Assim na terra como embaixo da terra

Assim na terra como embaixo da terra Ana Paula Maia




Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra


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Bianca 24/02/2021

Uma crítica ao sistema penitenciário
Interessei-me muito pelo livro por saber que é um nacional e realmente valeu muito a pena!

Não é uma leitura leve,ela tem justamente esse intuito de provar reflexões importantíssimas sobre uma parte da sociedade que muito vezes é negligenciada por todo o resto.Nós temos que falar sobre os "apenados"(encarcerados)

Será que o sistema realmente funciona? Será que as prisões realmente são mecanismos socieducativos ou só servem de "tapa buraco"? Será que nós não estamos negligenciando o que está acontecendo dentro das prisões?Quais são as oportunidades que esses pessoas tem depois que saem de lá?

São algumas das indagações que esse livro me deixa.

"Achei que a justiça funcionava daquela maneira. Sabe,senhor, depois de tanto tempo confinado aqui dentro, a gente esquece de como é o mundo lá fora"

É uma enredo fictício que traz reflexões reais.Uma leitura descritiva que lhe faz sentir dentro da trama.

Também vemos como,além dos personagens estarem aprisionados na "Colônia",muitos estão mais encarcerados em suas próprias cabeças, não se deixando libertar pelos seus traumas!

"Do que omitiu,agora está aprisionado"
Bianca 09/03/2021minha estante
"Todos somos livres,porque no final todos estamos mortos"


Bianca 07/04/2021minha estante
Projeto:#LendoOBrasil




Gislaine 15/02/2021

Assim na terra como embaixo da terra
A história se passa em uma colônia penal que está prestes a ser desativada, restam poucos homens condenados por crises hediondos, e apenas dois funcionários, o diretor do lugar e um agente penitenciário. Melquíades, o diretor da colônia penal, ensandecido devido ao tempo de confinamento decide aplicar uma ?medida sócio educativa? que na verdade é uma ação chocante e violenta: ele caça os presos como se fossem animais ? javalis
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Ana Bellot 14/02/2021

No final, todos estaremos mortos e livres.
O universo narrativo de Ana Paula Maia faz constantes paralelos entre a liberdade do homem e dos animais. O ponto mais positivo da obra, para mim, são as analogias e correlações bem como as descrições fiés de feridas, machucados, sangue... Todo o horror e o medo são bem reais.
Porém, a escrita peca em certos pontos: muitas palavras repetidas, descrições extremamente curtas, alguna diálogos pouco naturais. Em certos trechos, tive a impressão que o texto não passou por revisor.
A história é boa, te prende até o final mas achei a narrativa e a escrita um tanto quanto aquém do universo. Mesmo assim, quero ler outras obras da autora.
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Paty-sama 05/02/2021

Existe alguma diferença entre o homem e um animal selvagem, ou a relação caça/caçador é o que dita o equilíbrio entre as espécies?
Ana Paula Maia mais uma vez debate essa linha entre o que nos torna humanos, e como nossa racionalidade é posta à prova em situações extremas. Afinal, é nossa mente racional ou nossos instintos que nos mantém vivos?
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Grace @arteaoseuredor 03/02/2021

Claustrofóbico é bom demais!
?Assim na terra como embaixo da terra, Ana Paula Maia.
.
?Ana Paula Maia é carioca, já escreveu vários romances, ganhou o Prêmio São Paulo de Literatura, em dois anos consecutivos, também é roterista, tendo feito o roteiro para a série do Globoplay chamada Desalma.
?Esse livro se passa em uma colônia penal, onde nenhum preso jamais fugiu. Ela agora será desativada e os presos passam a ser caçados iguais a javalis, pelo Diretor Melquiades que enlouqueceu.
O local em si é marcado por histórias de horror, antes de virar a colônia. Seus presos tem que fugir antes que morram e sejam enterrados naquele lugar, um dos detentos, o índio Bronco Gil, pretende virar caçador em vez de caça e fugir antes que seja tarde. As autoridades e a sociedade pouco se ocupam do lugar.
Atmosfera do livro é claustrofóbica e tensa, te prende e o suspense está sempre presente. Através desse livro forte, tem várias críticas ao sistema prisional.
Gosto desse escritora, já li Guerra dos Bastardos e Carvão Animal, recomendo todos!!!
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Maro 30/01/2021

Tu acaba o livro querendo escrever um TCC sobre ele. É isto.
Esta é minha primeira leitura de Ana Paula Maia. E a conclusão não tem como ser outra: preciso ler mais livros dela! Que mulher f*d@!

A narrativa toda tem um quê foucaultiano, a Colônia e suas dependências, as paredes altas e grossas, quase como um panóptico. Mas não importa bem onde está o vigia, e sim quando VAI ACONTECER. (o quê? leia!)
O livro é simplesmente arrebatador. É visceral, é cruel, é forte, é fétido, é a natureza humana nua e crua. Mas é também a animalização do ser humano em situação de cárcere. É a vida daqueles para os quais a sociedade dá as costas.
E a categoria "ser humano em situação de cárcere" não se restringe aos prisioneiros. Porque aprisionar é, em certa medida, ser também prisioneiro. Nesse espaço isolado do mundo, para vigiar os presos, é preciso estar preso junto a eles. Qual o impacto disso sobre os aprisionadores? E sobre os aprisionados? Não estão também os aprisionados "vigiando" os aprisionadores? Uma violência justifica outra violência sobre o primeiro agente? As situações do cárcere não são, per si, também uma violência? Quem são os algozes? Até onde o entendimento particular de justiça é realmente justo? O que é, enfim, justiça? Quem tem o poder de traçar essas linhas? Quanto vale a vida de uma vítima para um assassino? E quanto vale a vida de um assassino para um carcereiro? Quanto, enfim, vale a vida de um ser humano? E de um animal? E de um ser humano animalizado?

