o permite entrar na mente do criminoso para estabelecer um perfil que possibilite desvendar sua identidade.
Dá certo, mas tanto Hill quanto Jordan saem traumatizados do caso.
O enredo de Rastros de Sangue começa com o primeiro dia da recém-criada Força-Tarefa Nacional de Criação de Perfis, uma vitória conquistada depois do bem-sucedido desfecho do caso do "Assassino de Bonecas".
Durante o treinamento da força-tarefa, Tonny passou um exercício aparentemente simples aos seus treinees: encontrar, a partir de uma séries de arquivos de casos não solucionados de adolescentes desaparecidos, possíveis conexões, mesmo que hipotéticas. Ao longo do brainstorming, uma hipótese um tanto descabida, mas substancialmente intrigante surge.
A teoria é descartada pelo grupo, mas quando a pessoa que a conjecturou aparece cruelmente morta, eles sabem: no meio de todos os desaparecimentos estudados, eles haviam encontrado o rastro de um serial killer.
Uma nova caçada foi iniciada.
Carol Jordan não ficou indiferente. Mesmo não fazendo parte da , sua jurisdição (e graças a alguma pressão de seu chefe imediato), ela foi a primeira a pedir a consultoria da Força-Tarefa Nacional de Criação de Perfis em um caso de incêndios em série na cidade em que estava alocada. Jordan estava na sala durante o brainstorming, e sentiu tanto quanto os outros ao saber o que acontecera ao treinee.
Voltando ao primeiro parágrafo desta resenha, apesar de as histórias serem claramente independentes uma das outras, em vários trechos tive dificuldade em entender a referência ao primeiro livro. Já vi autores que fazem questão de dar uma esplainada rápida sobre o que ocorrera, mas McDermid não se dá ao trabalho de fazê-lo. A informação ficou incompleta e, por isso, não foi uma experiência de leitura muito boa.
Quanto ao ritmo de leitura, bem, este livro tem 488 páginas e tive a impressão de que a história mesmo só começou nas 150 ultimas. Não relevou muito essa questão pois, mesmo com todas as informações reunidas, encontrar o fio de Ariadne que os conduziria a um motivo sólido para prender a pessoa em questão foi difícil. Mas sabe quando você tem a impressão de que algumas coisas poderiam ser encurtadas? Talvez menos dramas externos (leia-se a coisa inexplicada entre Tony e Carol, que, por sua vez, tem muito a ver com a falta de entendimento prévio sobre o assunto), ou coisa assim. Sei que demorei alguns dias nas primeiras trezentas e poucas páginas e somente algumas horas na parte final do enredo.
Por fim, alguns erros de ortografia ao longo da tradução pareceram ter sido estrategicamente posicionados justamente nos momentos em que minha concentração estava de boa para excelente, me desconcentrando justamente quando eu conseguia algum ritmo decente.
Rastros de Sangue, infelizmente, não foi uma leitura exatamente proveitosa.
site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/05/rastros-de-sangue-val-mcdermid.html
22/05/2017Rastros de Sangue
Rastros de Sangue é um bom exemplo de "sequencia de histórias independentes" que não são tão independentes assim. Em O Canto da Sereia, livro de 2014 também publicado pela Record, a detetive Carol Jordan recorre ao psicólogo Tonny Hill quando se depara com quatro corpos mutilados e torturados. O conhecimento de Hill o permite entrar na mente do criminoso para estabelecer um perfil que possibilite desvendar sua identidade.
Dá certo, mas tanto Hill quanto Jordan saem traumatizados do caso.
O enredo de Rastros de Sangue começa com o primeiro dia da recém-criada Força-Tarefa Nacional de Criação de Perfis, uma vitória conquistada depois do bem-sucedido desfecho do caso do "Assassino de Bonecas".
Durante o treinamento da força-tarefa, Tonny passou um exercício aparentemente simples aos seus treinees: encontrar, a partir de uma séries de arquivos de casos não solucionados de adolescentes desaparecidos, possíveis conexões, mesmo que hipotéticas. Ao longo do brainstorming, uma hipótese um tanto descabida, mas substancialmente intrigante surge.
A teoria é descartada pelo grupo, mas quando a pessoa que a conjecturou aparece cruelmente morta, eles sabem: no meio de todos os desaparecimentos estudados, eles haviam encontrado o rastro de um serial killer.
Uma nova caçada foi iniciada.
Carol Jordan não ficou indiferente. Mesmo não fazendo parte da , sua jurisdição (e graças a alguma pressão de seu chefe imediato), ela foi a primeira a pedir a consultoria da Força-Tarefa Nacional de Criação de Perfis em um caso de incêndios em série na cidade em que estava alocada. Jordan estava na sala durante o brainstorming, e sentiu tanto quanto os outros ao saber o que acontecera ao treinee.
Voltando ao primeiro parágrafo desta resenha, apesar de as histórias serem claramente independentes uma das outras, em vários trechos tive dificuldade em entender a referência ao primeiro livro. Já vi autores que fazem questão de dar uma esplainada rápida sobre o que ocorrera, mas McDermid não se dá ao trabalho de fazê-lo. A informação ficou incompleta e, por isso, não foi uma experiência de leitura muito boa.
Quanto ao ritmo de leitura, bem, este livro tem 488 páginas e tive a impressão de que a história mesmo só começou nas 150 ultimas. Não relevou muito essa questão pois, mesmo com todas as informações reunidas, encontrar o fio de Ariadne que os conduziria a um motivo sólido para prender a pessoa em questão foi difícil. Mas sabe quando você tem a impressão de que algumas coisas poderiam ser encurtadas? Talvez menos dramas externos (leia-se a coisa inexplicada entre Tony e Carol, que, por sua vez, tem muito a ver com a falta de entendimento prévio sobre o assunto), ou coisa assim. Sei que demorei alguns dias nas primeiras trezentas e poucas páginas e somente algumas horas na parte final do enredo.
Por fim, alguns erros de ortografia ao longo da tradução pareceram ter sido estrategicamente posicionados justamente nos momentos em que minha concentração estava de boa para excelente, me desconcentrando justamente quando eu conseguia algum ritmo decente.
Rastros de Sangue, infelizmente, não foi uma leitura exatamente proveitosa.
site: http://www.oslivrosdebela.com/2017/05/rastros-de-sangue-val-mcdermid.html
/https://skoob.s3.amazonaws.com/usuarios/198877/198877SK-V11685244151G.jpg){kind=small}
Xande 30/05/2017
Rastros de Sangue
Val McDermid nasceu na cidade de Kirkcaldy, Escócia, em 4 de junho de 1955. Viveu com seus avós boa parte da sua infância em East Wemyss. Hoje, ela vive em Edinburgh com seu parceiro e filho. A autora tem mais de 30 livros publicados entre romances, contos, livros infantis e não-ficção. Suas obras já foram traduzidas para mais de 30 idiomas e atualmente ela tem mais de 10 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
“Rastros de sangue”, título original “The wire in the blood” faz parte da Coleção Tony Hill e Carol Jordan e é o segundo livro da série, lançada em 1997 na Grã-Bretanha e no Brasil em 2017 pela editora Bertrand Brasil. Esse livro teve um sucesso tão grande que deu origem à série “Wire in the blood” dos canais ITV e ITV1 do Reino Unido.
