O Livro do Juízo Final

O Livro do Juízo Final Connie Willis




Resenhas - O Livro do Juízo Final


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Portal JuLund 08/10/2017

O Livro do Juízo Final, Suma de Letras
“O Livro do Juízo Final” foi tudo o que esperava, mas também superou as expectativas, pois sabia que teria viagem no tempo, no entanto, a riqueza de informações abordadas por Connie Willis é incrível. Neste livro conhecemos Kivrin, uma historiadora que vive no ano de 2054. Um ano em que a ciência evoluiu muito e que as doenças não são os grandes problemas, além disso é possível fazer viagem no tempo.
As viagens no tempo não são algo sem controle, há profissionais envolvidos e procuram ter o cuidado de não afetar o passado. Apenas desejam coletar informações, estudar e desenvolver ainda mais a sua realidade. Quando escolhem um período para visitar, a pessoa que fará o “salto” tem que se adaptar aquela época e seus costumes, para afetar o mínimo possível enquanto vive naquele período.
Kivrin se oferece para viajar para a Idade Média, o ano é 1320. Kivrin tem que se adaptar para essa época, mudando aparência, estudando a linguagem e costume, também tomar vacinas para de proteger das doenças desse período. O Sr. Dunworthy é um dos professores de Kivrin e apesar de admira-la, tem receio com essa viagem, pois a época tem seus perigos, em que mulheres não eram bem tratadas e sofriam atrocidades, além de poderem ser queimadas caso fossem acusadas de bruxaria. Mesmo assim Kivrin faz o salto e vai para a Idade Média.

Resenha completa no

site: http://portal.julund.com.br/resenhas/resenha-o-livro-do-juizo-final-suma-de-letras
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Bruna 14/10/2017

Uma história completa e merecedora de todos os prêmios que já ganhou
''...às vezes a gente faz tudo por uma pessoa, mas isso não basta para salvar a vida dela.''

No ano de 2054 viajar no tempo se tornou algo comum. Utilizado por diversos historiadores de forma a conduzir pesquisas presenciais, comumente se vê a universidade utilizando de seu poder para realizá-las. No entanto, longe de ser tão simples quanto parece, é necessário que todos se atentem ao local e hora marcadas para o ponto de encontro, uma vez que as consequências para quem não os cumpre é acabar perdido no passado. Quanto mais longe se vai, mais perigoso acaba por se tornar a viagem diante de erros e desvios acabam por se acumular durante sua trajetória, principalmente em determinadas épocas como a Idade Média considerada altamente perigosa....

Kivrin, no entanto, não se abala diante do desconhecido e está determinada a viajar para 1320. Convencendo seu orientador e tomando todas as precauções para garantir sua sobrevivência, ela passa a ter aulas de inglês médio e latim, além de aprender a fiar, ordenhar, costurar e bordar; um pequeno desafio em prol de alcançar seu objetivo. Com tudo pronto e sua história já pronta, o Sr. Dunworthy, seu orientador, ainda não se sente seguro sobre isso principalmente quando problemas envolvendo a administração antecipam o salto. Mary, a médica do local e sua colega de trabalho, tenta tranquiliza-lo acerca da segurança de tudo; com os dados computados o fix logo estaria pronto para garantir que tudo iria dar certo para Kivrin. Mas será mesmo que está tudo tão bem assim?

"(...) O sujeito não tem noção de como a rede funciona, não tem noção de que existem paradoxos, não tem noção de que Kivrin está ali e de que o que acontece com ela é real e irrevogável."

Quando o técnico, Badri Chaudhuri, cai doente, as preocupações acabam por aumentar. Com a epidemia de uma misteriosa gripe tomando força muitas perguntas começam a ser feitas. Será que ela veio através de um dos fluxos do tempo? Seria Bradi o vetor da epidemia? E Kivrin teria pegado esse vírus antes de sua viagem? Como ela estaria? No meio de muitas perguntas sem respostas e muita preocupação com a jovem viajante, vamos acompanhando sua jornada em sua nova vida que se mostra não sair como planejado.

"Ela está a setecentos anos de casa, pensou Dunworthy, num século que desdenhava das mulheres a ponto de nem anotar seus nomes quando morriam."

Vivendo sua nova vida no século XIV, assumindo seu papel de donzela assaltada na estrada após ser agredida por ladrões, Kivrin logo acaba por cair doente ali. Acordando em uma casa senhorial cercada por estranhos cujo idioma não consegue compreender, logo ela se vê perdida sem conseguir saber o porque seu tradutor havia parado de funcionar depois de tanta preparação. Estaria sua febre alta influenciando em seu funcionamento? Sem alternativa a não ser aproveitar a situação, Kivrin então aciona seu gravador implantado em seu corpo passando a registrar a rotina da casa, as mulheres que ali vivem e estão a cuidar dela, os fatos da vida cotidiana e todos os pequenos detalhes que costumam não atrair atenção e que são desconhecidos aos estudiosos e a ela que está a observar tudo pela primeira vez... Sem se lembrar do lugar do salto - consequentemente para onde deveria retornar para sua volta, e com o responsável por ajudar com que isso acontecesse doente como eles fariam? Se Kivrin mudar o passado por conta de sua doença coisas terríveis podem acontecer; mas como impedir algo agora que o salto já aconteceu?

"O som era amedrontador, mas o silêncio é pior. É como o fim do mundo."


[ - Minhas Impressões - ]

O Livro do Juízo Final é aquela típica obra que tinha tudo pra dar errado com sua riqueza de detalhes, personagens e informações, se não fosse a maestria com que Connie Willis escreve e desenvolve suas obras. Muito bem trabalhado, a autora em nenhum momento nos deixa sentir cercados por detalhes inúteis que em nada contribuem para o enredo; sem ser cansativo e agregado de muita pesquisa, realmente é possibilitado ao leitor se sentir junto aos seus personagens tanto na Idade Media, quanto em um futuro que ainda desconhecemos. Com pessoas reais, totalmente críveis, nos deparamos com uma estória intensa, profunda que agrega história e ficção na medida certa.

Muito bem elaborado, Connie torna difícil que se foque em apenas um personagem. Transitando entre os pontos de vista, até mesmo seus personagens secundários apresentam uma presença forte impossível de ser ignorada e completamente pertinente para a história. Através de detalhes, que a um princípio poderão parecer não ter a menor importância, a autora mostra seu talento na construção do enredo ao dar informações que não são deixadas de lado por mais insignificantes que pareçam. Sem pena de ninguém, Connie não se ressente de fazer o que é preciso quando chegada a hora, portanto um conselho bom é que você não se apegue a ninguém pois na próxima página pode ser que ele já não seja mais necessário e ela não terá do de fazer o que é preciso.

Transitando através dos anos de 1320 e 2054 e as gravações feitas por Kivrin em seu Livro do Juízo Final, vamos acompanhando durante seus capítulos as mudanças e reviravoltas atribuídas a sua trama. Com uma explicação pra cada escolha, nem mesmo os nomes são escolhidos de forma aleatória, como é o caso do nome escolhido para os registros devido ao Domesday Book, um levantamento realizado em 1086 a pedido de Guilherme - o atual líder do país cuja coroa havia acabado de conquistar. Rica em detalhes, essa é uma obra que não se mostra das mais simples de acompanhar ao exigir um nível de atenção grande; no entanto, sem se tornar chata mesmo com a constante inserção de personagens secundários, ela se mostra uma obra completa e desafiadora, que leva a reflexões profundas e aprendizados intensos.

