Por uma outra globalização

Por uma outra globalização Milton Santos




Resenhas - Por uma outra globalização


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Beatr1zp 24/10/2022

A leitura é muito fluida e bem escrita.
O livro parece que foi escrito hoje de tão atual que ele parece ser.
Muito bommm
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Tainan Santos 06/08/2022

UMA NOVA PERCEPÇÃO DO MUNDO
POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO

Obra elaborada pelo mestre Milton Santos, geógrafo renomado e reconhecido mundialmente. O qual por de ser negro e nordestino sofreu diversos preconceitos, porém trilhou uma brilhante carreira, em que com sua mentalidade genial espandiu as fronteiras para uma melhor compreesao do mundo, ou melhor, dos mundos da globalização.

O PRIMEIRO MUNDO ? "O mundo tal como nos fazem vê-lo": a globalização como fábula". Essa conceituação infere que o mundo globalizada da atualidade, criou utopias, ou seja, fantasiou as relações contemporâneas, de maneira a buscar transmitir à população uma homogeneização do mundo, a exemplo da aldeia global, que diz respeito a integração de todos sobre tudo, o que explicitamente observamos ser um mito. Além disso, Milton realça sobre essa fábula salientando sobre a criação de uma visão igualitária e homogênea do planeta, quando na verdade o que se mostra é o aprofundamento das diferenças. Ademais, Santos expõe para conceitualizar a utopia do mundo integrado, que o Estado moderno não desfaleceu como muitos pensam, ou seja, "morreu", mas houve um fortalecimento no âmbito financeiro, econômico como um todo, em que o cuidado que deveria ser direcionado a população esvaiu-se tornado a vida do povo demasiadamente difícil. Portanto, vemos que essa argumentação de Milton está pautada na idealização criada sobre a globalização como integração, conceito desenvolvido e estimulado por muitos, porém tal afirmação não passa de uma mera fabulação.

O SEGUNDO MUNDO ? "O mundo tal como ele é: a globalização como perversidade". Milton discorre sobre esse tópico de maneira a expor as sociedades como elas verdadeiramente são, locais miseráveis, em que a globalização intensificou o surgimento das mazelas sociais, bem como explicita que as discrepâncias entre classes estão cada vez mais abissais em virtude da tão idealizada globalização. Além disso, como consequências do processo globalizante surgem como aspectos características da população o individualismo, a cobiça, a corrupção, o exclusivismo, a perda da ética e o corrompimento da moral. Logo, todas essas adversidades são, como diz Milton, "direta ou indiretamente imputáveis ao processo de globalização".

O TERCEIRO MUNDO ? "O mundo como ele pode ser: uma outra globalização ". Uma outra construção das sociedades. Aqui Milton realça a possibilidade de uma outra globalização, ou seja, uma reformulação das atuais interações sociais, seja no âmbito político, seja no financeiro e nos demais âmbitos regedores do planeta, Milton faz-nos refletir sobre essa viabilidade na elaboração de um novo pensar, isto é, de um novo mundo. Ademais, Santos infere que por meio das próprias bases já existentes, a da globalização como perversidade, é possível, se forem postas de maneira adequada servirem de outros fundamentos para a reorganização administriva e política do mundo. Não só, mas também, Milton aponta fatos que deixam claro a necessidade de uma nova história, são eles: "a mistura dos povos, raças e culturas em todos os continentes, como ainda a aglomeração populacional vigente atualmente em áreas cada vez menores, o que permite um maior dinamismo, Além da emergência de uma cultura popular antes exclusivo dos meios técnicos da cultura de massa". Logo, essa teoria miltoniana se mostra chamativa e necessária, pois o mundo atual como perversidade está tornando as relações sociais cada vez mais medíocres e miseráveis.