A obra é dividida em duas partes e cada uma, por sua vez, é composta por capítulos. Foi neste ponto que me senti um pouco incomodado: o tamanho dos capítulos. A autora, na composição da obra, fez uso de capítulos curtíssimos em contraste com outros bastante longos. Então leitor, não se surpreenda ao encontrar capítulos que se iniciam e finalizam em uma página, mas também não se assuste com um de cem páginas. Porém, vale ressaltar que em momento algum a leitura se mostra arrastada ou cansativa. A narrativa é fluída e, combinando com diálogos bem construídos ao longo do texto, a autora consegue nos proporcionar uma leitura bastante imersa numa trama cheia de tensão e grandes surpresas. A tradução foi feita de forma bastante competente. Até mesmo as expressões e gírias foram trabalhadas para não perderem seu sentido original.
Os protagonistas podem ser agrupados em três grupos distintos: Os integrantes da força-tarefa nacional de criadores de perfis criminais psicológicos, coordenados pelo psicólogo Tony Hill e composta por Shaz Bowman, Simon McNeil, Leon Jackson e Kay Hallam; o grupo de Carol Jordan: Tommy Taylor, Lee Whitbread e Di Earnshaw, que são imbuídos de investigarem incêndios criminosos que vem ocorrendo por toda a cidade e o grupo composto por Jacko Vance, Mick Morgan e Betsy. Alguns dos personagens nos são apresentados de forma rápida e um tanto superficial, nada que interfira no decorrer da história. No que diz respeito a Tony Hill e Carol Jordan, essa superficialidade deve-se ao fato que este romance seja uma continuação do primeiro livro (embora desenvolva-se independente deste): The Mermaids Singing (1995), publicado no Brasil como “O canto das sereias” em 2014.
“Ela não conseguia ver muito do jardim, blindado do mundo por uma cerca viva bem aparada feita com vários tipos de planta, mas a parte atrás dos portões eletrônicos parecia ser tão imaculada quanto uma exposição de flores. Shaz sentiu uma dúvida momentânea na boca do estômago. Como podia suspeitar que o morador de uma joia daquelas cometia os crimes medonhos que sua imaginação construíra? Pessoas como essas não faziam coisas como aquelas, faziam?”
Em “Rastros de sangue”, Val McDermid nos conduz em uma caçada angustiante e frenética a um assassino em série onde cada minuto faz a diferença e cada ação pode resultar no sucesso ou total fracasso na tentativa de salvar uma vida. Mas não é só isso. Ela também nos leva a refletir até que ponto uma pessoa pode ser considerada normal e o que dita esses padrões de normalidade. Questionamos a nós mesmos o fato de como pessoas normais para a sociedade podem ser monstros longe de seus olhos e o que um cidadão exemplar é capaz de fazer quando ele rende-se aos seus mais íntimos devaneios e desejos.
Se, para os policias da trama, combater o crime é uma coisa normal – uma vez que eles podem traçar padrões de comportamento – em um determinado momento eles têm que encarar um criminoso que não se encaixa em padrões pré-estabelecidos, assim, torna-se necessária combinar toda a audácia, perícia e conhecimentos para começarem a pensar como pensa esse assassino, para assim terem uma chance de capturá-lo antes que ele faça novas vítimas.
De forma brilhante, McDermid nos leva a passear dentro da insana mente de um serial killer. Fazendo-nos entender como ele pensa, como age e como sua motivação o leva a cometer tantas atrocidades sem o menor remorso. Também nos faz viajar na mente dos policias que encontram, nesse adversário tão incomum, um enorme desafio que pode significar vida ou morte. Rastros de sangue é, sem dúvida, uma leitura recomendada para todos os leitores que, assim como eu, são fissurados em um bom suspense policial com uma boa dose de suspense psicológico.
TÍTULO: RASTROS DE SANGUE
AUTOR: VAL MCDERMID
EDITORA: BERTRAND BRASIL
PÁGINAS: 488
ANO: 2017
site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2017/05/29/resenha-rastros-de-sangue-val-mcdermid/
30/05/2017Rastros de Sangue
Val McDermid nasceu na cidade de Kirkcaldy, Escócia, em 4 de junho de 1955. Viveu com seus avós boa parte da sua infância em East Wemyss. Hoje, ela vive em Edinburgh com seu parceiro e filho. A autora tem mais de 30 livros publicados entre romances, contos, livros infantis e não-ficção. Suas obras já foram traduzidas para mais de 30 idiomas e atualmente ela tem mais de 10 milhões de cópias vendidas em todo o mundo.
“Rastros de sangue”, título original “The wire in the blood” faz parte da Coleção Tony Hill e Carol Jordan e é o segundo livro da série, lançada em 1997 na Grã-Bretanha e no Brasil em 2017 pela editora Bertrand Brasil. Esse livro teve um sucesso tão grande que deu origem à série “Wire in the blood” dos canais ITV e ITV1 do Reino Unido.
A obra é dividida em duas partes e cada uma, por sua vez, é composta por capítulos. Foi neste ponto que me senti um pouco incomodado: o tamanho dos capítulos. A autora, na composição da obra, fez uso de capítulos curtíssimos em contraste com outros bastante longos. Então leitor, não se surpreenda ao encontrar capítulos que se iniciam e finalizam em uma página, mas também não se assuste com um de cem páginas. Porém, vale ressaltar que em momento algum a leitura se mostra arrastada ou cansativa. A narrativa é fluída e, combinando com diálogos bem construídos ao longo do texto, a autora consegue nos proporcionar uma leitura bastante imersa numa trama cheia de tensão e grandes surpresas. A tradução foi feita de forma bastante competente. Até mesmo as expressões e gírias foram trabalhadas para não perderem seu sentido original.
Os protagonistas podem ser agrupados em três grupos distintos: Os integrantes da força-tarefa nacional de criadores de perfis criminais psicológicos, coordenados pelo psicólogo Tony Hill e composta por Shaz Bowman, Simon McNeil, Leon Jackson e Kay Hallam; o grupo de Carol Jordan: Tommy Taylor, Lee Whitbread e Di Earnshaw, que são imbuídos de investigarem incêndios criminosos que vem ocorrendo por toda a cidade e o grupo composto por Jacko Vance, Mick Morgan e Betsy. Alguns dos personagens nos são apresentados de forma rápida e um tanto superficial, nada que interfira no decorrer da história. No que diz respeito a Tony Hill e Carol Jordan, essa superficialidade deve-se ao fato que este romance seja uma continuação do primeiro livro (embora desenvolva-se independente deste): The Mermaids Singing (1995), publicado no Brasil como “O canto das sereias” em 2014.
“Ela não conseguia ver muito do jardim, blindado do mundo por uma cerca viva bem aparada feita com vários tipos de planta, mas a parte atrás dos portões eletrônicos parecia ser tão imaculada quanto uma exposição de flores. Shaz sentiu uma dúvida momentânea na boca do estômago. Como podia suspeitar que o morador de uma joia daquelas cometia os crimes medonhos que sua imaginação construíra? Pessoas como essas não faziam coisas como aquelas, faziam?”
Em “Rastros de sangue”, Val McDermid nos conduz em uma caçada angustiante e frenética a um assassino em série onde cada minuto faz a diferença e cada ação pode resultar no sucesso ou total fracasso na tentativa de salvar uma vida. Mas não é só isso. Ela também nos leva a refletir até que ponto uma pessoa pode ser considerada normal e o que dita esses padrões de normalidade. Questionamos a nós mesmos o fato de como pessoas normais para a sociedade podem ser monstros longe de seus olhos e o que um cidadão exemplar é capaz de fazer quando ele rende-se aos seus mais íntimos devaneios e desejos.
