Como se Faz uma Tese

Como se Faz uma Tese Umberto Eco




Resenhas - Como se Faz uma Tese


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Luhbeka 06/02/2021

Umberto Eco nos presenteia com um abraço acadêmico nesse livro
O clássico dos clássicos no meio acadêmico, em Como se Faz uma Tese, há, óbvio, o passo a passo de como trazer uma ideia para o papel de modo sistematicamente organizado e reprodutível mesmo hoje, aproximadamente 40 anos depois da escrita do livro.

Precisão e reprodutibilidade. O grande alvo de todo cientista. O livro te dá os primeiros passos para isso. Na verdade, ele ainda faz mais. Umberto Eco quase pega na sua mão e diz "vamos juntos. Vai dar tudo certo".

Nos capítulos, orientações objetivas, com linguagem acessível a qualquer pessoa envolvida em processo científico. Da iniciação científica escolar/ universitária ao pós-doutorado.

Entremeado ao orientador experiente, há o ser humano acolhedor de Eco, por quem me encantei.

Nos dias que consigo escrever bastante, encontro nele conselhos para tornar o trabalho acadêmico ainda mais efetivo.

Nos dias em que já li 200, 300 páginas e não consegui escrever nem dois parágrafos inteiros e tudo que eu queria era me encolher em posição fetal, é no artista que fala da dor do crescimento intelectual. Penoso, árduo, necessário e enriquecedor para o profissional e a pessoa que está sendo construída.
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jg 05/02/2021

Quem vai se dedicar pra vida acadêmica, vale muito a pena conhecer esse texto, mesmo que seja apenas por ser um clássico. Em geral, é bastante útil para quem tá pensando em fazer uma pós-graduação ou com dúvidas mais práticas sobre como fazer seu trabalho de final de curso.

Ele sofre alguns problemas inevitáveis por ser um livro pensado para a Itália e escrito várias décadas atrás, antes de termos computadores e internet em nossas casas. Mesmo assim, o Umberto Eco tem umas sacadas muito interessantes, tem uma ironia fina ao longo de todo o texto e, de certa forma, acabou estabelecendo alguns padrões sobre essa temática de metodologia acadêmica.

Também não é um guia, um passo a passo, como um conjunto de regras da ABNT, ele entra em algumas questões mais políticas, de função social do conhecimento, de relações sociais dentro da academia, relação com orientadores, esse tipo de coisa, que vale para a vida toda.

Dito tudo isso, que foi elogioso, ainda assim penso que tem livros mais recentes que cumprem melhor a função a que ele se propõe, pelo menos para nós brasileiras. Um que eu li e acho até mais útil nesse sentido é da Minayo, "Pesquisa social: teoria, método e criatividade". Mas ainda assim, como doutorando, penso que usei bem meu tempo lendo também o Umberto Eco.
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Lara 28/01/2021

Livro muito bem construído e organizado. Algumas coisas não se aplicam à nossa atualidade que possui as informações mais acessíveis bem como o uso do computador substituindo a máquina de escrever. Mas, de modo geral, encaminha muito bem o pesquisador para construir de forma coesa os seus estudos, a sua escrita e a sua pesquisa.

100% recomendado pra todo graduando ou pesquisador.
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Cesinha 31/12/2020

Trilhas para a leitura por um doutorando em ciências exatas
Esse livro claramente é voltado para pesquisa em ciências humanas (algo bastante reiterado pelo autor ao longo do texto) além de ter característas datadas (como o fato de dar dicas para ajudar os estudantes na datilografia final da tese) como pouco aplicáveis na realidade brasileira, que é o caso do capítulo 4 sobre formatação de referências, que no Brasil precisam seguir normas específicas da ABNT. O capítulo 3 pode dar pouco para uma tese em exatas.

