Volúpia de Veludo

Volúpia de Veludo Loretta Chase




Resenhas - Editora Arqueiro


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Sah 11/01/2019

Graças à Deus que acabou
Nooooooooooossa que livro chato. Vide que o 1° tem um enredo legal e narrativa chata. O 2° tem história e narrativa chatas, o 3° é uma merda!

Leonie era uma fofinha, mas esse livro enrolou demais, foi chato de mais, tive vontade de desistir a cada 2 páginas.

O final foi menos pior, bonitinho, mas eu já estava com tanto ódio no meu coraçãozinho, que nem consegui aproveitar muito.

Enfim, se vc vai começar a série agora, nem comece, pois vai sofrer menos.
Tatha_literaria 11/01/2019minha estante
Bom saber kkkk


Tatiana181 11/01/2019minha estante
Estava pensando em ler essa série, porém vou passar outros e deixar esses para lá.
Valeu a dica.


Sah 11/01/2019minha estante
Melhor vocês lerem outras coisas ... tanta coisa boa no mundo! Rsrsrsrs


Tatiana181 12/01/2019minha estante
Kkkkk


Tatha_literaria 12/01/2019minha estante
Com certeza depois de td q li aki ja deixei de lado kkkkkk obg


Tatiana181 12/01/2019minha estante
Tatá, vc leu dois volumes?


Tatha_literaria 12/01/2019minha estante
N li nenhum tinha a intençao de ler, so q depois de ler os comentarios de nossa amiga ai desisti kkkkk


Tatiana181 12/01/2019minha estante
Obrigada.


Andrea 12/02/2022minha estante
Super concordo!




Leilane 05/08/2017

APESAR DO TÍTULO MAIS IMPACTANTE, O TERCEIRO LIVRO DE “AS MODISTAS” É O MAIS LEVE DA SÉRIE
Leonie Noirot está mais atarefada do que nunca desde que suas talentosas irmãs se casaram e não podem estar mais tão atuantes na Maison Noirot como antes. Sendo a irmã mais analítica e responsável pelo gerenciamento do negócio, ela se foca em conquistar uma nova cliente, lady Gladys Fairfax, que traria mais prestígio para a loja por ser considerado por muitos um desafio. Entre os que não acreditam que seja possível, está Simon Fairfax, marquês de Lisburne, que muito encantado por Leonie, sugere uma aposta para conquistá-la. Mas Lisburne vai aprender que uma Noirot pode tudo, até conquistar um coração esquivo como o dele.

Sou muito fã dessa série por elas não serem ladies, terem um passado familiar obtuso e acima de tudo por serem mulheres que sabem que são fortes e confiam umas nas outras para prosperar em meio às adversidades da vida.

Leonie quer muito continuar o legado da prima Emma que foi quem ensinou tudo a ela e as irmãs, continuar a atrair clientes para Maison Noirot e manter a Sociedade de Costureiras criada por elas funcionando e próspera. Ela é uma maquininha que dificilmente para, mas quando para tem um lado adorável de deslumbramento pelo que é belo, e dá para perceber que é essa combinação que atrai tanto Simon.

Acho que o que mais gostei neste casal foi o fato de eles serem parecidos em temperamento, mas diferentes em características de modo que complementam um ao outro. E essa é uma combinação um tanto incomum, pois normalmente os temperamentos dos casais em romances de época são bem destoantes inicialmente e só vão ter esse encaixe perfeito – ou não, pois em algumas histórias já fiquei com a impressão que o personagem merecia alguém melhor – quando finalmente ficam juntos sem reservas. Com Leonie e Simon já deu para shippar desde o começo, assim como um casal secundário deste livro que assim que foi destacada a voz bela que um dos personagens possuía, já sabia que seriam um casal, e como adorei a combinação, shippei ainda mais este casal do que até mesmo o principal, rs.

Considerando todos os títulos da série, este sem dúvida é o mais impactante e ousado, mas o enredo é o mais leve da série até o momento. As histórias das três irmãs já foram contadas, mas a série se encerra no quarto livro, “Romance entre rendas”, que vai contar a história de lady Clara Fairfax. E considerando que ela foi a primeira cliente que a Maison Noirot quis conquistar e uma personagem importante em toda série, ela realmente merecia um livro só dela. Assim que a editora lançar, podem ter certeza que vai ter resenha aqui no LI.

site: http://lerimaginar.com.br/2017/07/apesar-do-titulo-mais-impactante-o-terceiro-livro-de-as-modistas-e-o-mais-leve-da-serie/
Joyce Oliveira 05/08/2017minha estante
Podia ter o livro do outro irmão Fairfax, ( ele chama Valentine?)


Leilane 07/08/2017minha estante
Sim, seria interessante se tivesse pelo menos um conto do Valentine.


Joyce Oliveira 08/08/2017minha estante
Vamos mandar um e-mail para a Loretta kkkk




QHEEMARIA 23/08/2018

As apostas nunca foram tão altas!
Resenha publicada: https://www.instagram.com/quehistoriaeessamerma/

Volúpia de Veludo é o terceiro livro da série As Modistas da Loretta Chase, eu amei o primeiro, fiquei apaixonada pelo segundo, e esse (o terceiro) ela fechou com chave de ouro as histórias das irmãs Noirot e DeLucey. Novamente, o livro gira em torno da Maison Noirot, a loja de vestidos da família, e sua arriscada subida ao auge do sucesso e da moda, e nesse livro o risco de "destruição" é altíssimo.

Leonie Noirot, a irmã mais nova, se vê fazendo o trabalho de 3 Noirot, ela tem que trabalhar nos designer de vestidos e corselete, usar seu poder no "marketing" do negócio, e por fim, o que ela mais ama, lidar com a situação financeira/administrativa da Maison. Crianças! Ela é uma verdadeira CEO! Encantada pelos números, estrategista, de uma lógica e raciocínio rápido, além de uma bela imagem. Ela tem uma ideia para alavancar a loja, mudando o visual da prima do Simon Blair, o encantador Marquês de Lisburne, uma personagem feminina dura e arrogante. Será uma aposta muito alta investir na Gladys Fairfax? Ou mais uma vez as Noirot vão arrebentar a boca do balão?

O nosso mocinho Simon Fairfax/Lisburne, tem que cuidar do seu primo poeta Swanton e sua popularidade com as mulheres. Além de conquistar uma certa madame muito ocupada com os negócios. Simon é um personagem legal, inteligente, carinhoso, por vezes muito engraçado. Ele acredita fielmente que a sua prima, Gladys, não sofrerá uma mudança tão abrupta, afinal uma pessoa fria como ela, e por muitas vezes maldosa, não teria solução... As coisas se tornam perigosas entre Lisburne e Leonie, e eles se meteram em muitas encrencas e apostas.

Os personagens secundários enriquecem ainda mais a história, Marcelline com seu Duque Clevedon, Lady Clara e sua sagacidade e pretendentes. Fiquei feliz com o final que a Loretta deu a Maison Noirot, afinal é o grande personagem da série.

Amei o livro! Mermãaaaa! É um livro divertido e muito amorzinho, com gosto de quero mais! Já estou ansiosa pelo livro da Lady Clara, o último.
Keila Ratier 23/08/2018minha estante
Se gostou deste com certeza vai amar o de Lady Clara, que depois de se entediar com pretendentes altamente enfadonhos vai encontrar um a sua altura no que tange inteligencia e sagacidade...


