Resenhas - Três Coroas Negras

Queria Estar Lendo 23/05/2017

Resenha: Três Coroas Negras
Três Coroas Negras era um dos meus livros mais desejados para esse ano; com a promessa de uma fantasia sombria recheada por uma guerra pelo poder e muitas personagens femininas fortes, acabou que... Bem, não dá pra notar no tom da frase, mas leia isso como se eu estivesse expressando decepção. Porque foi o que esse livro me trouxe.

Três rainhas sombrias e um trono a ser governado. As trigêmeas nascidas rainhas foram separadas para se prepararem para lutar por esse trono. A rainha envenenadora, a naturalista e a elemental. Apenas uma pode reinar, e a tradição dita que elas devem duelar para que a mais forte vença. Em uma sociedade matriarcal marcada pelo poder, Três Coroas Negras deveria ter sido uma das melhores leituras deste ano. Não foi.

"Três bruxas de negro num vale vêm ao mundo,
Pequenas doces trigêmeas
Nutrem um ódio profundo
Três bruxas de negro, lindas de se ver
Duas a serem devoradas
E uma Rainha por ser."

Eu tinha me segurado em relação a reviews gringas porque vi o livro no Tumblr e o Tumblr comumente indica coisas muito boas para mim - vide a Trilogia do Vencedor, A Fúria e a Aurora e Trono de Vidro. Três Coroas Negras tem uma premissa fenomenal: três rainhas e irmãs que precisam lutar entre si por um trono sombrio, cada uma delas carregando o peso de representar uma parte da nação mágica em que vivem. O que teve nesse livro? Quase nada disso.

O grande problema da história foi ter se vendido como uma obra empoderadora, com personagens femininas incríveis e com uma trama cheia de violência, traições e escuridão. Eu esperava encontrar uma fantasia tenebrosa, com garotas forçadas a coisas terríveis pelo poder, duelos entre a honra e a conquista, o tipo de desenvolvimento que você espera ver em uma guerra por um trono. O que aconteceu realmente: o livro se enrola entre os três pontos de vista das rainhas e em 250 páginas nada acontece. O pouco que conhecemos sobre os rituais e os poderes das três rainhas é explicado de maneira leviana, e aqui a culpa é da narrativa: escrever fantasia é detalhar. Você criou um mundo, precisa explicar esse mundo. Não estou pedindo descrições de 700 páginas estilo Patrick Rothfuss, mas quero entender o que é o universo dos envenenadores, quero conhecer até onde vão os poderes dos naturalistas, quero ter uma dimensão do poderio de uma elemental. O livro não faz isso e é frustrante.

"- Pequena Katharine. A mais jovem da trinca. Ela é o tesouro de Mirabella e Arsinoe desde que elas têm idade suficiente para lhe segurar a mão."

A parte sombria e as lutas e a violência esperadas quase não existem. O livro se demora tanto nos diálogos e nos pensamentos das rainhas, que nada tem de empoderadas, aliás (já vou comentar sobre isso) que a ação nunca chega. O tempo parecia ter congelado dentro da história, mesmo os capítulos me dizendo que o ritual estava se aproximando. O máximo que eu consegui encontrar de grandioso foi no ponto de vista de Katharine, a rainha envenenadora. Apesar do background pouco explorado, os capítulos dela eram os mais fascinantes. Oprimida pelos envenenadores e forçada ao extremo para conquistar o trono, uma vez que sua mãe e outras rainhas antes dela também faziam parte daquele clã, Kat vivencia muitos pesadelos através das mãos de suas cuidadoras. Uma rainha fraca aos olhos de todos que passa por um arco de crescimento interessante ao ganhar um aliado para conquistar o trono - e aqui vai a minha reclamação: por que um livro que fala sobre rainhas poderosas tem que dar um HOMEM para fortalecer uma delas? Você tem uma sociedade matriarcal forte e imperiosa, por favor, use isso. Mais apoio feminino e menos abertura para romance sem graça, por favor.

Mirabella, a rainha elemental, foi uma grande incógnita para mim. O livro tenta passar essa ideia de que ela se importa com as irmãs e de que deseja escapar de toda essa competição mortífera imposta a elas, mas o único momento em que eu senti isso durante a leitura foi quando a Mirabella realmente faz alguma coisa para tentar reverter o jogo - e isso acontece em um capítulo. Depois as coisas voltam a ficar mornas e eu fiquei me perguntando se estava lendo uma personagem com perda de memória recente; porque é só aparecer um homem no caminho dela que ele se torna o grande e imperioso motivo do ar que ela respira.

Por último, a rainha naturalista Arsinoe que, tal qual suas irmãs, teve um crescimento raso dentro da história - mas aqui o problema é do seu ponto de vista. Arsinoe é carismática, seus medos e dúvidas foram bem introduzidos na trama, mas ela divide muitos momentos com outra personagem, a Jules, e isso interrompe o fluxo que se espera de desenvolvimento para o arco da rainha.

"- É muito cruel forçar uma rainha a matar aquelas que ela ama. Suas próprias irmãs. E ver que elas surgem à porta como lobos em busca de sua cabeça."

O livro introduz tantos personagens em tão poucas páginas que muitas vezes tive que parar, pensar e lembrar quem era quem. Tendo três visões tão diferentes sobre mundos diferentes - uma vez que a realidade dos envenenadores, dos naturalistas e dos elementais é tão vasta e paradoxal uma a outra - a ambientação também deixou a desejar. E o fato de o ponto de vista da Arsinoe, dividido com Jules, perder tanto tempo no interesse amoroso da Jules me pegou bem na espinha.