Milton introduz os seus raciocínios explanando as técnicas existentes no processo globalizante, ele explica-as como sendo o ápice do processo de internacionalização do mundo capitalista, além de ser a ferramenta ideal para a construção de uma mercado dito global, que servirá para interligar todo e qualquer local do mundo, visando exclusivamente as trocas de capitais, ou quem sabe a exploração dos centrais sobre os periféricos, como já é possível ser visualizado atualmente.

O mundo como o conhecemos é regido por técnicas, ou seja, à aprimoração dos meios que conduzem as sociedades. Logo, a cada novo período surge uma nova técnica, isto é, inovações que auxiliam na construção de um "novo" mundo. Sendo assim, a história é um progresso sem fim, progressos técnicos que atingem o todo, porém nem sempre de maneira ideal. Nesse sentido, as técnicas da contemporaneidade são sem dúvidas as técnicas internacionais, que de maneira surreal, interligou todo o globo, interligando assim todos as demais técnicas antes existentes. Com isso, surgem novos canais de interações entre diferentes sociedades e governos, ligados por desejos capitais, bem como políticos. No entanto, com todas essas transformações provindas das tecnologias revolucionárias, apresenta-se junto a ela a seletividade, ou seja, as nações passaram a ser hierarquizadas conforme os seus níveis tecnológicos, o que, por sua vez, infere na sua importância no âmbito internacional. Isso posto, é cabível salientar que as técnicas modernas "homogeneizaram" de certa forma o globo, porém como é visto, essa homogeneidade está pautada em níveis de importância, ou seja, a hierarquia global.

Ademais, é válido ressaltar-mos a questão da Mais-valia mundial, que se mostra como um agente indispensável para a atual unicidade do tempo, isto é, um elo do acontecer mundial. Logo, sem esse específico mecanismo de controle do capital, a mais-valia globalizada, infere Milton que "a unicidade da técnica não teria eficácia."

Seguindo, Milton nos faz refletir sobre o tempo (citado anteriormente), algo primordial é indispensável para o capitalismo. O tempo se tornou sinônimo de riquezas, cada segundo, minuto ou hora são momentos para o lucro. Dessa forma, nessa fase da humanidade ele tornou-se uma primazia, interligado entre todos os locais, apto para ser "comandado" pelos grandes, no que diz respeito a administração de cada momento, ou seja, na aceleração ou desaceleração dos acontecimentos. Além disso, o tempo é tido como um patrimônio coletivo da humanidade, é óbvio que contratar o tempo de maneira literal é impossível, porém a técnica utilizada é a de controlar os fazeres da população, ou melhor, o seu tempo, conforme os quereres do capitalismo. Essas são algumas das inúmeras ideologias que utilizam-se de cabrestos para manipular a população proletária a seguir à risca as ordens da burguesia.

Há na atual fase capitalista um motor único, ou seja, o movimentador e regedor do progresso capitalista, que segundo Santos é a mais-valia (citada anteriormente). Isto é, são as técnicas, os recursos, as tecnologias, os aprimoramentos, são todas e quaisquer formas de lucratividade, de competitividade das grandes empresas mundiais detentoras do comando da economia global. Dessa maneira, esse motor único tornou-se possível em virtude da unificação, ou melhor, da internacionalização do mundo, da implantação de doutrinas econômicas que abarcam os grandes produtores do capital mundial. A mais-valia não é algo palpável, ela é o aperfeiçoamento exacerbado da busca pela lucratividade e produtividade, ou seja, as empresas mundiais buscam remodelar-se a cada momento, no desejo incessante de ficar no topo da cadeia produtiva, e quando ultrapassadas começa-se novamente o ciclo da aprimoração, por isso a mais-valia está sempre correndo, mudando, seguindo os ditames da mudança contínua do universo econômico, por isso a mais-valia tornou-se conceituada como universal.