QHEEMARIA 25/08/2018minha estante
Espero que sim. Uma outra amiga minha falou a mesma coisa. Que é bem bom, e ela achou melhor tbm.




Anne 05/09/2017

O mais fraco
Dando continuidade a história das irmãs Noirot temos Volúpia de Veludo, terceiro volume da série As Modistas, escrita pela autora Loretta Chase e publicada no Brasil pela Editora Arqueiro. Depois de conhecermos as histórias das outras irmãs, Marcelline e Sophy, nesse livro acompanharemos a de Leonie Noirot, sócio da Maison Noirot e responsável por toda a administração financeira da loja.

Simon Fairfax é um marquês de Lisburne que acaba de retornar a Londres devido a um compromisso familiar. Mesmo com essa obrigação de família e a relutação em vir para a cidade londrina, Simon acaba conhecendo Leonie, uma jovem linda, cheia de atitude e irreverência, o mesmo não perde tempo em tentar conquistá-la. Em uma incansável busca pela conquista da moça, Simon acaba deixando de apreciar um dos atributos mais incríveis dela: a inteligência. É ai que Leonie mostra para o marquês que ela é bem mais que um rosto bonito. Assim, propondo uma aposta, ela irá mudar a atitude de Simon, mas algo dentro dela também irá mudar.


ISBN-10: 8580417171
Ano: 2017
Páginas: 320
Idioma: português
Editora: Arqueiro
Gênero: Romance de época
Livro cedido em parceria com a editora.
Sinopse: Simon Fairfax, o fatalmente charmoso marquês de Lisburne, acaba de retornar relutantemente a Londres para cumprir uma obrigação familiar. Ainda assim, ele arranja tempo para seduzir Leonie Noirot, sócia da Maison Noirot. Só que, para a modista, o refinado ateliê vem sempre em primeiro lugar, e ela está mais preocupada com a missão de transformar a deselegante prima do marquês em um lindo cisne do que com assuntos românticos. Simon, porém, está tão obcecado em conquistá-la que não é capaz de apreciar a inteligência da moça, que tem um talento incrível para inventar curvas – e lucros. Ela resolve então ensinar-lhe uma lição propondo uma aposta que vai mudar a atitude dele de uma vez por todas. Ou será que a maior mudança da temporada acabará acontecendo dentro de Leonie? Volúpia de veludo, terceiro livro da série As Modistas, é uma história de amor envolvente, com personagens femininas fortes e determinadas que transitam com perfeição entre o romantismo e a sensualidade.

Dando continuidade nessa série de livros da Loretta Chase, li o lançamento Volúpia de Veludo, terceiro volume de As Modistas. Mas ao contrário do que eu esperava, a leitura acabou não sendo tão interessante e essa capa lindona foi a única coisa que me conquistou no livro.

Como uma pessoa que lê bastante romance de época, eu sei bem quais elementos são clichês e já batidos, mas não me incomodo de jeito nenhum, desde que sejam bem trabalhados e explorados. No entanto, Volúpia de veludo me pareceu uma história pobre, sem carisma, com personagens chatos e uma motivação inútil e imatura para juntar o casal protagonista.

Infelizmente, minhas impressões para com essa obra não foram das melhores. A autora usou elementos muito repetitivos dentro da trama, e, a motivação fraca que ela escolheu para os personagens, fez com que a história fosse redundante o tempo todo. A escrita se mantem a mesma, mas a leitura não foi fluida como das outras vezes, na verdade, foi maçante e enrolada, como se a autora não tivesse noção do que escrever a seguir.

Os personagens, como citei acima, carecem de entusiasmo e carisma, então me senti muito entediada lendo a história. Definitivamente, foi a "pior" irmã Noirot da série. Até porque, emponderamento feminino não se baseia apenas e exclusivamente na liberdade sexual da mulher. Vindo de uma família de burguesas, administradora da Maison Noirot, Leonie tinha tudo para ser mais, mas a autora a reduziu e talvez nem tenha sido a intenção, mas mais uma vez ela teve que provar para um HOMEM que ela era boa o suficiente e no fim, tudo se resumiu a sexo e o amor.

Não que romance e amor sejam coisas que não devem ser abordadas, devem sim, mas com uma protagonista tão única, senti que a autora não usou tudo o que tinha para deixá-la talvez a melhor personagem feminina dos romances de época.

Em suma, o romance não me cativou, mas ainda darei continuidade na série. Espero que o próximo volume seja bem interessante e melhor que este. No entanto, a dica fica para quem quer começar essa série, porque os outros volumes são bons.

site: http://anneandcia.blogspot.com.br/2017/07/resenha-191-volupia-de-veludo-loretta.html
Denise 15/11/2017minha estante
Concordo com vc. Não sei se achou o mesmo, mas não to aguentando mais essa obsecao em conseguir mais clientes e trabalho sempre em primeiro lugar, é como se o sucesso profissional nos dois primeiros livros não tivesse trazido tantos beneficios assim. O bordão trabalho, trabalho e trabalho tá me cansando, aí da bem que essa é a última irmã, ansiosa pra ler o próximo livro é o desenvolvimento de Clara, acho que será a mais carismática de todas, bjs.


Anne 15/11/2017minha estante
Oi, oi. Acho que a autora perdeu totalmente a mão e concordo sobre o trabalho, trabalho e trabalho. Foi realmente um pé no saco ler esse livrvo hahaha. O da Clara eu gostei, acho que a autora conseguiu salvar a série.




Iris 23/03/2018

Muito Bom!
Oi Povo, tudo bem?
Hoje vamos falar de “Volúpia de Veludo”, o terceiro livro da série “As Modistas”, da diva Loretta Chase. Sou simplesmente apaixonada por essa série, as irmãs Noirot são terríveis!! Hahaha

Quer conhecer um pouco mais a série? Sedução da Seda e Escândalo de Cetim.

Leonie Noirot agora tem a responsabilidade de tocar o ateliê Maison Noirot, depois que sua irmãs casaram. Marcelline agora está grávida do Duque de Clevedon e vive enjoada, sem falar que sendo uma duquesa, não pode se envolver tão diretamente com os negócios. Sua irmã Sophia teve que sair da cidade com o conde Longmore, para tentar abafar o escândalo da última temporada, e mesmo quando ela voltar não poderá assumir seu cargo 100%, por ser uma condessa. São esses motivos que fazem Leoni se sentir tão sozinha, mas como toda boa Noroit, ela não desiste de seus negócios.

“Isso deixou Leonie sozinha. Ela era capaz de fazer o que as irmãs faziam, mas não com a mesma habilidade e brilho. Cada uma das irmãs tinha seu talento especial e Leonie sentia enorme falta deles.” Pág: 38.
Simon Blair, marquês de Lisburne que acaba de voltar para Londres com o objetivo de fazer companhia ao seu primo Lorde Swanton, que está vivendo uma fase de “super autor”, afinal seu livro de poesia está vendendo mais que água. Simon não se sente nada feliz por ter voltado, mas como seu primo sonhador sobreviveria sem ele?

