Assim na terra como embaixo da terra

Assim na terra como embaixo da terra Ana Paula Maia




Resenhas - Assim na Terra Como Embaixo da Terra


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14/08/2020

Javalis são astutos. Os homens também.
Sempre perguntam a Ana Paula o porquê de não falar sobre mulheres, e ela sempre responde que prefere falar dos homens brutos. A crítica, no geral, espera que uma mulher racializada escreva sobre questões ligadas à raça. Em contrapartida, não se cobra o mesmo de autoras brancas. Mas Ana Paula recusa rótulos e continua escrevendo de forma impiedosa sobre o que acha que deve ser escrito. Sendo este o quinto livro que leio da autora, já não me espanta a crueza com que trata os temas que escolhe abordar. Aqui ela propõe, através da ficção, uma reflexão sobre o modo de funcionamento do sistema de justiça penal. De que lado está o poder punitivo do Estado? O que o direito penal faz de bem aos sem eira nem beira? São algumas das perguntas que aqueles que possuem verdadeira sanha com o direito penal deveriam se fazer. Não existe razão nenhuma para que entreguemos nas mãos de Melquíades (Estado) um problema social e esperemos que ele resolva. O solo supostamente amaldiçoado é o racismo se atualizando durante a história. E o sistema penal segue empilhando corpos. Vida longa à obra de Ana Paula Maia!
André Vedder 14/08/2020minha estante
Ana Paula Maia é sensacional!


Stefanie Macêdo 17/08/2020minha estante
Impecável, Rê!!


Lucy 17/12/2020minha estante
Adorei a resenha! Terminei de ler e vc expressou exatamente o que senti. ??


Flávia 22/01/2022minha estante
ñ consegui entrar na história. acho que faltou um pouco mais de pesquisa da autora sobre o sistema. um guarda que trabalha armado, sem retaguarda e sem estratégia é um suicida. tenho 11 anos de sistema, e sempre me surpreendo com a coragem e engenho que os apenados tem na tentativa de verem-se livres. na vida real, melquíades teria morrido na primeira página.




Ludmila 16/05/2021

Leitura rápida mas muito profunda!
No isolamento e hostilidade de uma Colônia penal, presos e agentes penitenciários se tornam uma coisa só: algo rígido, desumano e embrutecido!

Para reflexão de nossos modelos de encarceramento em massa!!
Lais.Lagreca 18/05/2021minha estante
Coloquei na minha lista!!!


Ludmila 18/05/2021minha estante
Muito bom!! E leitura rapidinha!! Vamos discuti-lo num clube de leitura do projeto de extensão que eu coordeno da UFRRJ! Se quiser participar me avisa, será dia 14/6.


Lais.Lagreca 19/05/2021minha estante
Que bacana! Fiquei interessada! Conseguindo ler para essa data, eu falo com você. Pode ser?! Obrigada!??




Bianca 24/02/2021

Uma crítica ao sistema penitenciário
Interessei-me muito pelo livro por saber que é um nacional e realmente valeu muito a pena!

Não é uma leitura leve,ela tem justamente esse intuito de provar reflexões importantíssimas sobre uma parte da sociedade que muito vezes é negligenciada por todo o resto.Nós temos que falar sobre os "apenados"(encarcerados)

Será que o sistema realmente funciona? Será que as prisões realmente são mecanismos socieducativos ou só servem de "tapa buraco"? Será que nós não estamos negligenciando o que está acontecendo dentro das prisões?Quais são as oportunidades que esses pessoas tem depois que saem de lá?

São algumas das indagações que esse livro me deixa.

"Achei que a justiça funcionava daquela maneira. Sabe,senhor, depois de tanto tempo confinado aqui dentro, a gente esquece de como é o mundo lá fora"

É uma enredo fictício que traz reflexões reais.Uma leitura descritiva que lhe faz sentir dentro da trama.