Acompanhando o avanço da epidemia e da paranoia, somos levados a perceber que mesmo sendo um futuro ainda desconhecido para nós que estamos a realizar a leitura, os seres humanos ainda apresentam as mesmas atitudes como de protestar em frente aos locais que chamem atenção. Utilizando-se de críticas sutis e através de um humor ácido característico de sua obras, somos levados a embarcar em uma narrativa gostosa de se acompanhar que torna suas mais de 500 paginas insignificantes com sua fluidez que mal deixa notar seu tamanho. Reflexivo, acompanhamos a trajetória dos personagens através de tempos que remontam a situações de dificuldades para as mulheres se expressarem e de um avanço na ciência que não se mostra algo bom por completo!

Sua edição em capa dura, com paginas em amarelo e uma diagramação que contém poucos erros é algo que atrai desde o primeiro momento ao criar uma obra que enche os olhos e é incrivelmente confortável durante sua leitura. Muito bem revisado, O livro do Juízo final quase não apresenta erros de revisão ou tradução; no entanto, em alguns pontos poderiam ter sido melhor pensadas e adaptadas, pois por não ser tão comum a visão de pssst ao invés de shhhh ao se querer pedir silêncio, é algo que cria uma certa confusão a princípio, mas não é algo que torne a obra inferior ou dificulte o entendimento a ponto de tornar impossível a leitura. Sua capa também é algo que apesar de simples, é extremamente bonita e atrai olhares; eu mesma confesso que peguei principalmente pela capa antes de conhecer sua história. Muito bem desenvolvido pela Editora Suma de Letras, essa obra veio para encantar e quebrar paradigmas em uma edição que dá até orgulho de ter na coleção.

Muito bem elaborada, O Livro do Juízo Final se mostra uma obra de ficção científica completa, capaz de levar o leitor a época em que sua narrativa se passa ao criar uma conexão desde seu primeiro contato. Sendo parte de uma série, seu final apresenta o toque certo ao encerrar o que se encontrou a ocorrer nesse primeiro contato, ao mesmo tempo que deixa um gancho para seus próximos volumes que pode ou não ser abordado em seus próximos livros da série. Tendo sido lançado pela primeira vez no ano de 1992, esse livro faz jus ao que promete e mostra porque de ter vindo a ganhar uma nova edição digna de sua grandeza.

Intenso, repleto de história, com uma fantasia na dose certa a ponto de torná-la crível, é impossível não se ver preso em suas paginas ansiando para descobrir como as problemáticas de seu enredo serão resolvidos. Willis é uma autora como poucos ao conseguir unir duas narrativas com vertentes tão diferentes sem apresentar falhas. Original, essa é uma obra que não apela para grandes batalhas, não possui vilões e nem apresenta eventos de tirar o fôlego, mas se mostra completa e muito mais instigantes do que muitas do tipo. Já tendo recebido os prêmios Hugo, Nebula e Locus em 1992, essa é uma história realmente merecedora de todo louvor e sucesso que vem atraindo a décadas. Definitivamente uma leitura mais do que recomendada!

site: www.lovereadmybooks.blogspot.com.br
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Karini.Couto 30/10/2017

Olá, esse livro me chamou muita atenção logo assim que lançou e eu solicitei ele para resenha. A resenha demorou um cadinho a sair desde a minha leitura, devido a questões técnicas pessoais, mas não poderia deixar de comentar com vocês as minhas impressões.



Gente esse livro é daqueles que te deixa de boca aberta e te faz pensar: "Uau!"



O Livro do Juízo Final traz uma ficção científica para lá de empolgante, nos trazendo uma história futurística que se passa em 2054 onde viagens no tempo é algo como viajar de avião para um lugar "ali". Nesse caso uma das instituições que aproveita muito essa facilidade é a faculdade; e essas viagens são usadas por historiadores, onde podem viajar no tempo e vivenciar eventos importantes. Mas não é só viajar e pronto é muito importante a preparação para tais viagens; afinal viagens no tempo podem trazer seus prejuízos, como já sabemos. Mudar o rumo das coisas é uma delas e se perder no tempo, entre outros.



Kivrin é a típica destemida, e determinada a realizar seus feitos e com isso, sua meta é 1320, iniciando assim os preparativos necessários para se prevenir de quaisquer problemas; ela estuda a época em que irá visitar, desde a língua, aos costumes e todo o resto necessário para obter sucesso; além de tomar muitas vacinas que podem prevenir todo tipo de doença e preparar sua aparência para se encaixar na era que irá visitar.

Após tudo estar organizado; aparentemente com tudo que possa vir a ser necessário, seu orientador na faculdade mesmo sendo contra por considerar extremamente perigoso, começa a verificar as medidas para a viagem de Kivrin; nenhuma viagem foi realizada para a idade média, mesmo no período não tendo doenças significativas ou crises perigosas, ainda assim é um salto muito grande no tempo e isso faz com que Dunworthy seja contra e considere tal salto um imenso perigo! É um período que mulheres não "andam sozinhas" e isso já é um imenso empecilho para a mente de Dunworthy que dispara alertas o tempo todo com inúmeras coisas que possam vir a dar errado!



O responsável pelo departamento passa a ser Gilchrist, pois o diretor entra de férias, e ele decide que Kivrin vai ter seu salto para o tempo desejado, mesmo que ainda falte mais pesquisas que garantam a segurança de Kivrin e de todos; digamos que ele é oportunista e se acha muito esperto. Se trata de uma imensa descoberta e proveitos que possam vir de tal salto e Gilchrist não vai desperdiçar essa oportunidade! Kivrin está completamente de acordo, pois acredita ter todo o necessário: uma história convincente para sua aparição na era média e todo o resto; o período previsto para sua estadia é de cerca de duas semanas, dando tempo de estudar costumes, ações e um cemitério que está sendo escavado e retornar com sucesso para seu grupo na faculdade.. Com tudo documentado!


O que resta saber é se Kivrin está realmente preparada para o que está por vir?


Em dado momento um técnico fica doente e as perguntas a cerca da segurança dessas viagens no tempo passam a ser ainda mais minuciosas, afinal de onde veio essa doença? E principalmente será que algum viajante no tempo ao invés de apenas trazer, não levou a doença para uma de suas viagens, como Kivrin? E o que isso pode ocasionar?

As coisas não parecem tão no controle quanto se imaginava; a viagem no tempo de Kivrin mostra ser ainda mais desafiadora e cheia de "novidades" do que o previsto. Pois o responsável por saber se ela se encontra em segurança está temporariamente "fora do ar" tão doente que precisa ser levado ao hospital. Levando em conta que em 2054 não existe nada parecido com a doença que Badri desenvolveu; algo está muito errado e fora do controle!