Leoni vai visitar a galeria Pall Mall para tentar conseguir novas clientes, afinal toda a mocinhas de Londres estão atrás do autor do momento, Lorde Swanton. Olhando a exposição, o quadro que a atrai é o de Botticeli, ela fica uns bons minutos encarando a obra e é nesse momento que ela conhece Simon, o dono do quadro. A atração entre ambos é automática, mas isso não significa que tudo irá correr de acordo com as vontades do marquês de Lisburne.

“Ela se sentiu tentada a continuar ali e flertar. Ele era muito tentador. Além de ser um homem lindo, era nobre e tinha um quadro que, popular ou não, sem dúvida era de um valor inestimável.” Pág: 13.
Simon fica encantado com Leoni, mas ela só quer saber de conquistar o coração da terrível Gladys Fairfax e finalmente vesti-la adequadamente. Gladys já havia sido citada no livro anterior, mas ainda não conheciamos a personalidade verdadeira dela, e pelos olhos atentos de Leonie conseguimos enxergar uma mulher “linda” debaixo daquela roupa horrorosa que ela veste.

Ao contrário dos livros anteriores, neste quase não vemos a interação entre as irmãs (por motivos citados acima) e isso me deixou com uma pontinha de saudades!! Rsrs. Agora imaginem como ficarei órfã, quando a série terminar!! Rsrs. Antes de encerrar preciso comentar: Lorreta sempre manda bem com os personagens secundários, mas nesse livro eles estão incríveis, amei o sensível Lorde Swanton. A leitura tem um ritmo maravilhoso, nos faz rir e suspirar em muitos momentos.

site: http://www.fadasliterarias.com.br/2017/12/volupia-de-veludo-resenha.html
Pam 16/04/2018minha estante
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Alessandra 18/11/2019

Narrativa e história bem lentaaaaaa
Continuando a série das Modistas, neste terceiro livro tem a irmã mais nova, a Leoni, que cuida de toda a parte financeira e administrativa da Maison. Organizada, inteligente e obstinada, Leoni, depois do casamento das irmãs esta cuidando sozinha da loja e tentando mantê-la longe de escândalos. Do outro lado temos o Marquês de Lisburne (Simon) que há 6 anos não vai a Londres e cuida do seu primo, um poeta que derrete os corações das donzelas, a sociedade acha que a função de Simon é apenas cuidar desse primo avoado e que não tem ambições na vida. Leoni e Simon se encontram em um museu admirando o quadro de Boticcelli (Vênus e Marte) e surge uma amizade linda que lógico que vira amor. Genteeeeee, tão complicado este livro.... gostei da história, ela foi muito bem amarrada já que é o fechamento da histórias das irmãs. Adorei o Marques Lisburne e sua dedicação para conquistar Leoni (ele realmente é um fofo, bem romântico e sensível), o final da história e o destino da loja foi bem legal também, mas a história é muito lentaaaaa..... tudo demora acontecer: o casal demora acontecer, a química é baixa, as irmãs não aparecem na história. muito cansativo o objetivo de ficar salvando esta loja (pelo amor de Deus, já deu), enfim indo para o último livro com muitas ressalvas.
Carol Amaro 26/08/2021minha estante
Amiga, ainda bem que vc recomendou pra mim. Eu estou adorando todos. hahaha :)




Julia G 22/09/2017

Volúpia de veludo
Depois de ler os dois volumes anteriores de As Modistas, estava ansiosa por Volúpia de Veludo, terceiro livro da série de Loretta Chase. Adorei os livros de Marcelline e de Sophia Noirot, mas infelizmente Leonie não me encantou tanto quanto suas irmãs. Não que o livro seja chato ou ruim, pelo contrário, mas não trouxe grande diferenciação quanto aos outros livros da série e se tornou um livro divertido, mas não memorável.

Leonie é a mais nova das Noirots, a ruiva. Com suas duas irmãs afastadas logo após seus casamentos, ela tem que cuidar da Maison Noirot praticamente sozinha e dar conta do trabalho que antes era realizado pelas três irmãs. O problema é que ela é uma mulher prática e racional, leal aos números e à organização, e não está nem perto de alcançar o talento de Marcelline de desenhar vestidos ou a criatividade de Sophia para solucionar os problemas que surgem e girar as circunstâncias ao seu favor. Mesmo assim ela faz seu melhor e quer conquistar a confiança de lady Gladys, só que a interferência de lorde Lisburne, Simon, não a ajuda muito a manter as ideias no lugar.

"Um toque dos lábios dele nos dela. Só isso e o mundo mudou, ficou infinito e aconchegante, oferecendo um vislumbre... de algo. Mas acabou antes que ela pudesse identificar o que divisara ou sentira."

O livro é todo narrado em terceira pessoa pelo ponto de vista dos protagonistas, assim como havia sido com os livros anteriores. Essa composição me agrada bastante, pois é possível acompanhar a forma de pensar dos personagens principais, para além daquilo que eles externam. Senti falta, porém, das outras irmãs Noirots, já que o afastamento durou praticamente toda a trama. Acho que a parceria delas era um ponto alto na trama e, dessa vez, ficou em último plano.

Uma das coisas que gostei em Leonie foi sua força de vontade e sua independência. Apesar de as irmãs estarem afastadas e de ela conhecer suas limitações, ela nunca pensou que não poderia que fazer algo. Ela tinha que fazer e ponto final, pois ninguém faria por ela. Determinação não faltou na protagonista e, embora fosse difícil lidar com tudo o que ela precisava lidar, ela foi até onde era necessário para manter a credibilidade da loja que tanto amava.

Por outro lado, Lisburne não conseguiu me conquistar. Ele até podia ser charmoso, mas o fato de ser um nobre desocupado que não tinha nada para fazer além de aporrinhar Leonie não ajudou. Era como se ele não tivesse nenhum conteúdo além da vontade de levá-la para a cama e praticamente todos os encontros entre eles foram forjados por essa vontade. Faltou aquela sutileza tão típica em romances de época, aquelas coincidências que dão um ar de leveza e romance aos encontros. Somente ao reconhecer e se encantar pelos pontos fortes da protagonista Lisburne se redimiu um pouco. Além disso, seus diálogos com Leonie, cheios de provocações e humor ácido também garantiram alguma diversão.

Apesar de não ter gostado muito de Lisburne no início, achei muito fofo a forma como ele se transformou mais para o fim do livro. Assim como Leonie, ele não era adepto de romances e poesias, mas tornou-se brega e galanteador só para chamar a atenção da modista. Achei muito divertido esse contraponto entre razão e emoção e a forma como a autora demonstrou que algumas coisas podem mudar quando amamos. De forma geral, uma diferença no enredo de Volúpia de Veludo foi a presença das artes. Muito se falou sobre poesia e sobre pinturas, o que foi interessante para conhecer um pouco mais a cultura da época.

O contexto que mais agradou nesse livro, porém, foi a trama de lady Gladys. Acredito que seu enredo teria permitido a criação de um livro próprio, mas a autora optou por colocar a história como plano de fundo do romance entre Leonie e Lisburne e alvo de uma aposta entre os dois. Foi interessante acompanhar os desencontros entre Gladys e lorde Swanton, ainda mais por serem tão opostos e inconvencionais.

Achei um pouco estranha a alteração do nome de uma das irmãs - Sophia, como era chamada nos outros livros, passou a ser Sophy nesse volume. Acredito que tenha sido um problema da tradução, mas estranhei o nome e até conferi nos outros livros para confirmar se não estava imaginando coisas.