Nunca antes houve na história da terra técnicas que pudessem possibilitar a real capacidade de conhecer o planeta. Assim, com o advento dos avanços especialmente na ciência desencadeou-se a ampliação de novos horizontes, o homem passou a possuir uma capacidade gigantesca de expandir seus saberes acerca das contribuições da terra. Além disso, propiciou a elaboração e descoberta de matérias primas "artificiais", isto é, não somente dependerá dos recursos do globo para a elaboração dos seus projetos, até porque boa parte dos inventos modelos estão pautados em produtos de laboratório, se não todos, certamente os mais importantes.

Dentro dessa nova ordem globalizada, desse capitalismo brutal, encontram-se os alicerces que os mantém, que são: a tirania do dinheiro e a tirania da informação, pilares de propagação e manutenção das perversidades dessa globalização. Logo, as bases ideológicas anteriormente citadas, legitimam de certa forma as ações mais características da época atual, ao mesmo tempo que busca implantar uma nova perspectiva nas relações sociais.

Nessa modernidade globalizada somos a todo momento instigados a seguir normas que cega a criticidade e traz uma sensação de conformidade que impede a construção de diálogos diante da imposição totalitária dessa sociedade contemporânea. A população aceita as técnicas de maneira submissa, não buscam compreendê-las, mas submetem-se a usufruir de certos "benefícios" trazidos e esquecem de observar como esses mecanismos surgiram, como ele age, quais as consequências na vida de outros e etc. Estamos imersos na capitalização atual que esquecemos o senso crítico e autônomo, agora somos marionetes que servem e seguem um sistema de extrema desumanidade, que nos traz sensações boas, porém por detrás esconde uma face oculta, miserável e cruel não revelada, que atua e desmoraliza grande parcela da humanidade. Dessa maneira, como disse Milton, existem pautas que comandam essa desapropriação de criticidade, que esvaem um olhar amplo do cidadão sobre a sociedade, são eles: "A competitividade, que comandam nossas formas de ação. O consumo, que comanda nossas formas de inação e a confusão dos espíritos humanos que impedem a nossa compreensão do mundo, do país, do lugar, da sociedade e de cada um de nós mesmos."

O capitalismo nos últimos séculos pela sua ampla expansão, estabeleceu nas relações a competitividade, ou seja, ela tomou lugar da competição que outrora servia de direcionamento para a conduta de muitos. Desse modo, essa súbita substituição não se mostra agradável, pois junto a ela veio a eliminação da compaixão nas relações capitalistas modernas, pois assim como diz Milton, "a competitividade tem a guerra como norma", e decerto, algo que utiliza de tal ferramenta para manutenção não tende a causar impactos positivo no âmbito da sociabilidade.

É impossível realçar a competitividade atual e não inferir sobre o consumo. Bom, a figura do consumo também foi modificada ao passar do tempo, ele foi repensado e aprimorado pelo sistema capitalista, pois não mais fabrica-se produtos imaginado os gostos da população, pois com o advento massivo da publicidade, frabrica-se o próprio consumidor, isso mesmo, a fabricação do consumidor precede a fabricação do produto. Haja vista que as manipulações midiáticas publicitárias, geram no povo alienações e desejos desnecessários, e isso desencadeia na população a necessidade de consumir e consumir.

As ideologias moldam as sociedades, os costumes e os quereres, isso se enquadra na competitividade, no consumo e na confusão dos espíritos modernos, o mercado molda essa manipulação e exporta mundo afora para ser agraciada pelo máximo possível de pessoas, ou seja, para que elas se submetam a ideologização das suas normas de consumo.

O capitalismo em seus primeiros passos buscou a unificação do planeta, porém o alcance de tal façanha foi relativo, com isso implantou-se a atual bestialização, denominada neoliberalismo, esse como um fragmento de capitalismo modificado parece transmitir uma sensação de unificação mais palpável. Implantado em inúmeros países, ou melhor, quase todos, vigora e comanda o mercado internacional, com ações de privatização, flexibilização de normas e coerção sobre a ação dos governos em seus próprios países, o neoliberalismo comanda de fato o mundo como sendo o expoente máximo do capitalismo, se não um capitalismo 2.0.