Em contra partida, Kivrin se encontra no século XIV e fica doente pouco depois do seu salto, despertando em um local cercada por estranhos e com uma língua diferente da que ela havia se empenhado tanto em aprender; o seu tradutor não está funcionando, ela não consegue lidar com nada do que está acontecendo como previsto. Doente, ela pensa o mais rápido que pode e passa a registrar a vida dos estranhos ao seu redor que estão em um constante ir e vir, com mulheres cuidando dela e lhe dando todo o necessário para se restabelecer. Ela conhece Imeyne e Eliws que são filhas de Rosemound e Agnes e muitas outras pessoas, já que acaba acolhida em uma casa em que o dinheiro não é problema possuindo bens e servos. Além de conhecer um padre estranho de começo, chamado Roche. Kivrin meio que se adapta demais a essas pessoas e se vê envolvida cada vez mais em suas vidas e preparativos para o natal, mas sabe que isso não pode ser definitivo. Tudo fica perigoso demais, pois alguém que deveria estar ali apenas para observar, preparada (teoricamente) para a era visitada (se é que ela está onde deveria) pode vir a mudar o curso de tudo. Afinal o que acontecer não tem volta e poderá mudar o passado e todo o futuro de maneira drástica e inesperadas! E agora? Estaria Kivrin presa no passado e correndo risco de por tudo a perder para todos em 2054? Afinal ela não sabe nada do que está acontecendo na sua era.



Dunworthy está disposto a resgatar a jovem, porém encontra empecilhos, além de muitas outras pessoas começarem a desenvolver a tal doença misteriosa, mesmo com toda tecnologia de 2054, nada parece ser o suficiente para deter essa doença misteriosa.



Enquanto em 2054 a doença se alastra cada vez mais rápido deixando Oxford em quarentena e fazendo com que os pesquisadores se desdobrem em uma corrida contra o tempo para curar as pessoas; na idade média Kivrin vai sarando e nenhuma outra pessoa encontra-se com a mesma doença que ela. Com isso ela passa a tentar descobrir como voltar para o seu tempo. Se não estiver lá no local e hora marcados o que será do futuro? Ficará perdida para sempre no passado tendo que aceitar uma nova vida, porém o mais importante é que consequências isso teria para a história?


A história, apesar de conter muitos detalhes como livros assim contém, de maneira nenhuma é chata ou repetitiva, pelo contrário; tem uma narrativa fluída e intercala momentos entre 2054 e a era média onde Kivrin está. E não apenas ciência está envolvida no enredo, mas religião, crenças e esperança. Assim como perguntas: "será mesmo correto tudo isso?" - estariam a população de 2054 vivendo um colapso por conta de vaidade e excessos cometidos por tal ato dando um de Deus e mudando o curso da história ou evoluindo tanto que a ganância e busca por interesses de realizações pessoais superam os aprendizados cristãos? Brincar de Deus pode ser perigoso! Além disso a autora consegue com maestria criar personagens críveis com personalidades tão bem delineadas que chegamos a pensar que estamos lidando com fatos reais e pessoas reais!


Resumindo, pois queria ficar aqui falando e falando sobre essa história incrível; tive uma oportunidade fantástica de ler esse livro que tornou-se especial em muitos sentidos e recomendado por mim de olhos fechados!
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"Ana Paula" 15/11/2017

Esse é meu primeiro contato com alguma obra da autora e gente, preciso ler mais livros dela. Vocês não imaginam como eu me apaixonei por essa história e pelos personagens!
Kivrin é uma estudante que está se preparando para dar um salto no tempo até 1320 para estudar essa época tão difícil em razão das doenças, perseguições às bruxas, criminalidade, falta de saneamento e outras questões. Isso só acontece porque o reitor da faculdade está de férias e seu substituto, o professor Gilchrist, acha que todos os relatos dessa época são exagerados e que é uma ótima oportunidade de mandar um aluno para lá e estudar os "verdadeiros" costumes da época.

''...às vezes a gente faz tudo por uma pessoa, mas isso não basta para salvar a vida dela.''

Decidida a enfrentar o desafio, Kivrin nem se abala quando seu professor mais próximo, Dunworthy, tenta demovê-la do intento. Assim, na véspera de natal, ela é enviada para o meio da estrada entre Bath e Oxford, no ano de 1320, devendo passar as próximas duas semanas num vilarejo que está sendo escavado por uma de suas professoras no presente.
Mas... alguma coisa sai errado e o técnico responsável pelo salto procura Dunworthy para avisar que algo não seguiu os parâmetros, mas antes de poder explicar o que aconteceu, cai terrivelmente doente. Claro que a medicina evoluiu e logo é detectada a doença como mixovírus de Influenza, um vírus violento e que se espalha rapidamente. Oxford fica de quarentena, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças correm contra o tempo para sequenciar o vírus e encontrar uma vacina e Dunworthy tenta de tudo para descobrir o que fazer por Kivrin, sem ter ideia sequer se ela conseguiu chegar ao local que deveria chegar… e se foi exposta à influenza antes do salto.

Assim, vamos acompanhando o presente (2054) e o passado (1320) sob as perspectivas dos personagens. Enquanto em 2054 Dunworthy tenta de todas as maneiras saber se Kivrin está bem e trazê-la de volta, em 1320 Kivrin cai doente, é amparada por uma família em Oxford e ali se mantém para recuperação. Estranhamente, ninguém mais pega o vírus de Kivrin, que acabou fazendo-a esquece do lugar onde pousou, o que ela precisa descobrir para poder voltar ao seu tempo.

"Ela está a setecentos anos de casa, pensou Dunworthy, num século que desdenhava das mulheres a ponto de nem anotar seus nomes quando morriam."

Utilizando-se de críticas sutis, a autora cria um enredo marcante e cheio de reviravoltas. Aborda a amizade como plano de fundo principal. Também é reflexivo pois acompanhamos a trajetória dos personagens através de tempos que remontam a situações de dificuldades para as mulheres se expressarem e de um avanço na ciência que não se mostra algo bom por completo. É fato que a autora pesquisou muito para a construção do enredo e soube utilizar esse conhecimento com maestria. Connie traz ainda importantes reflexões sobre vida e morte, sobre se nós realmente não estamos na época em que deveríamos estar. Como algumas coisas podem interferir fortemente na vida das pessoas: costumes de uma época, religião e sua influência, independente do período em que se esteja.

A história é tão convincente que nos apegamos facilmente aos relatos e viramos companheiros dos personagens. Acompanhar o presente e o passado foi uma experiência maravilhosa para mim. Conni conseguiu criar um enredo fantástico e crível. A narrativa em terceira pessoa só contribuiu para que tudo se tornasse mais real.
Os personagens são bem construídos e cada um tem sua serventia para a trama não ficar enfadonha. Outro ponto positivo da história é a overdose se sentimentos que nos arrebatam durante a leitura: no começo do livro, rimos horrores, do meio por final, não conseguimos mantes nossos olhos secos!

site: http://livrosdeelite.blogspot.com.br/2017/11/resenha-o-livro-do-juizo-final-oxford.html
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Kelly 05/12/2017

Uma história sobre sentimentos
E
la vou eu me aventurar em mais um sci-fi, para quem não sabe livros desse gênero remetem a histórias com viagem no tempo ou entre dimensões, e O livro do juízo final retrata exatamente isso.