A leitura de Volúpia de Veludo é bastante rápida e gostosa, mas, como comentei, não traz diferenças relevantes e não se destaca em relação aos livros anteriores. É uma boa distração em meio a leituras mais densas e vale ser acompanhado por fazer parte de uma série tão divertida e apaixonante. Além do mais, o último livro da série terá como protagonista lady Clara, uma das que mais gosto, e tenho certeza de que será uma ótima leitura.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2017/09/volupia-de-veludo-loretta-chase.html
Janinha 14/12/2017minha estante
Eu também gostei da trama da Lady Gladys. Foi, de longe, o mais interessante do livro.




Beta Oliveira 13/08/2017

Pessoa pega o livro com a meta: “vou ler umas 20 páginas e descanso um pouco”.
Algumas horas depois: “Ué, acabou? Como assim, acabou?!”
Foi assim que Leonie e Simon viraram meu casal favorito na série e me fizeram torcer por ambos ao virar cada página. Gostei da interação deles, da jornada que percorreram juntos. Nem parece que comecei esta série meio desanimada e agora estou completamente apaixonada.

O texto completo está no Literatura de Mulherzinha

site: http://livroaguacomacucar.blogspot.com.br/2017/08/cap-1379-volupia-de-veludo-loretta-chase.html
Cris Paiva 14/08/2017minha estante
Acabei de ler o livro 2 em tempo record! Agora tenho de correr pra comprar o 3.




Ana Luiza 25/06/2017

Romance e sensualidade
A HISTÓRIA
Toda Londres já ouviu falar das Irmãs Noirot, e não só pelo seu talento em transformar moças sem graças em beldades estonteantes com seus vestidos luxuosos. As francesas chocaram a aristocracia quando a duas irmãs mais velhas, Marcelline e Sophia, se casaram, respectivamente, com um Duque e um Conde. Agora, a nobreza se divide entre amar a sagacidade das Noirot, e suas roupas suntuosas, e se ressentir por duas costureiras terem cativado dois dos homens mais desejados e ricos da Inglaterra.

Contudo, a terceira irmã Noirot, a ruiva Leonie não faz parte desse polêmico conto de fadas. Claro que ela está feliz que suas irmãs acharam o amor da sua vida, sendo eles nobres ou não, mas a mais prática da família, Leonie sabe que o mesmo não vai acontecer com ela. E ela nem mesmo sonharia em trocar a administração da sua loja por passeios de carruagens e bailes lotados. Ainda mais agora, que Sophia está passando sua lua de mel no continente, e Marcelline tem lutado contra os enjoos da gravidez, Leonie se vê como a única responsável por manter o ateliê mais badalado de Londres nos eixos.

E, para continuar fazendo do ateliê da família um sucesso, Leonie se propôs uma missão quase impossível: conquistar as graças de lady Gladys e transformar o guarda-roupa da mulher. Por causa de seu temperamento forte, língua afiada e péssimos vestidos, lady Gladys é conhecida por toda a Inglaterra como uma das mulheres mais indesejáveis e inóspitas. Mas Leonie sabe que o mundo tem mania de diminuir as mulheres e que, se vestisse as roupas certas, que valorizassem sua beleza fora do comum, lady Gladys conseguiria ter todos a seus pés. Contudo, logo Leonie percebe que não tem uma tarefa fácil pela frente, ainda mais agora que Simon Fairfax, o belo marquês de Lisburne, está decidido a seduzi-la. Após anos morando no continente, Lisburne só de dispôs voltar a Inglaterra para acompanhar e proteger seu primo, Lorde Swanton, um famoso poeta, de atenções indesejadas.

Contudo, assim que conhece Leonie Noirot, Lisburne percebe que seu tempo em terras inglesas pode ser muito mais prazeroso se a tal modista francesa estiver em sua cama. E surpreendentemente, Leonie, que nunca teve inclinações românticas quaisquer, se vê cada fez mais atraída pelo charme sagaz de Lisburne. Contudo, ela sabe que o sucesso do seu plano para transformar lady Gladys e a sua loja exigem que ela fique longe de confusão e da cama de nobres. Entretanto, a paixão entre os dois parece cada vez mais forte e quando Leonie se envolve em uma aposta com Lisburne, fica cada vez mais difícil resistir se entregar ao desejo.

A SÉRIE
Volúpia de Veludo é o terceiro dos quatro volumes da série As Modistas, de Loretta Chase. Apesar de serem interligados, cada livro é independente e conta a história de amor de uma das irmãs Noirot, jovens francesas donas do ateliê mais luxosos e requisitado de Londres, e da amiga delas, lady Clara.

A LEITURA
Eu estava ansiosa para a leitura de Volúpia de Veludo. Sou apaixonada com o primeiro volume da série, Sedução da Seda, ainda o meu favorito de todos, mas também adorei Escândalo de Cetim. Logo, eu tinha altas expectativas para Volúpia de Veludo, que, infelizmente, não conseguiu suprir todas. O livro começa com Leonie apreciando o belo quadro “Marte e Vénus”, de Botticelli, o que já nos envolve em um detalhe inusitado e gostoso da obra: Volúpia de Veludo fala bastante sobre arte, especialmente da poesia (romântica e triste) da época. Eu, que adoro quando a arte fala sobre arte, amei que o livro tenha nos levado a conhecer outras obras e autores, sem falar que me diverti bastante com as provocações e piadinhas sobre como a poesia do momento era mórbida e bem chatinha às vezes.

Contudo, apesar de trazer essa “temática” artística, a trama de Volúpia de Veludo é bastante clichê e confesso que foi difícil me prender ao livro em alguns momentos. Enquanto os outros volumes da série trazem questionamentos sobre o papel da mulher na sociedade e preconceitos de gênero e classe, enquanto nos entregava romances divertidos e sensuais, Volúpia de Veludo teve um ar maior de contos de fadas, o que me desagradou um pouco. Toda essa coisa de transformar a lady Gladys na beldade da temporada através de roupas bonitas soou um pouco sem graça, considerando que o mesmo foi feito com lady Clara, no primeiro livro da saga.

O romance de Leonie e Lisburne também não chega a ser marcante. Apesar de ter tido um bom ritmo, nem rápido, nem devagar demais, o envolvimento dos protagonistas é fofo, mas nada que faz o coração do leitor disparar, como aconteceu nos outros volumes da série (e até mesmo em outros livros da autora). A história de Volúpia de Veludo não é ruim, só não traz nada de novo. Contudo, isso é compensado, em partes, pela escrita da autora. A narrativa em terceira pessoa da Loretta Chase é leve, com bons toques de ironia e humor (em especial nos diálogos rápidos e engraçados) que deixam a leitura um pouco mais cativante.

OS PERSONAGENS
Como a história, Leonie e Lisburne não são nada de muito surpreendente. Ela é uma mulher inteligente, que vê o mundo de forma lógica e objetiva. Ele também não é dos mais românticos, mas é um nobre que gosta de aventuras românticas e sensuais. Os dois têm muita dificuldade de se entregar, mas acabam encontrando um no outro uma forma de viver sua paixão sem deixar de ser quem eles são. Como casal, Leonie e Lisburne foram feitos um para outro, eles se completam de forma tão certinha que chega a ser irritante. Sem falar que fiquei bem impaciente com a mania do Lisburne de se intrometer nos negócios da Leonie… Eu gostei de ambos, mas senti que faltou mais personalidade, alguma coisa (que não sei bem definir o que), que poderia tê-los deixado tão apaixonantes como os outros protagonistas da série.