Se, para os policias da trama, combater o crime é uma coisa normal – uma vez que eles podem traçar padrões de comportamento – em um determinado momento eles têm que encarar um criminoso que não se encaixa em padrões pré-estabelecidos, assim, torna-se necessária combinar toda a audácia, perícia e conhecimentos para começarem a pensar como pensa esse assassino, para assim terem uma chance de capturá-lo antes que ele faça novas vítimas.
De forma brilhante, McDermid nos leva a passear dentro da insana mente de um serial killer. Fazendo-nos entender como ele pensa, como age e como sua motivação o leva a cometer tantas atrocidades sem o menor remorso. Também nos faz viajar na mente dos policias que encontram, nesse adversário tão incomum, um enorme desafio que pode significar vida ou morte. Rastros de sangue é, sem dúvida, uma leitura recomendada para todos os leitores que, assim como eu, são fissurados em um bom suspense policial com uma boa dose de suspense psicológico.
TÍTULO: RASTROS DE SANGUE
AUTOR: VAL MCDERMID
EDITORA: BERTRAND BRASIL
PÁGINAS: 488
ANO: 2017
site: https://garimpoliterario.wordpress.com/2017/05/29/resenha-rastros-de-sangue-val-mcdermid/
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Karini.Couto 14/06/2017
Olá leitores, hoje venho falar de Val McDermid, alguém aí conhece?
Bom, este é o segundo volume como viram na ficha técnica lá em cima e com ele eu pude conhecer a escrita do autor em questão. Pois é! Não li o primeiro volume, mas tinha sido informada que o segundo poderia ser lido de maneira independente e isso é um fato! Pode ficar tranquilo aqueles que detestam séries; este volume pode ser lido independente da leitura do primeiro.
Rastros de Sangue traz um Serial Killer macabro e uma equipe investigativa bastante capaz, mas que tem de lidar com a pressão diária de assassinos astutos onde qualquer vacilo pode custar uma vida.
Essa equipe investigativa é composta de pessoas que traçam perfis criminais coordenados por Tony Hill (psicólogo); além dele e de sua equipe. Rastros de Sangue tem início com a criação dessa força tarefa especial onde perfis potencialmente criminosos são traçados e investigados sob comando de Tony devido a um grande caso que ele participou e temos também Carol Jordan que pede o envolvimento desses investigadores em um caso recorrente de incêndios criminosos onde há necessidade de se entender o criminoso em seu âmago, entrando aí a equipe de Tony.
Uma coisa que eu curti muito na história foi justamente a questão psicológica e a forma como Tony trabalha. Ele pede aos seus subordinados que pesquisem entre casos não solucionados de adolescentes desaparecidos, qualquer coisa que possa conectar um caso a outro, não importante se concreto ou substancial e eles acham alguma coisa interessante no meio disso, que pode ou não levar a algo maior. Mas isso fica de lado até que uma dessas pessoas que fizeram a pesquisa é morta e logo eles acreditam que encontraram algo escondido debaixo do nariz deles e aí é adrenalina pura meus caros! E claro, precisam desvendar quem está por detrás dos incêndios que estão ocorrendo.
O final é previsível no sentido do qual imaginei de que este crime seria desvendado e a equipe passaria para o próximo caso (em outro volume). Senti falta daquele suspense maior, onde o leitor fica em dúvida até o grande desfeche sobre quem é de fato responsável. Há uma grande caçada sim, mas sem grandes dúvidas e isso me desanimou um cadinho. Achei que a coisa seria mais "pesada". Mas mesmo assim gostei bastante e espero poder me deparar com novas leituras do autor.
14/06/2017Olá leitores, hoje venho falar de Val McDermid, alguém aí conhece?
Bom, este é o segundo volume como viram na ficha técnica lá em cima e com ele eu pude conhecer a escrita do autor em questão. Pois é! Não li o primeiro volume, mas tinha sido informada que o segundo poderia ser lido de maneira independente e isso é um fato! Pode ficar tranquilo aqueles que detestam séries; este volume pode ser lido independente da leitura do primeiro.
Rastros de Sangue traz um Serial Killer macabro e uma equipe investigativa bastante capaz, mas que tem de lidar com a pressão diária de assassinos astutos onde qualquer vacilo pode custar uma vida.
Essa equipe investigativa é composta de pessoas que traçam perfis criminais coordenados por Tony Hill (psicólogo); além dele e de sua equipe. Rastros de Sangue tem início com a criação dessa força tarefa especial onde perfis potencialmente criminosos são traçados e investigados sob comando de Tony devido a um grande caso que ele participou e temos também Carol Jordan que pede o envolvimento desses investigadores em um caso recorrente de incêndios criminosos onde há necessidade de se entender o criminoso em seu âmago, entrando aí a equipe de Tony.
Uma coisa que eu curti muito na história foi justamente a questão psicológica e a forma como Tony trabalha. Ele pede aos seus subordinados que pesquisem entre casos não solucionados de adolescentes desaparecidos, qualquer coisa que possa conectar um caso a outro, não importante se concreto ou substancial e eles acham alguma coisa interessante no meio disso, que pode ou não levar a algo maior. Mas isso fica de lado até que uma dessas pessoas que fizeram a pesquisa é morta e logo eles acreditam que encontraram algo escondido debaixo do nariz deles e aí é adrenalina pura meus caros! E claro, precisam desvendar quem está por detrás dos incêndios que estão ocorrendo.
O final é previsível no sentido do qual imaginei de que este crime seria desvendado e a equipe passaria para o próximo caso (em outro volume). Senti falta daquele suspense maior, onde o leitor fica em dúvida até o grande desfeche sobre quem é de fato responsável. Há uma grande caçada sim, mas sem grandes dúvidas e isso me desanimou um cadinho. Achei que a coisa seria mais "pesada". Mas mesmo assim gostei bastante e espero poder me deparar com novas leituras do autor.
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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 23/06/2017
Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
Quando o livro chegou em minha casa, fiquei tentando lembrar qual o motivo de eu ter solicitado-o da parceria com o Grupo Editorial Record, já que a capa e o título não chamam muito a atenção, mas foi só começar a ler para eu perceber que não podia ter feito solicitação melhor!
A história se passa na Inglaterra. Tony Hill é um psicólogo especialista em traçar perfis de serial killers, e com esses perfis, fica mais fácil relacionar crimes à suspeitos e solucioná-los. Depois de muito esforço, ele conseguiu que a polícia aceitasse montar uma equipe de policiais para aprenderem a também traçar esses perfis psicológicos de criminosos.
Sua equipe é composta pela Shaz, a Kay, o Leon e o Simon. Antes de entrarem num caso pra valer, o Tony passou um exercício para eles, para que eles pudessem treinar e traçar um perfil baseado em casos de garotas desaparecidas. Só que o que era para ser uma simulação, tomou proporções inimagináveis. Um dos membros da equipe achou conexões entre os casos de desaparecimento, e encontrou como suspeito uma pessoa famosa. Como sua hipótese não foi totalmente bem recebida, essa pessoa decidiu continuar investigando por conta própria, já que vidas podiam depender disso, e acabou sendo assassinada e teve o rosto desfigurado.
Agora, Tony e o resto de sua equipe tinham que correr contra o tempo para descobrir quem matou aquela pessoa, pois isso poderia custar a liberdade de um deles, além do fato de esse criminoso poder ser um serial killer e estar fazendo novas vítimas.