"O som era amedrontador, mas o silêncio é pior. É como o fim do mundo."

Kivrin Engle é uma estudante dedicada do século XXI, ela está se preparando arduamente para viajar no tempo, voltar para a Idade média, uma das épocas mais perigosas do mundo e fazer um estudo de campo sobre sua história e seus costumes. Esse sempre foi um dos seus maiores sonhos e ela se dedicou muito para isso, mesmo que seu tutor não concorde com sua viagem e tenha certeza de que ela esta indo para umas das épocas mais perigosas da história da humanidade.

Depois de meses de preparação ela está finalmente preparada para o grande salto que promete alavancar sua carreira. Mas após sua viagem algo muito grave acontece, Badri o técnico responsável por trazê-la de volta, está internado com uma grave doença, e agora sua volta pode não acontecer.

Quando Krivin chega ao séc XVI, logo percebe que algo está errado, apesar de todas as vacinas e cuidados ela está doente, e logo perde a consciência. Quando acorda se encontra em um vilarejo incapaz de se comunicar, já que seu tradutor parece estar com defeito, agora ela precisa se recuperar e aprender a se comunicar para conseguir retornar ao lugar do salto, contando claro que até lá, o técnico responsável já tenha se curado e possa trazê-la de volta.

Enquanto isso, no séc XXI, Oxford se encontra em quarentena com uma epidemia que vem derrubando todos os moradores e matando alguns, enquanto Krivin tenta se achar e conseguir voltar para o lugar do salto a tempo de retornar, seus professores lutam para vencer a epidemia e curar Badri para que tudo possa dar certo.

A narrativa do livro é em primeira pessoa, dividido entre Kivrin no século XVI, kivrin narrando os acontecimentos para o Livro do juízo final, livro onde dela relata seus estudos para a faculdade, e no presente, onde o Prof Dunworthy e a Dra Mary tentam controlar a epidemia e descobrir qual o vírus que aflige Badri.

Confesso que até a página 130 eu queria de todo meu coração arremessar esse livro na parede, Kivrin estava perdida e Badri não falava coisa com coisa, me senti num labirinto sem fim onde a maioria dos termos me eram desconhecidos me causando uma confusão e um cansaço extremo com relação a leitura, e confesso que abandonei ele por um tempo, mas então retornei e me pareceu que as coisas estavam se encaixando.

Krivin foi acolhida por uma família, e apesar de não conseguir se comunicar aos poucos ela vai se adaptando, até que melhora e seu tradutor volta a funcionar, agora ela pode se comunicar com as pessoas, mas descobrir o local do salto há tempo de retornar vai lhe custar muito esforço, e no meio dessa confusão ela acaba descobrindo que ela esta sim no lugar certo, mas na época errada.

As partes narradas pela protagonista começam a ficar interessantes, a família que a acolheu aos poucos vai tomando lugar não só no coração de Kivrin como no do leitor também, mas quando uma doença toma conta do vilarejo o desespero se instala, em nós e nela.

Enquanto Dunworthy tenta resolver os problemas, e principalmente tenta entender o que Badri quer dizer as coisas vão ficando cada vez mais confusas, o vírus esta se alastrando e cada vez mais pessoas estão doentes ao redor dele, nada é descoberto e ele gira numa espiral sem fim, o que me fez ter uma vontade imensa de pular os trechos dele, e se não o fiz, foi graças a Collin, o sobrinho da Dra. Mary que rouba a cena e faz com que o leitor se mantenha conectado a história.

O livro possui um contexto histórico gigantesco, muitos fatos da época da idade média e da Peste Negra são narradas com uma riqueza de detalhes impressionante, que faz com que o leitor se sinta arrematado para a época em questão. O trabalho de pesquisa da autora é notável e admirável, um trabalho que promete impressionar e cativar os apreciadores dos bons e velhos acontecimentos reais.

Apesar da leitura ter sido arrastada, e de muita coisa ter ficado sem uma explicação mais clara, os temas por trás da aventura de Kivrin conquistam o leitor. A autora não só nos cativa com as narrativas históricas, mas nos insere em um debate religioso profundo, na hora de maior desgraça o que fazer? Recorrer a Deus ou duvidar de sua existência e benevolência? E qual o poder da amizade, independente da idade, da classe ou até mesmo da época.

Kivrin se apega aos moradores daquela vila humilde e decadente, e quanto mais tempo ela passa com eles, mais ela teme pela segurança de todos, e sente horrível por saber como ajudar, mas não poder.

''(...)às vezes a gente faz tudo por uma pessoa, mas isso não basta para salvar a vida dela.''

A edição da Suma esta linda demais, e confesso que esse foi um dos motivos da minha leitura, mas confesso que me surpreendi quando recebi o livro e percebi que mesmo sendo um calhamaço e de capa dura, nada disso atrapalha a leitura, ao contrário da maioria dos livros de capa dura, essa edição possui uma envergadura perfeita que permite que o livro seja totalmente aberto sem estragar ou machucar o leitor. Uma diagramação e revisão impecáveis fazem parte do pacote.

Que você gosta de livros com contextos históricos, e que ensinam uma bela lição sobre amor e amizade, leiam o livro do juízo final.

site: https://paraisodasideas.blogspot.com.br
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Paraíso das Ideias 10/12/2017

U livro sobre amizade

E
la vou eu me aventurar em mais um sci-fi, para quem não sabe livros desse gênero remetem a histórias com viagem no tempo ou entre dimensões, e O livro do juízo final retrata exatamente isso.


"O som era amedrontador, mas o silêncio é pior. É como o fim do mundo."

Kivrin Engle é uma estudante dedicada do século XXI, ela está se preparando arduamente para viajar no tempo, voltar para a Idade média, uma das épocas mais perigosas do mundo e fazer um estudo de campo sobre sua história e seus costumes. Esse sempre foi um dos seus maiores sonhos e ela se dedicou muito para isso, mesmo que seu tutor não concorde com sua viagem e tenha certeza de que ela esta indo para umas das épocas mais perigosas da história da humanidade.

Depois de meses de preparação ela está finalmente preparada para o grande salto que promete alavancar sua carreira. Mas após sua viagem algo muito grave acontece, Badri o técnico responsável por trazê-la de volta, está internado com uma grave doença, e agora sua volta pode não acontecer.

Quando Krivin chega ao séc XVI, logo percebe que algo está errado, apesar de todas as vacinas e cuidados ela está doente, e logo perde a consciência. Quando acorda se encontra em um vilarejo incapaz de se comunicar, já que seu tradutor parece estar com defeito, agora ela precisa se recuperar e aprender a se comunicar para conseguir retornar ao lugar do salto, contando claro que até lá, o técnico responsável já tenha se curado e possa trazê-la de volta.

Enquanto isso, no séc XXI, Oxford se encontra em quarentena com uma epidemia que vem derrubando todos os moradores e matando alguns, enquanto Krivin tenta se achar e conseguir voltar para o lugar do salto a tempo de retornar, seus professores lutam para vencer a epidemia e curar Badri para que tudo possa dar certo.