O engraçado é que Volúpia de Veludo tem um outro lorde e lady que dariam um casal protagonista muito mais interessante. Eu amei lady Gladys, a jovem filha de um militar, uma mulher inteligente, sem medo de ser quem é, com um modo estratégico de ver o mundo, mas que ainda assim é apaixonada por poesia. Gladys foge dos clichês, assim como Lorde Swanton, um poeta sensível, daqueles que chora e desmaia, mas tem seu lado másculo, a ponto de atacar outro homem para defender uma dama. Os dois são personagens curiosos e interessantes, que mereciam ser protagonistas em vez de secundários, mas que ajudaram a deixar esse livro um pouco mais cativante.

CONCLUSÕES FINAIS
Como um livro único, Volúpia de Veludo é um romance de época confortável, com ares de conto de fadas, com direito a modista que vira marquesa e transforma o patinho feio na mais bela lady da temporada. A obra ainda fala bastante da moda da época, com seus vestidos bufantes e belos, assim como sobre a poesia melancólica e romântica do momento. Contudo, como parte de uma série, Volúpia de Veludo deixa a desejar. Nem um pouco crítico como os anteriores, a obra ainda traz um casal fofo, mas nem um pouco marcante, e uma narrativa divertida, mas sem qualquer surpresa. Volúpia de Veludo não foi uma leitura ruim, mas não cumpriu todas as minhas expectativas. Entretanto, isso não me deixa menos apaixonada por essa série e pela autora, e continuo ansiosa para ler o próximo volume da saga As Modistas.

VEJA FOTOS DO LIVRO E CONHEÇA MAIS ROMANCES DE ÉPOCA NO BLOG:

site: http://www.mademoisellelovesbooks.com/2017/06/resenha-volupia-de-veludo-loretta-chase.html
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eduarda @romanceerotic 30/06/2017

Os negócios em primeiro, segundo e último lugar.
Volúpia de Veludo conta a história de Leonie e Simon. Leonie é dona de uma loja ao lado de suas outras duas irmãs, Sophia e Marcelline, que são famosas por toda Londres devido o seu trabalho como modistas. Como suas outras duas irmãs estão bem casadas, e ocupadas por alguns motivos, Leonie está cuidando da loja sozinha e trabalhando arduamente para que ela continue a prosperar. Simon é primo do poeta Lord Swanton, um homem que faz as mulheres suspirarem incansavelmente.

Logo no inicio do livro já é a cena de Leonie conhecendo Simon, e é claro que o nosso mocinho já estava encantado pela linda mulher ruiva que estava encarando apaixonadamente uma obra de Botticelli.

Como Simon está apenas de passagem por Londres, ele deseja ter o prazer da companhia de Leonie em sua cama durante esse período. Porém, obviamente nada é assim tão fácil, Leonie não cede facilmente aos encantos do Simon, ou melhor, Lord Lisburne. Nossa mocinha está completamente focada em seu negócio, se envolver com Lisburne apenas atrapalhará o seu esforço na prosperidade de sua loja. Lisburne não é um homem que desiste facilmente, ele quer Leonie então fará o possível e impossível para tê-la ao seu lado. Até mesmo apostar o seu valioso quadro de Botticelli. Sim, Leonie e Lisburne fazem uma oposta.

Lisburne tem uma prima, Lady Gladys, que é um desastre socialmente, tanto em modos como em vestimentas. Ela não é o tipo de mulher que atrai os olhares dos homens e que é sempre convidada para festas. O objetivo da aposta é: Leonie fará de Lady Gladys uma mulher desejada pelos homens ao melhorar as suas vestimentas, e ainda melhor, ela afirma que após essa mudança no visual, Lady Gladys será em breve pedida em casamente. Lisburne não acredita que tal transformação seja possível, então caso Leonie perca ele ganha duas semanas de sua companhia sem que ele seja o segundo foco de sua atenção, já que sempre que eles estão juntos a mente de Leonie sempre está em seu trabalho. A partir daí eles passam bastante tempo juntos, principalmente porque Lisburne sempre aparece em seu trabalho, até mesmo espera horas apenas para ter alguns minutos de sua atenção.

Leonie é uma mulher extremamente centrada, objetiva, organizada e focada. Uma mulher de negócios completamente independente. Mas ela também é uma mulher apaixonada em tudo que faz. Eu realmente gostei bastante do fato de que ela não se deixa cair pela beleza e atração que sente pelo Simon, ela não se transforma em uma boba menina apaixonada, mas também não se transforma em alguém odiosa que o evita com todas as suas forças.

Lord Lisburne realmente é um homem paciente e persistente. Em diversos momentos na leitura nós vemos o quão ele correu atrás de Leonie, não de uma forma idiota ou exagerada, mas ele não se importava de ficar mais de uma hora sentado apenas esperando que ela terminasse o seu trabalho para que ele pudesse ter um tempo com ela. Lisburne não hesita em arrumar motivos para vê-la. Ele não é um personagem pegajoso, apenas decidido. Obvio que ele tem os seus momentos “Swanton” enquanto se declara para Leonie, mas nada exagerado e forçado.

Ambos os personagens não mudam ou se transformam em uma melosidade só, eles continuam com a sua autenticidade e jeito de ser. Eles ficaram fiéis a eles mesmos e eu simplesmente adorei isso na Leitura.

Simplesmente adorei esse livro, e eu não esperava por isso. Quem me acompanha no Instagram já me viu diversas vezes comentando que, por algum motivo, a escrita da Loretta Chase não me prendia. Tentei diversas vezes ler a obra, O Último dos Canalhas e não conseguia de nenhuma forma passar da página 57. Aí vem aquela questão, porque eu solicitei o livro de uma autora que não tinha me conquistado? Eu realmente não sei, foi uma surpresa até para eu mesma ter escolhido esse livro para resenhar. Mas devo dizer que não me arrependi de ter feito essa escolha.

site: http://romanceerotic.blogspot.com.br/2017/06/resenha-volupia-de-veludo-loretta-chase.html#comment-form
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Bruna 04/07/2017

Uma história repleta de talento, amor, sensualidade e diversão...
Desde 2016 muita gente pode conhecer e se encantar por três irmãs francesas que encantaram toda uma aristocracia pelo seu talento invejável de transformar as moças mais sem graças nas mais belas através de seus luxuosos vestidos. Surpreendendo a todos, em Sedução da Seda, Marcelline conquistou o coração de um dos duques mais desejados da Inglaterra, sua irmã Sophia por sua vez, em Escândalo de Cetim, foi capaz de atrair a atenção e um inusitado pedido de casamento de um dos condes mais ricos da Inglaterra cobiçado por varias das moças solteiras da aristocracia; agora em Volúpia de Veludo chegou à vez de conhecermos mais sobre Leonie Noirot a mais nova das irmãs, mas tão talentosa quanto às outras e com um talento para confusão tão grande quanto suas irmãs. Publicado pela Editora Arqueiro chegou a hora de conhecer o terceiro volume da série As Modistas, prepare-se para se encantar em mais uma história repleta de talento, amor, sensualidade e diversão! Vamos lá? ria repleta de talento, amor, sensualidade e diversão! Vamos lá?

