A Última Travessia

A Última Travessia Mats Strandberg




Resenhas - 24 Horas No Báltico


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Cah 13/01/2022minha estante
To m arrastando pra terminar. So consigo ouvir o Molejo cantando ao fundo ?nao era amoorr era cilada cilada cilada!?


Bi 13/01/2022minha estante
@Cah cmg foi a msm música kkkkkk




Amanda @litera.pura 26/06/2018

Mais resenhas em @litera.pura
A bordo do Baltic Charisma, cada um tem sua história. Alguns estão ali por pura diversão, outros estão tentando esquecer dos problemas familiares, dos fracassos pessoais e da solidão. Enquanto algumas pessoas só pensam nas festas e na possibilidade de arranjar alguém legal para passar a noite, outras já se arrependeram da decisão de fazer aquela viagem.
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Felizes ou não, durante as próximas 24 horas aquelas 1200 pessoas estarão presas dentro do navio que já viu dias melhores.
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Mas alguma coisa estranha começa a acontecer por trás das portas das cabines. Os poucos que viram aquela mulher estranha e o filho pelos corredores, jamais poderiam imaginar o que estava por vir. ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀
Eles não eram apenas excêntricos, eram mais do que isso. O mal encarnado na forma de um inocente garotinho. Uma mãe que, apesar de tudo, tinha que tomar uma decisão dolorosa. Ela, mais do que ninguém, sabia do que o filho era capaz.
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Enquanto os passageiros dançam e se divertem, muito sangue já foi derramado sem que ninguém percebesse. Sem ter para onde fugir, eles podem contar apenas com a sorte para sobreviver àquela noite.
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Tem muito tempo que eu não lia uma história tão bem escrita!! O livro tem muitos personagens mas, ao contrário do que costuma acontecer nesses casos, em nenhum momento você se confunde ou esquece quem é quem, porque o autor desenvolve muito bem cada um deles. Cada personagem vive um drama pessoal e isso faz com que a gente se sinta mais próximo deles, torcendo pra que alguns sobrevivam e que outros sejam mortos da pior maneira possível.
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As mais de 500 páginas foram passando e eu nem percebi. Fiquei completamente envolvida com tudo. Não vou fazer mais elogios por falta de espaço, mas eu realmente AMEI esse livro! A edição é impecável. E vai virar filmeeee! 🤗
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Só uma dica: não se apeguem muito aos personagens... é bem provável que você fique triste! 😂

site: https://www.instagram.com/litera.pura/
Rosy 26/06/2018minha estante
Pra mim também foi uma ótima experiência!




Michelle Trevisani 03/07/2018

Um ótimo terror
Oi pessoal! Tudo bem? Que tal arriscar algo diferente dessa vez? Trago a resenha de um gênero que pouco leio: terror. Não por que não goste, mas por falta de oportunidade às vezes, e que sempre que acabo lendo gosto muito. Não foi diferente com este lançamento da Editora Morro Branco - A última travessia, livro do sueco Mats Strandberg, que já foi considerado o Stephen King da Suécia haha e depois de ler esse livro acho que descobri o porque da comparação (lógico que para alcançar o rei dos reis do terror, esperamos que Mats escreva ainda muitos outros livros!).

"A última travessia" vai fazer você repensar suas próximas viagens em navios, e aposto que depois de ler esse suspense misturado com terror, você vai pensar duas vezes antes de fechar um cruzeiro como viagem dos seus sonhos hahaha. Sim, porque a ambientação deste livro acontece justamente em um navio, o Baltic Charisma, capaz de oferecer aos seus passageiros um final de semana de muita farra e bebedeira sob as águas frias do Mar Báltico.

O Baltic Charisma está longe de ser um navio de luxo. Na verdade, nos últimos anos ele está extremamente decadente. E esse ambiente nojento criado pelo autor faz o enredo se tornar ainda mais sombrio e funesto. Eu realmente fiquei enojada em alguns trechos, mas acho que essa exploração do sujo, do desleixo, é o que o autor utilizou para deixar o suspense mais sufocante e difícil de digerir (não de um modo ruim, aquela indigestão que a gente sente ao ler um terror, aquela claustrofobia gostosa sabe? hahah, coisa de doido!).