Para um doutorando de ciências exatas eu recomendo focar em:

- refletir sobre a seção 1.4 a respeito de quatro regrinhas "óbvias"
- guardar na mente a seção 2.7 sobre como evitar que o orientador te explore...
- ler com calma o capítulo 4 que vai ajudar na construção do esqueleto da tese com o "truque" de se construir um índice e também ajudará na pesquisa bibliográfica para a Introdução e Revisão de Literatura por meio das dicas sobre fichamento (técnica super enfatizada nos cursos de humanas e ignorada nas exatas)
- ler com atenção o capítulo 5 sobre a redação em si da tese

Como nem sempre alunos "de exatas" gostam de ler, acho válido dar essa dica de onde ler num primeiro momento para, quem sabe, se interessar a ler o restante do livro, o que não é nem um pouco mal =)
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@quimeraliteraria 01/10/2020

Como se faz uma tese
Esse livro é como um manual prático que o autor cria com base em uma vasta experiência acadêmica em que esmiuça aspectos básicos de uma tese, como a escolha do tema e ate mesmo do orientador, como deve ser feita a pesquisa e os fichamentos, como deve ser feita a redação, a diagramação. É um trabalho detalhado e um clássico para o ambiente acadêmico de muita utilidade.

site: https://www.instagram.com/p/CC3lyy3jTKb/
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miguelogin 26/08/2020

Pontual
Umberto Eco esclarece com univocidade e bom humor os métodos para uma pesquisa científica. Foi escrito em uma época anterior aos presentes avanços tecnológicos, mas ainda mantém a relevância. Essencial para quem está interessado (ou necessitado) em realizar uma tese (TCC).

"Trabalhai sobre um contemporâneo como se fosse um antigo e sobre um antigo como se fosse um contemporâneo."
- Umberto Eco
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Suzy 24/08/2020

Não concordo
Poderia ser melhor, o autor passou umas ideias bem conservadoras em torno do ato da pesquisa, limitando e muito as possibilidades.
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Vinicius 22/04/2020

Livro necessário para qualquer pesquisador da área das ciências humanas.
Como se faz uma tese do mestre Umberto Eco é uma leitura essencial para todos que pretendem um dia se envolver na pesquisa acadêmica, especialmente nas ciências humanas. O autor, italiano, possui uma vasta obra com romances, estudos semióticos, metodológicos, filosofia da linguagem, e estética. Esse livro em especial li para a disciplina de metodologia da pesquisa. A edição mais atual que achei na biblioteca foi essa de 2014 publicado pela editora perspectiva. Sei que foi lançado esse ano uma edição revista e aumentada que estou louco para ler.
A obra é muito bem dívida e entendemos melhor o motivo de estarmos preocupados em fazer uma pesquisa e como ela deve ser feita. Quais devem ser as motivações pessoais do pesquisador. Encontra-se também os tipos de teses que podem ser feitos: monográfica, panorâmica, histórica, teórica; temas antigos e contemporâneos. Todos com exemplos práticos e alguns até utópicos, mas necessários. Eco discorre sobre a importância das fontes primárias e secundárias, a importância do plano de trabalho de leituras e fichamento. Existem tópicos específicos ensinando a melhor maneira de construir uma lista bibliográfica de leituras a serem seguidas e páginas de exemplo para fichamento.
Por fim, tem-se o debate sobre a redação oficial da tese suscitando perguntas como “A quem nos dirigimos?”, “Como se fala” e “Quando e como citar”. Temas como “Como evitar a exploração do orientador” e “O orgulho científico” também são abordados. O ponto negativo da obra certamente é o final que fala sobre a redação definitiva que, infelizmente, não se aplica mais a nossa realidade. O autor trata sobre questões de datilografia que já não se é mais usada. Espero que na nova edição que mencionei acima, capítulos como esse tenham sido possivelmente adaptados. Afirmo que isso não tira o esplendor da obra que deve sim ser lida e relida por todos os pesquisadores em ciências humanas.

site: https://www.instagram.com/p/B_F0GcVD_0o/
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Cristiano.Goes 22/03/2020

Imperdível para os estudantes
A leitura deste clássico para os estudantes de especialização, mestrado e doutorado; propicia recomendações e técnicas que permitem melhores condições para fazer passar as tormentas de uma tese, dissertação ou monografia. Li agora para o doutorado e me alargou os conhecimentos nesta atual empreitada.
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Caroline Gurgel 14/02/2019

Uma ótima introdução
Como se faz uma tese, de Umberto Eco, não é um manual com um passo-a-passo, mas um livro para introduzir o leitor no mundo das pesquisas científicas.