“Na vida do homem, o amor é uma coisa à parte. Na da mulher, é toda a vida.”

Leonie, a caçula das irmãs Noirot também conhecida por ser a irmã ruiva, é a mais prática das três. Vivendo sempre na mais repleta organização e amando lidar com a contabilidade da loja, ela não se vê trocando essa administração por passeios de carruagens ou bailes lotados. Das três, ela sempre foi a mais perfeccionista e dedicada ao trabalho, o que só aumentou agora que Marcelline têm sofrido com os enjoos da gravidez e Sophia se encontra em lua de mel no continente; deixando para ela o dever de manter o ateliê mais famoso de Londres funcionando no seu mais perfeito estado. Além disso, apaixonada pelo seu trabalho de modista ela não se imagina tendo a sorte de ter seu conto de fadas como suas irmãs, onde apesar de se encontrar imensamente feliz por elas terem encontrado o amor, não consegue se imaginar se afastando da loja que sempre foi o sonho delas assim como as mais velhas das irmãs Noirot (mesmo que elas ainda realizem algumas de suas funções a distancia).

Para manter o ateliê nos rumos do sucesso, ainda mais agora que se encontra sozinha no controle de tudo, Leonie precisa atrair novas clientes... o que a faz se propor a uma missão quase impossível: conquistar a confiança de Lady Gladys para que elas possam transformar todo seu guarda-roupa e atrair mais freguesia para o negocio da família. Filha de militar e criada sem a figura materna, Lady Gladys não é alguém de personalidade dócil e nem que se deixe se convencer facilmente, vivendo a maior parte do tempo ao lado de sua prima Lady Clara – a representação da beleza inglesa – ela não acredita que haja potencial para si, muito menos que apenas um vestido seria capaz de realizar tal proeza. Dona de uma língua afiada e péssimas vestimentas, toda a Inglaterra a vê como uma das mulheres menos desejáveis e mais inóspitas; incapaz de atrair qualquer pretendente que fosse. Mas Leonie, que já está acostumada a ver as pessoas julgando e diminuindo as mulheres, tem certeza que basta apenas o vestido certo para mudar toda essa visão e está disposta a mostrar a todos o poder que as irmãs Noirot possuem para isso; ela só precisa convencer Gladys a aceitar a ajuda de seu ateliê para que possa realçar a sua beleza incomum e colocar todos aos seus pés; algo que se mostrará uma tarefa difícil e complicada principalmente quando certo Lorde surge para mexer com seus sentimentos e roubar sua concentração.

“Ele a queria. Não era segredo. E, se ele estivesse determinado a fazer com que ela o quisesse. Então ela faria com que ele a desejasse ainda mais.”

Simon Fairfax, também conhecido como Marquês de Lisburne, após anos morando no Continente, se vê de volta a Inglaterra para acompanhar e proteger seu primo Lorde Swanton, um poeta famoso que tem atraído atenção indesejada por parte do publico feminino. Esperando encontrar um tempo repleto de tédio enquanto estivesse por ali, ele acaba por se surpreender ao encontrar uma bela jovem - em seus primeiros dias por lá – observando apaixonadamente o seu Botticelli que fugia dos padrões pelo qual a sociedade se sentia atraída no momento. Assim que conhece a jovem Leonie Noirot, ele tem plena certeza que seus dias serão muito mais prazerosos se puder contar com sua companhia, principalmente se isso resultar em tê-la em sua cama. Lorde Lisburne está determinado a seduzi-la enquanto estiver por ali, mas verá que não será nada fácil conseguir esse objetivo uma vez que ela é extremamente focada em seus negócios e não está disposta a deixar que nada a atrapalhe em seus objetivos. Sendo um homem que não desiste fácil, ele está disposto a lutar para conseguir ter sua atenção, mesmo que isso signifique correr o risco de perder uma das coisas mais preciosas para si, seu quadro.

“- Não posso acreditar que esteja bancando o inocente ferido. Fui eu que me joguei em cima do senhor, milorde?
- Não, e foi muita falta de consideração de sua parte não tê-lo feito, quando me emprenhei tanto para me tornar atraente aos seus olhos. Por que deveria sempre ser eu a dar o primeiro passo? Por que a senhorita não pode se esforçar um pouco mais?
- Estou ocupada demais! Não tenho tempo para ficar perambulando por Londres seduzindo cavalheiros inocentes. Tenho uma loja para administrar e damas para embelezar.”

Leonie nunca se sentiu atraída por ninguém, mas quando o destino resolveu coloca-la frente a frente a Lorde Lisburne, algo dentro de si mudou. Ela que nunca teve inclinação romântica por ninguém, se vê sendo atraída pelo charme e sedução dele; mas tendo um compromisso com seu negocio, ela sabe que não pode se deixar levar por vontades que só trarão confusões e noites prazerosas na cama do nobre, principalmente quando seu tempo exige total dedicação ao convencimento e transformação de Lady Gladys. Mas quanto mais tempo eles passam juntos, mais a paixão entre eles aumenta, tornando-se praticamente impossível resistir... e quando Leonie se envolve em uma aposta com Lisburne, resistir ao desejo é cada vez mais difícil. Juntos eles aprenderão os verdadeiros sentidos de amar, mas seria ela capaz de abrir mão do controle e de seu ateliê para disfrutar da companhia do lorde?

“Ele estava mexendo com seus sentimentos. Estava despertando nela desejo. Ela – a irmã Noirot sensata, que tinha os dois pés plantados com firmeza no chão – havia de alguma forma permitido que ela a transformasse em uma idiota sonhadora.”

Volúpia de Veludo foi o meu primeiro contato com a série As Modistas e eu não poderia estar mais feliz de ter começado por essa personagem tão encantadora e de personalidade forte que é a Leonie. Com uma história bem construída, e personagens que encantam com suas personalidades e jeitos de ser; a leitura ocorre de forma fluida com direito a risadas, muita sedução e um romance de tirar o folego. Loretta Chase é uma autora que sabe como ninguém escrever romance de época e mais uma vez vemos seu talento se refletindo nas paginas dessa obra que te instiga e te convida a se perder em sua trama.

Leonie é a mais jovem das irmãs, uma das mais inteligentes e a que possui um jeito peculiar de enxergar o mundo de forma objetiva, logica e sensata. Perfeccionista ao extremo e extremamente detalhista ela tem seu trabalho em primeiro lugar na sua vida e não deixa que nada mude isso. Mesmo já tendo passado por muitas dificuldades e vivendo longe do país que considera como lar, ela não se deixa abalar e está sempre em busca de novas formas de fazer o negocio prosperar, mesmo que agora se encontre sem as irmãs para ajuda-la. Ela é uma protagonista que não é cheia de mimimi e que encanta pela sua beleza e talento; profunda e com um vasto conhecimento e nenhum pouco romântica, Leonie sonha em ser bem sucedida e não em encontrar um marido – o que é o que geralmente as damas dessa época buscam. Simon por outro lado é um homem bem inteligente, leal, analítico e companheiro; que apesar de amar ter aventuras sensuais e românticas, não é um romântico e nem sonha em encontrar uma mulher para passar a vida ao seu lado, ele é um conquistador nato que sabe utilizar muito bem o seu charme e o faz sem nenhum receio. No entanto, mesmo com essa personalidade, ele é um protagonista determinado e que surpreende ao dar um toque especial aos encontros, ao mesmo tempo em que é nítido que ele está utilizando seu charme para alcançar o que ele deseja, seu jeito de agir com ela é diferente e até de certo modo romântico. Em pequenos detalhes nos é apresentado uma profundida e um lado mais sensível de ambos, e a forma como o envolvimento deles vai ocorrendo de forma gradual e naturalmente é algo que eu gosto muito e que deixa a história mais leve, trazendo um toque romântico e realista a trama.

