O Ano em Que Morri em Nova York

O Ano em Que Morri em Nova York Milly Lacombe




Resenhas - O Ano em Que Morri em Nova York


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julia 12/07/2021

Apesar de ter levado cerca de um mês para ler, depois de engatar, é uma leitura que prende. É incrível acompanhar toda a evolução da protagonista, uma jornada que envolve deixar de ser uma dependente emocional e aprender a ter amor próprio antes de amar alguém.
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Carla Maria 16/07/2017

Arrebatador!
Um livro espetacular para ser devorado em apenas um dia... Tudo bem que não cheguei a ler em 1 dia, mas apenas porque iniciei a leitura tarde da noite.

"O dia que morri em Nova York" é uma biografia minuciosamente detalhada pela autora "Milly Lacombe". Depois de uma até então "suposta" traição, embarcamos nas maiores e mais doloridas "viagens" da autora pelo universo mais traiçoeiro: a dúvida/suspeita. E após isso, a certeza. Nessa incrível história, sofremos e rimos com cada detalhe narrado. Temos por diversas vezes vontade de DEGOLAR Tereza, quanta desconsideração após 9 anos de relacionamento. Pude sentir o sofrimento que a autora passou, pois somos muito parecidas, e como! O livro foi muito bem escrito, e como não seria, não é mesmo? O amor ou a falta dele, é capaz de nos transformar, ou nos mata ou nos faz viver. Quem disse que é fácil amar e ser amada? É uma estupidez tremenda acreditarmos que temos o controle de tudo, porque esse controle se desfaz em milésimos de segundo, basta a insegurança/desconfiança bater a porta. O amor é um caminho sem volta, que além de trazer alegrias, também vem acompanhada de muita dor e sofrimento.

Um relato riquíssimo da mais pura e verdadeira história de amor. Ri e chorei (A reforma no apartamento foi hilária, e a conversa no hospital com a mãe foi arrebatadora). Torci e me decepcionei (O amor do casal era lindo, mas a realidade foi bem mais cruel). Enfim, acabei encontrando alguém no mundo que se parece comigo. Alguém que teve uma história parecida com a minha. Tudo bem que não fui pra Amazônia e nem para uma cabana no meio do nada (risos), mas mudei de cidade por um bom tempo, tudo isso para lidar com esse tal sentimento que é capaz de nos destruir, o tal AMOR.

Um livro encantador! SUPER RECOMENDO.

Trechos:

"Quando a pessoa que amamos começa a se afastar, a sensação é de que alguém abduziu seu corpo e agora existe ali um novo ocupante, alguém que não conhecemos mais."

"O avião se prepara para decolar e dentro dele está tudo o que tenho na vida: roupas, livros, objetos, meu corpo e o que restou de minha alma. Tarde demais, pensei, tudo acabou."
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bibizuda 07/06/2021

A Milly transforma em poesia as dores e alegrias de reconstruir a vida, mesmo após o caos de um termino de um longo relacionamento amoroso.
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Mari 29/05/2021

Cansativo
Apesar da possibilidade de lindos ensinamentos que poderíamos encontrar neste livro, há uma certo excesso, transformando o que seria uma leitura prazerosa em cansativa.

Há certos diálogos que estão completamente fora da realidade, não há possibilidade de acreditar que mesmo em uma profunda jornada de auto conhecimento e cura haveria tantos discursos filosóficos como os encontrados.

No final da história, simplesmente não consegui comprar a ideia que a intelectual arrogante conseguiu mudar seu caminho.
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Caio.Costa 09/04/2021

Evolução de uma auto descoberta
Achei muito realista. Ao contrário de outras auto descobertas que são muito distantes para a maioria das pessoas, essa eh bem interessante com o plano de fundo realidade brasileira. Torci muito pela autora e fiquei encantado pela sua forma de ver o mundo.
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Lua 30/03/2021

"Acho que falta você amar você mesma e aí, depois, viver uma história de amor que não precise de projeções."
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Daniella.Gusmao 13/03/2021

Muito bom
O livro começa parado, mas vale a pena cada pagina, muito bom mesmo. Fala de sentimentos de uma forma muito bonita e emocionante!
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Ju 07/03/2021

Amei! Leitura fluída, traz reflexões interessantes sobre a vida e relacionamos, exaltando a importância do amor próprio.
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Mariana.Andrade 04/08/2021

um livro pode ser julgado pela capa
Esse livro é um daqueles com capa simples que não passa despercebido apenas pelas cores chamativas.