Adorei o autor explorar muito bem os personagens. Como ele dividiu em capítulos muito curtos a história, a dinâmica criada em cada narrativa (pois é narrado por diversos pontos de vista o livro) trouxe um desenvolvimento que me agradou muito. O autor, apesar de trazer vários personagens à obra, não deixa nenhum com pontas soltas, fazendo com que cada um deles tenha um papel fundamental na construção da trama.

Bom, o Blatic Charisma está navegando tranquilamente. Dentro dele tem desde pessoas mais ricas, como pessoas que só podem pagar pelas cabines menores. Tem gente que foi com a família, mas a maioria foi à procura de diversão e uma experiência única. Tem os trabalhadores do navio, que não aguentam mais, dia após dia navegar sem destino, aguentando os mesmos babacas bêbedos e as mesmas pessoas vomitando pelos corredores, quartos e banheiros, depois de encher a cara. O navio é uma fachada dos sonhos, mas que no seu interior esconde muito tédio, frivolidades e gente idiota.

Quando um cara fica alucinado e tentar morder Dan, o cantor frustrado que não alavancou na carreira e terminou por coordenar as noites de Karaoquê do navio, o clima de repente parece ficar mais tenso e sombrio.

Esse ataque estranho e sem motivo, causa estranheza. Tudo fica ainda mais estranho quando mais pessoas começam a ficar com essa raiva incontida dentro de si. De repente há gritos, há sangue, muito sangue. E gente morta pelos corredores. Mas como escapar se você está em um navio, no meio do oceano? Só resta tentar compreender o que está levando as pessoas ficarem alucinadas e lutar para sobreviver. Nem que para isso seja preciso também se tornar um monstro e matar.

Esse livro é ótimo para quem gosta de terrores no melhor estilo sanguinolento. Há aquela atmosfera constante de sufoco, a gente querendo entender o que está acontecendo com as pessoas dentro do navio e acompanhando o horror de estar preso no meio do mar com algo de muito errado acontecendo. A gente torce pelos personagens que mais gosta (e tem o coração partido com alguns dos destinos que os esperam). Mas essa é a graça nesse tipo de narrativa. Aquele terror que fica espreitando e te deixando pilhada a cada virar de página. Os personagens que mais me cativaram foram Albin e sua prima Lo, dois adolescentes muito espertos que fizeram o possível e o impossível para sobreviverem (e aqui vou deixar vocês com dúvida: será que eles conseguem? hahah), gostei muito da personagem da Pia também, apesar de não ser uma personagem de muito destaque e morri de ódio de um tal de Dan rsrs (sim, porque ele é babaca desde o começo rsrs).

Leia o restante da resenha no meu blog >> LIVRO DOCE LIVRO

site: https://meulivrodocelivro.blogspot.com/2018/07/resenha-ultima-travessia-de-mats.html
Fernando Sousa 25/09/2019minha estante
Gostei de sua resenha, vou ler com certeza.




Rosy 19/06/2018

É um livro de terror! É um "terrosão" um "terrosaço" rs
Sangue jorrando, membros decepados, entranhas expostas, corpos mutilados. Se você gosta disso, esse é para você!
O navio Báltic Charisma realiza várias vezes no ano a mesma rota, em apenas 24 horas traz muitas emoções no passeio pelo mar Báltico. Ele tem capacidade para mais de 2000 pessoas, mas neste dia e ultimamente nem 1200 estão a bordo. O Charisma não é mais tão glamouroso, sua fama já não é mais a mesma e seus preços atrativos é o que fazem pessoas de várias classes sociais estarem a bordo.
No início conhecemos o navio, seus tripulantes, a maioria já saturada de trabalhar nele, e seus passageiros. Os capítulos são curtíssimos (adoro), tem os nomes individuais de cada personagem o que de cara nos permite saber de quem se trata, contando suas histórias, suas relações com os outros passageiros, alegrias, tristezas e assim vamos nos apegando mais a alguns do que a outros. O Charisma é um lugar de curtição, muitas bebidas, música, danças e romances, cada um tem seu interesse particular nessa noite. Tudo vai indo como sempre até que a primeira morte acontece... E é sequencial, outras vão em seguida. O interessante aqui é a fuga de cada um, a tentativa de conseguir se esconder, a luta pela sobrevivência, eles estão confinados em alto mar, então é realmente desesperador.
Agora falando bem a verdade, não há nada de muito diferente nessa história que já não seja visto em várias outras excelentes historias de terror, é muito bem contada, bem detalhada e você fica angustiado querendo salvar as pessoas. Do final eu gostei bastante, achei coerente e só fiquei com um gostinho de saber mais sobre... a "morte" (usei esse nome para não dar spoiler). Li que a história será adaptada para o cinema e com certeza é mais uma boa história de terror. Eu amo navio, eu amo o mar e amo terror. Foi uma leitura muito boa. Gostei
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pehlma 20/06/2018