Os personagens secundários são pessoas que já apareceram anteriormente na série, sendo alguns deles até os protagonistas dos volumes anteriores. Personagens como Lorde Swanton, Lady Clara e Lady Gladys tem papeis fundamentais na história e muitas vezes chegam a roubar a cena com suas personalidades e jeitos divertidos de ser. Eles são inseridos de forma a complementar e em momento algum o leitor sente como se eles fossem desnecessários. É bem legal ver a forma como pessoas tão diferentes acabam formando amizades tão fortes e como um pouco de segurança através da roupa certa é capaz de mudar uma vida.

É importante ressaltar que mesmo se tratando de uma série, ainda é possível que se entenda sem problema algum a história e tudo que a loja significa para essas irmãs que chegaram a Londres roubando a cena e cativando um grande publico com seus vestidos luxuosos e capazes de transformar até a mais sem graça das mulheres, se realizada de forma separada. É claro que existem alguns detalhes sobre acontecimentos dos anteriores que o leitor não será capaz de saber a menos que tenha lido os outros volumes, há também questões acerca de spoilers uma vez que as tramas são interligadas e todas se apresentam nas histórias seja como principais ou secundárias – de acordo com o livro que você pegou para ler -, mas por cada um ser focado em uma das irmãs ainda sim é possível que seja realizado fora de ordem e de forma independente, ou seja, se você tiver o volume três e não tiver nem o primeiro e nem o segundo ou vice e versa ainda sim você pode realizar a leitura. Eu recomendo que se você puder faça a leitura de todas na ordem para ter um maior conhecimento da trama das Noirot, mas se você não tem problema com esses detalhes e quer ler logo o volume que possui ou ganhou ou comprou, pode fazer sem medo que a história não será confusa durante sua leitura.

E já que estamos falando da trama, preciso dizer que em nenhum momento senti que sua construção se perdeu ou se tornou confusa. Cada parte, cada detalhe aconteceu no momento certo e foi sendo construído ao longo de seus capítulos. A autora focou bastante na parte artística desse livro, inserindo em sua trama as poesias presentes na época sendo elas tanto românticas, quanto tristes, e grandes pinturas como Marte e Vênus de Botticelli, assim como referencias a outros que representavam as guerras e cenas de luta. O detalhe da arte falando sobre a arte é algo que me interessou, os comentários acerca de que muitas vezes ela pode ser chata, entediante e um pouco macabra me proporcionaram bastantes risadas e um sentimento de empatia por esse sentimento expressados por eles. A narrativa feita em terceira pessoa com toques de ironia e humor contribuíram para tornar essa uma obra cativante e apaixonante, onde o leitor se vê envolvido com personagens que cativam pela sua beleza e que de tão divertidos que te proporcionam risadas durante sua leitura.

Durante a leitura eu encontrei alguns pequenos erros gramaticais, mas nada que torne a leitura complicada ou que a atrapalhe. São coisas como uma letra errada ou uma conjugação feita de forma incorreta, mas é algo também que ocorre poucas vezes e que não desfavorece em momento algum a trama. A tradução está muito boa e a revisão quase impecável, o que proporciona a entrega de uma obra de alto nível que condiz com o trabalho realizado pela Editora Arqueiro. A capa condiz com a história, segue os padrões da série e está linda, sem falar que o vermelho combina tanto para a representação da sensualidade e da paixão presentes na obra quanto para remeter a cor de cabelo ruivo da protagonista; ou seja, impossível não se encantar e querer tê-la na estante. A diagramação apesar de simples também está muito bem feita, as letras possuem um tamanho ideal e as páginas amareladas propiciam uma leitura prazerosa e de fácil realização.

Loretta Chase consegue fisgar o leitor logo nas primeiras paginas através de uma narrativa envolvente e bem construída. Condizente com o estilo de romance de época, ela apresenta elementos que ao mesmo tempo em que são clichês se diferenciam pela forma como os personagens se comportam; com um casal divertido e diferente, essa obra é quase um conto de fadas, mas ao contrário das princesas Leonie está longe de precisar ser salva por um príncipe encantado e Simon está longe de interpretar essa papel. O penúltimo livro da série traz os elementos que são característicos dessa autora e não deixam a desejar, com uma história simples e ao mesmo tempo profunda, Volúpia de Veludo é uma obra para todos aqueles que são apaixonados por romances e também para os que querem começar nesse universo de romance de época. Mais uma obra encantadora dessa editora que é líder em trazer os melhores romances de época para os leitores

site: www.brookebells.com
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Rayene2 16/04/2024

Gente que série boa amei todas as irmãs Noirot , gostei demais da personalidade do casal desse livro , de como o relacionamento é construído eu simplesmente amei o desenvolvimento e tudo na série ansiosa pelo próximo .
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Ju Zanotti 11/07/2017

Depois de ler os dois primeiros livros da série As Modistas confesso que não estava tão empolgada com a continuação da série. Se o primeiro livro que conta a história de Marcelline foi interessante e inovador com relação a protagonista o segundo só pareceu mais do mesmo. Ambas as histórias trazem a mesma problemática e personagens muito parecidas, então eu meio que esperava que Volúpia de Veludo seguisse o mesmo caminho. Agora imagine a minha felicidade ao perceber que Leonie Noirot, apesar de ter muitas semelhanças com as irmãs ainda assim é uma personagem diferente? Pois é, acabei ficando animada com o livro, mas logo veio um balde de água fria.

Leonie não tem nenhum talento artístico, diferente de Marcelline e Sophia ela é uma personagem objetiva e prática, sua função na Maison Noirot é administrativa, ela lida com números e possibilidades. Porém, devido as circunstâncias que afastaram suas irmãs do negócio ela precisa passar a agir sozinha para manter a boa reputação do negócio. Seu alvo é Gladys, uma mulher totalmente irascível e sem graça, que precisa desesperadamente de confiança e uma repaginada no visual. Em meio a estratégia de convencer a cliente em potencial de que pode transformá-la na mais bela do baile Leonie precisa lidar com o nobre e sedutor marquês de Lisburne. Simon Fairfax, é um solteiro convicto, que consegue o que quer na base persuasão, e que por sinal adora um desafio. Conquistar Leonie Noirot é seu novo objetivo e ele fará o possível para que ela não escape de suas garras.