Tony teria a ajuda da detetive inspetora-chefe Carol Jordan. Eles já haviam trabalhado juntos em outro caso. Agora, ela estava numa cidade nova, lutando para se firmar em seu cargo e para conseguir o respeito de seus subordinados, resolver o caso de incêndios suspeitos que estavam acontecendo poderia seria sua primeira grande missão.
"- Você não tem dúvida de que há um corpo lá dentro? - Carol estava enrolando, e sabia disso.
- Só existe uma coisa que tem cheiro de humano assado e é humano assado." (página 95)
O interessante em "Rastros de Sangue" é que o criminoso é revelado logo nos primeiros capítulos. Não precisamos descobrir quem ele é, mas como, quando e se ele será pego. O serial killer é uma pessoa famosa, e é impressionante como alguns policiais sequer cogitam a hipótese de ele ser o suspeito. Na vida real, acusaríamos aquele astro da TV que parece um santo?
"- (...) Aquele lá precisa de alguém pra falar que ele é maravilhoso. Direto me pergunto se aqueles milhões de espectadores são suficientes, se ainda é desesperado pra ser adorado como era naquela época. Ele nunca conseguiu enxergar um valor nele mesmo se não fosse refletido nos olhos de outras pessoas." (página 283)
Eu gostei muito da leitura, foi um daqueles livros que eu não queria parar de ler, tamanha a curiosidade para saber o que aconteceria no capítulo seguinte. O desenrolar do caso é algo que dá para ser acompanhado. Há muitos personagens, mas em nenhum momento me senti confusa, pois cada um tem seu perfil bem definido. Tem cenas pesadas sim, afinal, serial killers normalmente são cruéis, mas nada foi mais apavorante do que, na página 427, um personagem ter tampado os olhos, depois a boca, e por fim os ouvidos, eu teria perdido a compostura nesse momento se fosse o Tony, quem leu sabe o que esses gestos significam na trama.
No exterior, o livro foi publicado em 1997, mas em nenhum momento ele me pareceu antigo, no que diz respeito ao uso da tecnologia, por exemplo. Antes desse livro, há um outro onde a dupla Tony e Carol aparece: "O Canto das Sereias", e há mais volumes onde eles continuam trabalhando em outros casos. Como são casos diferentes, e como é comum em séries do gênero, podem ser lidos individualmente. Mas confesso que fiquei tão apaixonada pela escrita da autora e pelos personagens, que quero muito ler o anterior e os demais, se a editora decidir publicá-los. Além disso, com aquele final e aquele desgraçado ainda tentando se safar, preciso ler os demais para ter certeza que ele não ressurgirá das cinzas, só para garantir.
"- Está me falando que eu perdi um dos meus policiais por causa de um machismo chauvinista tradicional de Yorkshire? - perguntou, incrédula. (...)
- Ninguém achava que um negócio assim ia acontecer." (página 391)
Um ponto levantado na trama, é sobre como as mulheres precisam lutar duas vezes mais que os homens para conseguir ser valorizada como profissional. No caso dos incêndios que a Carol estava investigando, primeiramente não acreditaram na hipótese dela, e depois uma policial foi tratada de forma diferente de como um policial homem seria tratado, com menos consideração, e isso foi trágico. O livro também serve como um alerta para os adolescentes, visto que as vítimas do serial killer da obra eram garotas de quatorze anos, colocá-los a par dos perigos é importante.
A capa, como já comentei, não chama muito a atenção, apesar de ter um elemento que condiz com a história: um torno. Mas pelas capas de edições estrangeiras que vi (uma está aí ao lado), nenhuma me agradou. A diagramação é simples, com margens, letras e espaçamento de bom tamanho. As páginas são amareladas e há poucos erros de revisão.
Por hoje é só, fica minha super recomendação de leitura para quem curte romances policiais, e até para quem ainda não é fã do gênero. Acredito que quem gostou de livros como "Os homens que não amavam as mulheres" e "Diário de uma escrava" também vai gostar de "Rastros de sangue".
site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/06/resenha-livro-rastros-de-sangue-val.html
23/06/2017Resenha para o blog Pétalas de Liberdade
Quando o livro chegou em minha casa, fiquei tentando lembrar qual o motivo de eu ter solicitado-o da parceria com o Grupo Editorial Record, já que a capa e o título não chamam muito a atenção, mas foi só começar a ler para eu perceber que não podia ter feito solicitação melhor!
A história se passa na Inglaterra. Tony Hill é um psicólogo especialista em traçar perfis de serial killers, e com esses perfis, fica mais fácil relacionar crimes à suspeitos e solucioná-los. Depois de muito esforço, ele conseguiu que a polícia aceitasse montar uma equipe de policiais para aprenderem a também traçar esses perfis psicológicos de criminosos.
Sua equipe é composta pela Shaz, a Kay, o Leon e o Simon. Antes de entrarem num caso pra valer, o Tony passou um exercício para eles, para que eles pudessem treinar e traçar um perfil baseado em casos de garotas desaparecidas. Só que o que era para ser uma simulação, tomou proporções inimagináveis. Um dos membros da equipe achou conexões entre os casos de desaparecimento, e encontrou como suspeito uma pessoa famosa. Como sua hipótese não foi totalmente bem recebida, essa pessoa decidiu continuar investigando por conta própria, já que vidas podiam depender disso, e acabou sendo assassinada e teve o rosto desfigurado.
Agora, Tony e o resto de sua equipe tinham que correr contra o tempo para descobrir quem matou aquela pessoa, pois isso poderia custar a liberdade de um deles, além do fato de esse criminoso poder ser um serial killer e estar fazendo novas vítimas.
Tony teria a ajuda da detetive inspetora-chefe Carol Jordan. Eles já haviam trabalhado juntos em outro caso. Agora, ela estava numa cidade nova, lutando para se firmar em seu cargo e para conseguir o respeito de seus subordinados, resolver o caso de incêndios suspeitos que estavam acontecendo poderia seria sua primeira grande missão.
"- Você não tem dúvida de que há um corpo lá dentro? - Carol estava enrolando, e sabia disso.
- Só existe uma coisa que tem cheiro de humano assado e é humano assado." (página 95)
O interessante em "Rastros de Sangue" é que o criminoso é revelado logo nos primeiros capítulos. Não precisamos descobrir quem ele é, mas como, quando e se ele será pego. O serial killer é uma pessoa famosa, e é impressionante como alguns policiais sequer cogitam a hipótese de ele ser o suspeito. Na vida real, acusaríamos aquele astro da TV que parece um santo?
"- (...) Aquele lá precisa de alguém pra falar que ele é maravilhoso. Direto me pergunto se aqueles milhões de espectadores são suficientes, se ainda é desesperado pra ser adorado como era naquela época. Ele nunca conseguiu enxergar um valor nele mesmo se não fosse refletido nos olhos de outras pessoas." (página 283)
Eu gostei muito da leitura, foi um daqueles livros que eu não queria parar de ler, tamanha a curiosidade para saber o que aconteceria no capítulo seguinte. O desenrolar do caso é algo que dá para ser acompanhado. Há muitos personagens, mas em nenhum momento me senti confusa, pois cada um tem seu perfil bem definido. Tem cenas pesadas sim, afinal, serial killers normalmente são cruéis, mas nada foi mais apavorante do que, na página 427, um personagem ter tampado os olhos, depois a boca, e por fim os ouvidos, eu teria perdido a compostura nesse momento se fosse o Tony, quem leu sabe o que esses gestos significam na trama.
