Adrenalina Sombria

Adrenalina Sombria Thaís Barros




Resenhas - Adrenalina Sombria


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Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 25/07/2017

A fase adulta chega com problemas para todos
Verônica, Beatriz, Ametista, Lola e Cora são amigas, estudantes do Ensino Médio e, pode-se dizer, do grupinho "das esquisitas". Todas também gostam de assuntos sobrenaturais, até que um dia elas decidem usar o tabuleiro Ouija, e depois disso a vida delas muda completamente. Quatro das cinco amigas ganham Dotes, como elas mesmas chamam seus poderes, e 1 ano depois uma delas entra em coma.

Verônica, a narradora do livro, por exemplo, recebe a habilidade de mediunidade, e consegue ver os mortos, e Lola consegue levitar objetos. Os outros poderes são legais de se descobrir enquanto lê, para manter a surpresa que é prometida. A amiga que entra em coma é a Cora, que passou por diversos problemas no ano que passou, incluindo sua mãe ter cometido suicídio.

A história começa a se desenvolver desde o dia do evento com o espírito no Ouija, em 31 de outubro, e vai até o fim do ano seguinte, quando as meninas se formam no Ensino Médio. Todo esse período é retratado ao longo do livro e é muito bem explorado. A autora soube pontuar momentos importantes da escola e da cultura geral, para situar os leitores do momento que as personagens estão passando, como férias, provas, datas comemorativas e até greves.

Não é só de presente que essa história se sustenta, diversos eventos do passado são importantes, e ao longo descobrimos muito sobre elas por meio de flash backs. Grande parte da história de Cora é contada por meio dessas lembranças que Verônica tem, já que a própria menina está em coma na maior parte do livro e não consegue explicar sua história por si só.

Todas as cinco personagens principais, incluindo a que está em coma, tem suas próprias personalidades únicas e marcantes. No começo pode ser confuso, já que são cinco pessoas totalmente diferentes, e não estamos acostumados, mas ao decorrer do livro vamos nos afeiçoando e querendo saber cada vez mais sobre quem elas são. O grupo delas é totalmente diverso, da Nerd, até gótica, da popular até a que tem depressão, da hippie até a rockeira.

A diversidade e os problemas da adolescência são muito bem pontuados também no enredo, apresentando assuntos importantes que todo jovem um dia já passou, ou vai passar. Descoberta da sexualidade, primeiras vezes, pensar no futuro pós-escola e provas escolares, são alguns dos exemplos. Todos os assuntos são pontuados de maneira sutil e são importantes em seus pequenos momentos.

Em seu livro de estréia, Thaís Barros soube colocar referências na história e ao mesmo tempo ser original. Em alguns momentos conseguimos pegar referências claras de obras famosas, mas ela também soube deixar sua própria marca registrada. Os momentos tensos foram transmitidos com aflição e os romances bem construídos, fazendo com que o leitor se aproxime dos personagens e torça para eles.

O suspense construído e o desenvolvimento da história é feito de uma forma grandiosa, em alguns momentos previsível, porém esse é o grande ponto da questão do livro. Tudo é contado de forma bem clara, sempre que é apresentado um novo problema ele é explicado logo em seguida, e conforme a história vai crescendo os pontos vão deixando de serem explicados, tornando tudo mais angustiante.

Ao fim do livro, junto de um plot twist, ficamos sem explicação por alguns capítulos e apenas aguardando a explicação para tudo aquilo que está acontecendo. Tudo o que não sentimos no começo do livro, por ter as respostas sempre instantânea, some nesse final e traz consigo a curiosidade e a aflição. Fomos tão acostumados a ter todas as respostas do começo ao fim que nesse momento de vazio ficamos desesperados.

Pode parecer que o livro não tem uma história central, mas tem. É sobre um grupo de garotas que precisa passar por seus problemas do fim da juventude. É sobre o final de uma fase da vida que vem cheia de surpresas, e no caso delas, com relação aos demônios e espíritos.

O final não decepciona, amarrando grande parte dos problemas apresentados de forma bem encaixada, mas deixando suas pontas soltas para a continuação. O epílogo do livro é uma obra de arte por si só, que junta tudo o que foi construído ao longo do livro e abre uma porta para o que vem em diante.
Fernando Lafaiete 25/07/2017minha estante
Muito boa a sua resenha. Me despertou a curiosidade e vontade de ler esta estória. Espero gostar tanto quanto!


