Heroínas negras brasileiras

Heroínas negras brasileiras Jarid Arraes




Resenhas - Heroínas Negras Brasileiras


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vasilisamorozko 03/11/2020

Não Apenas Um Livro Mas Um Tesouro Nacional
❛❛Esse é o nosso papel
Considero obrigação
Para acabar o preconceito
Pra espalhar informação
Destruindo esse racismo
E gerando inspiração
Eu e todas as mulheres
Neste verso agradecemos...
E lembrando Antonieta
Certo que nós venceremos.❞




#4 - Os achados na biblioteca de 2020 foram incríveis esse livro e a prova disso, ter o deleite de poder conhecer um pouco mais a história de mulheres tão incríveis e muito importante pra mim ainda mais quando o livro é em forma de cordel! O talento de Jarrid e impressionante, eu tive o prazer de ter lido dois lindos dela esse ano e como a pandemia apareceu eu não pude procurar mais coisas dela na biblioteca - muito difícil esse mundo onde eu não tenho money - enfim estou realmente feliz por ter lido esse livro.
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Larissa 02/11/2020

Uma descoberta a cada página...
O livro trás a proposta de nos fazer conhecer a trajetória de heroínas negras através de cordéis. Histórias apagadas, propositalmente esquecidas. O livro consegue emocionar em cada cordel, de escrita leve em contraste com o peso da história dessas mulheres. Jarid consegue ir além na sua proposta, consegue entregar uma pérola em formato de livro. Me trouxe conteúdo de fala, a biografia da minha pele, a luta de meus ancestrais por muitos esquecida. Leitura fenomenal e fundamental principalmente para um mês tão especial.
Que a consciência seja sempre além da pele!
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Renata 01/11/2020

Encantador
Muita sabedoria e luta neste livro, muito se aprofundar em histórias abafadas.
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Garcia 23/10/2020

Leitura necessária
UM DOS MELHORES E MAIS LINDOS LIVROS QUE EU JA LI. JARID É PERFEITA!!!!
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helen pinho 20/12/2017

o livro é uma coletânea de 15 cordéis da Jarid, em comum: histórias invisibilizadas de mulheres negras.
no embalo de cordel visitamos essas histórias heroicas, cheias de dor e injustiças, mas o que fica é a visibilidade, por tantos séculos negada, da luta do povo negro, da mulher negra como sujeito com voz, força e astúcia para lutar pela justiça e liberdade.
lindamente ilustrado e diagramado, para completar.
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Lais Porto (@umaleitoranegra) 16/04/2018

Heroínas negras brasileiras: em 15 cordéis - A escrita da oralidade
Podemos dizer que Jarid como uma boa Cearense herdou da família o dom do cordel, assim ela não poderia negar o talento, pelo contrário ela a utiliza com maestria escrevendo sobre as mulheres negras que o sistema tanto tenta apagar da história.

O livro - Heroínas Negras Brasileiras: em 15 cordéis, não começa no livro propriamente dito e para mim essa é a maravilha do livro. Jarid escreve que realizou pesquisas por cinco anos para encontrar toda a história das heroínas, procurou nos meios oficiais, mas se alicerçou principalmente nas histórias orais. Sendo assim, ela construiu 20 perfis em cordéis e foi o maior sucesso de vendas e de representatividade.

Então surge o livro e nele ela destaca 15 mulheres, contando com uma sensibilidade e vivacidade a biografia de cada heroína. O cordel em si tem uma linguagem dinâmica e bastante acessível, isso já me encantou como leitora, confesso que no primeiro cordel lia rimando os versos, até li em voz alta para minha irmã, Antonieta de Barros foi o cordel que li mais vezes kkkk

Algumas das heroínas já conhecia, outras foi uma surpresa total e aqui agradeço a Jarid por tê-las me apresentado. Três mulheres me chamaram a atenção, Carolina Maria de Jesus, Maria Firmina dos Reis e Na Agontimé. Todas as três já conhecia, posso dizer que com Carolina tenho uma relação já intima. Com Maria Firmina temos um certo flerte, e é meu sonho um dia poder ler o livro Úrsula. Na Agontimé conhecia do livro Um defeito de Cor de Ana Maria Gonçalves, me surpreendi com o cordel dela, pois se muitos duvidam da veracidade da existência e luta de Luiza Mahin imagina de Na Agontimé, ver Jarid abrir espaço para a voz dessa mulher me emocionou bastante.