Mais um lançamento, mais uma expectativa...
Esse livro é vendido como um terror. O autor é chamado de o Stephen King Sueco. É...
Só que não.

A história é simples, gira em torno de uma viagem de 24h num cruzeiro. Uma bizarrice acontece e fica todo mundo preso.
Nada original, nada inovador.

O sentimento é de ler/assistir um filme B de horror. Roteiro fraco, cheio de clichês e muito sangue e pornografia. É isso, esse livro é justamente isso. Nem o Gore do livro é grande, até nisso ele falhou.
Eu não entendo para que tanto esforço pra esconder que é um livro sobre vampiros, nem a história lida com isso como se fosse grande coisa. Enfim...

O livro tenta tratar da humanidade numa simulação de apocalipse. Mestre das Chamas de Joe Hill faz isso de forma excelente, Mats já não.

Com um começo interessante, o livro me ganhou e eu entrei na onda, só que ele começa a se tornar lento demais. Até a página 200 nada aconteceu ainda. São 200 páginas apresentando os vários personagens. Sim são muitos pontos de vista.

A escrita do autor é até leve e rápida. O livro conta com capítulos curtos, bem curtos até o que acaba gerando muitas quebras abruptas na narrativa e várias vezes sem necessidade. Muda o ponto de vista e logo no próximo volta ao anterior, algo que podia ter sido evitado e dado mais fluidez.

Como eu disse, são vários personagens, porém nenhum deles me cativou e eu não me importava com o que aconteceria com nenhum. O livro logo perde ritmo pois são muitas pessoas apresentadas, numa tentativa de gerar empatia no leitor, o que não aconteceu e no final eu achei o livro excessivamente longo justamente por isso.

Falando em livro longo, como esse livro é repetitivo. Olha, eu perdi a conta de quantas vezes li que estava tudo sujo de sangue, que dentes batiam como tesouras o que a fome era incontrolável. Sério, chega a parecer amadorismo.

A escrita em si é até ok. As vezes interessante, mas a maior parte do tempo nem boa nem ruim. A constante repetição de sangue jorrando e dentes batendo me irritou mais do que devia.

Para mim, o suspense é o que faz um bom livro de terror. Esse livro não tinha nenhum o que no fim tornou a experiência um saco. As ultimas 100 páginas eu só queria que acabasse pois já imaginava como seria o fim. Acertei. Impacto zero e sem nenhuma emoção.

A capa compara as obras do Stephen King. Ok, esse livro talvez chegue perto dos livros ruins do SK (e olha que são vários). Você não necessariamente odeia, mas é meio que OK, nada espetacular.


Resumindo.
Personagens mal trabalhados. Roteiro fraco. Repetitivo demais. Suspense zero, horror zero. Não combina com terror nem com Stephen King, mas sua escrita rápida e ácida pode divertir (ou passar o tempo) de leitores menos exigentes.

Se você quer ler algo claustrofóbico de verdade, experimente Jogo Perigoso do SK (já que ele foi citado e comparado), ali sim você tem uma agonia de continuar lendo.

A Última Travessia - Mats Strandberg
Nota 6/10

http://resenhanaestante.blogspot.com/2018/06/resenha-ultima-travessia-mats-strandberg.html

site: http://resenhanaestante.blogspot.com/2018/06/resenha-ultima-travessia-mats-strandberg.html
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Gramatura Alta 23/06/2018

http://www.gettub.com.br/2018/06/a-ultima-travessia.html
Acho que já comentei algumas vezes, mas sempre fico com receio da qualidade de um livro, quando na capa vem escrito algo como: “o novo Stephen King, o novo Tolkien, a nova Rowling...” e por aí em diante. A sensação que passa é de que a editora não confia na obra e precisa criar uma comparação com autores consagrados para convencer o leitor. Bem, acho desnecessário, diminui a capacidade do livro vendido e, pior, todos esses autores possuem obras bastante ruins. King tem livros péssimos, em mais quantidade, até, do que livros bons; Tolkien perdeu a mão em vários contos; e Rowling, ela “só” conseguiu Harry Potter, todos os outros livros são decepcionantes. Isso são apenas alguns exemplos, claro.