No exterior, o livro foi publicado em 1997, mas em nenhum momento ele me pareceu antigo, no que diz respeito ao uso da tecnologia, por exemplo. Antes desse livro, há um outro onde a dupla Tony e Carol aparece: "O Canto das Sereias", e há mais volumes onde eles continuam trabalhando em outros casos. Como são casos diferentes, e como é comum em séries do gênero, podem ser lidos individualmente. Mas confesso que fiquei tão apaixonada pela escrita da autora e pelos personagens, que quero muito ler o anterior e os demais, se a editora decidir publicá-los. Além disso, com aquele final e aquele desgraçado ainda tentando se safar, preciso ler os demais para ter certeza que ele não ressurgirá das cinzas, só para garantir.
"- Está me falando que eu perdi um dos meus policiais por causa de um machismo chauvinista tradicional de Yorkshire? - perguntou, incrédula. (...)
- Ninguém achava que um negócio assim ia acontecer." (página 391)
Um ponto levantado na trama, é sobre como as mulheres precisam lutar duas vezes mais que os homens para conseguir ser valorizada como profissional. No caso dos incêndios que a Carol estava investigando, primeiramente não acreditaram na hipótese dela, e depois uma policial foi tratada de forma diferente de como um policial homem seria tratado, com menos consideração, e isso foi trágico. O livro também serve como um alerta para os adolescentes, visto que as vítimas do serial killer da obra eram garotas de quatorze anos, colocá-los a par dos perigos é importante.
A capa, como já comentei, não chama muito a atenção, apesar de ter um elemento que condiz com a história: um torno. Mas pelas capas de edições estrangeiras que vi (uma está aí ao lado), nenhuma me agradou. A diagramação é simples, com margens, letras e espaçamento de bom tamanho. As páginas são amareladas e há poucos erros de revisão.
Por hoje é só, fica minha super recomendação de leitura para quem curte romances policiais, e até para quem ainda não é fã do gênero. Acredito que quem gostou de livros como "Os homens que não amavam as mulheres" e "Diário de uma escrava" também vai gostar de "Rastros de sangue".
site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2017/06/resenha-livro-rastros-de-sangue-val.html
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Jansen 26/06/2017
Estranho emaranhado
Bom. Em certos momentos muito bom. Uma equipe de Estudo de Perfis de serial Killers ou Análise comportamental de criminosos, tipo Criminal Minds, está sendo formada. Composta de quatro elementos e o Dr., Hill especialista no assunto. Uma das suas funcionárias é barbaramente assassinada quando perseguia personagem importante da TV, suspeitando que fosse um assassino responsável pelo desaparecimento de várias jovens menores de 17 anos e bonitas. Identifica vários crimes antigos arquivados com moças dadas como desaparecidas. Nenhum corpo foi encontrado.
Num trabalho minuciosos e contrariando os chefes da Polícia que temiam se envolver em algo perigoso, esses policiais padecem com o propósito de vingarem a colega. Uma história bem conduzida e pouco comum.
Estranho emaranhado
Bom. Em certos momentos muito bom. Uma equipe de Estudo de Perfis de serial Killers ou Análise comportamental de criminosos, tipo Criminal Minds, está sendo formada. Composta de quatro elementos e o Dr., Hill especialista no assunto. Uma das suas funcionárias é barbaramente assassinada quando perseguia personagem importante da TV, suspeitando que fosse um assassino responsável pelo desaparecimento de várias jovens menores de 17 anos e bonitas. Identifica vários crimes antigos arquivados com moças dadas como desaparecidas. Nenhum corpo foi encontrado.
Num trabalho minuciosos e contrariando os chefes da Polícia que temiam se envolver em algo perigoso, esses policiais padecem com o propósito de vingarem a colega. Uma história bem conduzida e pouco comum.
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Livroseliteratura 05/07/2017
Resenha do blog Livros & Literatura
Livro que deu origem ao seriado Wire in the Blood, Rastros de sangue foi lançado no mês de abril pela editora @bertrandbrasil (@grupoeditorialrecord).
.
Garotas estão desaparecendo por todo o país, e, aparentemente, não há qualquer ligação entre as ocorrências.
Cabe à recém-formada equipe de análise de perfil criminal liderada pelo Dr. Tony Hill ir atrás de pistas que estabeleçam padrões ou conexões.
.
Mas, após um integrante do grupo surgir com uma hipótese, um dos membros da equipe aparece morto, e a questão se torna pessoal.
.
Agora, trabalhando com sua colega Carol Jordan, Hill embarca em uma trama de terror psicológico onde os papéis de caça e caçador podem se confundir com facilidade.
.
Depois de tantos anos investigando as mentes de homicidas insanos, a dupla está prestes a descobrir que homens sãos também matam.
_
Este é o segundo livro estrelado pela dupla Tony e Carol. É daqueles livros que compõem uma série e, infelizmente, a editora não sinaliza isso.
Pode ser lido de forma independente, mas a autora, logo nas primeiras páginas, estampou todos os acontecimentos do enredo anterior (O canto das sereias), um tremendo ponto negativo caso o leitor eventualmente nutrisse interesse em ler aquela obra em um outro momento.
.
O conteúdo de cada capítulo possui trechos alternados, salteando entre um núcleo e outro de personagens. Aliás, o grande número de personagens me deixou bastante confusa e é um ingrediente que não me apetece, pois tenho dificuldades para acompanhar.
.
Este é um livro que não trata de desvendar a identidade do assassino, mas sim, de desbravar a investigação.
Infelizmente, o estilo da autora não me prendeu, mas vi apenas resenhas positivas.
.
Rastros de sangue vem sendo aclamado especialmente pelos fãs de Stieg Larsson (Os homens que não amavam as mulheres) e promete fazer grande sucesso no Brasil dentre os adeptos dos thrillers psicológicos.
_
Acompanhe minhas aventuras literárias em www.instagram.com/livroseliteratura
site: www.instagram.com/livroseliteratura
05/07/2017Resenha do blog Livros & Literatura
Livro que deu origem ao seriado Wire in the Blood, Rastros de sangue foi lançado no mês de abril pela editora @bertrandbrasil (@grupoeditorialrecord).
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Garotas estão desaparecendo por todo o país, e, aparentemente, não há qualquer ligação entre as ocorrências.
Cabe à recém-formada equipe de análise de perfil criminal liderada pelo Dr. Tony Hill ir atrás de pistas que estabeleçam padrões ou conexões.
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Mas, após um integrante do grupo surgir com uma hipótese, um dos membros da equipe aparece morto, e a questão se torna pessoal.
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Agora, trabalhando com sua colega Carol Jordan, Hill embarca em uma trama de terror psicológico onde os papéis de caça e caçador podem se confundir com facilidade.
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Depois de tantos anos investigando as mentes de homicidas insanos, a dupla está prestes a descobrir que homens sãos também matam.
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Este é o segundo livro estrelado pela dupla Tony e Carol. É daqueles livros que compõem uma série e, infelizmente, a editora não sinaliza isso.
Pode ser lido de forma independente, mas a autora, logo nas primeiras páginas, estampou todos os acontecimentos do enredo anterior (O canto das sereias), um tremendo ponto negativo caso o leitor eventualmente nutrisse interesse em ler aquela obra em um outro momento.
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O conteúdo de cada capítulo possui trechos alternados, salteando entre um núcleo e outro de personagens. Aliás, o grande número de personagens me deixou bastante confusa e é um ingrediente que não me apetece, pois tenho dificuldades para acompanhar.
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Este é um livro que não trata de desvendar a identidade do assassino, mas sim, de desbravar a investigação.