Lucas dos Reis @EstanteQuadrada 25/07/2017minha estante
Que bom que gostou! Depois me conta o que achou! :)




Rodrigo505 24/06/2019

Problemática leitura
Esse livro me irritou muito. A relação de amizade entre as cinco amigas é tétrica. Elas fazem uma cagada atrás da outra, elas não tem um pingo de educação, só brigam, se ofendem e discutem. O texto é raso demais e por diversas vezes parecia que eu estava lendo um livro escrito por uma garota de 14 anos. Uma bagunça que envolve tábua Ouija, Deusas, maldições e até amarração de amor. Acho desnecessário uma continuação, só esse já bastou.
Apesar de todos esses problemas o livro tem algumas passagens interessantes e por isso dei duas estrelas.
Badi 21/01/2022minha estante
Exatamente a impressão que eu estou tendo, é muito irritante elas se ofendendo o tempo todo. Não tem diálogo mds




Sofia.Oliveira 19/01/2023

Resenha: Adrenalina Sombria (o pior lido de 2021)
Já começo a resenha dizendo que sei que tem todo um auê sobre como não devemos fazer resenhas negativas para livros nacionais. Se você é desse grupo de pessoas, melhor se preparar para o que eu escrevi, porque eu não concordo com essa frase nem um pouco.

Vamos lá.

Me interessei pela premissa do livro, a capa é absolutamente linda e me interessei ainda mais quando vi que era nacional. Pronto, o único ponto positivo é que a capa é linda e a edição também.

Pontos negativos: todo o resto.

Como eu disse antes, a premissa é interessante. Um grupo de amigas que se juntam em um dia das bruxas para mexer em um tabuleiro ouija e daí é só ladeira abaixo. Legal, certo? Meu eu medrosa e curiosa gostou.

O que acontece é: as personagens são completamente clichês e mal construídas. Todas são praticamente iguais mas com UMA características que se diferencia das outras. A amizade entre elas também não foi construída direito, e várias vezes me passou a sensação de ser totalmente superficial e me perguntei o porque elas são amigas se são tão “diferentes” e brigam toda hora. O romance entre os personagens também segue a mesma linha: mal construído.

A pior parte para mim e que me irritou demais foi a pesquisa porca que a autora fez. Achei uma falta de respeito não só com os leitores mas com o próprio trabalho dela. A parte “sombria” é totalmente superficial (como todo o resto, deu pra perceber?) e mal explicada. A autora parece querer forçar um medo nos leitores e, no meu caso, deu totalmente errado porque a história por trás é ridiculamente mal feita.

E, claro, o motivo da minha maior revolta: a cena do teste do tipo sanguíneo feita em sala de aula. Deixo aqui o que eu comentei no SKOOB após ler o capítulo, por que agora escrevendo a resenha após tanto tempo, não vou conseguir fazer jus à minha raiva.

“NÃO TEM SPOILER DA HISTÓRIA PRINCIPAL

As personagens estão na escola, tendo uma aula de laboratório para descobrirem o tipo sanguíneo delas. E é aí que a autora dá 473738 tiros no pé e me faz querer parar de ler esse livro agora.

Uma das coisas que mais me incomoda é a falta de veracidade nas coisas (claro que fantasias à parte). E ao meu ver, o MÍNIMO ao se escrever um livro é fazer uma pesquisa bem feita - ainda mais quando é uma pesquisa rápida e extremamente simples.

O que ocorre é o seguinte: a autora conseguiu errar praticamente todos os passos do experimentos das alunas. Vou listar para vocês:
1. a amostra de sangue é colocada numa PLACA DE PETRI (placa voltada para cultivo de culturas de bactérias/fungos). E aí, como se não fosse ruim o suficiente:
2. a placa de petri é levada ao microscópio;
3. o microscópio fictício aparentemente não tem ajuste de foco (macrômetro/micrômetro) porque uma das meninas usa óculos e ao tirar ele, ela simplesmente não consegue ver nada na PLACA DE PETRI;
4. uma das meninas olha a GOTA NA PLACA DE PETRI e rapidamente consegue identificar qual o tipo sanguíneo E O Rh da pessoa.

Ai gente…haja paciência. Lâmina, lamínula, anticorpo antiA, antiB…é o básico de pesquisa para se colocar numa obra que você está dando tanto de si.”

Prontinho. Acredito que já deu pra ter uma noção da vergonha que a autora passou à vista. Acham que acabou por aí? Não, não não.

Ela finaliza correndo na história, e do nada…

SPOILER SPOILER SPOILER

A amiga que estava em coma desde o início acorda e, por ter uma deusa da guerra aleatória no corpo dela vai para a formatura da turma, resolve atirar nas pessoas (só depois que a principal acha ela, claro) e no fim é morta. O livro todo fala sobre terem que salvar a menina…e no final a autora achou que o melhor para sua história é a tal menina ser morta com um tiro na cabeça pela melhor amiga. E claro, como toda obra maravilhosa como essa, ainda deixou um final em aberto para uma sequência.