O DINHEIRO EM ESTADO PURO

Junto a globalização surgiu uma nova noção do que é riqueza, fundamentada no dinheiro em seu estado puro, em que todos foram chamados a adaptar-se e adotar essa nova normatização. Intrínseco a essa noção de dinheiro em estado puro, vem o consumo como auxiliar, ou melhor, impõe-se essa necessidade de adquirir cada vez mais, pois o consumo atribui ao dinheiro um papel central. Logo, a criação dessa vertente instiga a acumulação do dinheiro como meta em si próprio. Assim como diz Santos, "O resultado dessa busca tanto pode levar à acumulação (para alguns) como ao endividamento para muitos".

A COMPETITIVIDADE EM ESTADO PURO

A capitalização das relações levou a adoção da necessidade feroz de competição em todos os planos. Ou seja, é necessário a busca por posições e postos elevados, locais de amplo alcance, lugares de visibilidade, não importando as consequências ao outro, pois a competitividade diferente da competição, não requer regras preestabelecidas, pois a sua real função e única é vencer a guerra pelo topo. Não só, mas também, essa prática é largamente disseminada por uma ideologia que recria as concepções de valores e ética pautadas nos seus interesses e desejos, contrariando toda e qualquer normatização contrária aos seus gostos.

A POTÊNCIA EM ESTADO PURO

O dinheiro e a conpetetivade necessitam da potência, ou seja, do poder da coerção para alcançarem os patamares mais elevados de aplicabilidade. Logo, a apropriação dessa ferramenta indispensável é uma outra pauta da imposição das condutas manipuladoras e afrontosas do globalitarismo atual.

Com a globalização a noção de solidariedade foi extinta da sociedade, e com isso devolveu-se ao homem a noção primitiva de todos contra todos, ou seja, cada um por si. Além disso, os Estados modernos perderam sua essência na manutenção das relações sociais, ou melhor, de maneira literal do meio social, isso é, de investimentos que tragam adequação a população para uma boa vivência, haja vista a omissão explícita que o Estado demonstra para com a sociedade do povo, em virtude da sua submissão ao capital externo, o qual além de comandar o mercado mundial, domina igualmente os governos públicos das nações que se insere.

A política desfalece perante esse período da dominação massiva das grandes empresas globais, ou seja, a política agora é feita no mercado, em virtude do capital e usada como uma ideologia simbólica de coerção do capital empresarial. Os Estados perderam seus postos de administradores, agora as empresas aderem esse "cargo" e passam a comandar a sociedade por meio do seu poder econômico que instiga a submissão do governo. Dessa maneira, o poder público torna-se uma marionete, coagido e chantageado por esses grandes expoentes da economia mundial, o que, por sua vez, tornando-se obrigação do Estado agir de maneira a agradar tais agentes, mesmo que isso não traga benefícios à população, assim, a política na sua definição de como sendo algo que abrange o conjunto, isso é, a participação e consideração de todos sobre um dado tema, cai por terra, e a imposição da não-política feita pelas empresas conduz as sociedades.

A globalização afetou também a soberania das nações, ou seja, a liberdade e autonomia dos Estados em agir. Dessa forma, é visível que as noções de fronteiras e governabilidade foram reformulados com base nos ditames régios do globalitarismo moderno, que exerce uma internacionalização dos territórios nacionais, o que, por sua vez, retira uma certa vontade da nação e impõe a vontade do comando exterior a tal Estado.

