Fabio Martins 30/07/2015
Alma palestrina
Como bom palmeirense, sempre me interessou a história do meu clube e seus grandes ídolos. Desde que nasci, ouvia os feitos de Ademir da Guia, Waldemar Fiúme, Junqueira, Oberdan e muitos outros. Além disso, cresci vendo “São” Marcos e Evair, meu primeiro ídolo.
Porém, pouco tinha ouvido falarem Heitor MarcelinoDomingues, maior artilheiro da história do Palestra Itália (atual Palmeiras), único clube que defendeu na vida, com 327 gols. Ele foi o grande ídolo do Palestra Itália nas décadas de 1920 e 1930 e um dos principais jogadores do Brasil nesse período.
Fernando Razzo Galuppo decidiu mexer no passado do clube e colocar à mostra a grande trajetória de Heitor. Dividido por capítulos correspondentes a cada ano, o livro Alma Palestrina conta como o atacante se tornou o grande ícone de uma das principais equipes do país.
Ele jogou no Palestra Itália entre 1916 e 1931, onde conquistou seis títulos. Para mostrar seu afeto e sua devoção ao clube, chegou a jogar, por alguns anos, basquete, onde foi campeão paulista em 1928. Durante muitos anos, foi companheiro de ataque de Friedenreich nas seleções paulista e brasileira. Após encerrar a carreira de jogador, se tornou árbitro de futebol.
A grande pesquisa feita por Galuppo transporta o leitor aos primórdios do futebol paulista e é um registro histórico sobre os primeiros anos do Palestra Itália. Para os amantes de futebol é um excelente livro de história sobre esse esporte. Para os palmeirenses, é o reconhecimento de um dos maiores ídolos de todos os tempos de seu clube de coração.
site: lisobreisso.wordpress.com