Certo, então A ÚLTIMA TRAVESSIA, sem comparações, é bom ou ruim? Depende...

Já li em vários blogs e Instagram, pessoas dizendo que não gostaram de determinado livro de terror porque não gostam de terror. Sim, isso mesmo. Bem, se não gostam de terror, o que faziam lendo um livro de terror? E pior: o fato de não gostarem de terror, não significa que o livro seja ruim. Significa apenas que a pessoa não tem capacidade para avaliar uma obra de um gênero de que não gosta. Dito isso, A ÚLTIMA TRAVESSIA é o tipo de livro escrito apenas para quem gosta de terror do tipo trash, para os fãs de obras de George Romero, daqueles filmes de efeitos de terceira, onde tudo parece de borracha, onde o sangue é suco vermelho e onde as atuações são sofríveis, mas que, mesmo assim, você se diverte e vê de novo, e de novo...

Tudo na obra de Strandberg é decadente: o navio, Baltic Charisma, não possui mais o glamour de antigamente; os passageiros são das mais variadas classes sociais, com problemas pessoais e contas a ajustar entre eles; a tripulação está exausta, desmotivada, e só pensa em alternativas de trabalho; as diversões a bordo são de artistas canastrões; a própria duração da viagem, vinte e quatro horas numa ida e volta pelo mar Báltico, não tem atrativos. E nada mais decadente do que juntar a tudo isso, as criaturas de terror mais conhecidas da literatura.

Como a sinopse não entrega qual é o mal presente no navio, apesar desse mal ficar conhecido pelo leitor logo nas primeiras páginas, vou apenas dizer que uma dessas criaturas solta uma frase emblemática logo que se apresenta: “...nós não brilhamos ao sol...”.

A narrativa é em terceira pessoa, com capítulos bem curtos, de quatro ou cinco páginas, e todos tem em destaque um ou outro personagem, cujo nome fica logo no início do referido capítulo. Isso faz com que a história seja muito cinematográfica (e não é por menos que ela já está sendo adaptada para o cinema), uma vez que cada capítulo se parece com uma tomada de um filme, indo de um ponto a outro conforme a necessidade da atuação de cada personagem.

Nem todos eles são interessantes, mas os que mais aparecem me conquistaram, como o jovem casal de doze e treze anos de idade, Albin e Lo; Calle, que teve seu coração quebrado pelo namorado; Pia, uma das tripulantes que tenta vencer o mal dentro dela para salvar as pessoas; e Marianne, que está em uma idade em que não encontra mais atrativos para sorrir. Eles foram suficientes para sobressair aos restantes. Ah, e também preciso comentar sobre uma das criaturas do mal, uma mãe na verdade, que apesar de sua natureza pérfida, possui a sabedoria e a responsabilidade de sacrificar coisas que ama para manter a existência de seus semelhantes. Não entendeu? Tem que ler, né? Tem que ler!

Como escrevi ali em cima, A ÚLTIMA TRAVESSIA é como um daqueles filmes trash, onde existe muito sangue, muitos ataques violentos, muitas explosões e muita canastrice. Mesmo em um livro é evidente quando um personagem é exagerado. Exemplo perfeito é Dan, um cantor que nunca fez sucesso e agora fica encarregado do Karaokê do navio. Ele é um dos primeiros a ser transformado no mal e, logo que compreende o poder que ganhou, passa a ser um daqueles vilões megalomaníacos que quer conquistar o mundo. Não pense que isso é um defeito. É uma característica da obra: o exagero; os personagens cheios de complexos; as manias de grandeza; as desilusões; as mortes daqueles que a gente já sabia que iriam morrer. E exatamente por isso, a leitura se torna deliciosa.