Isso foi o que mais me perturbou no livro todo. Três Coroas Negras tem uma chamada pesada, uma ideia fantástica e toda a aparência da obra grita girl power e violência em busca de um trono. A impressão que tive é que a autora se esqueceu da própria premissa durante a escrita, que não fez perfil de personagem, que não traçou detalhes para te prender à trama. Todos eles são rasos demais para você se importar; mesmo a Katharine, que foi minha favorita, é o tipo de personagem que não marca, não te deixa rolando pelo chão em feels, não te faz implorar para o livro parar e deixá-la ser feliz. O grande problema dessa história foi não dar profundidade a uma trama que prometia tanta escuridão.

"Um dia, eles chamarão grandes incêndios de Chama Mirabella e dirão que ela possuía a habilidade de calcinar o sol."

E os homens... Ah, os homens desse livro. Sabe a palavra embuste? Não começa nem a cobrir o que eles são. Eu fiquei tão furiosa o tempo todo com cada personagem masculino que era de arrancar os cabelos. Ok, nem todos, o Billy até que dá pra salvar. Ele foi fofo e gentil e dividiu bons momentos de amizade e apoio com a Arsinoe.

AH, O JOSEPH. EU QUERO FALAR SOBRE O JOSEPH, AQUELE EGOÍSTA TRAIÇOEIRO. Ele é o típico homem que faz besteira e culpa a mulher por isso; o típico personagem masculino que carrega a aura de bom moço bonitão e atraente, sabe disso, usa isso a seu favor e, quando as coisas não funcionam, paga de cachorrinho sem dono pra ver se cola. E, Deus misericordioso, as mulheres desse livro aceitaram. Elas se curvaram tanto a esse personagem que eu queria gritar QUAL É O PROBLEMA DE VOCÊS?

#TeamUrso, quem ler vai entender.

A edição da Globo Alt está fantástica, como sempre. Os capítulos das rainhas são divididos por figuras marcantes aos seus respectivos poderes, a capa e o trabalho gráfico estão espetaculares. Eu passei por alguns erros de revisão - do tipo cabelo louro que no parágrafo seguinte era ruivo - mas é coisa boba e que não atrapalha a leitura. Mais uma vez, a editora arrasou. É o tipo de livro que você pega em uma livraria e fica babando pela edição.

Ok, Denise, você surtou sobre todos os pontos negativos do livro, então por que a nota 3?

"- Não aqui. Nunca aqui. Nesta sala, a brisa certa passando pelo pó errado poderia instantaneamente resultar em uma rainha morta."

Porque o final salva. É espetacular. São três reviravoltas, duas delas muito chocantes, uma já esperada, que te prendem no lugar e te fazem devorar as páginas finais. Meu interesse em ler a sequência existe por causa desse final; porque quando o primeiro plot twist explode, meu queixo caiu no chão. O segundo me fez gritar e o terceiro, que eu já suspeitava, chegou no momento certo. A autora pareceu acordar para a própria trama, quase como se se lembrasse de que "ei, eu deveria estar escrevendo três rainhas poderosas lutando por um trono sombrio" aos 45 do segundo tempo. E isso salva toda a obra. É uma promessa de evolução que, se realmente acontecer, pode fazer valer a pena toda a lentidão desnecessária dos 3/4 desse livro e, se bem desenvolvida, pode culminar em uma impressionante guerra para o volume seguinte.

site: http://www.queriaestarlendo.com.br/2017/05/resenha-tres-coroas-negras.html

maria 07/06/2020

Que maravilhoso! No início a leitura é muito arrastada, meio lenta e cansativa. Mas isso dá o fato dos primeiros capítulos serem grandes e não conhecermos a história. Mas depois tudo muda, e meus Deus, que maravilhoso! Amei, amei, amei.

Partiu encarar o 2 livro hehe

Fernando Lafaiete 02/09/2017

Três Coroas Negras: Alguém me explica a razão de tanto hype?

Esperava tanto desse livro que ele acabou sendo bem decepcionante. Diversas coisas me incomodaram por serem mal explicadas e desenvolvidas. Ouvi assim como muitos, só elogios sobre Três Coroas Negras. Vários Booktubers falaram maravilhas e existem várias resenhas positivas sobre esta história aqui no Skoob. Sinto dizer que queria muito fazer parte desse grupo de pessoas que amaram este livro. Mas mais uma vez eu sou uma "exceção" e acabei achando qualquer coisa.

Três rainhas sombrias
Num vale vêm ao mundo,
Pequenas doces trigêmeas
Nutrem um ódio profundo

Três irmãs sombrias
Lindas de se ver
Duas a serem devoradas
E uma Rainha por ser

O poeminha acima resume mais ou menos a história. Três trigêmeas nascem e no momento de seus nascimentos a rainha atual revela qual o poder de cada uma. Depois de determinada idade elas são separadas e treinadas. Ao completarem seus treinamentos, elas se reencontram e precisam se matar. Apenas uma deve sobreviver se tornando assim a rainha.

Katharine é uma envenenadora, imune a qualquer veneno e capaz de criar venenos mortais. Arsinoe é uma naturalista, capaz de se conectar com animais e com a natureza. E Mirabella é uma elemental, capaz de dominar e controlar os elementos.

O plot do livro é bem interessante, mas o desenvolvimento é precário. O livro é tão lento que chega a dar sono. Mas vamos destrinchar este livro aos poucos.

***Ambientação***

Toda a história se passa em uma ilha. E já vou começar dizendo que esta escolha foi mega infeliz por parte da autora. Não há nada de interessante nesta ilha que fosse capaz de prender a minha atenção. A ideia é separar as 3 rainhas impedindo as mesmas de se encontrarem durante 16 anos. Mas a bendita da ilha é um ovo. O deslocamento dos personagens é feito a pé em questão de minutos. Tem uma cena em que alguns personagens se encontram por acaso. O deslocamento do reino de uma rainha pro reino da outra é feito andando e esse encontro acontece de maneira muito rápida.