Também vemos como,além dos personagens estarem aprisionados na "Colônia",muitos estão mais encarcerados em suas próprias cabeças, não se deixando libertar pelos seus traumas!

"Do que omitiu,agora está aprisionado"
Bianca 09/03/2021minha estante
"Todos somos livres,porque no final todos estamos mortos"


Bianca 07/04/2021minha estante
Projeto:#LendoOBrasil




Cris.Aguiar 04/06/2022

Não é meu gênero predileto
Porém dessa vez preciso falar bem do livro.

Muito maduro, muito inteligente, no tom certo para nos impactar sem ser escatológico.
Ana Paula trata da desumanidade de maneira muito madura.

Recomendo muito a leitura.


TEMA TURÍSTICO: SE - Clube de Leitura Junho-2022

site: https://sociedadedosleitoresvivos.wordpress.com/
Douglas.Bonin 04/06/2022minha estante
Esta autora possui um outro ótimo livro chamado "De cada quinhentos uma alma", faz parte do que será uma trilogia, apesar que podem ser lidas separadamente.
Ela consegue mesclar um certo suspense, ao mesmo tempo não fica nos clichês.


Cris.Aguiar 04/06/2022minha estante
Poxa, adorei a dica.
Achei a escrita dela muito boa. Obrigada!




Rafiza 11/09/2020

sucessor kafkiano
explicando o título: achei que tiveram referências a na colônia penal do kafka na medida que discute o encarceramento e eu gostei disso. o livro nao explora muito bem os personagens na minha opinião, acho que se fosse um pouco maior eu poderia ter visto mais humanidade inclusive no antagonista. gostei MUITO do jeito com que o lugar conta as fases da obra, como todas as cenas principais acontecem em meio a chuva e como eles estão conectados com a terra e a natureza em geral do lugar. acho mesmo que poderia ter sido melhor mas eu adorei a experiência
MAY 19/11/2020minha estante
Aparentemente o Bronco Gil aparece em outros livros.


MAY 19/11/2020minha estante
No Estante Virtual ela comentou sobre, se tiver interesse joga no Google: "Bronco Gil", é o segundo link.




Tatiane 07/11/2019

História dilacerante, mas necessária.
Conheci Ana Paula Maia há poucos dias, quando me foi apresentado o livro "Assim na terra como embaixo da terra". Li-o vorazmente e com uma sensação de que toda a construção ficcional da Colônia retrata e representa o real descaso da sociedade para com aqueles que são retirados dela para pagarem uma sentença por um crime cometido. E mais! Um descaso proposital, em se tratando da nossa realidade, para que haja o mínimo de possibilidade de reinserção do preso após cumprir sua pena.

"Dedicou a vida a permanecer encarcerado contendo a maldade atrás dos muros. Ali não havia homem bom; talvez algum deles já tivesse conhecido a bondade um dia, porém o tempo cuidou de apagar qualquer traço do que possa ter havido de bom neles. Melquíades já havia perdido toda a sua bondade, inocência e misericórdia; só restava cuidar dos demônios para que não fugissem do inferno." (p. 71)

A violência e o desejo de vingança, com o eufemismo da limpeza da criminalidade, parecem não só hereditários como são também alimentados por muitos que não parecem enxergar as faltas em si mesmos. Mas acreditam em Deus e o carregam fisicamente consigo por meio da presença constante de sua palavra. Em nome de Deus, podem matar?!

"Aprendeu com o pai, um ex-policial, que o lugar para se manter um bandido é debaixo da terra. O pai morreu antes de completar cinquenta anos. Foi em um confronto com criminosos. Antes de ser baleado e cair de uma altura de trinta metros, fuzilou pelo menos seis. Seu nome consta nos registros de heróis da polícia. Em casa, era fechado e quieto. Na maior parte do tempo, compungido. Gostava de ler a Bíblia, e carregava consigo um pequeno exemplar no bolso do uniforme (...)" (p. 80)

Ana Paula Maia, com uma linguagem cortante e direta, nos apresenta, nesse livro, a podridão humana em sua mais vil natureza. Por vezes, me remeteu ao "Ensaio sobre a cegueira", de José Saramago.