Mas, novamente, como escrevi lá em cima, A ÚLTIMA TRAVESSIA é um livro para os fãs de terror trash, não para os pseudointelectuais que acham que todo livro de terror tem que fazer você borrar as calças, não conseguir dormir e virar em um clássico instantâneo. Apenas leia e se divirta. Garanto que irá saborear cada página, com a mesma sede que as criaturas do Baltic Charisma.

Ah, por último, a editora mandou uma passagem para uma viagem no navio. Quem quiser embarcar e conhecer as tais criaturas, só deixar um comentário aqui no post ;)

site: http://www.gettub.com.br/2018/06/a-ultima-travessia.html
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Lane @juntodoslivros 18/07/2018

Bem-vindo a bordo do Baltic Charisma! Onde o terror está a sua espera...
Em A Última Travessia não há um personagem central. O navio Baltic Charisma, que faz um cruzeiro de 24 horas com mais de 1.200 pessoas é que vai nos apresentando alguns de seus personagens, sejam os passageiros ou os tripulantes navio. Entre eles há duas pessoas que não são humanos comuns. Os dois escondem um segredo que pode fazer a vida de cada pessoa mudar drasticamente. E quando um deles decide que não quer mais se esconder, muito sangue e terror acaba se espalhando por todo o navio.

Agora cabe a cada pessoa ainda viva tentar sobreviver até que a ajuda chegue. Mas será que eles realmente ainda podem ser salvos?

Aqui temos vários personagens que vão dando as caras durante a narrativa. Sejam mocinhos ou vilões, o que na verdade não deixam de ser as características humanas, para o bem ou para o mal. A Última Travessia é narrada de forma lenta e comedida, pois o autor quer nos introduzir na vida e nos sentimentos dos personagens abordados. Ele quer nos mostrar seu lado humano, antes de dar vazão para o terror. Mats Strandberg sabe apresentar o lado psicológico dos personagens de maneira intrigante e assustadora, nos fazendo temer a essência humana.

Livro de terror é um gênero que leio muito pouco, mas que amo. E fiquei imensamente feliz de ter tido a chance de ler A Última Travessia e posso dizer que em alguns momentos, durante as minhas leituras noturnas, me batia um medo. Um leve susto se algo fazia barulho ou se minha irmã entrava em meu quarto sem bater. Nem um pouco medrosa né?

Algo que me chamou atenção na escrita do autor é o fato dele nos deixar em suspenso algumas vezes. Algo era abordado em um dado momento, mas só complementado em outros capítulos na frente, o que deixou para mim aquele ar de mistério e me fazia ter vontade de pular as páginas para descobrir logo.

Depois dessa resenha só posso falar o quê? Para os fãs de terror, indico esse livro. Para os fãs de King, indico esse livro. Leiam!

site: https://www.instagram.com/p/BlYHejxnbWw/?taken-by=juntodoslivros
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Jeff.Rodrigues 26/07/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Histórias de terror não necessariamente precisam tirar o sono e fazer as pessoas se borrarem de medo. Quem pensa assim provavelmente não é leitor de Verdade do gênero. No terror existem espécies de subdivisões que geram tramas que atacam nosso psicológico, que mexem com traumas, que brincam com a sociedade e o comportamento humano, e também que dão vida a criaturas míticas ou exploram o sobrenatural. Algumas dessas histórias certamente vão te tirar o sono, mas muitas outras vão apenas te incomodar, causar desconforto, provocar nojo, mas não vão dar medo.

Ancorado num horror claustrofóbico e brincando com vilões já bem conhecidos dos leitores, Mats Strandberg fez seu cruzeiro marítimo sangrento em A Última Travessia, um sucesso de vendas nórdico que desembarca no Brasil com a alcunha de o “Stephen King Sueco”. E antes de mais nada, vamos a duas considerações. A primeira diz respeito justamente ao fato de que este não é um livro para dar medo, pelo contrário, consegui me divertir em diversas passagens. A segunda é que a comparação com o King se sustenta pela forma como a história foi construída em cima dos comportamentos individuais e sociais de cada personagem, ou seja, não olhem para o livro buscando cópias ou semelhanças no enredo, mas se atentem à sua construção narrativa.

