Tête-à-Tête

Tête-à-Tête Hazel Rowley




Resenhas - Tête-à-tête


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Geisi.Ferla 25/07/2023

Válido
Vale a leitura mais pelo contexto histórico e pela importância desses dois personagens na história. No início parece um pouco ?revista de fofocas?, depois fica mais interessante.
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Christiane.Leite 17/05/2023

Neste livro, tive uma visão detalhada sobre o relacionamento paradoxal de Beauvoir e Sartre, que durou décadas, mas não foi monogâmico. Um dos pontos fortes deste livro é como ele descreve o relacionamento de forma íntima, permitindo que seja possível entender como os dois se relacionavam em todos os aspectos da vida. A autora também capturou a personalidade complexa de ambos os personagens e como eles se influenciaram, tanto pessoal quanto profissionalmente. O livro também explora alguns dos temas mais importantes das obras de Beauvoir e Sartre, como a filosofia existencial, o feminismo e a luta por mudanças sociais. Embora a leitura possa ser lenta em alguns momentos, a maneira como esses temas aparecem é envolvente e convida o leitor a se aprofundar ainda mais nessas idéias. Demorei a pegar esse livro para ler por conta de seu tamanho, mas me arrependi de não ter lido antes. É uma das melhores biografias que já li.
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Lore 15/04/2023

Sem ar
Uma obra crua sobre duas pessoas no ápice de sua humanidade. Me deixou sem ar e de luto pelo amor q ambos nutriam um pelo outro.
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Let Carvalho 26/07/2022

Gostei muito desse livro e de como ele retrata detalhamento a relação dos dois, os amantes, as dores.
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@monicadoceu_ 18/02/2022

Tirando o véu
Muito rico o livro, e faz vc enxergá-los para além dos mitos. É admirável como de fato viveram o estilo e filosofia de vida que pregaram, mas fica nítido que Simone, principalmente, não ficou ilesa de sentimentos como ciúme, dor, etc. Da leitura, é quase automática a sensação de que Sartre tinha um comportamento misógino, manipulador e abusivo com as mulheres com que se relacionava, e assediava mulheres jovens demais para o bico dele.
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Caroliny 04/10/2021

Profundamente inspirador
A relação intelectual desses dois é de morrer de inveja. Cuidaram um do outro até o último minuto. Beauvoir não publicava nada que Sartre não tivesse lido e rigidamente criticado antes, e vice-versa. Amavam um ao outro não como amantes, o que seria irrisório. Se amavam como corações abraçados. E assim entraram para a história. Vale muito a pena ler esse livro para conhecê-los. Não para venera-los ou cegamente defende-los, mas para entendê-los como eram: dois personagens de grandeza indescritível e eterna.
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Rifas 31/08/2021

A parte de alguns problemas de organização, na minha opinião, que tornaram a linha do tempo confusa em certos trechos, não tem nenhuma reclamação. Rowley traz a síntese de uma extensa pesquisa de forma muito interessante, transmitida por uma leitura leve e cativante. Fico muito grato de poder ter conhecido a história desse relacionamento, que é extremamente curioso, em uma fonte como essa, bem pesquisada e bem desenvolvida. Definitivamente me ajudou a entender melhor quem são Jean Paul-Sartre e Simone de Beauvoir, e como suas identidades levaram a criação e desenvolvimento de suas filosofias, as quais acredito serem muito importantes e valiosas. Tenho minhas críticas às ações dos dois em suas vidas, bem mais do que às suas filosofias, mas essas não cabem como componentes para a nota do livro, que se sustenta no conteúdo reunido e organizado.
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Cibele.Marques 16/04/2021

Um livro incrível, sua leitura é como um passeio pelos pensamentos do Sartre e da Beauvoir. Duas mentes brilhantes que juntos construíram uma história de vida fascinante e enlouquecida, explorando o jogo dos sexos, confrontando a mentalidade hipócrita dos moralista e as nuances entre masculino e feminino.

?Eu estava querendo iludir quando dizia que éramos uma pessoa só. Entre dois indivíduos, a harmonia nunca é um dado: precisa ser conquistada constantemente.? Beauvoir
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Ana Lara 05/07/2020

Amei o livro. Através dele é possível conhecer um pouco mais sobre como foi a vida e relacionamento desses dois grandes filósofos. Super recomendo!
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Katita 25/05/2020

Uma divertida leitura aos encontros, trocas de escritas e pensamentos de duas pessoas e sua teorias filosóficas reais bo dia a dia. Uma boa forma de compreeender a necessidade da maturidade das relações, NAS relações. Pensamentos de liberdade e as angústias de sua vivência nos deixa íntimo de Sartre e de sua Castor ( Simone ).
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Biblioteca Álvaro Guerra 11/12/2018

Tête à tête
"Hazel Rowley demonstrou muito cuidado na sua pesquisa para a confecção do livro: apesar de não ter sido uma das testemunhas oculares da relação Beauvoir-Sartre, ela conseguiu obter todas as informações necessárias para encantar o leitor com o seu livro"

Link da resenha completa: https://sensacoesliterarias.wordpress.com/2009/11/24/tete-a-tete-hazel-rowley/


Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/85-7302-782-7
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Kely 11/01/2015

Demasiado Humanos, ainda bem
Fazia tempo que queria ler esse livro, mas sempre protelava a compra do mesmo, por estar caro ou por não achar. Porém como o projeto de leitura de janeiro do Bastardas era lê-lo e como esse mês é o mês do meu aniversário, decidi me presentear com a obra.
E que belo presente eu me dei.
As 410 páginas desse livro são todas tão intensas, te prendem tanto que não dá vontade larga-lo.
Como é deliciosa a leitura e como é linda a história de amor que se passa nessas páginas.
Sim, porque sobretudo é uma história de amor.
Desde quando eu descobri o feminismo e consequentemente acabei descobrindo a Simone de Beauvoir, a sua história e a sua figura sempre me deixaram apaixonada, a força , a coragem e ousadia dessa mulher, que ousou se impor e se destacar num mundo tão "de homens" como era, e ainda é esse nosso planeta, me fizeram também ter ousadia de romper os padrões de comportamentos submissos e conformados atirados sobre nós mulheres. Simone me ensinou a acreditar que eu posso e devo querer mais. Ela me deu coragem.
E saber da sua história de vida, da sua face humana, tão cheia também de dúvidas, de fraquezas, de ciúmes, enfim de sentimentos comuns a todxs nesse mundo, me fizeram admirá-la ainda mais.
Assim, eu amei a forma como autora humaniza Simone e Sartre, a forma com que ela mostra que acima de seus erros e acertos, eles eram humanos.
E sua relação, baseada no amor intelectual (muito além do físico apenas) é fonte de admiração, embora também seja cheia de erros , como todo e qualquer relacionamento.
Em alguns momentos, a forma como eles mentiam para seus outrxs amantes ou a forma como eles usavam as pessoas (sobretudo Sartre) me chocou, porque ao mesmo tempo que eles ajudavam esses "amores contigentes" tanto financeira quanto intelectualmente, eles os envolviam num turbilhão de lances sentimentais, se ao menos ouvi-los. Mas esse egoísmo não é também outro retrato de sua humanidade?
Eu de fato me apaixonei mais ainda por essa Simone e me decepcionei Sartre, que me parece ser aqui um tanto arrogante e enganador em demasia e enquanto ele recebia os louros de sua produções, brilhantes é claro, Simone muitas vezes era acusada de ser somente uma seguidora, não por culpa dele é claro, mas da sociedade que se incomodava por aquela mulher tão segura, independente e apaixonante.
Enfim, eu amei o livro, eu o li avidamente, eu chorei e senti pela morte de Sartre eu chorei por Simone, e eu os amei, por aquilo que eles tiveram de melhor, além do intelecto, seu amor pela liberdade, seu amor pela vida, sua humanidade e sua vontade de viver tudo agora ao mesmo tempo.
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Katja 12/07/2012

Sempre tive a imagem de Simone de Beauvoir como uma mulher feita da dureza do aço, independente e que homem nenhum a pudesse dobrar. Uma imagem quase que indissolúvel. Mas hoje, do alto dos meus trinta e alguns, tendo também uma necessidade latente de liberdade, o que nós torna parecidas, pois também me preocupo muito com a questão da mulher na sociedade. Hoje mulher feita sem os arroubos juvenis, consigo enxergar durante a leitura do livro duas Simones.
E se por um lado existia a Simone, dura, engajada, preocupada com sua expansão intelectual e individual, braço direito de uma lenda quanto Sartre e, porque não dizer, sendo sua sombra, por outro lado vemos uma Simone "mulheril", com as mesmas questões que todas nós um dia já passamos. Como confirma a autora:
"Tudo conspirava para fazê-la cair numa armadilha que ela desceria vinte anos mais tarde em ‘O Segundo Sexo’. Havia um capítulo sobre a 'mulher apaixonada', uma mulher para quem o amor é uma fé, que passa a vida esperando, que abandona a sua vida, até o juízo, ou seu homem."
Como todas as mulheres, Simone se sentiu traída, frágil, amor à beira da loucura, se entregou a fantasias. E no decorrer da história que passeia com leveza entre a linguagem da biografia e do romance, havia uma Simone insegura com questões de beleza, ciúmes, infidelidades, perdões, privações e envelhecimento, numa devoção e endeusamento do homem que elegeu sendo o parceiro para toda a vida.
Curioso que esse relacionamento tão aberto beirando entre a liberdade e libertinagem mesmo em se tratando de Sartre e Simone de Beauvoir ainda assim era patriarcal, ainda assim havia concessões por parte dela e nunca por parte dele. Curioso também é que as concessões não eram cobradas, ela se privava de livre e espontânea vontade. Simone em suas relações tanto com Sartre quanto com seus demais amantes (homens) era sempre extremamente passional, porém, esses amores contingentes não poderiam riscar a estrutura de sua relação com Sartre.
Uma verdadeira aula de História, em vários períodos onde as histórias desses dois ícones se cruzam com a história de outros ícones como Albert Camus, Benny Levy, Nelson Algren, entre outros tantos. Delicioso ver que os ídolos são humanos que amam, sofrem, mente, dissimulam, traem como nós meros mortais.
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