As heroínas do livro são: Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos, Luisa Mahin, Maria Felipa, Maria Firmina, Mariana Crioula, Na Agontimé, Tereza de benguela, Tia Ciata, Zacimba Gaba.


site: https://leitoranegra.blogspot.com.br/
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Renata (@renatac.arruda) 15/08/2019

Líderes quilombolas, revolucionárias, escritoras pioneiras, professoras, a sambista e curandeira que tratou do presidente, a primeira mulher negra a assumir como deputada estadual do Brasil, a mulher negra que conseguiu o improvável feito de colocar um homem branco na prisão em 1811. Histórias que a gente não aprende na escola e que foram resgatadas por Jarid Arraes na deliciosa coletânea "Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis", um livro essencial para conhecer os feitos da população negra brasileira, apagados pela história oficial.

O formato de cordel, uma tradição da família de Arraes, torna acessível a leitura dessas biografias: fiquei encantada com as rimas e a musicalidade dos versos, acredito que educadores encontrarão diversas possibilidades de trabalhar o conteúdo em sala de aula. É um importante livro para estimular um ensino antirracista e, ainda, mostrar a realidade das mulheres negras, muito distante da ideia universalizante do ser mulher feita pelo feminismo hegemônico. Recomendo para todo mundo!

@renatac.arruda
https://www.instagram.com/p/B1MLgWRjJxd/

site: https://www.instagram.com/p/B1MLgWRjJxd/
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eduarda2470 25/08/2020

...
que livro!! me emocionei com todas as histórias, mesmo as que já conhecia, o jeito que a jarid escreve é impressionante... e a estética do livro é linda!!
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Paula Souza 28/04/2020

Um Memorial às Mulheres Negras do Brasil
Esse é um livro de história, de poesia, de luta e de memória.
Nessas páginas, as vidas dessas 15 mulheres, que dificilmente aparecem nos textos dos livros escolares, mas que são tão ou mais importantes quanto qualquer outra figura ilustre dos capítulos da nossa história, ganham o merecido valor, respeito e reconhecimento.
Um livro para ser lido, cantando, declamado e transmitido. Um livro para ser mantido vivo de geração em geração de mulheres negras.
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Sacha 20/01/2019

Maravilhoso!
Apaixonada por esta obra linda de Jarid Arraes. Incrível. Todos os brasileiros deveriam ler este livro, deveria estar nas Escolas. Tanta história da qual nunca se ouvira falar. Mulheres negras pioneiras da luta pela igualdade de gênero no Brasil e pela justiça racial. Mulheres esquecidas, das quais não sabemos nada. Agora eu sei ? leiam esta obra linda de Jarid Arraes com ilustrações lindas de Gabriela Pires. Que resgate histórico! Trago o fragmento da história da última heroína negra trazida no livro, Zacimba Gaba - ?Viva a princesa Zacimba! Viva aos nossos ancestrais! Viva a Angola, viva o Congo! E ás tradições orais! Viva a África, riqueza! E às raizes culturais?. Nesta obra conheci Antonieta de Barros, Aqualtune, Carolina Maria de Jesus, Dandara, Esperança Garcia, Eva Maria do Bonsucesso, Laudelina de Campos, Luísa Mahin, Maria Felipe, Maria Firmina, Mariana Crioula, Na Angotimé, Tereza de Benguela, Tia Ciata, Zacimba Gaba. Mulheres negras que me oportunizaram estar aqui. Grata.
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Maria8457 10/06/2024

Jarid Arraes traz, em formato de cordel, a história de 15 mulheres guerreiras, cada uma a sua maneira, que foram apagadas da nossa história, mas que mesmo assim são verdadeiros símbolos de resistência. Excelente livro para trabalhar nas aulas de literatura das escolas, pois permite a discussão de temas como o racismo, o feminismo e a desigualdade social.
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davicoltrin 31/03/2020

O livro é bem legal. Jarid usa a linguagem simples do cordel pra apresentar personagens negras importantíssimas não só pra história do povo negro, mas pra história do Brasil. Boa parte eu não conhecia e fiquei interessado em saber mais sobre.
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Cinthia 17/03/2020