Saindo um pouco do âmbito político-econômico, pensemos para o espaço geográfico moderno, o qual se mostra em transformação com a modificação de inúmeros fatores que outrora conduziram o pensar daqueles que estudavam a fundo a geografia da terra, um deles é o termo ecumêno, que significa "parte da Terra ocupada pelo homem" e acrescento, parte essa propícia a uma boa fertilidade e capacidade de desenvolvimento da sobrevivência humana. Reformulado, não mais tal termo pode ser somente atribuído a ocupação do homem a um local tido como adequado, pois a globalização ampliou a nossa percepção de ocupabilidade, haja vista, que com o globalitarismo toda e qualquer superfície da terra se torna funcional e necessária, frente a grande demanda que a modernidade exige.

Fluidez, rapidez e fragmentação são termos que conceituam as atuais condutas das mais diversas políticas e culturas das inúmeras sociedades. O planeta é regido conforme os parâmetros de tais termos, pois é indispensável para a modernidade que a instantaneidade e a superficialidade paire loucamente em cada ação ou pensar.

Percorrendo a história do território, Milton traz sua definição e esclarece a sua centralidade em épocas passadas, em que o dinheiro era regido pelos Estados nacionais e utilizado para manutenção dos territórios. Mas, logo em seguida Santos infere sobre o dinheiro globalizado de nossa época, o qual passou de um estágio secundário para o papel central no comando das sociedades modernas. E com isso, os Estados/Territórios passam a agir de maneira cega, pois submetem-se demasiadamente ao capital que acaba gerando uma ingovernabilidade em seus territórios.

Perante todas essas adversidades trazidas pelo sistema capitalista provindo da globalização, Milton nos faz uma breve pergunta: "Vamos reconstruir a federação para servir melhor ao dinheiro ou para atender à população?". E de fato, será que se houver uma reconstrução dos Estados a prioridade será o capital ou o dinheiro. Creio que a resposta para tal pergunta se mostra óbvia, porém Milton nos instiga a buscar a outra face, buscar a população.
Rafael Rodrigues 07/08/2022minha estante
que resenha em, parabéns senhor gostei demais, sei nem botar em palavras aqui. Mas gostei da parte que falou das "manipulações midiáticas publicitárias" e também "imposição da não-política feita pelas empresas conduz as sociedades."


Tainan Santos 07/08/2022minha estante
Essa obra de Milton traz a nós uma percepção de sociedade totalmente nova e necessária. E essas partes de fato são muito bacanas.




Gabriel 12/07/2022

O outro lado da globalização
"Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal", do renomado geógrafo Milton Santos, trata da globalização e da globalização como uma perversidade num "mundo confuso e confusamente percebido". Nesse sentido, sugere a possibilidade de uma outra globalização mais humana.
Nesta obra, faz-se referência às características da globalização, ou seja, fluidez, rapidez, difusão de informações e relatividade do tempo. No entanto, Milton Santos atenta-se para a necessidade de se desconstruir a atual ideia de globalização, pois, para o autor, ela é um sistema erigido pela competitividade e tirania do dinheiro e da informação que acaba por acentuar desigualdades, marginalizar e criar "globalitarismos".
Doutra parte, afirma-se que dispõe-se dos meios materiais para criar-se uma nova globalização em que haja a centralidade do indivíduo a partir da tomada de consciência.
É uma obra com linguagem simples e de fácil apreensão que faz-se essencial para compreender a atual conjuntura a partir da globalização e da Geografia.
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João 23/06/2022

O conteúdo é bom
É um livro que trata muitos assuntos, um livro nacional que abrange muitos temas, mas todos envolvendo globalização suas formas atuais os principais pontos negativos da atual forma econômica do país e do mundo. Trata muito bem sobre o tema do consumismo incentivado pela mídia causando uma alienação sobre as pessoas .