E o conteúdo te surpreende completamente. A história real e verdadeira de como nasce e morre um amor, anos de convivência, brincadeiras, intimidades, toda uma vida ao lado de outra pessoa que pode simplesmente acabar tão linda e leve como começou.

A Millie saiu totalmente da sua zona de conforto ao escrever um livro com essa temática mais pessoal e romântica, mas é um dos livros mais sinceros que li.

E para quem quiser um spoiler, leia o texto escrito por ela que está no livro. ?Você sabe como morre uma estrela, meu amor??
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Edméia 08/11/2020

*Milly em busca de si mesma !!!
Neste livro, Milly narra suas tristezas, seus medos , suas fraquezas , suas carências e eu gostei do livro , principalmente, por essa CORAGEM que ela teve ! Não é nada fácil e confortável , o fato de nós realmente nos DESNUDARMOS diante do outro e / ou de outras pessoas !
Tudo começa com a desconfiança de que a mulher dela (Tereza ) a estava traindo com uma amiga ! Isso não fica claro no livro ! (Na minha humilde opinião, houve mesmo uma traição ! ).
Elas estavam casadas há dez anos e se amavam profundamente e foi o inferno na terra para Milly tomar coragem e vir embora para o Brasil ! Elas moravam em Nova York ! Milly trabalhava como escritora , fazendo frilas e Tereza era uma próspera advogada !
Milly faz parte da classe média alta ! Temos aqui um estilo de vida de uma mulher sensível, inteligente, lésbica , de família rica e que escreve muito bem e se atreve a tentar sobreviver através dos seus textos !
Gostei muito dos ensinamentos de Peter e da Renata em "Alter do Chão " ; dos ensinamentos da xamã, da índia , da vó do Arnaldo, a senhora Muria-Ubi e diverti-me bastante , ri muito com o jeito extrovertido, autoritário, seguro, alegre e dinâmico da mãe de Milly ! Tenho que lembrar aqui que senti vontade de conhecer a pessoa da Manuella, a primeira namorada de Milly ! Algo me diz que de fato se tratava de uma pessoa especial ! (Que Deus a tenha ! ).
Achei interessante a experiência de Milly com a ayahuasca e cheguei à conclusão que realmente, esta experiência não é pra mim ! (risos).
A personagem da qual mais gostei foi a da mãe de Milly e a que menos me simpatizei foi com a Tereza ! Considero-a muito egoísta ! Sei lá !
Bom, vou deixar aqui alguns trechos do livro ( entre tantos ! ) que eu considerei relevantes !
De zero a 10, dou nota 08 para este livro.

* * *


"Era uma festa de achados e perdidos, pensei; ainda assim, era das festas mais animadas de que eu já tinha participado. Na pista, Paola e Tereza se acabavam de dançar e de chorar - e eu nem sabia mais pelo que choravam, talvez nem elas. Simone, já cabeluda e bastante corada, dançava agarrada a Lúcia. Valentina e Peter conversavam e riam. A mãe de santo e o rabino seguiam papeando como amigos de infância. O telão rodava as fotos de minha mãe, e volta e meia eu me via, pequena e frágil como a criança que um dia fui, que dependia do olhar materno para existir. Fiquei me vendo nas imagens. " (Posição 4013 do Kindle )"

* * *

"A vida não é colorida como um dia você achou que era. Verdade. E é isso mesmo : as pessoas que a gente mais ama machucam a gente. Tudo verdade, meu amor. Mas a tristeza é bonita e é mais uma das vítimas do preconceito neste mundo do homem branco. Ninguém pode ficar triste. O homem branco, quando vê a tristeza chegar, sai correndo. Para não sentir a tristeza, ele toma um remedinho, bebe ou vai comprar alguma coisa. Tá errado, meu amor. A tristeza é uma professora. Ela ensina, ela abraça. E quanto mais você a aceita, menos feia ela fica. Quanto mais você entende que a vida pode também ser triste, mais vê a beleza disto. As coisas são preciosas justamente porque estão morrendo. Tudo está morrendo. Você, eu, essa pedra, aquelas vacas lá longe, as estrelas. Ter consciência de que estamos acabando gera dor. Eu pedi que você ficasse aqui porque a grande tristeza merece um ritual. A coisa mais desrespeitosa que podemos fazer em relação à tristeza é não a ritualizar. E, para embelezar a tristeza, é preciso ficar sozinho com ela. Ela é uma dama que exige exclusividade. Sair com amigos, beber, buscar distração, nada disso é nobre quando uma enorme tristeza encontra a gente. Quanto à raiva, a gente faz assim : recebe, deixa ela entrar e libera ela para o universo. Não deixa ela dentro de você. Raiva e tristeza não podem existir juntas. A raiva ofusca a tristeza, a dama mais nobre. Então, a raiva você libera a cada expiração, pode ser assim ? Recebe, reconhece e deixa ir. " (Posição 3015 )"