Pois é, lendo a sinopse acima seria impossível não comparar a história deste livro com os anteriores, eu mesma cometi esse erro, e como disse fiquei animada quando percebi que havia algo diferente na história. Porém foi justamente essa diferença que acabou por me desanimar novamente. Leonie Noirot é diferente de todas as personagens do gênero que já conheci, apesar de determinada e teimosa ela não é uma pessoa que se entrega facilmente as paixões da vida. Sua profissão e a loja que mantém com as irmãs está acima de tudo, até mesmo da mais louca e arrasadora paixão. Simon por sua vez é um sedutor, adora os prazeres da vida, ainda assim é centrado e objetivo, características que fariam dele o par perfeito pra Leonie. O problema é que o casal não se encaixa, durante muitos capítulos faltou aquela química gostosa entre casais. Não há aquela paixão arrebatadora que tanto encanta em livros assim, falta entusiasmo e ardor. Ambos se tratam como um meio para um fio.

"- Não veio pela poesia, então.
Ela deu de ombros.
- Sou proprietária de uma loja, milorde. Não tenho sensibilidade romântica."

Além disso, a autora trouxe para esta história uma outra trama que se interliga com a narrativa principal. Um drama que se desenrola na vida do primo do Marquês de Lisbourne, um jovem e sensível poeta que depois da fama se vê alvo de boatos e insinuações sobre sua honra. Já não bastasse a história principal não chamar a atenção de início, somos apresentados a outra história que tira ainda mais o foco da narrativa principal. Porém, quando estas duas histórias passam a conviver juntas a leitura começa finalmente a fluir e é aí que entra aquilo que faltava no livro. Foram necessárias mais de 170 páginas para autora me convencer de que essa nova história das irmãs Noirot tinha potencial, ou seja, basicamente metade do livro. Não fosse minha ânsia de conversar com outros leitores sobre o livro eu teria desistido antes de começar a ficar bom. Então o que mais posso dizer? Nunca abandone um livro antes de ter certeza que ele não vá te conquistar.

Enfim, apesar de Volúpia de Veludo demorar a engrenar,e por isso ter ganhado uma nota baixa aqui, eu recomendo a leitura. Principalmente porque ao fim você passa a compreender melhor certas atitudes e situações da obra. não creio que Loretta Chase tenha errado ou perdido a mão neste livro, acredito sim que ela fez exatamente o que queria, e trouxe aos seus leitores personagens diferentes que transformaram o que seria uma história clichê em algo inovador. Ainda não posso dizer que amei o livro, mas compreendo que a autora alcançou seu propósito. Agora só me resta esperar pela história de Clara Fairfax, livro que encerra a série As Modistas, quanto a você? Sai da cadeira e vá ler Loretta Chase, porque a autora é destruidora.

"Na vida do homem, o amor é uma coisa à parte. Na da mulher, é toda a vida."

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Luiza Helena (@balaiodebabados) 12/07/2017

Originalmente postada em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/
Enquanto Sedução da Seda foi um livro um tanto médio pra mim, eu amei Escândalo de Cetim e por causa desse amor, bateu o medinho de Volúpia de Veludo me decepcionar e por isso comecei a leitura com um pouco de receio. No fim das contas, não foi tão bom quando o anterior, mas com certeza foi melhor que o primeiro.

Leonie é a mais nova das irmãs Noirot e ela que cuida de toda a admistração da Maison Noirot. Ou seja, ela é uma pessoa super de exatas, só tendo tempo pra negócios, negócios, negócios. Leonie é bem focada no que é importante naquele momento e eu gostei muito desse detalhe na personalidade dela.

Assim como suas duas irmãs, ela é uma mocinha trabalhadora e isso é uma grande satisfação na vida dela. No fim das contas, gostei muito da mais nova das irmãs, exceto não estava lembrando a si mesma que era uma Noirot E uma DeLucey. Nossa, miga, troca esse disco

Lisburne é o típico mocinho de época galanteador, que gosta de flertar com tudo que usa saia e chemise. Apesar disso, ele tem um instinto super protetor para com as pessoas que se importa, mesmo que ele enfie a fuça onde não era convidado (leia-se nos negócios de Leonie).

Enquanto a atração entre os dois é algo que acontece logo de primeira, a mudança desse sentimento vai acontecendo de forma gradativa. Os dois gostam do jogo de flerte, mas à medida que eles vão convivendo e fazendo esse jogo, os sentimentos mudam.

Artes, como pinturas e poesias, são várias vezes citadas durante a história. E super me identifiquei com o Lisburne e sua opinião sobre algumas poesias. Loretta conseguiu super combinar esse detalhe com seus diálogos inteligentes e engraçados.

Assim como o casal do livro anterior, Lisburne e Leonie se juntam para por fim a uma fofoca. Nesse caso, o protagonista da fofoca é Lorde Swanton, um aristocrata poeta e super sensível. (Eu tenho é certeza que esse cara tem Sol e Vênus em Câncer... Única explicação)

Um personagem que gostei bastante foi Lady Gladys. Apesar de ser uma lady, ela teve uma criação um tanto diferente e a fez ter uma personalidade bem forte, não tendo papas nas línguas. Os diálogos dela foram os pontos altos do livro.

Assim como o livro anterior, a história é independente. Porém, temos participações de personagens já conhecidos, como Marcelline, Clevendon e Lady Clara.

No fim das contas, Volúpia de Veludo foi uma boa leitura. Agora estou ansios para conhecer a história de Lady Clara em Romance Entre Rendas.

Leia mais resenhas em https://balaiodebabados.blogspot.com.br/

site: https://balaiodebabados.blogspot.com.br/2017/07/resenha-186-volupia-de-veludo.html
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Carissinha 14/07/2017

Gosto muito dos livros da Loretta Chase e adoro a série As Modistas. Neste terceiro livro temos como protagonista Leonie Noirot, a mais nova das três irmãs que possuem a Maison Noirot. Com suas duas irmãs mais velhas casadas – uma delas grávida e a outra longe de Londres – Leonie se vê sobrecarregada de responsabilidades com o negócio da família e com a instituição de caridade que as Noirot tomam conta. É em meio ao excesso de coisas que tem que fazer que ela conhece Simon Fairfax, o marquês de Lisburne.

Desde o primeiro encontro dos dois a atração fica clara entre ambos e o marquês coloca como meta seduzir a jovem mulher, só que ela tem muito o que fazer e não está disposta a perder tempo com um homem, quando tem tantos assuntos para cuidar. Só que a ruiva é uma Noirot, ou seja, tem sangue quente, e se vê cada dia mais instigada e atraída pelo marquês, que é um homem difícil de ludibriar.

Como os dois primeiros livros da série, a narrativa da Loretta sai do lugar comum dos livros de Romance de Época. Usando a obra Vênus e Marte de Botticelli como ponto de partida para a trama de Leonie Noirot e fazendo uso de Shakespeare e de diversos poemas da época em que o livro se passa, a autora consegue que o leitor se encante pelos protagonistas ao mesmo tempo que consegue sentir que faz parte daquela época tão distante da nossa contemporaneidade. Sua escrita é aguçada e divertida, além de fluida. Seus protagonistas carismáticos, distante dos muitas vezes cansativos personagens de livros que se passam na mesma época que Volúpia de Veludo. A sagacidade dos personagens adiciona momentos de agradável entretenimento e fica impossível não torcer para que eles se acertem e fiquem logo juntos.

Para quem gosta romances de época sarcásticos, divertidos e com a dose de romantismo na medida certa, sem grandes excessos, Volúpia de Veludo é a escolha certa. Mal posso esperar pelo último livro da série.

site: www.carissavieira.com.br
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