Só acho que o capítulo final de conclusão do livro não foi muito bom e foi um pouco confuso, além disso é uma linguagem cansativa de ler, um pouco desgastante, mas a grande parte do conteúdo é muito boa.
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Rech_ 12/05/2022

Em todo o livro o professor Milton Santos perpassa por diversos assuntos, dentre os principais deles está a questão globalização (globalitarismo) e a temática territorial do capitalismo.
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Higor 06/05/2022

Gênio
Sempre tive muito interesse nesse livro, mas nunca tinha lido. Milton é realmente um gênio, consegue expor as ideias de forma clara e objetiva, proporcionando uma leitura fluída e interessante. não devorei o livro pra conseguir realmente degustar a leitura, e foi um das melhores coisas que fiz. Saudações ao professor Milton Santos.
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spoiler visualizar
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Isabelle 15/04/2022

Curti a premissa do livro e o conteúdo realmente foi interessante. Alguns momentos pensei serem perdidos, pois a leitura não fluiu tanto como gostaria. Mas de resto é um ótimo livro, o autor é um gênio!
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Leti 17/03/2022

Muito atual
O livro parece que foi escrito hoje pela manhã de tão atual.
Milton é gigante, a geografia brasileira é preta!!!
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bsmont 06/02/2022

O livro que me trouxe de volta
Milton Santos parece escrever esse livro em 2022, comentando sobre o sistema de um ponto de vista crítico, mesmo imerso nele. O livro inicia com uma perspectiva negativa que induz a indignação no leitor e finaliza com uma perspectiva positiva do que pode ser feito a partir das oportunidades que agora estão postas na mesa, à nossa disposição, o que induz uma movimentação maior do leitor frente a questão política atual, buscando sempre uma democracia não somente política, como também social. O livro explica inclusive as causas da inércia da população, mesmo quando identifica o problema.

É 2022 e estamos no Brasil, pode parecer que não, mas podemos fazer algo, e não precisamos esperar até outubro.

Livro curto, mas denso. Vale a pena ler sem pressa
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Paulinho.Campos 11/01/2022

O mundo visto de lá pra cá.
Neste livro, Milton Santos propõe uma interpretação multidisciplinar do mundo contemporâneo, em que realça o papel atual da ideologia na produção da história e mostra os limites do seu discurso frente à realidade vivida pela maioria das nações.
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Camilla296 28/12/2021

Cérebro Derretido
É exatamente essa a sensação ao terminar de ler esse livro, que traz uma ideia de mundo e da globalização de uma forma que não vemos todos os dias. Acredito que nem veremos, além de Milton Santos. Simplesmente um gênio. Amei!
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Giovana 15/12/2021

Maravilhoso!
Incrível, essencial pra todos que tenham interesse por geopolítica. Milton era um gênio, o maior geógrafo que já existiu!
Alê | @alexandrejjr 15/12/2021minha estante
O Roda Viva com ele é muito massa mesmo!




Larissa 09/09/2021

Surpreendentemente atual
O livro é uma espécie de esquematização, realizada pelo próprio Milton, de suas reflexões e obras anteriores, estruturando um fio de pensamento por uma visão otimista (em oposição aos ideólogos neoliberais do "there is no alternative") de uma nova globalização possível.
Apesar de o livro ter sido publicado em 2000, poderia muito bem ter sido escrito nos dias de hoje, o que, por um lado, demonstra a atualidade do pensamento do autor, e, por outro, demonstra que os desafios enfrentados principalmente pelos países da periferia do capitalismo global não são enfrentados. Andamos em círculos.
Terminei de ler há umas semanas, foi o primeiro livro do Milton que li, indicado por uma amiga da Geografia. Já pensando nos próximos...
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lumas 06/09/2021

A construção dessa obra é realmente muito incrivel. Milton santos argumenta sobre a globalização e a divide em três partes que seria a fábula, a perversidade e a possibilidade. A leitura leva em consideração o momento em que o autor vivenciou, apesar de ser uma obra bastante lúcida, rica de informações e referências, eu me pergunto Milton estivesse aqui presente ainda pensaria na globalização como possibilidade, como novos caminhos há se construir , infelizmente na minha concepção e com o retrato do mundo atual, não há chances para tal globalização, mais humana, pelo contrário estamos cada vez menos nessa direção.
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