Becos da memória

Becos da memória Conceição Evaristo




Resenhas - Becos da memória


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Arthur 29/09/2022

Uau
Muito bom como é uma coletânea de vozes subalternizadas que revelam mazelas dos ambientes favelados..
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Bruna B 04/10/2022

Que leitura poética.
A escrita é envolvente, poética, triste e real. Me colocou sobre uma perspectiva, que muitas vezes, não temos acesso. O livro relata uma pobreza e vida periférica, que é dura, mas real em nosso país.
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Nathalye 16/10/2022

Poesia no cotidiano
As escrevivências da autora estão muito presentes nesse livro, que traz um modo diferente retratar a vida na favela e seus diversos acontecimentos.
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Renata Vaz 20/10/2022

É até difícil resenhar
Um livro que retrata um processo de ?desfavelamento? enquanto narra, a partir da história oral e o desejo da escrita de Maria-nova, as memórias coletivas de um grupo social. Um livro necessário para aqueles que pouco conhecem essa realidade. E os personagens: amei todos/todas.
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Faluz 21/10/2022

Becos da Memória - Conceição Evaristo
Becos da Memória, deliciosa narrativa que nos coloca no coração da favela com seus problemas, inquietações e dificuldades que a vida apresenta. Através dos æcasosæ individuais narrados por uma menina moradora, nos encontramos com anseios mais básicos da vida: a própria vida e a sobrevivência.
Terno e encantador também nos apresenta uma favela que já não temos mais. Básica de mais em seus anseios pela vida.
Delicioso.
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mimperatriz 25/10/2022

Becos da memória
Que força tem esse livro! Que potência é Conceição Evaristo!

Becos da memória é sobre a memória desse país, sobre a memória do povo brasileiro que sofre com o racismo, com a pobreza, com a fome, com a diferença e com outras diversas questões que não preciso enumerar, mas que infelizmente encontramos por aqui diariamente.

São as memórias ?marginalizadas?, subterrâneas? que dão vozes aos personagens e à narração perfeita de Conceição. É a história contada pelo vencido, e não pelo vencedor e por isso é muito importante e causa tanto interesse! (Escrevi isso na resenha de ?Um defeito de cor? e repito aqui, porque essa perspectiva me sensibiliza muito).

A história gira em torno de uma favela prestes a ser ?demolida? e Conceição conta um pouco das vidas que ali vivem e que tiram forças (não sei de onde) para sobreviver ao desfavelamento. Ela mostra o passado dos personagens, as dificuldades enfrentadas durante a vida - decorrentes de um passado lamentável de escravidão e outros abusos e absurdos existentes no país - e as incertezas de um futuro sem muitas expectativas.

Fiquei muito envolvida com todos eles, principalmente com Maria-nova, Vó Rita, Beto, Bondade e Negro Alírio, e tenho certeza que a escrita de Conceição - direta, sem rodeios - é a responsável por essa conexão!

Conceição Evaristo cita, numa espécie de prefácio e agradecimentos, a ?escrevivência? (termo criado por ela) usada para escrever Becos, ou seja, a junção da escrita ficcional com a vivência da autora.

Vale lembrar que o livro foi escrito em 1987/88 e, por inúmeras razões (algumas contadas nesse mesmo agradecimento escrito no início da 3a edição) foi publicado somente em 2006.

E que bom que foi publicado! E que sorte a nossa viver na mesma época de Conceição Evaristo!

Temos apenas que agradecer.
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Solitto 20/11/2022

Memórias vivas
Em "Becos da memória" Conceição Evaristo nos conduz aos seus mundos particulares de forma singular que só ela sabe fazer. Aqui nos debruçamos diante da vida como ela é de modo mais real possível sem perder a poesia, parte das escrevivências de Conceição, com suas memórias que mesclam realidade e ficção, expondo que nossa visão de mundo também o muda. 

Cada personagem percebe o que o rodeia de modo diferente e transmite emoções únicas para quem lê, assim como nós. A autora nos mostra dor, humor, e sobretudo, desejo de ser, viver e mudar a própria realidade, mesmo quando não se tem ideia de como o fazer. Conceição é a escritora que o Brasil precisa ler, não só com os olhos, mas com toda sua existência. 
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Antonio Maluco 05/12/2022

Filme do livro de hoje
O livro conta histórias de vários personagens de uma favela brasileira e parecia com várias favelas do Brasil e o livro daria um ótimo filme nacional igual a cidade de Deus em 2002
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Guilherme.Eisfeld 07/12/2022