Infelizmente, o estilo da autora não me prendeu, mas vi apenas resenhas positivas.
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Rastros de sangue vem sendo aclamado especialmente pelos fãs de Stieg Larsson (Os homens que não amavam as mulheres) e promete fazer grande sucesso no Brasil dentre os adeptos dos thrillers psicológicos.
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Nay Moura 28/07/2017
[RESENHA]: Rastros de Sangue, Val McDermid
Um romance policial/Thriller psicológico dos bons!
Garotas estão desaparecendo por todo o país. Não há conexão aparente entre elas, e as autoridades estão convencidas de que não passam de jovens fugindo de casa. O Chefe da nova força policial especializada em traçar o perfil psicológico dos criminosos é o Dr. Tony Hill. No passado, juntamente com a Inspetora Chefe Carol Jordan, estiveram em um caso muito complicado que quase custou a vida deles.
Na nova força tarefa, Hill elabora um exercício para sua equipe: levantando detalhes a respeito das jovens desaparecidas, ele os incube de busca a menor conexão que seja entre os casos. Apenas um dos subordinados surge com uma hipótese, que é, ao ver de todos uma tremenda loucura, e descartada quase imediatamente. Até que um deles aparece morto...
Novamente ao lado de Jordan, Hill começa uma caçada em busca do assassino e embarca em mais um "terror psicológico". O livro faz parte de uma série - Tony Hill & Carol Jordan - bem famosa lá na gringa, que acompanha dos dois nos mais diversos casos policiais. O primeiro livro dessa série já foi publicado aqui no Brasil também pela Bertrand (2014), com o título O Canto das Sereias (The Mermaids Singing). Mesmo se tratando de uma série,a leitura dos dois livros pode ser feita de forma independente. E não sei se os próximos livros serão lançados aqui. Espero que sim! Rastros de Sangue (Wire in the Blood) também deu origem a um seriado de TV como o mesmo nome.
Além de trazer uma trama policial muito boa, a autora aborda, mesmo que superficialmente, assuntos como a misoginia, o tratamento com policiais mulheres em um ambiente majoritariamente visto como masculino, mesmo elas tendo um cargo e uma patente alta. Há também muito superficialmente, e até desenvolvido de uma forma bem falha, algumas situações que abordam o racismo. A autora também critica o poder da mídia e toda a manipulação que rola e a negligência policial em alguns casos. [CONTINUA NOS COMENTÁRIOS. DESCULPA O TEXTÃO GENTE 😆😅👇]
Excluir comentárioresenhasdanaymourafOs personagens são bem construídos, e a história toda me pareceu bem amarrada e muito convincente. O bacana desse livro é que ele não foca no mistério de "quem é o assassino", e deixando toda descoberta pro final. Aqui a narrativa se divide entre os personagens e o leitor sabe e acompanha os movimentos de todos eles, inclusive do assassino, ou seja, nós somos os únicos que temos uma visão panorâmica de toda a história. E isso pra mim é fascinante, porque nos coloca na posição de observadores e "juízes" torcendo o tempo todo que os personagens andem pelo caminho certo, nos envolvendo completamente na trama. Eu sei que muitos narradores pode deixar a leitura mais cansativa e difícil de seguir, mas nesse caso funciona bem e não
tive problemas com o ritmo.
Eu confesso que fiquei bem receosa com a leitura no início, porque são 433 páginas que faz dessa uma história consideravelmente longa, e não tenho muita experiencia com esse tipo de livro, mas a trama é tão intensa que quase não sentimos o tanto de páginas.
Eu recomendo fortemente pra quem já gosta de histórias de investigações policiais e Thriller psicológicos, e pra quem, assim como eu, não tem vivência no gênero, essa é uma boa opção. E por favor Editora Bertrand, traga logo o próximo livro, nunca te pedi nada.
site: https://www.instagram.com/resenhasdanaymouraf/
[RESENHA]: Rastros de Sangue, Val McDermid
Um romance policial/Thriller psicológico dos bons!
Garotas estão desaparecendo por todo o país. Não há conexão aparente entre elas, e as autoridades estão convencidas de que não passam de jovens fugindo de casa. O Chefe da nova força policial especializada em traçar o perfil psicológico dos criminosos é o Dr. Tony Hill. No passado, juntamente com a Inspetora Chefe Carol Jordan, estiveram em um caso muito complicado que quase custou a vida deles.
Na nova força tarefa, Hill elabora um exercício para sua equipe: levantando detalhes a respeito das jovens desaparecidas, ele os incube de busca a menor conexão que seja entre os casos. Apenas um dos subordinados surge com uma hipótese, que é, ao ver de todos uma tremenda loucura, e descartada quase imediatamente. Até que um deles aparece morto...
Novamente ao lado de Jordan, Hill começa uma caçada em busca do assassino e embarca em mais um "terror psicológico". O livro faz parte de uma série - Tony Hill & Carol Jordan - bem famosa lá na gringa, que acompanha dos dois nos mais diversos casos policiais. O primeiro livro dessa série já foi publicado aqui no Brasil também pela Bertrand (2014), com o título O Canto das Sereias (The Mermaids Singing). Mesmo se tratando de uma série,a leitura dos dois livros pode ser feita de forma independente. E não sei se os próximos livros serão lançados aqui. Espero que sim! Rastros de Sangue (Wire in the Blood) também deu origem a um seriado de TV como o mesmo nome.
Além de trazer uma trama policial muito boa, a autora aborda, mesmo que superficialmente, assuntos como a misoginia, o tratamento com policiais mulheres em um ambiente majoritariamente visto como masculino, mesmo elas tendo um cargo e uma patente alta. Há também muito superficialmente, e até desenvolvido de uma forma bem falha, algumas situações que abordam o racismo. A autora também critica o poder da mídia e toda a manipulação que rola e a negligência policial em alguns casos. [CONTINUA NOS COMENTÁRIOS. DESCULPA O TEXTÃO GENTE 😆😅👇]
Excluir comentárioresenhasdanaymourafOs personagens são bem construídos, e a história toda me pareceu bem amarrada e muito convincente. O bacana desse livro é que ele não foca no mistério de "quem é o assassino", e deixando toda descoberta pro final. Aqui a narrativa se divide entre os personagens e o leitor sabe e acompanha os movimentos de todos eles, inclusive do assassino, ou seja, nós somos os únicos que temos uma visão panorâmica de toda a história. E isso pra mim é fascinante, porque nos coloca na posição de observadores e "juízes" torcendo o tempo todo que os personagens andem pelo caminho certo, nos envolvendo completamente na trama. Eu sei que muitos narradores pode deixar a leitura mais cansativa e difícil de seguir, mas nesse caso funciona bem e não
tive problemas com o ritmo.
Eu confesso que fiquei bem receosa com a leitura no início, porque são 433 páginas que faz dessa uma história consideravelmente longa, e não tenho muita experiencia com esse tipo de livro, mas a trama é tão intensa que quase não sentimos o tanto de páginas.
Eu recomendo fortemente pra quem já gosta de histórias de investigações policiais e Thriller psicológicos, e pra quem, assim como eu, não tem vivência no gênero, essa é uma boa opção. E por favor Editora Bertrand, traga logo o próximo livro, nunca te pedi nada.