Diz muito do que já sabemos, mas ordena essas informações e nos faz refletir sobre elas, sobre a escolha de temas e a pesquisa bibliográfica a ser feita. Apesar de ser voltado para as dissertações do mundo das letras, serve também para as demais áreas.

Em alguns pontos, o livro está um pouco datado, quando, por exemplo, fala sobre datilografia e artifícios para se corrigir uma página ou nota, ou quando dá dicas de fichas de leitura e transcrições feitas à mão durante a pesquisa bibliográfica. Embora isso não atrapalhe a leitura, deixa uma certa lacuna sobre o modo e a significativa facilidade com que encontramos informação atualmente (e, principalmente, como administrá-la).

No geral, um bom pontapé inicial, que desperta a mente para a pesquisa. (Ou faz você desistir de vez) rs.

site: www.historiasdepapel.com.br
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Paulo Silas 08/07/2018

"Como se faz uma Tese" é um livro fantástico. Umberto Eco acerta em cheio no tom que utiliza para elaborar uma obra com conselhos e sugestões para todo aquele que está na fase da elaboração de uma tese. E por 'tese' aqui deve se considerar algo mais amplo do que o termo pode levar a se entender. Diz-se, conforme pontua o autor, de tese de compilação, de tese de pesquisa, de tese de licenciatura ou de tese doutoral. Enfim, por mais que algumas das abordagens sejam mais específicas para determinados trabalhos acadêmicos, tem-se que o livro pode (e deve) ser utilizado por qualquer pessoa que esteja a elaborar um trabalho de conclusão de curso. Dicas, críticas, sugestões e apontamentos fundamentais permeiam a obra, tratando-se de um livro rico em seu conteúdo. É, portanto, um livro voltado para a academia.

O tom que se adota no livro é objetivo e direto. Não se trata de uma obra revolucionária que promete fornecer todos os elementos necessários para a elaboração de uma tese. Não fala o passo a passo para a pesquisa e escrita de um trabalho acadêmico. Na realidade, o que se tem é algo que está envolto a tudo isso. É como se o autor sentasse para tomar um café com o leitor e, a partir de uma diálogo sério, mas sem deixar de se despretensioso, fornecesse ensinamentos valiosos sobre as etapas para a elaboração de uma tese. Muito é dito - e não apenas no plano abstrato, pois além das palavras de confiança e incentivo que estão presentes no livro, há diversas passagens em que o autor explica concretamente sobre como deve se proceder em determinadas etapas da pesquisa. Por exemplo, ao reconhecer que o pesquisador desprovido de um bom aporte financeiro (que em muito contribui para uma boa pesquisa) sofre muito mais para a elaboração de tua tese, Umberto Eco constrói exemplos concretos para demonstrar que mesmo o não endinheirado pode realizar uma pesquisa louvável e concluir o seu trabalho com rigor.
O livro é dividido de maneira certeira. No primeiro capítulo, "Que é uma tese e para que serve", o autor fornece os elementos mínimos para se compreender do que está a falar, direcionando-se ao seu público alvo, além de estabelecer aquilo que chama de "as quatro regras óbvias" que devem guiar a pesquisa: que o tema responda aos interesses do candidato, que as fontes de consulta sejam acessíveis, que as fontes de consulta sejam manejáveis e que o quadro metodológico da pesquisa esteja ao alcance da experiência do candidato.
No segundo capítulo, "A escolha do tema", as dificuldades que permeiam a definição do tema da pesquisa são expostas e explanadas pelo autor, abordando-se tudo aquilo que deve ser levado em conta nessa etapa do trabalho: tempo, possibilidades, o que já se sabe sobre aquilo, afinidade do orientador com o objeto da pesquisa e as questões científicas (se) presentes no tema a ser abordado.
"A pesquisa do material" é trabalhada no terceiro capítulo, apresentando-se todas as questões que se fazem presentes nessa fase: a leitura, como se usar uma biblioteca, o acesso à determinadas fontes de pesquisa, formas de citação e métodos de abordagem do material consultado.
"O plano de trabalho e o fichamento" é o tema do capítulo seguinte, no qual são explicadas as formas de se ler e fichar os objetos de pesquisa que irão compor o referencial bibliográfico da pesquisa.
O tema "A redação" recebe um capítulo próprio, trabalhando-se nesse a linguagem a ser utilizada no trabalho, ter em mente o público para o qual se volta ao escrever, as citações que compõem a escrita e as formas de se faze-las, enfim, toda a parte de se colocar no papel aquilo que se está pesquisando é abordada nessa parte do livro, a qual é seguida do capítulo "A redação definitiva", onde se abordam os critérios gráficos do trabalho (parágrafo, margens, espaçamento...).