Achei péssimo. Acredito que tenha conseguido convencer algumas pessoas do porque me recuso a deixar de criticar um livro que não gostei - brasileiro ou não. Não é porque o livro é nacional que a gente tem que aceitar qualquer coisa mal escrita. Acredito que a autora tenha potencial para escrever algo bom… mas aqui ficou claro que ela se esforçou o mínimo em relação à pesquisa. É um ótimo exemplo de que para escrever um livro não basta ter a ideia e fim. Livros dão trabalho…é preciso pesquisar e se entregar bastante na história, não basta ter uma ideia e querer escrever.

Por fim, deixo claro que temos muitos nomes de peso em nossa literatura, tanto os clássicos como os contemporâneos (oi, aline bei, itamar vieira júnior e raphael montes) e a gente elogia quem merece.
bibia 14/05/2023minha estante
concordo com todas as palavras.




lovbunniesm 18/10/2021

Érrr...
O livro não segue uma linha e termina com varias pontas soltas. O uso do misticismo e paganismo é superficial, parece que foi escrito por uma adolescente que quer pagar de "darkzinha". As personagens são todas chatas.

Uma estrela e meia pela história particular que tenho com o livro, já que comecei a ler o livro quando ainda estava no wattpad (em 2013, eu acho), e resolvir terminar ele em 2021.
Badi 21/01/2022minha estante
Sim, mds fora que elas tem uns diálogos muito péssimos




Carol - @ressacaliteraria_ 27/09/2017

Resenha: Adrenalina Sombria - Thaís Barros
Em "Adrenalina Sombria" vamos conhecer um grupo de cinco amigas que nutrem a mesma atração pelo sobrenatural: Verônica, nossa protagonista que possui um estilo meio gótico para evitar transparecer seus sentimentos; Ametista, a atrevida do grupo que não tem papas na língua; Lola, conhecida como nerd por sempre ter um livro por perto (nem preciso dizer que me identifiquei com ela né?); Bia, a hippie e mãezona do grupo; e Cora, a amiga para todas as horas.


"Sentíamos a mesma adrenalina sombria, a mesma sedução pelas trevas, o mesmo carinho pelo oculto, e não importava o sangue. Nós éramos irmãs que haviam viajado à escuridão com passagem apenas de ida..."

"Chamávamos de Sala Comunal. Talvez uma das únicas coisas que tínhamos em comum - além do fato de todas sermos completamente malucas e esquisitas - era o fato de amarmos Harry Potter."
(Esse quote eu precisava colocar na resenha pelo simples fato de citar Harry Potter haha)

Nada as impede de descobrir mais profundamente sobre o assunto que tanto as fascina, e por isso resolveram invocar um espírito durante a noite de Hallowen utilizando uma tábua de Ouija na casa de Anastácia, vidente e tia de Bia. A partir daí começam a acontecer fatos curiosos e assustadores para com o grupo, fazendo-as perceber que talvez não tenha sido uma boa ideia "brincar" com o sobrenatural, já que Verônica vira médium, Ametista telepata, Lola telecinista, Bia vidente, e Cora vê a mãe se suicidando.


"Vi o esforço de cada uma, os olhares maravilhados, a música dos The Smiths tocando em loop, e percebi que, apesar de toda a bagunça, de todo o sofrimento, de todos os pesadelos e da eminente possibilidade de morte, éramos mais unidas que qualquer amizade."

Um ano depois da noite de Hallowen, Verônica tem desmaios constantes e Cora entra em coma. Revelações são feitas, segredos desvendados e as meninas correm contra o tempo para salvar a vida da amiga. Contudo, Verônica acaba descobrindo seu passado, desconhecido até então, já que foi escondido por seus pais para protegê-la, e como se não bastasse, a jovem também sofre com o dilema Alexandre, irmão de Cora e por quem nutre uma paixão secreta.


"Quando dois tornados se encontram desse jeito, é impossível evitar o furacão."

Durante a leitura, acabamos conhecendo mais a fundo cada uma das amigas, suas famílias, e seus poderes. Sendo cada uma única a sua maneira, e descritas de forma fácil e fluída, soando bem natural na história. O ponto alto foi ver o crescimento de cada uma durante a trama, e como cada uma lidou com seus problemas, enfrentou e cresceu junto deles.


"Só sei que ou eu estou ficando doida ou o mundo está enlouquecendo e eu sou a única sã."