A narrativa do livro é em primeira pessoa, dividido entre Kivrin no século XVI, kivrin narrando os acontecimentos para o Livro do juízo final, livro onde dela relata seus estudos para a faculdade, e no presente, onde o Prof Dunworthy e a Dra Mary tentam controlar a epidemia e descobrir qual o vírus que aflige Badri.

Confesso que até a página 130 eu queria de todo meu coração arremessar esse livro na parede, Kivrin estava perdida e Badri não falava coisa com coisa, me senti num labirinto sem fim onde a maioria dos termos me eram desconhecidos me causando uma confusão e um cansaço extremo com relação a leitura, e confesso que abandonei ele por um tempo, mas então retornei e me pareceu que as coisas estavam se encaixando.

Krivin foi acolhida por uma família, e apesar de não conseguir se comunicar aos poucos ela vai se adaptando, até que melhora e seu tradutor volta a funcionar, agora ela pode se comunicar com as pessoas, mas descobrir o local do salto há tempo de retornar vai lhe custar muito esforço, e no meio dessa confusão ela acaba descobrindo que ela esta sim no lugar certo, mas na época errada.

As partes narradas pela protagonista começam a ficar interessantes, a família que a acolheu aos poucos vai tomando lugar não só no coração de Kivrin como no do leitor também, mas quando uma doença toma conta do vilarejo o desespero se instala, em nós e nela.

Enquanto Dunworthy tenta resolver os problemas, e principalmente tenta entender o que Badri quer dizer as coisas vão ficando cada vez mais confusas, o vírus esta se alastrando e cada vez mais pessoas estão doentes ao redor dele, nada é descoberto e ele gira numa espiral sem fim, o que me fez ter uma vontade imensa de pular os trechos dele, e se não o fiz, foi graças a Collin, o sobrinho da Dra. Mary que rouba a cena e faz com que o leitor se mantenha conectado a história.

O livro possui um contexto histórico gigantesco, muitos fatos da época da idade média e da Peste Negra são narradas com uma riqueza de detalhes impressionante, que faz com que o leitor se sinta arrematado para a época em questão. O trabalho de pesquisa da autora é notável e admirável, um trabalho que promete impressionar e cativar os apreciadores dos bons e velhos acontecimentos reais.

Apesar da leitura ter sido arrastada, e de muita coisa ter ficado sem uma explicação mais clara, os temas por trás da aventura de Kivrin conquistam o leitor. A autora não só nos cativa com as narrativas históricas, mas nos insere em um debate religioso profundo, na hora de maior desgraça o que fazer? Recorrer a Deus ou duvidar de sua existência e benevolência? E qual o poder da amizade, independente da idade, da classe ou até mesmo da época.

Kivrin se apega aos moradores daquela vila humilde e decadente, e quanto mais tempo ela passa com eles, mais ela teme pela segurança de todos, e sente horrível por saber como ajudar, mas não poder.

''(...)às vezes a gente faz tudo por uma pessoa, mas isso não basta para salvar a vida dela.''

A edição da Suma esta linda demais, e confesso que esse foi um dos motivos da minha leitura, mas confesso que me surpreendi quando recebi o livro e percebi que mesmo sendo um calhamaço e de capa dura, nada disso atrapalha a leitura, ao contrário da maioria dos livros de capa dura, essa edição possui uma envergadura perfeita que permite que o livro seja totalmente aberto sem estragar ou machucar o leitor. Uma diagramação e revisão impecáveis fazem parte do pacote.

Que você gosta de livros com contextos históricos, e que ensinam uma bela lição sobre amor e amizade, leiam o livro do juízo final.

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Jessica599 12/12/2017

A-DO-REI
O ano é 2054 e viagens no tempo são totalmente possíveis. Historiadores de universidades realizam esses procedimentos para fins de pesquisa, mas quanto maior for a distância em tempo, mais difícil fica voltar para o presente. Todavia, tais dificuldades não impedem a historiadora Kivrin de viajar para 1320 — ano da Idade Média. Decidida, Kivrin aprende tudo que acredita ser necessário para conviver numa das épocas mais obscuras da história da humanidade.

"Ela está a setecentos anos de casa, pensou Dunworthy, num século que desdenhava das mulheres a ponto de nem anotar seus nomes quando morriam."

Com tudo pronto, no dia da viagem o sentimento de insegurança ainda domina toda a equipe. Os riscos são diversos e não há nada nem ninguém que tire a ideia da cabeça de Kivrin. Sendo assim, ela consegue dar o salto no tempo, volta ao passado, mas algo se complica no presente. Uma estranha doença se alastra, dando origem a uma epidemia misteriosa. De onde veio esse vírus? É nesse momento que conflitos, dúvidas e conspirações começam a acontecer. O técnico cai doente, e Kivrin — que já está em seu destino — também começa a apresentar os sintomas da doença misteriosa. Sabe a lei de Murphy? O que pode dar errado, dará. E foi justamente isso que aconteceu.

"O som era amedrontador, mas o silêncio é pior. É como o fim do mundo."

E quanto a Kivrin? Lá no passado, ela é acolhida por um casal que cuida dela na medida do possível. Mas, algo está errado. Muito errado. Mesmo tendo estudado incansavelmente, a historiadora não consegue entender nada do que as pessoas ali dizem, e precisa desenvolver uma forma de comunicação urgentemente. Nos primeiros sinais de recuperação de sua saúde, Kivrin faz uma terrível descoberta que pode mudar o sentido de toda a viagem: Ela está no lugar certo, porém no ano errado. Kivrin não está em 1320. Ela está em 1348 — período de surto da Peste Negra! Foi nessa hora que eu segurei na cadeira e quase dei um grito!

Voltando ao presente, comecei a notar acontecimentos e comportamentos não tão diferentes da minha realidade. Assustados com a doença misteriosa, as pessoas entram uma onda de protestos e tudo vira um caos. O técnico da operação é acusado de ter trazido a doença, não somente por ter sido o primeiro a apresentar o sintomas, mas também por ser indiano. Até onde vai o preconceito da humanidade? Com um excelente contexto histórico, debates sobre religiosidade e a abordagem do poder da amizade, a história me fisgou e foi impossível não ficar encantada.

"Às vezes a gente faz tudo por uma pessoa, mas isso não basta para salvar a vida dela."

O livro do juízo final é uma obra excelente e conhecer a escrita de Connie Willis foi um presente mais do que especial. Eu que estou começando a dar os primeiros passos no mundo da ficção científica tenho sido surpreendida positivamente cada vez mais. Recomendo sem pensar duas vezes tanto para fãs do gênero quanto para iniciantes, como eu! A única ressalva que preciso fazer é sobre a diagramação. A edição em capa dura da Suma de Letras está lindíssima, mas a fonte — para mim — é pequena e o espaçamento entre linhas também, de modo que eu tive que interromper a leituras algumas vezes para descansar as vistas. Fora isso, o livro enche os olhos! É bonito por fora e riquíssimo em conteúdo por dentro.

site: www.instagram.com/cjessferreira
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Lane @juntodoslivros 26/12/2017

Simplesmente apocalíptico!
Estamos no ano de 2054, onde a máquina do tempo já foi criada e é usada para estudos na universidade de londrina. Porém, todo cuidado é pouco, pois não se pode alterar momentos históricos se uma pessoa no futuro for inserida nele, além de correr o risco da pessoa se perder no tempo.