O livro atinge com êxito notável a sua finalidade. As palavras de Eco que são dirigidas ao leitor ressoam durante toda a fase de elaboração da tese. Além dos aspectos formais que são fornecidos enquanto dicas ao leitor, há também toda uma mágica perceptível nas linhas do livro - no sentido de facilmente se perceber a paixão do autor em falar sobre como se faz uma tese. O incentivo é visível, assim como a fala aberta sobre as dificuldades inerentes da pesquisa: não é fácil, exigindo-se uma dose alta de comprometimento e responsabilidade do pesquisador em todas as fases da elaboração de seu trabalho. Algumas passagens merecem ser contextualizadas pelo leitor, tanto no fator tempo (considerando a tecnologia atual que acaba por facilitar certas fases da pesquisa) como na questão espaço (ambiente geográfico no qual se situa o leitor, uma vez que Umberto Eco, por mais que leve em conta e comente sobre as particularidades de diferentes países, escreve a partir da academia italiana), permitindo assim um aproveitamento máximo do conteúdo da obra.
"Como se faz um Tese" é uma leitura fundamental para todos aqueles que se situam na academia - seja em qual fase for. Certamente os conselhos presentes na obra auxiliarão o pesquisador no trilhar do seu projeto. Recomendo!
Qlucas 08/07/2018minha estante
Excelente resenha. Vendeu o livro para mim!




Jaqueline.Schmitt 01/05/2018

Nesta obra, Umberto Eco é de uma generosidade incrível. Recomendo para todos que desejam se aventurar pelos caminhos da pesquisa e construção do saber científico.
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Silvio.Sandro 17/03/2018

Ótimo livro de Umberto Eco
"Uma tese é igual porco, nada se desperdiça"- diz Umberto Eco, e quem já fez uma tese entende bem o que ele está falando. Apesar do livro não ser mais atual, ensinando como fazer uma pesquisa usando fichas e bibliotecas, numa época em que não havia internet, ele continua interessante porque Eco nos ensina qual deve ser o espírito do investigador, e isso não mudou, não importa se ele use um catálogo ou o Google.
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Caio Chaves 24/09/2016

Excelente livro, extremamente importante e de fácil leitura. Gostei das inúmeras dicas que o Eco passa nesses capítulos e embora tenha sido escrito em 1977 ainda é atual e pode ser perfeitamente usado na escrita de qualquer tipo de texto, não se limitando somente a tese. Repleto de exemplos, inclusive práticos, ele conseguiu passar sua mensagem de maneira bem didática e simples. Obviamente há várias citações aos mais diversos autores e obras para os exemplos.
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