O livro em si foi uma ótima surpresa, já que nunca tinha lido algo do gênero. A autora soube trabalhar muito bem cada detalhe, conseguindo nos transmitir exatamente todas as sensações adequadas na hora certa, tendo uma narrativa excelente, de modo que não ficasse nenhuma ponta solta no fim. E falando em fim, foi o mais surpreendente de todos os tempos! Fiquei de boca aberta, e para quem leu, ou pretende ler, fique tranquilo pois tem uma continuação no Wattpad (que a propósito estou lendo e também amando).


"É para você lembrar de nunca entrar na luz - ela disse. - E saber que pesadelos nem sempre são apenas sonhos."

A capa combina perfeitamente com o conteúdo do livro, o jogo de cores utilizado ficou ótimo, a diagramação linda demais, tendo letras em um tamanho confortável para leitura, arabescos na borda da página no início de cada capítulo, e desenhos a cada parte do livro (é dividido em três partes). E eu não podia esquecer das ÓTIMAS indicações musicais que encontrei durante a leitura! Eu já conhecia todas, mas aconselho a quem realizar a leitura e não conhecer, ainda, as bandas e músicas citadas, para ouvir pelo menos uma porque vale muito a pena e vão se apaixonar tanto quanto eu.

Com certeza entrou para os favoritos e recomendo de olhos fechados. Obrigada novamente à Thaís pela paciência e pela confiança ao realizar a parceria.


"Enquanto essa albina de quinta categoria com cara de catupiry continuar me insultando, nunca vou parar de defender os meus direitos!"
(Quando digo que Ametista não tem papas na língua, estou dizendo puramente a verdade. Mas adorei esse novo xingamento...)

Continuação no Wattpad: Let Us Burn (D.A #2)
Espero que tenham gostado, e não deixem de me contar o que acharam (adoro saber).
Um beijo e um queijo ;*


site: http://www.ressacaliteraria.com.br/2017/09/resenha-adrenalina-sombria-thais-barros.html
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Kalyne @oreinodaspaginas 03/10/2017

Resenha
Imaginem uma mistura de todos os filmes de terror dos anos 80 em um só livro? Repleto de horror e muito medo. Apresento-lhes Adrenalina Sombria, a história que me tirou o sono e está no topo das melhores leituras de 2017.
O livro nos apresenta a cinco amigas inseparáveis; Verônica, Beatriz, Ametista, Lola e Cora. Diferentemente de um grupo de amigas normais que passam o tempo livre com coisas comuns e triviais, esse quinteto tem uma predileção a lidar com fenômenos sombrios.
Depois de anos participando apenas como expectadoras do mundo das sombras, em uma noite do dia 31 de outubro, elas decidem avançar para um terror da vida real: uma tábua Ouija. O gosto metálico do medo e a adrenalina viciante foram o combustível que impulsionou o nosso quinteto a invocarem espíritos do mundo real.
Mas como a lei de Murphy diz que se algo pode dar errado, dará. A partir daquela noite, daquela brincadeira, foi inevitável que o caos não se instalasse na vida dessas cinco garotas. Afinal, ninguém consegue incomodar os mortos durante o descanso eterno e sair impune correto?
Um ano depois desse episódio muitas coisas acontecem, a vida do nosso quinteto está virada de ponta cabeça. Fatos bizarros e chocantes se desenrolaram ao longo desse ano. Uma força maligna e dotada de puro ódio e maldade está a caça de uma por uma. Será que essas cinco amigas conseguirão escapar dos demônios que as perturbam constantemente?
Eu não sei onde vivi até hoje sem ter lido esse livro. Thaís Barros possui uma forma de escrita tão peculiar e surpreendente que promete fazer até o leitor mais medroso devorar todas as páginas do livro a fim de chegar ao final dessa história e ainda querer mais. Se eu indico? Com todo o meu coração. Venha se aventurar nesse mundo do horror e do medo, e mantenha os olhos bem abertos, principalmente com o que está ao seu lado.


site: http://oreinodaspaginas.blogspot.com.br/
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thaisdreveck 07/11/2017

Livro: ADRENALINA SOMBRIA
Por: THAIS (xará) BARROS
Editora: NOVO SÉCULO
Páginas: 376

⚜ CAPA 5/5
Cá entre nós. É possível olhar para essa capa e não querer esse livro? Desde o contraste de cores vivas com as fontes mais simples e escuras, os arabescos que entornam e contornam. Os desenhos cheios de significados que são explorados com a leitura. Em cada detalhe ela é harmoniosa convidativa.