A surpresa foi que, logo em seguida, como costumo fazer quando conheço um novo autor que me encanta, comprei "De gados e homens" para ler e reencontrei nele (li agora em novembro) a personagem Bronco Gil. Não falarei aqui sobre ele para não dar spoiler, mas é interessante ver que este livro foi escrito em 2013, enquanto "Assim na terra como embaixo da terra" é de 2017. Só lendo os dois (valem muito a pena!) para conhecer a existência da personagem de uma obra para a outra.

Deixo uma última passagem, para refletirmos sobre o que estamos fazendo com seres humanos e como cada vez lavamos mais as nossas mãos.

"De fato, constata, esses muros não servem apenas para manter os condenados confinados, mas para apagar qualquer vestígio da existência desses homens. Do lado de fora, ninguém se importa. Ninguém quer ver o que se passa ali dentro. Aquilo que não serve, que não presta para mais ninguém. Assim como lixo que se amontoa extingue-se no fogo, assim são os entremuros para os confinados. O lixo, porém, ainda se recicla. Para esses homens, não há quem lhes confie uma nova chance." (p. 127)

Vou escrever sobre "De gados e homens" também.

tatiandoavida.com
Alê | @alexandrejjr 25/05/2021minha estante
Extraordinária resenha, Tatiane, deu muita vontade de pegar o livro pra ontem!


Tatiane 26/05/2021minha estante
Que bom!!! O livro vale muito a pena!




Luciana 04/04/2020

Quem conhece a Ana Paula sabe que suas histórias e a forma de escrever é um tanto peculiar sendo sempre visceral, crua e direta, o que pode causar certo desconforto em algumas pessoas.
Nesse livro ela coloca o dedo em tantas feridas abertas que fica difícil não partir para uma profunda reflexão.
Recomendo a leitura, pois qualquer coisa que eu escreva aqui irá diminuir a dimensão dessa obra.
Cássia 05/08/2022minha estante
Li pela tua resenha. Primeiro da autora. Gostei muito. Valeu!


Luciana 05/08/2022minha estante
Que bom Cássia, gosto muito da Ana Paula.




Disotelo 14/04/2021

Superou Minhas Expectativas
Recebi uma mensagem de Whats do Daniel Mindu dizendo "A Ana Paula Maia escreve demais" . Vc pode perguntar e daí? Daniel Mindu é meu amigo de infância, escritor iniciante(tem página no Insta, pra quem quiser conhecer) e eu nunca tinha visto ele falar de nenhum escritor brasileiro com tanto entusiasmo.
Não tardou para que eu começasse a leitura. Esse é mais um dos raros casos deu dar cinco estrelas prum livro. Aqui a autora conseguiu fazer um livro que funciona tanto do ponto de vista mercadológico, por ser uma leitura fluída e instigante, como do ponto de vista artístico, pois é aquele livro que dificilmente poderia ser melhorado, talvez por isso tenha ganho o disputado Prêmio São Paulo de Literatura.
É uma história de sistema prisional, de barbárie, de planos de fuga, mas que não se rende aos exageros, ok, acho que só tem dois momentos onde a história deu uma forçadinha, mas nada que estrague a experiência. É um romance curto, quase uma novela, tem pegada de filme de ação, mas ao mesmo tempo serve como metáfora pra certas realidades sociais brasileiras.
Disotelo 14/04/2021minha estante
Essa citação da Tiburi na sinopse atrapalha mais do que ajuda, mas ok.




spoiler visualizar
Mariah 31/01/2022minha estante
???