Outra coisa péssima é que não existe um mapa no livro. Livros de fantasia necessitam de mapas. Os mesmos ajudam e muito o leitor na hora do mesmo se situar. E a técnica descritiva da autora é mais que ruim. A ilha é apresentada de maneira tão superficial e rasa, que eu achei a escrita da Kendare Blake bem mediana.

****Protagonistas, ritmo narrativo e treinamentos****

Quando comecei a ler este livro, logo pensei: "A parte delas treinando para matarem uma a outra posteriormente deve ser muito bacana". Mero engano! Não acontece nada na história por pelo menos 90% do livro. As protagonistas são chatas e desinteressantes. Elas são infantilizadas e não há treinamento algum. O livro é elas se encontrando com futuros pretendentes, indo fazer compras e reclamando do destino delas.

Os personagens masculinos são muito moleques. As atitudes deles são bem juvenis e eles são bem irritantes. Eu na verdade não gostei e não me apeguei a nenhum personagem. Aliás, o que dizer dos romances?? Já irei escrever uma parte falando sobre os mesmos.

Pra finalizar esta parte, devo dizer que para um livro com três protagonistas rainhas, o empoderamento do livro é horrível. As personagens centrais são tão apagadas e sem atitudes que a autora perdeu a chance de escrever um livro com personagens femininas fodas!

***Romances / traições******

O livro tem uns romances muito ruins. Eles acontecem do nada e são muito mal inseridos na história. Eu achei um pior que o outro. Os romances são tão infantis que eu odiei cada momento romântico que li.

Mas o pior de tudo é um insta-love que ocorre sem necessidade. E o pior... os personagens se encontram, sentem um desejo do nada um pelo outro e transam. Eu já passei da época de acreditar em amor à primeira vista. No momento que ocorre essa cena eu pensei o seguinte: "Que merda é essa que está acontecendo? Da onde surgiu esse desejo incontrolável? Eu devo ter perdido alguma coisa. Que encontro ruim foi esse "construído" pela autora?" E o pior eu ainda não disse. O tal personagem masculino que faz parte desse insta-love já tinha um par romântico. Ou seja, além de insta-love ainda temos um triângulo amoroso. E esse moleque é tão irritante, que eu tive vontade de entrar no livro e dizer: "Seja homem e escolha logo uma. Não seja criança!" Odiei cada momento que li deste livro. #chegadeinstalove #chegadetriângulosamorosos.

Pra finalizar esta parte devo dizer que qualquer livro que tenha 2 mulheres se odiando ou implicando uma com a outra por causa de homem, já é um grande passo pra eu odiar. Mulheres, se valorizem!!

PS. Preciso dizer que existem algumas traições sem pé nem cabeça. Acontecem do nada também e nada é explicado pela autora. Eu achei uma personagem bem vadia e um personagem bem mal caráter. Enfim... Traições deslocadas e super descartáveis.

***O desfecho é tão bom como falam?****

O desfecho é bacaninha, mas não tem nada demais. Nos últimos 10% do livro a história melhora, mas não o suficiente pra me fazer dar mais que 3 estrelas para Três coroas Negras. Em diversos momentos eu quase dormi enquanto lia. Um livro super mais ou menos que não merece todo o hype que teve. No meio de tantos elogios principalmente de booktubers; fica meio difícil eu não achar que eles recebem alguma grana pra falar bem de determinados livros. Me desculpem, mas este livro é mega fraco e eu estou tentando entender os milhares de elogios que ele recebeu.

***Pontos que faltaram***

1 - Faltou vilões mais claros e melhores desenvolvidos
2 - Faltou reviravoltas e cenas de ações
3 - Faltou mais descrições
4 - faltou romances mais críveis
5 - E faltou protagonistas mais fortes

Ou seja... Faltou tanta coisa, que a minha experiência de leitura foi bem ruim. Indico este livro? Não, não indico e nem sei se lerei o próximo. Este é mais um dos milhares de livros elogiados que eu termino sem entender tanta fama. Estou dando 3 estrelas pelos últimos 10% do livro. Estou sendo gentil com esta nota, simplesmente porque estou de bom humor. Em um dia normal estaria dando 2 estrelas.

Desi Gusson 05/06/2017

Escolha Sua Campeã
Essa é a história de três rainhas que competem para ser A Rainha. Isso, a letra maiúscula faz toda a diferença, significa estar viva. Elas passam a vida inteira treinando para, quando o rito da Aceleração chegar, estar livres para trucidar umas as outras. Adorável, não?

Logo de cara somos apresentados a uma tonelada de termos e particularidades da ilha onde se passa a história, o que seria muito mais fácil de visualizar se um bendito mapa estivesse presente... mas não, mais uma vez uma edição nacional acha que o mapa da versão original é decor. Fico muito perturbada com isso, mais do que já sou!

TCN alterna entre o ponto de vista das irmãs e alguns outros personagens, vamos aprendendo cada vez mais sobre cada uma. E aprendendo a gostar de cada uma também. Sim, do contra que sou eu tinha que escolher uma favorita, e justo a mais fraca do trio.

Arsinoe (olha que nome poder) é a rainha naturalista. Forte, cínica, decidida, desencanada de aparências, ácida de fazer sua pálpebra tremer e...sem um pingo da dádiva. E, como se não bastasse, sua melhor amiga é a mais forte naturalista de todos os tempos. Enquanto os outros naturalistas da ilha tem poder suficiente pra atrair pássaros e cães como Familiares (uma espécie de companhia animal) o Familiar da moça é um puma! UM PUMA.