⚜ HISTÓRIA 5/5
Devorei esse livros. Eu tenho uma leve (muuito leve 🌚 paixão por Supernatural) e quando comecei a ler e conhecer a história de cinco amigas que adoram mexer com o sobrenatural, foi impossível não terminar o mais rápido possível.

Mas em uma dessas aventuras, elas decidem, em pleno Halloween, invocar um espírito com uma tábua Ouija. Entretanto nada sai como planejado e o resultado disso é receber poderes como telecinese e vidência, entre outros.

O tempo se passa, um ano depois, e ainda existem muitos segredos e questões do passado a serem resolvidas, além da busca para salvar uma das amigas em uma grande aventura.

A leitura flui rapidamente pela forma bem escrita, não tão elaborada, mas também não tão simples, de forma que é harmonioso e de forma alguma você se cansa lendo. A autora consegue explorar o tema é te fazer mergulhar em uma história cheia de mistérios e surpresas.

Indico esse livro para qualquer leitor, pois esse ganhou estrelinha do meu profundo amor hahaha. 😍

⚜ QUOTE

"Só sei que ou eu estou ficando doida ou o mundo está enlouquecendo e eu sou a única sã."

"Quando dois tornados se encontram desse jeito é impossível evitar o furacão."
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Compre pela capa 06/01/2018

O TERROR NACIONAL ADRENALINA SOMBRIA, DE THAÍS BARROS
O romance de terror Adrenalina Sombria, escrito por Thaís Barros na época com apenas 16 anos, me fez ter mais fé na literatura de terror nacional. Acontece que a Thaís conseguiu exprimir muito bem aquela sensação de medo, presente em praticamente todo seu livro.

ENREDO

Quando cinco amigas sentem atração pelo sobrenatural, nada as impedirá de descobrir mais sobre o assunto que tanto as fascina. É assim que começa nosso romance de terror, Adrenalina Sombria. Depois de invocarem um espírito utilizando a famigerada tábua Oujia, acontecimentos misteriosos e terríveis invadem as vidas de cinco amigas que estão prestes a se formarem do Ensino Médio.

Tudo começa quando Bia convida as meninas a invocarem um espírito com a tábua Oujia, na casa de sua tia Anastácia, que é vidente. Mas logo as meninas percebem que não foi uma boa ideia, pois o espírito as assusta totalmente, e depois dessa noite a vida delas muda para sempre. Cora vê a mãe se suicidando, Verônica - nossa narradora - vira médium, Lola ganha o poder da telecinese, Ametista a telepatia e Bia ganha a vidência.Um ano depois da noite fatídica, Cora entra em coma e Verônica começa a ter desmaios constantes. É então que as meninas correm contra o tempo para tentarem salvar a vida de Cora, que elas desconfiam estar sendo possuída por algo perigoso.

Nesta corrida, Verônica acaba descobrindo segredos de seu passado, que foram escondidos pelos pais, para protegê-la. Além de tudo isso, a adolescente ainda enfrenta outra história de terror: o amor. Ela é secretamente apaixonada pelo irmão mais velho de Cora, Alexandre.

Acabamos conhecendo um pouco de cada uma das amigas, de suas famílias e de seus poderes ganhos depois daquela noite. Cora sempre foi a menina feliz, amiga para todas as horas e especialmente melhor amiga de Verônica, mas depois da morte da mãe, ela fica depressiva e muda totalmente. Já Verônica, apesar de ser uma boa amiga, tinha seu estilo próprio - gótico - que usava para esconder seus verdadeiros sentimentos.

Ametista é a amiga atrevida e ousada, que não tem papas na língua na hora de falar algo para alguém, principalmente para as amigas. Lola é a famosa nerd da turma e Bia a mãezona. O legal é que todas as meninas são bem diferentes, então conseguimos diferenciá-las facilmente durante toda a história.

"Sentíamos a mesma adrenalina sombria, a mesma sedução pelas trevas, o mesmo carinho pelo oculto, e não importava o sangue. Nós éramos irmãs que haviam viajado à escuridão com passagem apenas de ida..."

OPINIÃO

Estou tendo várias oportunidades de conhecer novos escritores nacionais, depois que começamos o Blog, e estou adorando! Adrenalina Sombria foi uma surpresa ótima, muito bem escrita e narrada pela autora. Nos deixa com medo nos momentos certos, com dúvidas e muitas curiosidades e para mim, estes são elementos obrigatórios numa boa história de terror.

O engraçado é que não consegui me identificar muito com as meninas, porque elas têm entre 17 e 18 anos, e eu já fiz 24 anos. Fiquei pensando que estava mais perto da Anastácia (a tia de Bia) que tem 27 anos e me senti um pouco velha. Mas mesmo não me identificando com as meninas, adorei o enredo e o fechamento do livro.