É impressionante como em tão poucas páginas Ana Paula Maia consegue trazer uma história tão forte e capaz de gerar tantas discussões sociopolíticas (diria também culturais) interessantes. Essa história é potente, rápida e dolorosa, como um soco no estômago - ou um tiro no peito de um rifle CZ.22 fabricado na Tchecoslováquia e de longo alcance? rs
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Julia 27/01/2021

Leitura instigante
"Assim na Terra Como Embaixo da Terra" traz um enredo com um sutil suspense que prende a atenção do leitor. É um livro bem escrito e um bom título da literatura nacional. O único ponto que senti que deixou a desejar foi um maior desenvolvimento sobre o passado dos personagens principais, mas isso não influencia negativamente na experiência, apenas torna a leitura rápida. É um bom livro para pessoas que gostam de estórias fluidas com eventos sequenciais.
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Picón 25/01/2021

Árido...
Seco, claustrofóbico, asqueroso, desolador... Todas as marcas da Ana Paula Maia estão aqui.
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Rafa 19/01/2021

O livro narra o cotidiano de uma colônia prisional isolada em vias de desativação. A instituição foi criada para ser um modelo de detenção do qual preso algum jamais fugiria. Nos últimos dias de funcionamento, pouco a pouco, os horrores vividos ali vão sendo revelados. Os presos, cada qual com sua história, estão sempre planejando a própria fuga, sem saber se vão acabar mortos pelos guardas ou pelo que os espera do lado de fora da colônia!!

Com toda certeza, esse livro foi a grande surpresa positiva de 2020 pra mim! Diferente de tudo o que estou acostumado a ler, essa foi uma história das mais interessantes!

Ao autora foi direto ao ponto. Não ficou descrevendo os personagens, nem abrindo tramas paralelas. Focou numa história só e, pra mim, foi muito feliz ao fazer isso. Com uma narrativa crua e instigante, a história é bem amarrada e presta um papel de crítica ao sistema penitenciário brasileiro e a como a sociedade enxerga os detentos com considerável força.

Achei que sair da minha zona de conforto literária valeu a pena! Assim na Terra como Embaixo da Terra (título que combina muito com a trama) me conquistou com sua dualidade: a simplicidade estrutural concomitante com uma história complexa!

Essa foi a leitura do mês de dezembro no @clubedosthrillers. Começo aqui o balanço das leituras de 2020 dizendo que entrar para o clube foi muito importante pra mim!! Ali, conheci pessoas formidáveis e tive experiências marcantes!! Há muito não me sentia tão bem!! Que em 2021 seja ainda melhor!!
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Re Vitorino 10/01/2021

Ela não decepciona nunca
Uma vez que comece você não vai descansar até concluir a leitura. É um livro voraz, uma escrita dura, sem floreios mas nem por isso se exime de detalhar de forma precisa cenas de violência perturbadoramente possíveis. Na minha humilde opinião Ana Paula Maia é uma mas das melhores autoras brasileiras da nossa geração. Se não a melhor.
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leilakelly 05/01/2021

de 0 a 100 km
esse livro tem velocidade. não que seja rápido, mas ele tem velocidade. começa devagar, vai acelerando aos pouquinho até você perceber que está correndo.

angústia e medo te acompanham pela caminhada. uma leitura rápida e rasteira.
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Silvio 31/12/2020

Uma leitura excelente e fluida, Ana Paula Maia é uma das melhores escritoras contemporâneas brasileiras.
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Nati 30/12/2020

Essa foi a minha primeira história de Ana Paula Maia e apesar de já esperar uma história crua, nada podia me preparar para a escrita dessa autora a não ser um dos seus próprios livros. Nesse livro vamos acompanhar os dias mais angustiantes da vida de alguns dos detentos que foram enviados para uma colônia penal, cujos presos nunca fugiam, mas também nunca mais via a liberdade outra vez.
Esse livro é um livro bem curto, não dar para falar muito sobre ele, mas posso dizer que durante a leitura me senti naquele lugar esmo, esperando que a morte me encontrasse a qualquer momento, sentindo o peso das outras mortes, que ali já houveram pesando sobre meus membros e vendo a loucura do diretor tomar tudo e asfixiar tudo. Algumas descrições foram tão reais, que só de lembrar parece que senti o cheiro e a bile sobe. E o pior de tudo é quando o último personagem chega, parecia ser eu lá.
Eu não posso classificar esse livro como terror, talvez um suspense psicológico, mas que realmente mexeu comigo, temi pelos personagens e não sei se aguentaria essa narrativa se ela fosse muito longa, porque tinha que terminar, do mesmo jeito que os personagens queriam que aquele horror terminasse, para o bem ou para o mal.
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Debora 29/12/2020

Uma história dos fortes (e Broncos) que sobrevivem como dá
Um livro com cheiro de suor e sangue. Uma história crua, forte, de homens que cometeram crimes. E, por esses crimes, foram mandados pra Colônia, uma prisão que deveria ser modelo de recuperação. Deveria...
Porque o que acontece lá, de verdade, é desumanidade, é redução de humanos a bichos, caçados.
É preciso estômago pra ler este livro. Mas a leitura vale a pena.
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