Mas Arsinoe não tem inveja da amiga Jules, que é mais irmã que as outras rainhas. Ela sente que é inevitável morrer no próximo ano, já que não consegue reunir magia suficiente nem pra fazer uma folha cair de uma arvore. Pra cuidar de Jules Arsinoe conta com Joseph, amigo das duas desde criança e o amor da vida da garota poderosa. Agora, não vou entrar em detalhes, mas se vocês por ventura lerem Três Coroas Negras, com certeza vão querer esfolar Joseph vivo. Entrem na fila.

A rainha Katherine é uma envenenadora no mínimo decepcionante. Ok, a garota tem talento para criar venenos, mas meio que para por aí. Ela é vitima constante das irmãs Arron, as chefes da casa envenenadora que a acolheu e figuras importantes no Conselho Negro, o poder da ilha. Elas só querem treiná-la para ser mais forte e poderosa e, principalmente, sobreviver ao Ano da Ascensão para se tornar A Rainha, a quarta envenenadora consecutiva. Só que o treinamento significa horas de exposição ao mais diversos venenos e nem uma refeiçãozinha sequer sem toxinas paralisantes. O resultado é uma Katherine mirrada e cheia de cicatrizes de pústulas e picadas de cobra, deu muita dó.

Mas não o suficiente. Ainda prefiro Arsinoe.

E por fim temos Mirabella. A perfeita rainha Mirabella. Forte como nunca se viu, capaz de atrair tempestades, causar terremotos e dançar com fogo, ainda por cima é linda de morrer e tem todos a seus pés. O Templo, a autoridade religiosa, já a considera vencedora e não esconde de ninguém seu total apoio. Ela tem do bom e do melhor, ótimas amigas e a admiração de todos. E é claro que ela não está contente, a irritante. Por favor, não me julguem por ser implicante, eu sei que ela é cheia das boas intenções. Mas só alguém que teve tudo de bandeja poderia pensar como Mira, ela não passou os últimos dez anos ouvindo como a outra irmã era poderosa e linda e como ela não iria viver para completar 17 anos. Ainda por cima ela faz uma coisa que, mesmo não sendo tão culpa dela, não ajudou em nada minha antipatia.

Sou time Arsinoe e pronto.

Depois de feitas as apresentações foi aí que a história engatou. Conforme a Aceleração se aproximava, a própria narrativa também ia mais rápido e mais coisas decisivas aconteciam. Depois de um começo meio lento, foi revigorante e aproveitei muito mais a leitura assim. Fiquei obcecada com a mitologia criada sobre a ilha, algo que me lembrou muito Avalon, e ainda não consigo parar de pensar no que pode acontecer no próximo volume. Minha cabeça deu tantas voltas criando teorias sobre o final desse que, quando aliados e inimigos inesperados mostraram a cara, quase morri do coração.

Tiro meu chapéu para Blake, não esperava esse livro, e agora preciso de ajuda para sobreviver até o lançamento do próximo. Nossa, é quase como ser uma das rainhas esperando o fim do Ano da Ascensão...



xoxo e boa semana!



P.S.: Só uma curiosidade sobre os nomes das irmãs. Mirabella é de origem italiana e significa maravilhosa. Katherine vem do grego e significa pura. Já Arsinoe também é grego, muitas governantes macedônias e egípcias tinham esse nome, inclusive a irmã mais nova de Cleópatra que, por acaso (ou não), foi assassinada pela irmã por apresentar uma ameaça a sua pretensão ao trono. Arsinoe significa 'mulher de mente elevada'. Acho que já sei qual o nome da minha futura filha :D

site: www.desigusson.wordpress.com

Lauraa Machado 19/09/2018

Mal feito, entediante e com uma cena revoltante
A razão que costuma fazer algumas pessoas não gostarem desse livro é o fato de ele ser muito introdutório, quase como um prólogo da verdadeira história. Eu já sabia disso antes de começar a ler, antes até de comprar o livro, então não esperei nada diferente. Nenhuma das estrelas que eu tirei da nota são por isso.

Na verdade, não tem nada de errado em um livro introdutório, mas a autora teria desagradado muita menos gente se a sinopse deixasse mais claro que a verdadeira ação e essência da história só começaria depois daqui. Mas, como eu disse, já comecei a ler esperando que nada de muito importante aconteceria e ainda assim me decepcionei. Esse livro é ruim, é péssimo, é tão mal feito, que fico abismada de pensar em como conseguiu ficar famoso mesmo assim. Por que as pessoas sempre parecem preferir livro ruim aos inteligentes e bem trabalhados? Por que tem tanto livro tosco famoso?

Existem milhares de problemas com Três Coroas Negras e até as coisas interessantes aqui foram mal feitas. Vou tentar mencionar e criticar só as principais, senão terei que ficar aqui mais uma semana escrevendo. Primeiro, uma crítica sobre a ideia do livro. Esse negócio de três rainhas que precisam se matar é bem interessante, mas a autora deu por entendido que ninguém iria questionar de onde isso vem, por que vem e por que ninguém vai contra, né? Porque, se você começa a se perguntar o que realmente leva as rainhas - que teoricamente deveriam ser super poderosas - a matarem umas às outras, a única resposta que vai mesmo encontrar é: porque sim.

Quer dizer, isso foi aceito sei lá quantos anos atrás e desde então todo mundo simplesmente obedeceu? Nem explicam como começou. Acho difícil acreditar que ninguém nunca foi contra, ainda mais quando a morte é vista como algo ruim aqui. Se fosse em uma cultura em que a vida depois da morte fosse venerada como um prêmio ou coisa assim, ficaria mais fácil de acreditar. Se pelo menos a morte aqui fosse algo heroico e honroso. Mas não. É chamado de assassinato e ninguém pergunta se tem como decidir de outro jeito, como, por exemplo, simplesmente escolhendo uma rainha. Tenho certeza de que duas delas super aceitariam não ter poder nenhum pela chance de viver sua vidinha como bem queriam.