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Celina.Fiamoncini 04/09/2017
Melhor policial
Li o Canto da Sereia e gostei muito do enredo e do estilo do autor, algo que nem sempre se destaca em romances policiais. Muitas vezes leio livros pulando vários trechos óbvios, algo que não tem acontecido com esse autor. Percebi essas mesmas qualidades nesse segundo livro da série Tony e Carol. Além do ótimo enredo e do estilo do autor, o fato dele focar nos aspectos psicológicos dos casos investigados é um diferencial para mim, já que psicologia forense é um tema que me interessa muito. De Rastros de Sangue chama a atenção o amadurecimento de Carol e a lenta construção do relacionamento entre ela e Tony, deixando o gancho para continuações interessantes.
Um ponto negativo desse livro, a meu ver, é que, embora sua história e O Canto da Sereia devam ser supostamente independentes, eles falam sobre a trama anterior demasiadamente, com direito a altos spoilers e tudo o mais, matando a curiosidade que uma simples menção a história poderia ter causado. A trama paralela do incendiário tb passa boa parte do tempo parecendo meio sem sentido, apenas uma birra da Carol para não ceder a Tony, e só só final compreendemos o propósito do autor.
Enfim, como avaliação final acredito que Val Mcdermid pode, sem sombra de dúvidas, ser considerado um dos melhores autores de policiais da atualidade.
Melhor policial
Li o Canto da Sereia e gostei muito do enredo e do estilo do autor, algo que nem sempre se destaca em romances policiais. Muitas vezes leio livros pulando vários trechos óbvios, algo que não tem acontecido com esse autor. Percebi essas mesmas qualidades nesse segundo livro da série Tony e Carol. Além do ótimo enredo e do estilo do autor, o fato dele focar nos aspectos psicológicos dos casos investigados é um diferencial para mim, já que psicologia forense é um tema que me interessa muito. De Rastros de Sangue chama a atenção o amadurecimento de Carol e a lenta construção do relacionamento entre ela e Tony, deixando o gancho para continuações interessantes.
Um ponto negativo desse livro, a meu ver, é que, embora sua história e O Canto da Sereia devam ser supostamente independentes, eles falam sobre a trama anterior demasiadamente, com direito a altos spoilers e tudo o mais, matando a curiosidade que uma simples menção a história poderia ter causado. A trama paralela do incendiário tb passa boa parte do tempo parecendo meio sem sentido, apenas uma birra da Carol para não ceder a Tony, e só só final compreendemos o propósito do autor.
Enfim, como avaliação final acredito que Val Mcdermid pode, sem sombra de dúvidas, ser considerado um dos melhores autores de policiais da atualidade.
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Fátima Lopes 17/09/2017
Por mais livros da autora.
A história demorou um pouco para prender a minha atenção , mas lá pela página cento e cinquenta eu me vi presa à trama cada vez mais empolgante e com direito a um vilão odioso.Espero que a editora não demore muito para publicar o próximo da série.
Por mais livros da autora.
A história demorou um pouco para prender a minha atenção , mas lá pela página cento e cinquenta eu me vi presa à trama cada vez mais empolgante e com direito a um vilão odioso.Espero que a editora não demore muito para publicar o próximo da série.
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LOHS 08/04/2018
Rastros de Sangue é o segundo de uma série que, até agora pelo menos, já tem 10 livros publicados no exterior. Cada título da saga Tony Hill & Carol Jordan criada por Val McDermid acompanha o psicólogo especializado em mentes criminosas (Tony) e a famosa policial (Carol) desvendando casos dignos dos episódios de Criminal Minds - só que na versão britânica. Este segundo livro também foi a inspiração para o início da série inglesa Wire in the Blood, que rendeu 6 temporadas (de 2002 a 2008).
Ainda não tive a oportunidade de ler a primeira obra da saga, O Canto das Sereias (também publicada pela Bertrand Brasil), mas, como cada narrativa tem um caso diferente, não há um grande dano. Devo dizer porém que há pequenos spoilers sobre o que aconteceu no primeiro livro, até porque em Rastros de Sangue, tanto Tony como a Carol estão em um processo de recuperação por conta do que aconteceu no primeiro caso em que trabalharam juntos.
Neste livro, encontramos o psicólogo Tony Hill ainda assombrado com o desfecho do último caso que trabalhou e se preparando para formar a primeira equipe de policiais especialistas em perfis criminais da Inglaterra. Embora o FBI treine seus agentes por dois anos para exercer essa função, Tony terá apenas duas semanas antes que entrem em ação.
Ao mesmo tempo, Carol Jordan foi promovida a detetive inspetora-chefe e transferida para o norte da Inglaterra, em East Yorkshire. Ela agora tem o desafio de ganhar o respeito dos policiais locais (e machistas), além do trabalho diário.
Em seu novo cargo, Carol descobre uma série de incêndios criminosos que ocorrem na mesma região da cidade e o diretor do departamento acredita que é o caso certo para ser o primeiro trabalho da Força-Tarefa de Perfis Criminais, que está sendo liderada por Tony Hill.
O reencontro entre Carol e Tony poderia ser muito estranho, mas como ambos guardam bons sentimentos um pelo outro, logo se encontram trabalhando juntos novamente para perfilar o incendiário.
Além de estudarem o incendiário, Tony pede a sua nova equipe que estude centenas de casos de jovens desaparecidos e encontre algo em comum entre eles. A ideia do psicólogo é treinar a arte de criar um perfil entre seus alunos. A questão é que Shaz Bowman, a aluna prodígio, encontrará um rastro do que parece ser um serial killer.
Mas essas pesquisas podem acabar alertando o assassino (que ainda está na ativa) e tornar a questão muito pessoal e trágica.
Rastros de Sangue foi um suspense que gostei muito porque eu adoro a série Criminal Minds e esse livro tem um quê dessa pegada de perfiladores criminais. Mas, nessa história, a Força-Tarefa de perfiladores ingleses ainda está no início. Por isso, são policiais inexperientes que ainda estão desenvolvendo suas habilidades. Eu gostei tanto da ideia que já estou desejando os próximos livros da saga! Espero muito que a Bertrand Brasil continue publicando a série e, enquanto não há novidades, vou procurar o primeiro título (O Canto das Sereias) para conferir como começou essa parceria entre Tony Hill e Carol Jordan.
O lado negativo dessa vez é que, como recebi a 1ª edição de cortesia, há muitos erros de revisão, principalmente palavras que não estão escritas corretamente. Esse é o tipo de coisa que sempre me desanima em uma leitura e o livro acabou perdendo uma estrela por conta disso. Espero que a editora corrija esses detalhes nas próximas edições.
Mas, de uma maneira geral, a história é boa e recomendada. ;)
site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2018/04/rastros-de-sangue-tony-hill-carol.html
Rastros de Sangue é o segundo de uma série que, até agora pelo menos, já tem 10 livros publicados no exterior. Cada título da saga Tony Hill & Carol Jordan criada por Val McDermid acompanha o psicólogo especializado em mentes criminosas (Tony) e a famosa policial (Carol) desvendando casos dignos dos episódios de Criminal Minds - só que na versão britânica. Este segundo livro também foi a inspiração para o início da série inglesa Wire in the Blood, que rendeu 6 temporadas (de 2002 a 2008).
Ainda não tive a oportunidade de ler a primeira obra da saga, O Canto das Sereias (também publicada pela Bertrand Brasil), mas, como cada narrativa tem um caso diferente, não há um grande dano. Devo dizer porém que há pequenos spoilers sobre o que aconteceu no primeiro livro, até porque em Rastros de Sangue, tanto Tony como a Carol estão em um processo de recuperação por conta do que aconteceu no primeiro caso em que trabalharam juntos.