Ao embarcar no Baltic Charisma os leitores terão diante de si um cenário perfeito para uma história de terror: um transatlântico em um cruzeiro de 24h pelo gelado Mar Báltico. Navio e mar são dois daqueles elementos que provocam amor à primeira vista para qualquer escritor que queira brincar com nossos pesadelos. Sabem porquê? Claustrofobia! Isso mesmo. Por maior que seja o barquinho, ainda assim você está preso ali dentro e não tem como simplesmente abrir a porta e sair. Pensem por exemplo nos naufrágios e em todo o terror que uma pessoa deve sentir sem ter muito o que fazer, e sabendo que a morte está à distância de alguns minutos. Pior que isso somente um submarino!

Sentiram a claustrofobia da parada? Então imaginem agora que nesse lindo barco cheio de luxo, luxúria, diversão, comidas e bebidas existe algo maligno só esperando o momento certo para tocar o terror. Pronto! Temos nossa última travessia dos horrores completa!

Mats Strandberg coloca seus personagens em um ambiente fechado e em uma situação extrema (mais ou menos como King fez em diversas narrativas, como em O Nevoeiro, por exemplo). Ameaçadas, cada uma das pessoas a bordo terá uma reação diferente e aí temos o melhor e o pior do ser humano vindo à tona com requintes de crueldade absurdos. O ambiente no navio é construído de forma bem lenta, desde o embarque. Nessa etapa, que, confesso, me desanimou bastante pela lentidão e falta de acontecimentos interessantes ou instigantes, Mats foi situando cada personagem em suas mais detalhadas características. Temos um diagnóstico de cada pessoa e já até conseguimos antever como vão se comportar.

Feito isso, o mal começa de forma lenta a tomar conta até termos a histeria completa. À medida que vão entendendo, ou não, o que está acontecendo, nossos adoráveis personagens apresentam reações tão surpreendentes, para o bem ou para o mal, que o terror está posto à mesa e cabe a nós leitores degustarmos todo o sangue que escorre pelo convés. E por isso falei das diferenças nas histórias de terror. Porque A Última Travessia não é um livro que dá medo (ok, alguns podem até sentir). É um livro que dá pânico, desespero, incômodo por imaginar que nossa reação poderia não ser muito diferente da pior reação lida em um capítulo qualquer.

O ponto forte do livro é justamente investigar o comportamento das pessoas. Casais, filhos em relação aos pais, amigas, namorados, colegas de trabalho, estranhos que se esbarram num sexo casual…. Será que os vilões são apenas os xxxx? (Leia o livro para saber quem são). Por outro lado, a obra peca um pouco no ritmo que custa a engatar. A adrenalina das duzentas páginas finais encontra um adversário de peso nas duzentas páginas iniciais, e em alguns momentos dá a sensação de que a história não vai chegar a lugar algum.

“Como se mata um monstro sem se tornar um monstro também? ”

Recomendado para leitores que estão mais do que acostumados com toda a essência do gênero terror, A Última Travessia é uma pequena mostra do que pode acontecer nas suas próximas férias em um cruzeiro. Todos a bordo?

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/07/25/resenha-a-ultima-travessia-mats-strandberg/
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Laís 09/08/2018

[#resenhamaniadelivro] A última travessia – Mats Strandberg
[#resenhamaniadelivro] A última travessia – Mats Strandberg

O Baltic Charisma, em sua pequena viagem costumeira, navega pelo mar Báltico fazendo a travessia entre a Suécia e a Finlândia. É destino de muitas famílias a passeio, mas também chama a atenção daqueles que só querem uma grande festa e bebidas para curtir uma noite inteira.

É por isso que, naquele dia, o navio estava com suas instalações lotadas – 1.200 pessoas irão fazer essa viagem. Entre muitas famílias, funcionários, jovens em busca de diversão, ninguém imaginava o que poderia dar errado. Era só mais um dia a bordo do Baltic Charisma. Só que não!

Não só o barco, mas o mundo todo ficaria ameaçado pelo que se escondia em busca de alimento dentro dele...

Se você é fã de terror psicológico, leia esse livro e tenha a mesma incrível experiência que eu tive. Nunca fui fã de livros assustadores, mas esse eu desejei que não terminasse. Ele possui 506 páginas, mas em momento algum essa história ficou morna ou enrolada. Desde o primeiro capitulo o autor construiu um cenário fantástico - e devo admitir que a dinâmica com a qual ele optou desenvolve-lo merece aplausos.

