Cris Paiva 08/02/2018
O livro é composto de quatro história interligadas, onde o assunto é o sumiço da pulseira de rubis de Lady Neelley durante um jantar na alta sociedade e onde, Lady Whistledon, nossa velha conhecida das histórias dos Bridgertons, dá o ar de sua graça, com suas observações mordazes que tanto conhecemos e amamos.
A primeira história, “O Primeiro Beijo”, é onde acontece o sumiço da famosa pulseira, e onde ficamos conhecendo todos os personagens é da Julia Quinn.
Tillie só foi ao jantar, obrigada por seus pais, por causa da comida. Os jantares de lady Neelley eram famosos por conta de seu cozinheiro, que fazia pratos maravilhosos. Mas infelizmente ela se deu mal, antes mesmo de terminar o primeiro prato, a pulseira de lady Neelley desapareceu, o jantar foi cancelado, os convidados revistados e toda aquela comida maravilhosa se perdeu. Durante o jantar, Tillie conheceu um amigo do exército que havia lutado com o seu falecido irmão, e os dois se aproximam. Peter não tinha fortuna, era apenas um filho mais novo que foi obrigado a ir para o exército para manter a dignidade e ele se encantou pela irmã de seu falecido amigo, mas não tem praticamente nada a oferecer para ela, e não quer ser taxado de caça dotes por namorar uma moça rica.
Em A última tentação, a mocinha, Bella Martin, é a governanta de Lady Neelley, e é ela quem organiza os famosos jantares pelos quais a sua patroa é tão festejada.
Essa foi a história mais fraquinha de todas. A autora não segurou as pontas, onde a Julia Quinn havia delineado uma Elizabeth Bennet a autora do conto a transformou em uma Lidya.
Bella se apaixona por um nobre, que se dispõe a ajudá-la a encontrar a pulseira e fica totalmente embasbaca por ele, soltando risinhos feito uma mocinha de 15 anos e falando coisas sem sentido sempre que está na presença de vossa magnífica presença. Sinceramente, achei a mocinha totalmente ridícula, e para mim, nada se salvou na história.
A terceira, O Melhor de dois mundos, é uma história da Suzanne Enoch. Amém! Aleluia Senhor!!
Charlote é uma mocinha que foi super protegida pelos pais por conta do escândalo de uma prima, cujo marido, um nobre, teve que fugir da Inglaterra acusado de trapaça em um jogo de cartas. A prima ficou mal falada, e os pais de Charlote morrem de medo que o escândalo respingue na filha, e armam para casar a filha com o partido mais aborrecido de toda a Londres.
Toda essa situação tem deixado Charlote desesperada por alguma emoção, e ela acaba se apaixonando por um jovem nobre, mas sua família é contra, pois o rapaz é interessante demais para os padrões tediosos de seus pais, e a única saída que ela encontra é tentar armar um escândalo grande o suficiente, para conseguir escapar do noivo aborrecido.
A última, O único para mim, é a história da prima de Charlote, Sophia e de seu marido fugitivo, o Max.
Max passou anos no continente por conta de uma acusação falsa, que ele assumiu para salvar a honra do irmão de sua esposa. Sophia o culpa por todos os infortúnios que sofreu todos esses anos, sem saber a verdade que seu marido esconde. E Max resolve voltar para Londres, e faz a sua aparição triunfal justamente no jantar de Lady Neelley, e por conta das circunstâncias é acusado do roubo da pulseira. Agora, ele vai ter de lutar contra uma tentativa de divórcio, espantar o novo pretendente de sua esposa, e ainda descobrir o verdadeiro ladrão da pulseira, para se livrar de mais essa infâmia contra a sua pessoa.
Eu descobri o ladrão da pulseira logo na primeira história, pra mim ficou óbvio assim que o personagem deu o ar de sua graça, e no final eu tinha razão, apesar das autoras tentarem despistar. No geral, as histórias foram boas, com a da Julia Quinn sendo a melhor de todas, e a segunda história sendo a piorzinha.