Escrevivência na sua essência
Conceição Evaristo cria uma colcha de retalhos para narrar sensações, vazios, preenchimentos, o frio e o calor que toma o peito de moradores de uma favela, através do ponto de vista de dentro da comunidade. O que os une, além do passado e do presente difícil, é a luta por sobrevivência, enquanto o despejo acontece engolindo a todos.
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Fran Piva 07/12/2022

As memórias de uma menina negra que, a partir da leitura do livro da escola sobre escravidão, entende que o que vive na favela não é tão diferente assim daquele tempo.
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Mayara 16/12/2022

Eu nunca tinha lido Conceição Evaristo apesar de ter esse livro na minha estante há alguns anos, iniciei a leitura por ter indicado ele no Clube de Leitura, para me incentivar e também, ter com quem debater.

Como eu disse algumas vezes à alguns amigos, Conceição Evaristo tem mesmo o dom das palavras. Consegue colocar no papel e entrelaçar sua vida, histórias contadas e ouvidas dentro de uma narrativa que apesar de realista, também é ficcional. Fiquei encantada com a escrevivência e como ela conseguiu me transportar para aquelas folhas dolorosas que muitas vezes me fez refletir como um livro de tantos anos, poderia ter sido escrito hoje. É sempre difícil ter que perceber que nosso país não mudou, nossa realidade não mudou e continuamos nesse ciclo vicioso de dor, injustiça e dentre um intervalo e outro, pequenas doses de felicidade para dispersar todos os outros dias que acabam voltando.

É uma leitura que dói, mas é uma leitura que vale muito a pena, muito.
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Lusia.Nicolino 27/12/2022

Você não pode ficar indiferente depois de andar pelos Becos
Ler Conceição é obrigação de todo leitor. Reler Evaristo é estar em paz com os movimentos das vozes que precisam ser ouvidas. Becos da memória é emblemático de muitas maneiras.
E a própria Conceição nos alerta: “nada que está narrado em Becos da memória é verdade, nada que está narrado em Becos da memória é mentira.” Mas, não é preciso crer ou descrer para entender o que Maria Nova, nossa personagem, vai nos revelando com sua perspicácia, com sua inteligência aguçada sobre tudo o que vê e ouve nos becos da favela. Seus moradores, sofredores de um lado, felizes de outro com coisas tão simples. O entendimento que vem surgindo das diferenças na escola, da voz, da cor da pele, do emaranhado do cabelo. É uma história pesada contada com leveza, com maestria. Nos tira de nossa zona de conforto e nos faz refletir, sem agredir. Maria Nova vai costurando os momentos cruéis do “desfavelamento” – quando as pessoas precisam abandonar seus lares – sim, barracos são lares amorosos e de acolhimento – em troca de um punhado de dinheiro que se esvai ou de material de construção para outro barraco, longe dali. Uma história sem fim, uma história que ainda ecoa e se repete. Você não pode ficar indiferente.

Quote: "Tio Totó custou a se tornar um velho. Aos oitenta anos era um moço. E gostava de repetir: ´Eu não sou de morte fácil, de vida difícil, sim!´ De todas as suas histórias, a que ele gostava mais de contar, e repetia sempre, era a da travessia do rio. Sempre começava assim: ´Cheguei são, salvo e sozinho na outra banda do rio. Gostaria de ter morrido, mas estou aqui.´"

site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lu_nicolino_le
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Beca LeeAne 31/12/2022

Becos da memória
Finalmente finalizado esse livro. A narrativa é boa, as personagens são bem marcantes, a escrita é boa e fluída, no geral gostei do livro. Eu esperava um final diferente, porém entendi bem a proposta desse final tão vago assim, na real não se sabe ao certo o que aconteceu e fez total sentido que a narrativa acabasse ali.
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gabi.botini 04/01/2023

Comecei a ler pra um trabalho na faculdade e se tornou jm dos meus favoritos. A narração de maria-nova é impecável, você se coloca naquela situação. Trás profundidade para caracteres da sociedade como "a empregada que roubou de mim" ou "o vagabundo que não trabalha, não faz nada e deveria arrumar um emprego". Faz você repensar crenças e julgamentos. Espetacular.
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Beto | @beto_anderson 05/01/2023

Forte
Não tem como ler este livro e não se lembrar de "Quarto de Despejo" de Carolina de Jesus. Duas realidades muito semelhantes vivida pelas moradores de favelas do Brasil. As memórias formam um quadro muito duro e cruel da vida da pessoa preta descendente dos homens escravizados no país: a falta de oportunidade, as relações machistas, tudo que advém dessa disparidade social fortemente enraizada na história brasileira. Recomendo a leitura.

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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