Outra coisa que se prova muito mal feita no livro é a ambientação. O único lugar onde ela aparece é entre os envenenadores e praticamente só quando eles estão comendo. Em todos os outros momentos do livro, não existe a menor ambientação, as culturas são aleatórias, a geografia é aleatória, as roupas, raças e costumes das pessoas são aleatórios. Sem querer usar a palavra demais, mas já usando, praticamente tudo nesse livro foi aleatório e parece ter sido decidido na hora em que a autora estava escrevendo. Essa deve ser a única razão para parte do livro se passar "Na Costa Oeste" (segundo o título do capítulo), quando, se você ver o mapa, percebe que estava se passando na costa LESTE.

Agora, às personagens. Nenhuma das protagonistas tem carisma, as três são extremamente superficiais e cheguei ao final do livro não gostando de nenhum personagem, nem das três e nem de ninguém por perto. Mentira, a Natalia é okay. O resto não causa nenhuma impressão, seja boa ou ruim. A Jules tem muito mais foco do que a Arsinoe, mas ela é tão entediante, que toda vez que aparecia eu já começava a revirar os olhos. É maldoso da minha parte ter torcido para ela morrer só para parar de tomar tanto espaço nos capítulos da Arsinoe?

Mas o que mais faltou nas protagonistas faltou em todo o livro: inteligência. Sabe quando o livro tem umas sacadas que te pegam desprevenido, mesmo que não sejam realmente reviravoltas, mas algo que te faça ver certa complexidade e inteligência da autora na trama? Esse não tem nenhuma. Tudo foi bem amador, o livro parece ter sido o primeiro de uma autora que nem saiu da escola. A ideia que está na sinopse é a única coisa válida da história e nem é aproveitada com inteligência.

Mas, voltando às rainhas. Arsinoe vive na sombra da Jules e consegue ser ainda menos interessante. Katharine é uma verdadeira incógnita. Outra que nunca foi explorada, tem atitudes aleatórias e reações inesperadas. Não tenho a menor ideia de como é sua personalidade - e a verdade é que nem quero saber. E a Mirabella é a pior delas. À primeira vista, ela parece ser a melhor, a mais poderosa, a mais generosa. E a mais qualquer coisa também. Ela é do tipo que se deixa virar prisioneira, sabendo disso e não gostando, mesmo sendo muito mais forte e poderosa do que quem a prende. Vai dizer que não é burrice?
Não via personagens tão mal construídos em muito tempo.

A Mirabella tem um defeito fatal também - um que é da responsabilidade da autora e sobre o qual eu só vi uma pessoa até hoje falando. E, quando falo fatal, quero dizer fatal mesmo. Imperdoável, absurdo. E talvez você considere o que vou falar em seguida como um spoiler, mas prometo deixar tudo que puder incerto para não estragar nada.
Em determinado momento da história, Mirabella, toda poderosa que é, salva um garoto de ser afogado. Ele chega a desmaiar e, depois de tentar esquentá-lo, enquanto ele ainda está desacordado (palavras dele), ela o estupra. Eu poderia falar que ela se aproveita ou que abusa dele, e pensei nisso mesmo, mas a verdade é que ele nem a está vendo, nem olhou em seu rosto (se olhasse, saberia quem ela é e pararia), nem está acordado direito e depois se odeia pelo que aconteceu. Nenhuma outra palavra encaixa. E ela basicamente vai de salvá-lo a se aproveitar dele, o que é mais do que ridículo. Que tipo de pessoa faz isso? Se fosse o contrário, uma garota desacordada sendo salva por um cara que a estupra depois, gosto de acreditar que todo mundo ou muita gente se revoltaria. Por que nesse caso é aceito?
O pior de tudo é que a autora força depois disso um romance extremamente romântico (redundante porque precisa ser), como se eles fossem destinados ou não conseguissem aguentar tamanho amor, a ponto de causar vários problemas. Se não fosse ridículo já o jeito que ela tentou fazer ser romântica a Mirabella perdendo a virgindade para um cara que estava desacordado e não podia responder por si, ela ainda tenta levar esse romance como se fosse o principal do livro.

Fingindo que essa cena absurda não aconteceu, o romance ainda seria tosco. Aliás, todos os romances desse livro são péssimos, nenhum convence nada. Eles nascem do nada, sem explicação, sem tempo, sem se desenvolver, a ponto de você acabar o livro sem estar nem aí para nenhum deles. Um livro introdutório que não sabe introduzir nem par romântico não pode ser levado a sério, né?

Tá, eu não consigo superar aquela cena da Mirabella. Mas todo o resto foi mal feito. A narração é tão rápida em algumas cenas extremamente importantes, que mal parece que elas aconteceram. É tudo tão superficial, mal feito e bobo. Não tenho ideia do que faz alguém se importar com alguma coisa dessa história.

E, não, o final não compensa, é no mesmo nível do resto, mesmo que a autora tenha tentado colocar alguma ação aqui. Sim, tem uma reviravolta, mas é na última página e só me fez revirar os olhos. Já vi que a autora não tem a capacidade de desenvolver uma história minimamente inteligente, intrigante e caprichada, provavelmente não vou mais perder meu tempo com um livro dela.

Tori 29/04/2020

Dei 3 estrelas por que melhora, o início é uma tortura kkk mas melhora mesmo

Na real, depois de uns 40% de leitura a história melhora bastante, e essas últimas páginas finais então, Meu Deus, foram bem interessantes, bem instigante mesmo e surpreendente!