Krivin Engle ainda é uma jovem estudante historiadora e já quer ir para a sua primeira viagem no tempo. Ela deseja ir para a Idade Média, para um período onde as mulheres desacompanhadas eram presas fácies aos homens e serviam apenas para procriar; onde muitas delas eram queimadas por serem acusadas de bruxaria e ainda correndo risco de contrair algum doença da época. Convencendo o historiador James Dunworthy a ajudá-la a se preparar para um possível salto no tempo, mas ele não imaginava que o desejo de sua pupila estava prestes a se realizar.

A Idade Média está no ranking 10 de risco, porém o senhor Gilchrist acredita que esse risco é superestimado. Quando tem a oportunidade de tomar conta da diretoria de história por um curto período de tempo, ele não perde a chance de fazer os preparativos para enviar Krivin à Idade Média a fim de fazer suas pesquisas sobre aquele período.
O salto no tempo acontece e tudo poderia ter ocorrido bem se o técnico que operou o salto não tivesse caído doente misteriosamente assim que Krivin faz o salto. Agora toda a imediação próxima à universidade está em quarentena. Com uma quarentena e muitas pessoas ficando doentes, como Dunworthy conseguirá trazer Krivin de volta?

A edição está bem demais! Capa dura com o material soft touch. Por dentro está simples, mas muito bem caprichado. Folhas amarelas e de boa qualidade. O livro é divido em três partes. Sempre terminando com uma bomba que deixa o leitor chocado! A narração está em terceira pessoa com a visão em Krivin Engle e James Dunworthy.

Os personagens desse livro são incríveis! A gente tem vontade de sacudir alguns ou matar logo alguns outros, mas cada um tem seu papel para que a história aconteça da maneira certa. Caso contrário, como esse livro seriam tão bom quanto é?

Apesar de pequena e da pouca idade, Krivin Engle foi extremamente forte e soube lidar com sua atual situação de maneira maravilhosa. Mesmo com o medo de ser descoberta, ela tentava descobrir uma maneira de descobrir o local do salto e também não deixava de fazer o que acreditava ser o certo. É o tipo de amiga que você gostaria de ter por perto em qualquer situação da vida.

Dunworthy também não fica para atrás. Tentou de tudo para arranjar um jeito de trazer sua pupila para casa em segurança. Mesmo com as pessoas ao redor ficando doentes, ele fazia o que podia para tentar descobrir como Krivin estava. E ainda temos o pequeno Colin Templer. Que criança maravilhosa! Com apenas 12 anos, o garoto tentava ajudar levando e trazendo recados, espalhando cartazes pela área de quarentena ou ajudando como podia o Dunworthy. A sensibilidade desse garoto é incrível!

Confesso que no início eu estava morrendo de medo de não curtir a história. Amo ficção-científica, mas misturado com história? Tinha minhas dúvidas, mas O Livro do Juízo Final foi maravilhoso! Com essa mistura, o enredo ficou realmente incrível e bem elaborado. Não seria para menos já que a Connie Willis demorou cinco anos para terminar essa história fantástica! Foi bastante pesquisa para fazer esse livro ser o que é hoje. Simplesmente maravilhoso e ganhador de prêmios mais que incríveis no meio sci-fi. Eu até achava que ia ser uma linguagem mais rebuscada, mas não. A linguagem é ótima e foi surpreendente acessível.

Connie Willis não poupa ninguém nesse livro! A morte e o fracasso rondam essa história constantemente e eu me sentia agoniada sem saber o que viria a acontecer. Que nova tragédia iria se abater sobre Krivin Engle na Idade Média ou em 2054 com a doença desconhecida. Socorro!!! Para fãs de sci-fi e história, esse livro vai ser perfeito. Já pode colocar na lista de natal, já que esse livro se passa nesse período. Bom, termino essa resenha já com imensa saudade do livro.

site: http://www.asmeninasqueleemlivros.com/2017/12/resenha-o-livro-do-juizo-final.html
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Lê | @ledelicor 22/01/2018

O Livro do Juízo Final
O Livro do Juízo Final, publicado originalmente em 1992, é o primeiro volume da trilogia de ficção cientifica Oxford Time Travel. Os próximos livros dá série, To Say Nothing of the Dog (1998) e Blackout/All Clear (2010), ainda não têm previsão de lançamento no Brasil. Mesmo fazendo parte de uma trilogia, os livros ser lidos separadamente.
Sobre o livro
Inglaterra, 2054. A universidade de Oxford agora oferece aos estudantes que querem ser historiadores a possibilidade de viajar no tempo, para assim saberem mais sobre um determinado período. Kivrin Engle, depois de dois anos de preparo, vai fazer seu primeiro salto, seu objetivo é o século XIV, a Idade Média, mais precisamente o ano de 1320.
Contra a vontade de Dunworthy, seu orientador, vacinada contra todos os tipos de doenças e caracterizada para a época, Kivrin finalmente faz o salto, sua volta está programada acontecer em duas semanas. Dunworthy e sua colega Mary estão em um bar esperando sair o Fix (posição exata do salto) quando o técnico responsável pelas coordenadas, Badri, chega e diz que algo deu errado, contudo antes que alguém posso descobrir o que é, ele desmaia. Rapidamente, as coisas fogem do controle, e em poucas horas a cidade entra em quarentena, em decorrência de um vírus desconhecido.
Para ajudar com toda a confusão, é dezembro e as pessoas estão preocupadas com o Natal ou saíram de férias. Como resultado da quarentena e do fato de Badri estar desacordado, Dunworthy não consegue saber qual foi o problema com o salto e não consegue achar outro técnico para descobrir o que aconteceu. Já no século XIV, as coisas não acontecem conforme Kivrin imaginou, e isso pode ser um problema.
Minha opinião
O melhor desse livro é com certeza o contexto histórico dele. Com certeza, Willis fez um grande estudo sobre a Idade Média para construir uma trama que aborde essa época e os costumes do povo. Além disso, ela usa elementos que aproximam o leitor do ano de 2054, que fora a viagem no tempo, que aqui é bem comum, não há muitas coisas diferentes da nossa realidade, o que deixa essa parte da narrativa muito verdadeira. No meio de toda essa confusão de quarentena e século XIV, Connie ainda traz questionamentos sobre confiança, religião, fé e esperança.
Outro forte no livro é construção dos personagens, a autora soube desenvolvê-los com calma e fazendo com que o leitor goste, fortemente, de todos eles, como foi o meu caso. Kivrin é uma menina determinada, forte e com bom coração. Dunworthy só tem uma preocupação durante toda a trama, Kivrin, isso pode deixá-lo chato em alguns momentos, mas encarei mais como uma preocupação tipo de pai, já que ele ficou tanto tempo ensinando e preparando a estudante. Colin, um menino de 12 anos, ganha destaque na história, ágil, esperto e sempre pronto para ajudar, ele mostra que os pequenos atos ajudam mais do que imaginamos. Tanto na Idade Média quanto no século XXI, todos os personagens secundários são bem caracterizados e muito reais, gostei até dos mais irritantes.
A história é dividida em três partes, para cada uma tive uma sensação diferente. Na primeira, pensei: “Nossa que livro interessante, estou curtindo”; já na segunda: “Mas é bem cansativo, será que não vai acontecer nada de mais eletrizante?”; e na terceira: “Nossa que livro maravilhoso, não consigo parar de ler!”. Com isso, só posso dizer para vocês, a leitura é um pouco cansativa, mas vale cada linha, pois Connie escreveu uma história muito grandiosa.
A narrativa em terceira pessoa tem o foco intercalado entre o século XIV e o ano de 2054. Mas em algumas partes há, em primeira pessoa, o registro que está sendo feito pela Kivrin em um dispositivo implantado em sua mão de tudo que ela está vivendo. É muito angustiante ver o que acontece nos dois momentos e saber que nada pode ser feito pelos personagens para mudar o que está os fatos do momento.
A escrita de Connie Willis é simples, envolvente e bem detalhada. Algumas partes podem parecer lentas, pois a autora leva o leitor a uma imersão nas narrativas, contando todo que está acontecendo, praticamente nada passa sem ser narrado. Sem dúvidas, tudo que foi apresentado sobre a Idade Média deixou a experiência de leitura muito rica, aprendi muito.
Não é por nada que Connie Willis é uma das mais prestigiadas e premiadas autoras de ficção científica. Com uma protagonista feminina, ela mostra que viajar no tempo também é para mulheres. Tenho certeza que todo fã do gênero vai adorar O Livro do Juízo Final.