E pelo final super inesperado, podemos com certeza esperar uma continuação da história.

site: comprepelacapa.wixsite.com/home
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Nathalia.Sabino 12/01/2018

Perfeito para amantes de filmes de terror dos anos 80!
Verônica, Beatriz, Amentista, Lola e Cora são amigas inseparáveis. Apesar de cada uma ser completamente diferente da outra, elas partilham de um mesmo interesse obscuro: as forças sobrenaturais. Um dia que era para ser divertido, se torna desastroso quando elas resolvem brincar com uma velha tábua Ouija. Morte, maldições, fantasmas e demônios invadem a vida dessas cinco garotas e quando uma delas entra em coma, elas percebem que todos os atos tem consequências e mexer com o oculto é mais perigoso do que parece.
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Se você é fã de filmes de terror dos anos 80 tenho certeza que você vai adorar esse livro. É surreal como a autora conseguiu colocar nessa história todo o clima jovem e misterioso daqueles filmes. Um dos filmes que mais vinha em minha mente enquanto lia era “Jovens Bruxas”, então se você gosta desse filme, assim como eu, você PRECISA ler esse livro. Sério.
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Teve umas partes da história em que eu realmente fiquei com medo (e para eu sentir medo de coisas de terror é meio difícil), então se você é uma pessoa medrosa eu aconselho você ler durante o dia com um hino pentecostal tocando baixinho em algum canto.
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Uma coisa me incomodou muito durante a leitura foi a relação das meninas. Apesar do livro dizer que elas são super amigas, elas ficam a TODO o momento se ofendendo e se provocando. Eu não conseguia enxergá-las como amigas verdadeiras e isso me deixou bem incomodada e espero que no próximo livro a autora mude um pouco essa relação e coloque mais respeito e apoio entre elas.
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Mas apesar desse pequeno incomodo toda a leitura do livro foi divertida e bem fluída. A escrita da autora é bem jovem, fazendo a leitura ser bem rápida, mas ainda assim cativante e com muitos momentos de tensão e sustos.
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Enfim, recomendo muito “Adrenalina Sombria”. Ele é um livro perfeito para fãs de filmes de terror adolescentes, que adoram uma história cheia de mistérios, fantasmas e demônios.

site: https://www.instagram.com/p/BdEBgLnFSSB/?taken-by=sobre.ler
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Geórgea 05/03/2018

Adrenalina Sombria
Na cidade de Brasília, cinco amigas inseparáveis: Verônica, Beatriz, Ametista, Lola e Cora possuem características e estilos diferentes, mas com um gosto em comum: o sobrenatural. Elas sempre tiveram interesse por tudo que envolvesse espíritos, fenômenos sobrenaturais e o lado oculto das coisas. No dia 31 de outubro, conhecido como o dia que os espíritos dos mortos andam por aí, no porão da casa da tia de Beatriz, elas acham um velho tabuleiro de ouija e, neste momento, tomam uma decisão que mudará suas vidas: decidem usá-lo.

As garotas, em meio a uma mistura de animação e medo, nem imaginam que estão lidando com forças ocultas e malignas. E, as coisas não saem como elas esperam. Um ano após esses acontecimentos, cada uma das meninas ganhou o que elas chamam de “dotes”. Uma pode ver espíritos, outra sempre acerta no tarô, uma pode ter visões de dentro da cabeça das pessoas e outra pode mover objetos com a força da mente. Acontece que, no mesmo dia que elas invocam essas forças, ocorre uma tragédia.

“Eu estava estática. Por toda a minha vida gostara de mexer com o que me dava medo. Algumas pessoas queriam ver o sangue ferver e a cabeça rodopiar ao sentir a adrenalina de um esporte radical, mas eu gostava do medo do desconhecido.”

Ao tentarem entender o que está acontecendo, uma das cinco garotas acaba entrando em coma, sem nenhuma explicação. E então, as demais passam a buscar uma explicação para o que aconteceu naquele fatídico dia e se isso tem alguma ligação com os eventos que vieram depois. Por que foram dados esses dotes à elas? Quem seria esse espírito que as presenteou? Vocês gostaria de ter algum desses dotes, mesmo sabendo como eles foram adquiridos?

Minha Opinião

Quando peguei esse livro, sabia muito pouco sobre a história. Imaginava que encontraria algo extremamente sombrio e tenebroso, mas para minha tristeza, encontrei um livro mais focado em uma história de amor e amizade de um grupo. Infelizmente, não consegui gostar tanto assim da história. Achei um fluxo muito grande de personagens e nomes para lembrar, situações meio absurdas para adolescentes dessa idade e pouca exploração sobre os dotes que essas garotas ganham ao mexer com o tabuleiro. Eu pensava, sinceramente, que a história focaria mais nisso. E, além disso, a trama deixa vários pontos soltos.