O que mais me deu raiva no livro foi também o destaque que a Jules, amiga da rainha Arsinoe, tem, tipo quem quer saber da vida dela, do romance dela?? Fôlego da menina chata, com um namorado babaca, além dela ser bem idiota e ligar mais pro namorado do que pra amiga
aí gente não dá, a Jules teve mais destaque do que a própria Arsione. Esse é um erro desse livro na minha visão, porque a autora deu muito destaque pra personagens desinteressantes quando eu queria saber mais das trigêmeas.

Eu gostei mais da Arsinoe e da Mirabella, a Katharine é muito besta e manipulável, foi a única das irmãs que eu não gostei, mas acredito que isso pode mudar a partir do 2° livro

ju 01/08/2021

F R U ST R A Ç ÃO
Pensa numa ideia boa, mas muito mal escrita... Gente, sério... Descrição fraca, passagens rápidas, três protagonistas que, apesar de quase 210 páginas de preparação, sente-se falta de desenvolvimento das rainhas, são muitas protagonistas pra poucas páginas... Sabe aquela falta de aproximação? Então, agora eu tô terrivelmente frustrada pq eu não sei se eu continuo essa leitura ou não! O que fazer quando a história tem potencial, porém perde drasticamente na construção de escrita ao ponto de se quase brochar? S O C O R R O

Kennia Santos | @LendoDePijamas 28/05/2017

Eles vão pagar por isso. Eles vão sangrar e gritar e ter o que merecem.
No meio do oceano, existe uma ilha chamada Fennbirn, comandada por uma Rainha. Para que esta tome posse do seu posto, não basta pertencer à linhagem real, ela precisa eliminar a concorrência. De geração a geração, nascem irmãs trigêmeas herdeiras da coroa, e as mesmas são separadas para trabalhar nas suas habilidades com seus semelhantes e deixá-las devidamente preparadas para, aos 16 anos, serem liberadas para o rito de Ascensão, também conhecido como Beltane.

Conhecemos então as três irmãs:

Katharine, que vive em Greavesdrake Manor. A envenenadora, capaz de manipular os venenos mais mortais.

Arsinoe, que reside em Wolf Spring. A naturalista tem a capacidade de controlar o florescer das plantas e o comportamento do mais temível animal.

E Mirabella, que cresceu em Rolanth. É considerada a Elemental mais poderosa das últimas gerações, capaz de convocar tempestades e chamas com um estalar de dedos.

Mesmo recebendo treinamentos similares conforme suas habilidades específicas, Mirabella se destaca entre as outras duas irmãs, pois seus poderes são comentados entre as outras ilhas e ela é temida por todos os povos. Arsinoe tem grande dificuldade em controlar seus poderes, afinal não possui ainda seu Familiar (animal tido como "sombra" de um naturalista). Katharine demonstra grande capacidade em formular os venenos, mas seu corpo vive mostrando dificuldade em se acostumar com tais substâncias.

A ilha de Fennbirn é governada por herdeiras envenenadoras há três gerações, e essa tem tudo para ser diferente, pois Mirabella é a aposta da sociedade. A sociedade das Envenenadoras fará de tudo para tornar Katharine cada vez mais poderosa e continuar no legado dos Arron. E até mesmo Arsinoe, conhecida como a mais fraca do trio, tem uma carta na manga.

Na hora de reinar, apenas uma restará.

Uma premissa muito, muito boa, para um livro muito, muito arrastado.
As primeiras 150 páginas são um borrão bagunçado. Tudo muito. Tudo em excesso, cansativo. Uma série de informações desnecessárias. Depois disso, os capítulos diminuem de tamanho, a leitura flui, mas a qualidade da história não aumenta. Melhora um pouco no final, mas ainda assim, não fez mérito nenhum ao que prometia.

A escrita de Kendare Blake é extensa. Cansativa. Parece que a autora pensou em ápices de uma história muito boa, mas não soube enredar os fatos. Tudo que é apresentado parece uma porção de informações jogadas na história, que acontecem e terminam de forma tão repentina que o leitor fica "OI???". No final tudo enfim começa a ACONTECER, mas é tão rápido que mal dá tempo de assimilar.

Aos amantes de fantasia como eu, não percam seu tempo, não leiam esse livro. É pura perda de tempo. Muito bafafá pra pouco conteúdo.

@blogleiturasdiarias 15/08/2017

Resenha | Três Coroas Negras
Confesso que peguei o livro não esperando muita coisa. Pelo menos das resenhas que li, a maioria trazia diversas análises negativas. Então iniciei a leitura sem expectativas, e eis que me surpreendo. Algumas ressalvas e também partes positivas, Três Coroas Negras tem diversos elementos para crescer e nos agradar ao longo da série. Espero que o segundo nos choque assim como foi o primeiro.

Três herdeiras disputando a coroa e somente uma ficará viva até o final. As outras duas: serão mortas pela irmã vencedora. Katherine é a irmã envenenadora. O conselho que hoje é formado unanimemente por envenenadores, precisa que ela dê continuidade ao reinado longo que a cidade já tem. Sob imensa pressão, sua dádiva passa por provações junto com ela. Arsinoe é a irmã naturalista. Sendo a mais forte em personalidade, não se deixa abalar por sua dádiva não ter aparecido também. Amiga da melhor naturalista da cidade, Jules, que seu Familiar é um puma — demonstrando ter um forte poder — Arsinoe já se considera a mais fraca das três, sem tanta esperança de ascender. Mirabella é a irmã elemental. Com um poder como nunca antes visto, as sacerdotistas — uma entidade importantíssima na história — tomaram partido por ela e a estimam. No entanto, Mirabella é a que mais sente e se lembra das suas irmãs em sonhos e pesadelos. Ao completarem 16 anos somente uma poderá reinar, e por isso teremos a batalha no Ano da Ascensão onde como já dito, uma somente ascenderá.