site: http://www.lelendolido.com.br/2018/01/resenha-o-livro-do-juizo-final-connie.html#
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Danizio0 04/02/2020

Um dos piores livros que eu já lê
Esse livro é um grande exemplo que nem toda ideia por mais fantástica que seja, se não tiver uma boa execução, ela não será nada.

Aqui no ano 2050 graças aos avanços tecnológicos é possível viajar ao passado, mais os únicos que podem fazer as viagens no tempo são os historiadores, Krivin está se preparando para fazer a sua primeira viagem ao passado, mais tudo da errado e ela acaba num lugar muito mais perigoso que deveria.

Esse foi um dos piores livros que eu li nesses últimos tempos, mais porquê? Bem, o livro tem uma idéia inicial muito boa, que faz você comprar ele só de ler a sinopse, mais quando você vai ler o livro o que você vê são, personagens sem o mínimo de brilho e que não cativam o leitor, que não geram um mínino de apego ou interesse, um enrredo fraquíssimo que não empolga e faz você querer abandonar o livro muito antes de chegar até mesmo na metade, Um livro com um Plot Twist que nas primeiras páginas do livro o leitor já sabe quase tudo que vai acontecer, pegaram uma idéia para um livro incrível e jogaram tudo que poderia vir de bom com essa idéia no lixo, uma verdadeira decepção.

Mais apesar de ter lido e não ter gostado de nada nesse livro, eu recomendo que se você tiver curiosidade leia, porque eu posso ser só mais um velho chato quero não gosta mais de nada, ou também porque os nossos gostos podem ser diferentes e vai que você acaba amando esse livro.

site: https://www.instagram.com/dan_fae/?hl=pt-br
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Delirium Nerd 29/01/2018

Viagem no tempo e a posição histórica da mulher
Connie Willis é uma escritora de ficção científica e fantasia, vencedora de diversos prêmios nos Estados Unidos. Entre sete prêmios Nebula e onze prêmios Hugo, fez sucesso em um ramo literário que costuma negligenciar o trabalho feminino. E, ainda assim, é pouco reconhecida Brasil. O Livro do Juízo Final, publicado em 1992, é o primeiro livro da autora a ser traduzido e publicado no Brasil. O livro foi lançado no país este ano pela editora Suma das Letras.

A autora revela, em sua obra, que mulheres são capazes, sim, de escrever histórias ricas em detalhes, dotadas de enredo fantástico e científico bem construído e sem uma dose de romance. O problema, desse modo, encontra-se na publicação e na recepção pelo público das autoras do gênero.

O Livro do Juízo Final

Uma mulher viajando no tempo

O Livro do Juízo Final é o primeiro livro de uma série que mescla história e ficção científica através da temática de viagem no tempo. Em 2054, a população foi reduzida consideravelmente pela Pandemia. Após o trágico período da humanidade, doenças tornaram-se raras devido ao avanço da medicina. Mas uma infecção misteriosa começa a se espalhar por Oxford. E, coincidentemente, uma aluna foi mandada ao passado com ela.

Kivrin Engle é uma jovem historiadora que deseja pesquisar sobre a Idade Média. Através do projeto Medieval, é enviada em uma viagem no tempo. Mesmo que seu orientador, Dunworthy, seja contrário ao feito, Kivrin está confiante de que encontrará algo magnífico. E pensa que o maior perigo, a Peste Negra ou doença Azul, está ainda longe de ocorrer.

Logo que chega à Idade Média, Kivrin percebe que algo está errado. Uma doença a deixa debilitada, tendo de ser resgatada por misteriosos – e perigosos – homens. O problema é que Kivrin precisa saber o local exato de seu resgate para poder retornar depois das festividades do período. Precisa, assim, não somente se mesclar aos contemporâneos, como se aproximar dos seus resgatadores para que eles a guiem no caminho para casa.

Em 2054, os contemps precisam enfrentar outros perigos. O responsável pelo controle da viagem de Kivrin, adoece, deixando os demais membros da equipe sem informações sobre o sucesso da viagem. Pouco depois, uma doença começa a se espalhar. Assim, Dunworthy e seus colegas precisam descobrir como lidar com essa doença que desafia a medicina moderna, bem como verificar se Kivrin realmente chegou a 1320 – e em qual estado de saúde ela chegou.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/11/21/o-livro-do-juizo-final/
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Biblioteca Álvaro Guerra 13/09/2019

Em meados do século XXI, a jovem estudante Kivrin Engle se prepara para viajar no tempo. Ela pretende fazer um estudo de campo sobre uma das épocas mais sombrias da história da humanidade: a Idade Média. Em um primeiro momento, tudo parece ter corrido bem com a empreitada, e ela finalmente está no século XIV. O que Kivrin não sabe é que o técnico responsável pelo seu salto temporal, de volta para 2054, está terrivelmente doente. Seu retorno pode estar comprometido, e isso pode afetar todos os habitantes do Reino Unido. De 1300 a 2050, Connie Willis faz um trabalho magnífico na construção de personagens complexos, densos e pelos quais é impossível não sentir empatia. O livro do juízo final é ao mesmo tempo uma incrível reconstrução histórica e uma aula sobre o poder da amizade.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788556510389
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Paulo 18/12/2018

Alguns autores desvalorizam a pesquisa para a composição de uma narrativa. Sabe quando você passa meses e mais meses se informando sobre determinados temas como a aerodinâmica de uma asa delta, as complexidades da marcenaria ou as característica de diferentes tipos de feno apenas para compor um capítulo do seu livro? Estes detalhes são tão importantes quanto uma boa história. Dão aspectos de verossimilhança. Mas, se estamos falando de histórias fantásticas, por que se preocupar com a realidade? Connie Willis nos mostra isso em detalhes em sua obra O Livro do Juízo Final.