Lara Rodrigues 28/09/2021

"No fim, somos todos livres, porque no fim,estaremos mortos"
 "ver que a linha tênue entre o carcereiro e o detendo quase não existe e que todos, uma vez no mesmo ambiente por tanto tempo e com tanta intensidade, estão dentro do mesmo buraco."
Vit 28/09/2021minha estante
Esse livro é bom demais




Nay Moura 05/01/2018

Assim na terra como embaixo da terra, Ana Paula Maia.
?O confinamento de homens assemelha-se a um curral de animais. O gado é abatido para transformar em alimentos; os homens, por sua vez, são abatidos para deixarem de existir. Não é um lugar de recuperação ou coisa que o valha, é um curral para se amontoarem os indesejados, muito semelhante aos espaços destinados às montanhas de lixo, que ninguém quer lembrar que existem, ver ou sentir seus odores.???? ?? ??? ?? ? ? ? ??? ?? ? ??? ?? ? ??? ?? ??? ?? ??? ?? ? ? ? ??? ?? ? ??? ?? ? ?Assim na terra como embaixo da terra? nos apresenta uma colônia penal isolada, um terreno com um histórico tenebroso de assassinato e tortura, construída para ser um modelo de detenção do qual preso nenhum fugiria, torna-se campo de extermínio. Espécie de capitão do mato/carcereiro, Melquíades é o algoz dos presos, caçando e matando-os como animais, apenas por satisfação pessoal. Os presos, cada qual com sua história, estão sempre planejando a própria fuga, sem saber se vão acabar mortos pelos guardas ou pelo que os espera do lado de fora da Colônia.

Na teoria a Colônia foi desenvolvida para abrigar criminosos condenados para uma espécie de reabilitação, sendo possível realocá-los na sociedade futuramente. Mas na prática a Colônia funciona como um abatedouro. Esses condenados não são apenas confinados, eles fazem parte de uma ?caçada? e todos ali dentro estão destinados a morrer.

Não há entre esse condenados nenhum inocente, eles estão lá por terem cometido crimes brutais. Em contrapartida, os funcionários regem o lugar com sadismo transformando-o em um campo de extermínio.
Essa Colônia é bem parecida com a que já vimos com o Kafka, na qual vivem sujeitos marginais embrutecidos. Um submundo longe de todo e qualquer resquício de dignidade humana onde habita apenas maldade. Uma maldade quase mística, podemos assim dizer.

Além das referências à obra kafkiana, assim como ele, Ana Paula também utiliza sua prosa para reflexões acerca do sistema penal. Sem propor escolhermos lados, ela apresenta diversas vertentes dos seus personagens, sobretudo no que diz respeito a humanidade deles, ou melhor dizendo, sobre a DESUMANIDADE dentro do ambiente da Colônia.
???
É um livro cheio de simbologias, a autora tem uma escrita simples e constrói a estória de forma bem articulado e instigante.
Antes da leitura eu achei que o título era uma espécie de alegoria religiosa, porém a referência é bem literal, uma alusão ao fato de os presos serem vistos como propriedade do Estado, e da sensação geral de não pertencimento de si mesmo, tanto fazendo eles estarem ?na terra ou embaixo da terra? eles não são nada. Isso é uma clara menção a situação dos Escravos, até porque no passado a Colônia foi um lugar de tortura e extermínio deles, um tipo de Calvário Negro.

É claro que Escravos não eram bandidos, eles foram vítimas enquanto que os personagens deste livro não são, e a autora tem o cuidado de deixar isso bem claro. Mas é inevitável não fazermos um comparativo no que diz respeito às condições em que os confinados são submetidos. E é aí que a crítica ao sistema penal se acentua, visto que a grande maioria da população carcerária do Brasil é negra. O que incita o debate a respeito da situação do negro no país desde a escravidão.

A cabeça do Javali desenhada na capa é uma importante referência a própria estória, está diretamente ligada a relação homem/animal e a linha tênue que os separa, como bem resume o quote posto no começo dessa resenha.

Foi o primeiro livro que li da autora e eu gostei muito de como ela construiu a trama, os seus personagens e mais ainda como a sua crítica presente dialoga com fatos do passado.