Neste livro, encontramos o psicólogo Tony Hill ainda assombrado com o desfecho do último caso que trabalhou e se preparando para formar a primeira equipe de policiais especialistas em perfis criminais da Inglaterra. Embora o FBI treine seus agentes por dois anos para exercer essa função, Tony terá apenas duas semanas antes que entrem em ação.
Ao mesmo tempo, Carol Jordan foi promovida a detetive inspetora-chefe e transferida para o norte da Inglaterra, em East Yorkshire. Ela agora tem o desafio de ganhar o respeito dos policiais locais (e machistas), além do trabalho diário.
Em seu novo cargo, Carol descobre uma série de incêndios criminosos que ocorrem na mesma região da cidade e o diretor do departamento acredita que é o caso certo para ser o primeiro trabalho da Força-Tarefa de Perfis Criminais, que está sendo liderada por Tony Hill.
O reencontro entre Carol e Tony poderia ser muito estranho, mas como ambos guardam bons sentimentos um pelo outro, logo se encontram trabalhando juntos novamente para perfilar o incendiário.
Além de estudarem o incendiário, Tony pede a sua nova equipe que estude centenas de casos de jovens desaparecidos e encontre algo em comum entre eles. A ideia do psicólogo é treinar a arte de criar um perfil entre seus alunos. A questão é que Shaz Bowman, a aluna prodígio, encontrará um rastro do que parece ser um serial killer.
Mas essas pesquisas podem acabar alertando o assassino (que ainda está na ativa) e tornar a questão muito pessoal e trágica.
Rastros de Sangue foi um suspense que gostei muito porque eu adoro a série Criminal Minds e esse livro tem um quê dessa pegada de perfiladores criminais. Mas, nessa história, a Força-Tarefa de perfiladores ingleses ainda está no início. Por isso, são policiais inexperientes que ainda estão desenvolvendo suas habilidades. Eu gostei tanto da ideia que já estou desejando os próximos livros da saga! Espero muito que a Bertrand Brasil continue publicando a série e, enquanto não há novidades, vou procurar o primeiro título (O Canto das Sereias) para conferir como começou essa parceria entre Tony Hill e Carol Jordan.
O lado negativo dessa vez é que, como recebi a 1ª edição de cortesia, há muitos erros de revisão, principalmente palavras que não estão escritas corretamente. Esse é o tipo de coisa que sempre me desanima em uma leitura e o livro acabou perdendo uma estrela por conta disso. Espero que a editora corrija esses detalhes nas próximas edições.
Mas, de uma maneira geral, a história é boa e recomendada. ;)
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Tati.Lima 04/12/2018
Mais uma jóia escrita por Val MacDermid...
Excelente...Q livro maravilhoso...Q trama maravilhosa...outro espetáculo de livro escrito por Valor MacDermid...este é o terceiro livro em sequência q leio da Val, e babo por ele...no início demora um pouco pra trama se desenrolar, mas a partir do momento q a treta começa a ganhar seus contornos, é absolutamente impossível largar mão de ler compulsivamente esta estória, q é então, inteligentemente bem desenvolvida...eu tenho um fraco por essa dupla, Tony Hill e Carol Jordan, e acho muito triste q apenas os dois primeiros livros com eles dois, tenha sido traduzido para o português...pretendo ler outros livros desta autora, realmente ela merece toda a aclamação em cima de suas obras...elogios e mais elogios...apenas mais elogios...
Mais uma jóia escrita por Val MacDermid...
Excelente...Q livro maravilhoso...Q trama maravilhosa...outro espetáculo de livro escrito por Valor MacDermid...este é o terceiro livro em sequência q leio da Val, e babo por ele...no início demora um pouco pra trama se desenrolar, mas a partir do momento q a treta começa a ganhar seus contornos, é absolutamente impossível largar mão de ler compulsivamente esta estória, q é então, inteligentemente bem desenvolvida...eu tenho um fraco por essa dupla, Tony Hill e Carol Jordan, e acho muito triste q apenas os dois primeiros livros com eles dois, tenha sido traduzido para o português...pretendo ler outros livros desta autora, realmente ela merece toda a aclamação em cima de suas obras...elogios e mais elogios...apenas mais elogios...
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José Carlos 27/05/2020
Uma caçada!
Diferente da maioria dos livros policiais, aqui já sabemos logo no início o culpado, e a história gira em busca das provas contra ele! O final pode deixar algumas pessoas frustradas, pois acredito em interpretações diferentes! Achei o melhor da autora, dos que já li! Mas a pergunta que não quer calar, é: porque sempre incluir personagens idiotas, com falas escrotas, que fecham os olhos para provas que são esfregadas em suas caras! E neste livro não há nem o gosto de ler a verdade sendo jogada para eles! Se alguém souber se há continuação deste livro (acredito que não), deixa o recado! Mas com ele, encerro minhas leituras de Val Mcdermid!
27/05/2020Uma caçada!
Diferente da maioria dos livros policiais, aqui já sabemos logo no início o culpado, e a história gira em busca das provas contra ele! O final pode deixar algumas pessoas frustradas, pois acredito em interpretações diferentes! Achei o melhor da autora, dos que já li! Mas a pergunta que não quer calar, é: porque sempre incluir personagens idiotas, com falas escrotas, que fecham os olhos para provas que são esfregadas em suas caras! E neste livro não há nem o gosto de ler a verdade sendo jogada para eles! Se alguém souber se há continuação deste livro (acredito que não), deixa o recado! Mas com ele, encerro minhas leituras de Val Mcdermid!
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Yuka 21/03/2021
Rastros de sangue
Garotas de 14 anos estão desaparecendo. A polícia não leva os casos a sério Por que afirmam que jovens nessa idade, estão sempre fugindo de casa. Tony Hill que trabalha com criação de perfil, monta uma força tarefa de exercício mas acabam se deparando com um caso onde uma policial acaba perdendo a vida. Seguindo a linha de suspeita dela, Tony tenta a todo custo desmascarar o assassino, mesmo estando ele próprio na lista de suspeitos, já que a polícia desdenha de seu trabalho.
Achei a premissa interessante até onde a autora revela já no início quem é o assassino. Então durante muitas páginas só vi a equipe do Tony sendo desacreditada porque o suspeito é uma celebridade importante, faz caridade acima de qualquer suspeita e as meninas desaparecidas não são levadas a sério pelos policiais que acham que só fugiram de casa. Terminei Por que queria saber como eles pegariam o suspeito, já que vinha fazendo isso a 12 anos sem cometer um erro. Foi interessante.
Rastros de sangue
Garotas de 14 anos estão desaparecendo. A polícia não leva os casos a sério Por que afirmam que jovens nessa idade, estão sempre fugindo de casa. Tony Hill que trabalha com criação de perfil, monta uma força tarefa de exercício mas acabam se deparando com um caso onde uma policial acaba perdendo a vida. Seguindo a linha de suspeita dela, Tony tenta a todo custo desmascarar o assassino, mesmo estando ele próprio na lista de suspeitos, já que a polícia desdenha de seu trabalho.
Achei a premissa interessante até onde a autora revela já no início quem é o assassino. Então durante muitas páginas só vi a equipe do Tony sendo desacreditada porque o suspeito é uma celebridade importante, faz caridade acima de qualquer suspeita e as meninas desaparecidas não são levadas a sério pelos policiais que acham que só fugiram de casa. Terminei Por que queria saber como eles pegariam o suspeito, já que vinha fazendo isso a 12 anos sem cometer um erro. Foi interessante.
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