A escrita da Connie continua a me impressionar. Só deixo um parênteses: O Livro do Juízo Final é um livro da década de 90 enquanto Interferências, meu primeiro contato com ela, é um livro mais recente. E este último tem uma vibe muito diferente do primeiro. O que estamos falando hoje é um livro premiado e considerado por muitos como um clássico da ficção científica. É uma escrita detalhista, mas que de forma alguma alija o leitor do que está acontecendo na história. Não senti palavras difíceis e em nenhum momento fiquei perdido. Fica aqui também o destaque para a tradução excepcional feita pelo Bráulio Tavares que manteve a característica da autora sem prejudicar o seu estilo. Os capítulos são redondos e não passam de 15 a 20 páginas. Mas, não pensem que se trata de uma leitura rápida.

E aí vem a minha crítica (a primeira delas). Achei a escrita descritiva demais. Isso vem provavelmente da imensa pesquisa que a Connie fez sobre a Peste Negra e o século XIV. Como um historiador, eu fiquei deliciado em descobrir algumas coisas que eu desconhecia sobre o período. Sim, apesar de ser uma história de ficção científica, ela é baseada em fatos e informações históricas bem precisas. Ao mesmo tempo isso foi o calcanhar de Aquiles da narrativa, na minha opinião. É uma leitura densa, arrastada em alguns momentos. E mais: o leitor precisa manter o foco o tempo todo, caso contrário vai perder algum detalhe exposto pela autora que vai ser importante mais tarde. Chegou um momento em que eu precisei deixar o livro marinando um pouco, e pegar uma leitura mais leve e divertida antes de retomar a leitura. Por que a nota alta? Porque lá para o final da segunda parte e em toda a terceira parte, a espera vai ter valido a pena. As pontas começam a ser amarradas e a autora mostra por que ela era a maior vencedora de prêmios Hugo até alguns anos atrás. A ação corre frenética e a gente fica louco para virar logo as páginas e saber o que vai acontecer aos personagens.

O grande mérito em O Livro do Juízo Final são os personagens, sem dúvida alguma. Eu fiquei apaixonado por eles. Ao final do livro eu fiquei triste porque queria ver mais histórias com eles. As relações estabelecidas pela autora entre os diversos personagens, fossem eles principais ou secundários é incrível. A gente consegue se lembrar até de peculiaridades de cada um. Kivrin e o sr. Dunworthy são os nossos protagonistas, sendo Kivrin a personagem que está no passado e Dunworthy no presente da história. E a relação entre ambos é linda, muito mais do que um professor por sua aluna, mais de um pai para uma filha. Connie consegue estabelecer muito bem essa relação e ela é reforçada a cada capítulo que se passa. Claro que não é um amor obsessivo, mas uma relação de um pai que se preocupa com o que vai acontecer a sua filha em uma viagem perigosa.

Kivrin representa o nosso olhar para o passado. Ela vai ser os nossos olhos no século XIV. Admito que demorei para gostar do núcleo dela: Kivrin, Agnes, Rosemund, Eliwys, Imeyne, o padre Roche e Gawyn. Provavelmente pelo excesso de descrições do modo de vida da época, a religiosidade, os costumes tenham me afastado de curtir esse núcleo. Cada vez que Imeyne passava parágrafos e mais parágrafos descrevendo como devia ser o culto em uma igreja medieval, aquilo me cansava. Mas, ao mesmo tempo, serviu para tirar um pouco daquele mito que todo o leitor de fantasia tem de que o período medieval era maravilhoso e repleto de aventuras. Como o sr. Dunworthy explica a Kivrin antes de ela partir, é um período repleto de perigos, doenças, degoladores e muita superstição. Pessoas poderiam ser mortas apenas por erros de etiqueta. Connie consegue reproduzir até mesmo a forma como as famílias se relacionavam. A relação entre mãe e filhas vai parecer estranha, mas não nos esqueçamos que essa noção do amor romântico e caloroso é algo bem recente, vinda do século XIX. Crianças no período antigo e medieval eram tratadas como pequenos adultos. Se casavam logo, e quase nunca por amor.

Connie é uma autora que não tem pena de matar personagens. Se apegou a um? Cuidado! Ela vai matá-lo eventualmente. Os momentos finais tanto no passado como no presente são mortais. Kivrin passa por uma situação inacreditável. Tudo aquilo pelo que ela passa é chocante, é de fato o fim dos tempos. Presenciar aquela situação acaba com a psiquê de qualquer um. Aqueles momentos finais são completamente justificáveis diante do pavor da aniquilação de tudo o que você conhece. E não se tratou de uma magia, de um exército ou de uma arma; foi apenas um micro-organismo capaz de devastar o ser humano. O curioso de tudo é perceber o quanto o ser humano se desespera diante de uma força que ele é incapaz de resistir.

Também somos colocados diante da arrogância do ser humano. Gilchrist e sua equipe representam aqueles de pensamento pequeno e capazes de realizar ações impensadas apenas para se beneficiar de qualquer forma. Não importam os meios para se alcançarem determinados fins. Kivrin acaba pagando pela irresponsabilidade alheia. E mesmo Dunworthy tendo boas razões para desfazer a experiência ele acaba precisando enfrentar inúmeros obstáculos. Em alguns momentos da história, a gente chega a bater cabeças de tantas burocracias e bobagens que o protagonista precisa passar. Esse elemento de vai e vem na história é o que me fez gostar mais do núcleo no presente. Isso somado ao espírito investigativo de tentar descobrir aonde se encontrava a razão de todos os problemas que acontecem na história.

Minha outra crítica diz respeito ao peso da narrativa e à demora com a qual as coisas acontecem. Achei que a narrativa tem muita barriga, ou seja, tem muitos elementos que são dispensáveis. Alguns capítulos são marcados por terem acontecimentos irrelevantes apenas destacando relações entre personagens. Algo que poderia ter sido condensado em cenas menores e sem tanta pompa e descrição. Me peguei cansado ao ter que lidar com as benditas sineiras explicando estilos e formas de tocar sinos. Além disso, as frases são carregadas e exigem atenção. Isso porque o leitor é que vai juntando as peças para solucionar os mistérios da trama. Por essa razão acabamos nos detendo mais nos parágrafos.

Connie Willis nos presenteia com mais uma história memorável. Mostrando como realizar uma pesquisa para a composição de uma narrativa, ela nos coloca diante de personagens inesquecíveis. Desmistificando a Idade Média e nos aproximando do que ela realmente foi, Connie nos mostra como podemos ficar impotentes diante de criaturas microscópicas e como o fim do mundo pode ser traumático. Uma das cenas mais belas e temíveis é quando Kivrin e Roche estão na Igreja após toda a destruição deixada pela Peste Negra. Mesmo uma pessoa cética como Kivrin é levada ao seu limite e questiona sua fé e a justiça no mundo. Ou seja, recomendo demais este livro.

site: www.ficcoeshumanas.com
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