Com um enredo diferenciado, Kendare Blake trouxe uma história inovadora — ou pelo menos não lembro de ter visto algo parecido. Bem construída e explicada, na medida do possível para o primeiro de uma série, é uma narrativa legal. A parte inicial até a metade do livro é introdutória, nos mostrando o universo criado, como é a personalidade das protagonistas, trazendo a ambientação das cidades, seus elementos, e é o início de qualquer fantasia que se preze de uma série. Acho difícil e até discordo do discurso que diz ter muita coisa desnecessária. Sim, tem cenas e acontecimentos que poderiam ser retirados, mas que funciona como um todo. Essa impressão de ser arrastado pode ter se dado pela quantidade de páginas, onde só veremos as reviravoltas e os acontecimentos ganhando mais tensão nas últimas 100 páginas. Lembre-se: é o primeiro de uma série. Tem várias coisas ainda para ocorrer.

E falando nas partes finais, vemos uma alta quantidade de situações que mexe com esse mundo todo. Planos sendo traçados, estratégias ganhando força, traições, cenas em que as pessoas perdem o controle e ocorrências inesperada. Será coração na boca, segurando o fôlego porque virão surpresas. Em opinião própria já esperava por "pistas" deixadas, outras vieram sem imaginar, e é isso que move uma fantasia. A autora tem domínio de prender o leitor quando quer, o que é ótimo e mostra que podemos nos abismar mais ainda nos sucessores.

"— É assim que as pessoas se referem a vocês no continente. Bruxas. É isso que o meu pai diz que vocês são. Monstros. Bestas. Mas você não é um monstro. — Não — repete ela, baixinho. — E nem o resto de nós. Mas isso não muda o que precisamos fazer." pág. 201

As personagens é que talvez seja um dos elos mais fracos. Não faltou trabalho e dedicação em criá-las e diferenciá-las, entretanto tem a ausência de algo que fizesse-nos conectar e sentir empatia. Não consegui ter alguma favorita ou torcer para alguém — já que querendo ou não é uma disputa — apesar de ser tocada em certos momentos por suas tragédias. Espero que tenha uma melhora pela frente porque são justamente eles, os personagens principais, que movem uma obra. Gosto do pano de fundo e foi o que mais me motivou a ler, contudo uma hora cansa. Mesmo assim, é positivo o amadurecimento delas como consequência das próprias ações e a interligação do drama através de pessoas que transitarão entre as cidades.

A escrita foi algo que também vi diversas críticas falando mal. Não é algo massante como já ouvi, pelo contrário, vi a medida certa de descrição e avanço da narrativa ideal para o gênero escolhido, só que sempre teremos pessoas gostando ou não. Flui a medida que você pega o ritmo dela, pois conseguimos captar a voz necessária para cada menina. Ficou nítido a diferença das características de cada uma, a medida que o ponto de vista mudava. Aliás esse recurso de trazer pontos de vista de cada uma é ótimo porque podemos entrar a fundo na cabeça de cada uma.

No geral é um ótimo exemplar. Trouxe aquilo que dará o pontapé para algo mais planejado e deixa com gosto de quero mais com os últimos momentos. Necessita de ressalvas que podem e devem ser concertadas mais a frente, o que não inviabiliza a leitura deste. Recomendo bastante para quem é fã do gênero ou até mesmo para quem quer iniciar, pois conseguimos digerir as informações aos poucos. Único porém é esperar pelo segundo.

A parte física: a capa é bem representativa e contextualizada. A editora foi feliz em manter a original com um único problema em não trazer o mapa presente na edição original. É um mundo com localizações, viagens, então teve cenas específicas que precisava me centralizar e não conseguia. Colocar no segundo volume seria bacana. A diagramação é bem elaborada e caprichada, e por trazer três pontos de vistas intercalados, temos a representação de cada herdeira nos inícios de capítulos e alguns erros de revisão que precisam ser consertados.

"— Pare com esse ar tão triste. E pare de olhar pra mim desse jeito. Isso é o nós somos. Pouco importa o fato de não termos pedido por isso." pág. 245

Fiquei bem feliz com o que li e já estou ansiosa com o que pode vir. Com certeza tenho teorias formadas e que rumos podem aparecer, então que venha logo. Não se tem previsão de lançamento — nem lá fora foi lançado — e também não se tem noção de quantos volumes serão. O que nos resta é esperar.

site: https://diariasleituras.blogspot.com.br/2017/08/resenha-tres-coroas-negras-kendare-blake-globo-alt.html

Aliel 11/03/2021

Me surpreendeu muito, os capítulos intercalados e a escrita bem explicada facilitaram na pra entender tudo direitinho, foi extremamente fácil mergulhar nesses reinos e gostar das rainhas, cada uma com sua personalidade e seu poder.

Ainda estou com o pé atrás com alguns "casais" me iludi com muita rapidez, Joseph e Jules, vocês são os responsáveis, não quero ter que escolher entre Jules e Mirabella, mas acho que já escolhi e espero que esse menino pare de enrolação logo.

Sah 14/10/2017

Comentário
A história é inovadora e surpreendente! A narrativa é ótima (e olha que eu detesto história com narrador).
A evolução do livro é muito bem construída, te instigando a ler mais e mais!
A autora te faz amar alguns personagens e logo mudar de ideia. Bem como odiar alguns só porque eles estão respirando rsrsrs

As três irmãs rainhas tem dons e vivem em uma ilha isolada. Quando completam 16 anos tem que matar umas às outras. A única que sobreviver reina pelos anos seguintes.