Eu nunca gostei de livros com muitos personagens narrando. Eu sempre me perco, fico confusa, esqueço quem é quem... Aqui isso não aconteceu! Cada história se entrelaça perfeitamente: os funcionários do navio passam para o leitor um ponto de vista mais receoso e preocupado, bem coisa de bastidores mesmo, enquanto os turistas não sabem o que está acontecendo. Isso deu um clima tão sombrio à história, tão curioso! Eu amei. Embora tudo pertença no mesmo evento, foi enriquecedor ler sob vários aspectos e histórias diferentes.

É tão bom ler um livro com as expectativas altas e não se decepcionar! Foi tudo que eu esperava e mais um pouco. Li com uma nostalgia gostosa de “O navio fantasma”, filme que eu gostei bastante na época que assisti. A atmosfera assustadora de um navio sem ter pra onde correr ou fugir é de arrepiar. Mas não se enganem: o livro não se trata de assombrações. É de algo pior...

Leiam! Vocês irão amar!

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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Delirium Nerd 21/08/2018

A Última Travessia,
A Última Travessia, livro do sueco Mats Strandberg, marca o retorno do autor ao gênero de terror, sendo comparado a Stephen King. Em Círculo, livro young adult escrito em coautoria com Sara Bergmark Elfgren, Strandberg já traz evidências de sua tendência ao gênero. Mas em A Última Travessia mostra que elementos típicos do terror podem ser reatualizados.

O livro é centrado em uma viagem de 24h do Baltic Charisma, um cruzeiro que realiza viagens entre a Suécia e a Finlândia. Com atrações diversas por um preço razoavelmente barato, o decadente cruzeiro atrai diversas pessoas, muitas delas em fuga de seus problemas. Com narrativa em 3ª pessoa, mas com capítulos voltados para a perspectiva de personagens específicos, ele narra não apenas os conflitos pessoais em que estão inseridos, como suas reações aos misteriosos e terríveis acontecimentos do Baltic Charisma.

Gradativamente, pessoas começam a desaparecer e reaparecer diferentes. Comportamentos estranhos geram um massacre em alto mar. Em uma mescla de histórias como O Navio Fantasma e Drácula, Strandberg arrasta para essa história com personagens tão distintos. E aborda temas como homoafetividade, depressão, bipolaridade, suicídio, entre outros.

Para aqueles acostumados com histórias de vampiros, talvez não seja um enredo de fato assustador ou inovador. Mas a condução é boa, e o caótico fim dá impulso à narrativa. O autor ainda explica a mitologia por trás dos fatos, sem se estender muito. E conclui com incertezas. Quando todos esperam uma enfim tranquilidade, surgem indícios de que ainda há mais por vir.

site: https://www.instagram.com/p/Bmt3A48nxHC
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Geórgea 02/10/2018

A última travessia
O Baltie Charisma está pronto para mais uma viagem. Desbravando o gelado mar Báltico e levando mais de 1.200 passageiros. Esse imponente navio pode realizar todos os seus sonhos. Lá dentro as pessoas podem ser o que elas quiserem, podem inventar uma nova vida e viverem as maiores aventuras. Um lugar cheio de bebidas, sexo e a possibilidade de fugirem das suas vidas monótonas.

“O navio está cheio de pessoas que não seriam ninguém em terra firme, mas que aqui agem como se fossem os reis do mundo.”

Diversos serão os personagens que você conhecerá. Marianne, uma senhora que está realizando a viagem sozinha por puro impulso, Albin, um jovem órfão que agora faz parte de uma família meio problemática, Calle, um rapaz que possui um passado com o navio e agora deseja pedir seu namorado em casamento nesse lugar e diversas outras figuras que lhe conduzirão durante cada virada de página.

Entretanto, em meio a todo esse luxo e diversão, fatos misteriosos passam a acontecer e o mal toma conta desse lugar. O contato com a terra firme é cortado e o pânico toma conta das pessoas. Mas o que pode ser tão terrível a ponto de causar todo esse alvoroço? O que está acontecendo com essas pessoas?