Leitura necessária
Que livro!!! Uma leitura NECESSÁRIA e URGENTE em qualquer canto desse país! (Re)conhecer a história dessas heroínas, valorizar as mulheres silenciadas!!!
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Érika 08/03/2020

Resgate de memória, com cheirinho de tradição
"Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis", da Jarid Arraes, foi o livro escolhido para inaugurar o clube Leia Mulheres na cidade onde moro, Itajaí, no mês de fevereiro de 2020.
Quando me convidaram para a reunião do clube, eu estava atribulada com trabalho e não pude ir. Por coincidência, porém, conheci a responsável pelo projeto aqui na cidade em um evento na última sexta (06/03), e ela tinha levado esse livro, que peguei emprestado porque minha mãe ? também no evento ? se interessou.
Logo que cheguei em casa, folheando o livro ? que é lindo, com ilustraões estilo xilogravura em fundo negro ? li os primeiros cordéis em voz alta para a minha mãe, que estava ocupada com alguma outra coisa, e me encantei.
Devorei o resto do livro todinho no sábado, lendo a maior parte dos poemas em voz alta, porque quer ver coisa mais linda que a musicalidade do cordel?
Tenho uma queda especial pela literatura nordestina, bem como pelas formas populares de manifestação da literatura (cordel, repente, etc.), e vale dizer que Jarid, que é uma escritora cearense de Juazeiro do Norte, honrou bem demais suas raízes no trabalho aqui compilado.
Segundo eu entendi do prefácio e da nota da autora, o livro contém apenas uma compilação de cordéis que a autora já fazia antes para uma série sobre mulheres negras fortes da nossa história.
Dos nomes destacados, eu já conhecia alguns. Mas ? e aqui cabe repiso algo que foi observado também pela autora na sua nota ? só vim a conhecê-las já adulta, por menções aqui e ali e acidentes do destino. Aqualtune, Dandara e Maria Felipa apareceram em dois concursos de contos (sobre mulheres históricas e Brasil império, respectivamente) promovido no Wattpad por mim e por outras meninas que tocávamos um projeto voluntário sobre ficção histórica por lá. Alguns dos contos submetidos aos concursos narravam as histórias delas. As escritoras (Maria Firmina e Carolina Maria de Jesus) eu fiquei conhecendo graças a seus livros. "Quarto de Despejo" é excelente, acho que até já resenhei por aqui.
Nisso está a relevância especial dos cordéis aqui compilados: a maioria das mulheres que eu desconhecia eram lutadoras. Na escola não me ensinaram sobre os quilombos (mesmo havendo pelo menos dois até hoje aqui nas redondezas, o que descobri anos depois no trabalho). Nem sequer o que era um quilombo explicaram direito, e o nome de Zumbi era vagamente citado, sem uma descrição ou feitos específicos para ligar a ele. Então já dá para imaginar quanta atenção receberam todos os outros batalhadores e batalhadoras...
Tudo para perpetuar o mito de que o brasileiro é passivo, e que nossos direitos sempre nos são dados ? a independência veio de cima, a abolição veio de cima, os direitos trabalhistas e previdenciários vieram de cima... Que cusparada no sangue dos que morreram por essas causas!...
Mas voltando ao livro, cabe também ressaltar outras histórias curtas, mas peculiares, como a da mulher que ousou peitar um branco que lhe fez mal e, para completa surpresa de quem conhece nossa sociedade racista, recebeu o apoio do povo e da justiça. Ou da pobre escrava educada clandestinamente pelos padres, roubada pelo governo e cujos apelos entraram para a história, apesar de provavelmente terem sido ignorados na prática. A educação salta aos olhos como ferramenta de extrema importância na trajetória da maioria das mulheres descritas no livro. Com o pouco de educação que receberam, às vezes apenas ler e escrever, algumas fizeram muito. E outras, reconhecendo sua importância, trataram de fundar escolas para libertar outros. A boa educação liberta, e é por isso que este livro, ser leitura obrigatória nas escolas. O povo do Brasil, majoritariamente pobre, negro e oprimido (especialmente as mulheres, a quem se acrescenta mais um fator de opressão) precisa conhecer sua História, procurar os padrões e as raízes dessa opressão para poder derrubá-la. E procurar, também, exemplos de luta no passado, para encontrar nelas inspiração.
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Laura 14/02/2020

Necessário e obrigatório.
Livro que (como muitos outros) PRECISA e DEVE estar na sala de aula.
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