A amizade das garotas é bem aquela amizade adolescente e bobinha. Por muitas vezes, eu ficava indignada com certas atitudes e conversas delas, mas depois parava e pensava: quando eu tinha essa idade, também era assim. Isso foi muito bem retratado, a jovialidade delas. Citando figuras da cultura pop, dilemas adolescentes, como o primeiro amor e o tão temido vestibular, unidos a uma entidade maligna que as persegue.

De todas as personagens, a que mais me chamou a atenção foi Ametista. Não consegui decidir se ela realmente gosta das amigas ou não, pela forma que trata elas. Sempre de maneira grossa e com xingamentos. Ames está constantemente irritada. Diversas vezes me perguntei qual o motivo que levava as outras meninas a andarem com uma pessoa tão desprezível. Ao mesmo tempo que ela tinha atitudes legais com as amigas, ela colocava tudo a perder por falar demais, não ter filtro e ser tão esquentadinha. Acredito que a história dela não foi explicada, e que deve existir um motivo bem forte para ela ser desse jeito. Afinal, ela é a Regina George da escola!

“Aquela figura enegrecida que me encarava por entre as trevas era a coisa mais maligna que já havia se aproximado de mim. O formato de sua silhueta era quase inumana, mas eu sabia que havia algo familiar nela.”

Achei também que a forma como tudo foi arrematado, para se encaminhar para o final, foi muito fantasiosa para a situação. Muitos elementos diferentes acabaram sendo juntados nessa narrativa e talvez, por isso, que a história perdeu o fio da meada. Poderes, entidades malignas, as meninas encontrando justamente aquilo que desencadearia todos os seus problemas. Achei essa história muito mirabolante. Mas, gostei muito de alguns diálogos que fizeram a leitura fluir mais facilmente. Depois, na metade do livro, acabei empacando pois tudo me parecia muito absurdo e viajado demais.

Como a narrativa é contada por Verônica, vemos tudo da perspectiva dela. E devo dizer: que menina odiosa. Ela toma atitudes muito inconsequentes é a típica adolescente rebelde. E ela tinha tudo para ser uma boa personagem, só faltou ser bem construída. Achei meio estranho ela ter a liberdade que tem no livro, para sair a qualquer hora, beber e tudo mais. Ela é perseguida pelos colegas sendo chamada de esquisita por adotar um visual mais gótico, sofre com pais que ela odeia e nutre um amor por alguém que conhece desde muito nova. Típicos problemas adolescentes, que acabam sendo o foco maior da história.

Ao se aproximar do final faltam explicações que eu acreditava serem essenciais. A construção da história não foi tão boa quanto eu esperava. Apesar do final em si ser bom. Faltou explorar mais as personagens, seus dotes, essa conexão existente entre uma delas e essa entidade, a história dessa entidade e formar alguns relacionamentos mais sólidos. Alguns personagens, que pareciam ter importância, acabaram relevando-se muito rasos. Mas, o livro consegue ser juvenil e sério ao mesmo tempo. Observei muitas história paralelas e muito pouco foco no enredo principal.

Dentre problemas familiares, problemas escolares e amores conturbados, essas garotas precisam lidar com uma entidade sobrenatural que paira sobre elas, mas não se engane, o livro não tem nada de assustador. Por muitas vezes lembrei do filme Jovens Bruxas (1996), tanto pela descrição das meninas, quanto pela forma que elas são vistas pelos outros e lidam com seus poderes. Talvez, esse seja um livro para aquelas pessoas que gostam de uma pontinha de terror, misturada com adolescentes e seus problemas corriqueiros. A história não me pegou justamente por isso, mas quem sabe não pega você?

site: http://resenhandosonhos.com/adrenalina-sombria-thais-barros/
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Yasmin Cruz 22/04/2019

Mais uma vez alguém achando que Ouija é uma boa ideia
Esse livro é uma das provas de que existem sim autores brasileiros de qualidade hoje em dia. Mesmo que a narrativa apresente vários personagens, todos tem o desenvolvimento a que eles cabem, e também personalidades fortes e distintas.

A escrita é bem estruturada, e não deixa mais pontas soltas do que o necessário para uma continuação.