* * *

"Ela tentava me explicar que o ambiente seria capaz de ter efeito sobre os genes, que ambientes estranhos e pesados provocavam uma alteração interna, que os disparos entre as sinapses poderiam passar informações aos genes via circulação e sistema nervoso e que essas informações fariam transformações internas. Ela me dizia que a rotina, nos mesmos ambientes externos, gerava sempre os mesmos pensamentos, as mesmas escolhas, as mesmas experiências e sensações, e que isso fazia com que nossos genes trabalhassem sempre da mesma forma, criando, assim, um mesmo destino genético na forma de ver, pensar, sentir. Lembro-me de ela me dizer que “reações emocionais são memorizadas da mesma forma que o conhecimento” e que esse era um estado de espírito que fazia com que o passado não passasse jamais. “Redes neurais não identificam passado, presente ou futuro”, repetia, rindo, enquanto tomávamos vinho. “Para o cérebro, realidade e imaginação são a mesma coisa”, Manuela dizia, enquanto implorava para que eu abrisse mão da rotina que eu tanto amava. “Novas visões geram novas realidades e, se é difícil mudar o ambiente externo, é perfeitamente possível mudar o interno e, com ele, sua configuração-padrão.” Lacombe, Milly. O Ano em que Morri em Nova York . Planeta. Edição do Kindle."

* * *

"Desde pequenos, somos treinados a recorrer aos outros. A relação de dependência com nossos pais é a primeira delas. Depois disso, passamos a vida em busca de algum tipo de legitimidade, de aprovação, de figuras de autoridade. Agir por conta própria se torna, com o passar dos anos, um esforço cada vez maior. Eu intuía que, de muitas formas, ainda era uma criança emocional, incapaz de existir por conta própria. Mas, se intuir já é melhor do que nada, por outro lado não é suficiente para gerar transformação. Lacombe, Milly. O Ano em que Morri em Nova York . Planeta. Edição do Kindle."

* * *

"Eu estava sozinha, não tinha dinheiro, jamais teria, não tinha mais casa, teria que voltar ao Brasil feito uma sem-teto, implorar ajuda de amigos, morreria uma velha fracassada, sem dentes – porque não haveria dinheiro para repor aqueles que a vida vai tirando –, que nunca mais amaria ninguém, muito menos seria amada porque todos me veriam como a abandonada fracassada. Por volta da meia-noite, o telefone de Bruno tocou. Era minha irmã, que tinha tentado me ligar no celular e falou com Tereza, que pediu para ela ligar para Bruno. Ele me passou o celular e disse: — Fica com ele esta noite, porque imagino que será longa. Lacombe, Milly. O Ano em que Morri em Nova York . Planeta. Edição do Kindle."

* * *

Guaratinguetá - Novembro de 2020.

site: www.mesadeestudo.blogspot.com
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Marcela 01/11/2020

Bom, interessante, gostei do desenrolar.
E, principalmente, me deu vontade de ir em Alter do Chão.
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thayná 20/08/2020

Livro que mudou meu olhar para comigo mesma. É sensacional! Te prende, te mantém conectada com a história e tem grande peso na questão do amar a si mesmo antes de qualquer coisa
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ryryca 25/06/2020

Um mar de emoções
Fiquei sabendo desse livro por conta de um vídeo que a Nanda Costa fez, onde ela lia um pequeno trecho que foi o suficiente para eu me apaixonar. Depois disso não consegui descansar até iniciar essa leitura (minhas amigas estão de prova). E ainda bem que iniciei! Milly Lacombe realmente sabe usar as palavras e conversar diretamente com seus leitores. "O ano em que morri em Nova York" é um livro denso, cheio de descobertas e momentos em que o livro tem conversas íntimas com você. Você quer chorar, rir, as vezes matar a personagem principal, as vezes abraçá-la por sentir o que ela está passando. Um verdadeiro mar de emoções que todos deveriam, pelo menos uma vez na vida, mergulhar.
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Laura 12/06/2020

lindo!
Que bela história, me vi Tereza, Paola, Simone, Manuela...
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