É o primeiro livro da série, os seguintes ainda não foram lançados (mas pelo amor de Deus, eles tem que lançar logo, meu coração não aguenta tanta emoção!!!!!!)have

**** ALERTA DE SPOILEEEEERRRRR ****





No começo Arsenoe era minha favorita, e Kat eu amava, por ser tão doce e viver na sofrência. No meio da história já estava de saco cheio da Arsenoe e querendo meter a mão na cara dela (como ela tem coragem de falar assim com a Mira depois dela ter se arriscado para salvá-la?, ela foi uma vaca! Rsrsrs)

Mas nas últimas linhas do livro Arsonoe reconquistou meu coração!

Joseph merece um tiro na cara (mesmo que eu acredite que a culta de tudo foi mesmo da Madrigal e sua magia baixa). E Pietyr tem muito o que explicar, pq eu ainda acredito que ele ama a Kat, então porque ele fez isso?

Eeeeeeee qual será o dom da Kat???? Tô muito curiosa!!!!! Eu acho que ela chamou por ajida e acabou vindo seu Familiar, que deve ser um bicho muito forte e a ajudou a sair. E vcs, o que acham?

Be Happy! Have Fun!!!

Ps: Comentem o que vcs acham que vem por ai... Joseph? Porqur Pietyr a jogou? Dádiva da Kat? Porque Camille errou ao dizer qual era a dádiva de cada uma delas?

juh 14/05/2021

Três coroas negras
Como a maioria dos livros de fantasia, o começo dele é grande parte introdutório, onde nos faz conhecer o mundo e os personagens. O início pode ser meio chato, o que eu achei que seria pior por tantas resenhas ruins que li, mas achei muito tranquilo de ler. Depois da página 200 a leitura se torna totalmente fluída, fazendo com que você se prenda totalmente na história e tenha uma grande vontade de começar os próximos livros.

Mirella | @readingmirella 10/03/2021

que chatice foi essa, meu pai amado;
MEU DEUS QUE LIVRO CHATO, CHATO, CHATOOOO. esse livro tinha tanto potencial para ser TUDO, mas as protagonistas tem um carisma de uma PEDRA, metade se importa mais com um homem do que com a competição que vão ter que enfrentar, as coisas que são prometidas na sinopse demoram quase o livro TODO para acontecer (e ainda nem acontece tudo). a escrita é okay e o final foi meio UAU, mas nem me pagando leio o segundo. esse livro parece mais um prequel do que tudo.

Abiridim 16/01/2021

Grande potencial
Começo por dizer que a premissa do livro me chamou a atenção logo de cara, 3 jovens rainhas com poderes distintos tendo que lutar por um trono ? Sim, está ai algo que eu queria ver e, com a propaganda que recebi, embarquei nele com altas expectativas.
O universo apresentado aos leitores é bem original, os poderes são simples mas funcionam bem, os personagens carismáticos e a política do universo é bem feita e te deixa instigado.

Dito isso tenho alguns adendos, começo pelas personagens principais, afinal aqui acompanhamos Arsinoe, Mirabela e Katherine, as 3 rainhas que devem disputar pela coroa. Enquanto Arsinoe e Mirabela crescem conforme a história avança Katherine após ter um começo promissor acaba sendo "esquecida no churrasco", onde grande parte do seu plot no livro acaba por se resumir em um romance adolescente, eu particularmente torcia o nariz sempre que chegava em um capitulo dela já que estava sendo retirado das partes interessantes para isso. A impressão que ficou é que Jules, a amiga de Arsinoe é mais protagonista do que Kath.

Outra ponto a ser considerado é como o livro é muito curto para a história que queria passar, passamos um bom tempo conhecendo e se afeiçoado pelos personagens, nos preparando para um grande evento que acaba acontecendo de forma muito corrida no final, a sensação que eu tive foi como se eu estivesse lendo jogos vorazes e o primeiro livro tivesse se encerrado no momento em que os jogadores saíram da cornocupicia no início do jogo.

Outra coisa que me incomodou foi como tudo nesse livro parece ser corrido, sem detalhes e com diálogos vazios que não
me passam muita emoção, senti falta de desenvolvimento em diversas coisas.

MAS ainda assim é um universo rico e cheio de surpresas a cada esquina com um final eletrizante que vai te fazer esquecer os pontos negativos e te deixar louco para continuar, vejo um potencial enorme na história e sinto que com o toque certo nos próximos livros essa saga vai ser memorável.

Nati 09/07/2017

“No one really wishes to be a queen.”
Depois de todo o burburinho depois do lançamento desse livro, finalmente peguei para ler. E olha, que surpresa boa. Adorei a premissa do livro e como a autora construiu o mundo e a mitologia aqui. E apesar de ter visto vários comentários sobre a primeira parte ser muito lenta, enrolada e até desnecessária, e isso inicialmente tenha me deixado com o pé atrás, achei que na verdade foi isso que fez o livro tão interessante para mim - conhecemos cada uma das Rainhas, suas personalidades, seus poderes ou falta deles, como elas lidavam com as preparações para o festival e a aproximação deste, o que achavam uma da outra, as famílias e as diferentes partes da ilha, com sua cultura distinta, as tramas políticas por detrás dos panos, o mistério do Continente...enfim, tudo isso foi muito bem construído para lentamente preparar o leitor para os eventos ocorridos no Beltane, o clímax deste primeiro volume e deixar o gancho perfeito para o próximo livro. Porque, QUE FINAL FOI AQUELE? Não esperava jamais a reviravolta e o cliffhanger do epílogo. Fiquei com váarias perguntas na cabeça que espero que sejam respondida nos próximos volumes, que aliás serão com certeza mais dinâmicos, agora que este primeiro, mais preparatório, já introduziu o leitor no que ele precisa saber sobre o universo e os personagens para acompanhar o resto da história. Já quero a treta certa entre as três rainhas no próximo livro, que aliás já foi pra Wishlist da Amazon! 4 estrelinhas pra ele.