É notável que a autora estudou tudo o que precisava para construir a mitologia da história e conseguiu brilhantemente. Mal posso esperar pela continuação.
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Anna Lu 26/01/2024

Comecei a ler esse livro a muitos anos atrás quando ele ainda era um livro no Wattpad, lembro que na época eu amei, me senti muito imersa na história, eu não lembro se eu cheguei a terminar a história, fiquei encantada com a temática dele de mexer com tabuleiro ouija, os dotes que elas ganharam, amarração de amor, por mais que eu tenha um pouco de medo dessas coisas gostei muito de ler algo diferente, até me sentia tendo os dotes delas.

Relendo o livro agora, eu ainda gostei muito, entendi bem mais algumas coisas que aconteceram. Achei a escrita da Thais muito fluida, cheia de reviravoltas acontecendo que não te fazem querer parar de ler pra saber o que vai acontecer.
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Yasvie 10/01/2021

Tinha potencial para mais
No geral a história contada é sobre cinco amigas que gostam de brincar com o que não devem, e quando tudo dá errado elas não sabem resolver e com o tempo, e mexendo em mais coisas que não devem, elas só ficam com ainda mais problemas espirituais para resolver.

De primeira eu achei ate bom, é bem escrito e a história atiça bem a curiosidade, mas com o decorrer eu comecei a achar que tinham personagens de mais, certeza que poderia ser só quatro ou até mesmo três amigas, a história também vai tomando um rumo confuso mas a esperança de que tudo se resolva vence junto com a curiosidade.

Haviam alguns erros da digitação mas nada absurdo, às vezes parecia que as personagens mudavam de aparência o tempo todo, às vezes era negra às vezes branca às vezes asiática, ai o cabelo sempre mudava, achei complicado olhar bem para elas e imaginar algo. Outro exemplo de erros, em um hora ela fala que o aniversário dela é em outubro, no outro ela fala que é em novembro.

Além de que as briguinhas delas depois de um tempo começou a me irritar um pouco, para melhores amigas elas brigavam muito e se insultam de um jeito estranho. A única que eu gostei foi a personagem principal porque é a que ganha mais destaque mas no decorrer da história comecei a odiar ela mais e mais.

Outra coisa que me incomodou foram algumas americanizações, sótão? Porão? Cortador de grama? Você está dirigindo com 17 anos? Sei que adolescentes vão a festas com 15 anos, mas ninguém disse nada sobre isso? Cadê os pais? Se ela não deixasse tão claro que morava no Brasil podia até ser que passasse mas eu senti que não era aqui, não fazia sentido essas coisas, faria até mais sentido se os personagens fossem mais velhos, dava muito para fazer isso acontecer e resolveria varios problemas.

Ah, e tem um baile, sim um tal de um baile que elas vivem falando, a quantidade de vezes que revirei os olhos para isso não da para contas, a história delas também é estilo Jovens Bruxas e eu até deixei passar mas me irritou um pouco, até as conversas delas que as vezes eu sentia que não estava indo a lugar nenhum e nada se resolvia e só ficava mais e mais confuso.

Cemitério a meia noite só pq tem gente em casa? Sério, vocês poderiam ir até na praça da esquina que faria mais sentido, ou era só arrumar desculpas melhores, vamos ao cemitério porque quero ir ao cemitério, ou algo assim, as desculpas para elas fazerem as coisas é sempre meio fraca assim e sem lógica e até por isso achei que enrolou muito algumas partes sem motivo.

Eu tenho muitas dúvidas sobre o final, faz sentido mas não ao mesmo tempo, realmente fiquei surpresa com o fim, não achei que seria algo assim mas tipo, o que? Mas também fiquei com raiva porque não tem um fim.

Não tem explicação para nada, absolutamente nada, quem deu os dotes? Não diz nada sobre isso. O que é que tem a ver a mãe com o resto? Nada. Quem era a outra menina nas fotos, a tal de Luciana? Isso dá para imaginar mas não diz nada sobre isso, ela não fala sobre nada disso depois. Quem era a menina que aparecia para ajudar? Sei lá, nada mais é dito. É como se estivesse faltando uma explicação, e só isso, porque o fim é bom, toda a parte do baile, mesmo que não encaixe, ainda é bom porque não é esperado, mas tá faltando finais, faltando motivação.

?Eu gostava de me amedrontar, de sentir a vida secar e o sangue gelar, o coração palpitar e as palmas das mãos suarem. Eu queira que aquele momento desse certo. Eu queria sentir terror.?
Pág. 14
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Duda 06/03/2021

Eu gostei muito desse livro,é realmente interessante a narrativa da história, de como tudo se desenvolve, e de como as personagens precisam lidar com o coma da amiga, e suas vidas correndo perigo.
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