Recomedadíssimo.

Visite meu Instagram Literário: @resenhasdanaymouraf
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Lismar 28/01/2018

Um belo livro.
Minha primeira incursão em uma obra da brasileira Ana Paula Maia, em que de início fui logo conquistado por sua bela capa: O título em relevo e um belo desenho de um Javali estilizado; acompanhado por uma sinopse instigante ao abordar a vida em uma Colônia de presidiários preste a ser fechada, cujo é de conhecimento de todos que quem entra por lá, nunca sai, pois periodicamente há sempre uma selvagem caçada humana, logo me conquistou e adquiri esse exemplar.
E não me arrependi. A escrita da autora é bastante dinâmica, visceral e com uma boa dose violência. A leitura flui muito bem, além de ser curta, 140 páginas, a ponto de completá-la tranquilamente em 1 dia. As descrições do quotidiano da prisão e a tensão do relacionamento entre os hóspedes e os carcereiros é tensa. Destaque para a história da Colônia, um horror de morte, tortura e violência no decorrer dos séculos, ganhando auras de amaldiçoada.
Espero que a escritora faça outras obras com o índio Bronco Gil, pois achei-o bastante interessante.
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Biblioteca Álvaro Guerra 02/05/2018

Um livro tenso, onde as histórias dos presos se mesclam com as da própria Colonia Penal.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!



site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788501108234
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Rafael Mussolini 15/06/2019

Assim na Terra como Embaixo da Terra
"Assim na Terra como Embaixo da Terra" da Ana Paula Maia (Editora Record, 2017) é um livro incrível. Passei todo o meu domingo lendo e não me arrependo. A escrita de Ana Paula é muito fluida, envolvente e com um discurso direto. É um livro curto, de apenas 143 páginas e esse fato deixa claro a destreza da escrita da Ana Paula, pois a narrativa é muito bem construída, assim como personagens.

A história se passa em uma colônia penal que pode estar localizada em qualquer lugar do mundo. Sua localização exata é um mistério para todos que vivem enclausurados ali, aparentemente como uma estratégia de segurança e de evitar fugas. Além de estar em lugar desolado, a colônia também está em processo de decadência total após o anúncio de que a mesma será desativada. A partir desse ponto de partida a autora vai nos apresentando o passado dos detentos a partir de flashbacks, a personalidade violenta do responsável pela colônia e a omissão de seu principal carcereiro.

Aqui, a Colônia quase que se torna uma personagem do livro. É construído um clima de mistério, tensão e luta pela sobrevivência que vai tirando o fôlego do leitor e nos fazendo entrar em estado de espera, juntamente com cada homem vivendo ali.

É um livro cheio de metáforas e uma das mais interessantes é a que nos faz refletir sobre o homem encarcerado. E de quebra dá pra fazer muitas inferências com o sistema penitenciário brasileiro que é um dos mais violentos do mundo.

"O confinamento de homens assemelha-se a um curral de animais. O gado é abatido para se transformar em alimento; os homens, por sua vez, são abatidos para deixarem de existir. Não é um lugar de recuperação ou coisa que o valha, é um curral para se amontoarem os indesejados, muito semelhante aos espaços destinados às montanhas de lixo, que ninguém quer lembrar que existem, ver ou sentir seus odores."

#LeiaMulheres
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AJ 08/09/2019

As obras de Ana Paula Maia são o Brasil invisível que a massa média só conhece via estatística.
Minha escolha mais acertada foi deixar "assim na terra como embaixo da terra" por último da bibliografia da autora.

Nessa história, o clima de claustrofobia e realidade vem na potência de um coice. A abordagem do sistema carcerário brasileiro numa história de "survivor" ganha novos tons quando temos personagens que, mesmo brutalizados e desumanização no nosso cotidiano, podemos criar laços e repensar nossa forma de pensar sobre esse tema.

Simplesmente incrivel!
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