Minha Opinião

Quando vi esse livro fiquei completamente apaixonada. Muitos foram os elementos que me levaram a desejá-lo. O primeiro de todos foi esse mal que ronda os corredores do navio, segundo se passar no mar – quem me conhece sabe o quanto amo histórias assim! – e por último, mas não menos importante, a comparação feita com Stephen King. Ah, esses tipos de comentários sempre me deixam dividida. Já mergulho de cabeça cheia de expectativas, esperando encontrar um novo mestre do terror, mas isso nem sempre funciona. Acredito, inclusive, que esse tipo de comparação me faz esperar demais do livro e eu não tiro proveito dele como tiraria se fosse de “mente aberta”. Para começar a narrativa é muito boa, a história é intrigante, os personagens são interessantes, mas faltou muito para ser o King.

A história é dividida pela visão de cada um dos personagens e isso foi um ponto que me agradou. Assim, somos apresentados a um personagem, mas logo já inserimos outro seguindo a mesma cena e linha de raciocínio do anterior, só que por essa nova visão. Acompanhamos suas histórias isoladas, até o momento que elas se interligam. Outro ponto que aprovei e me interessou muito, foi a inserção de um mapa do navio logo no início do livro. Ele me ajudou a me guiar durante os momentos de caos, em que os personagens ficavam trocando de lugar a todo o momento.

Esse é outro detalhe interessante: existe um grande fluxo de personagens, mas não pense que isso será um problema. Eles são tão bem desenvolvidos e possuem um apelo tão grande, que são quase reais. Com problemas, vícios e dilemas que qualquer um pode ter. É fácil rolar aquela identificação com pelo menos um deles. E não se engane com o tamanho do livro, mesmo possuindo mais de 500 páginas, os capítulos são curtos e a narrativa é super fluida. Não vai demorar pra você chegar ao final.

“Há algo estranho no rosto dela. Há algo errado. Ele não é como deveria ser.”

Um fato que achei incrível foi a transformação que o autor fez do navio em personagem. Ele é quase um observador dos fatos que desenrolam. Temos capítulos que contam a história de alguém, com visões limitadas do que ele está vendo, e outros que são expressados pelo navio e mostram aquilo que “ele está vendo” e que os outros nem imaginam. Creio que esse tipo de recurso serve para dar maior tensão a história.

O fato é que nas primeiras 100 páginas já é possível entender o que está acontecendo, por isso, não serei eu a estragar o segredo contando o que teremos aqui. E não pense que revelar esse mal será algum problema, é a partir dessa revelação que teremos o desenrolar dos fatos e daremos início a ação. Vários grupos diferentes encontrarão o mesmo destino. Mesmo sabendo qual é o problema, não sabemos de fato qual é a sua essência. Isso você vai descobrindo aos poucos.

Amo essa sensação de enclausuramento. Imagine você preso em um navio, fugindo de algo e sem ter pra onde correr, pois pra todo o lugar que você olha é só uma imensidão de mar – com temperaturas que beiram o negativo! Esse pânico me deixa totalmente ligada e fixada no que está acontecendo e quase não consigo segurar a vontade de pular para o final, mas sempre seguro.

É difícil pra mim escolher apenas um ou dois personagens para apresentar. Eles são muitos e cada um possui uma característica particular. Gostei bastante dessa diversidade apresentada pelo autor. Mas assim como aviso nos livros do King: cuidado com esse apego aos personagens! Alguns deles serão levados de vocês. Nesse ponto, notei grande semelhança entre os dois. O total desapego em “se livrar” de personagens.

“A boca da mulher é como um imenso buraco vermelho. Sua mandíbula inferior está solta, repousando contra o peito. A língua se move ali, por alguns segundos, antes de ficar parada.”

E vale lembrar que essa história incrível vai virar filme. Não achei nenhuma notícia com data de lançamento, mas já quero pra ontem. Mal posso esperar para ver todos esses personagens e segredos tomando conta das telas. Minhas únicas ressalvas são: faltou um pouquinho de originalidade no tema central e o final poderia ser diferente e melhor explorado. Mas, ignorando tudo isso, o desenvolvimento é incrível e o cenário criado é desesperador. Uma bela pedida pro mês do pesadelo!

site: http://resenhandosonhos.com/a-ultima-travessia-mats-strandberg/
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Biblioteca Álvaro Guerra 15/01/2019

Bem-vindo a bordo do Baltic Charisma! Hoje, mais de 1.200 pessoas embarcarão em uma travessia pelas frias águas do Mar Báltico, com destino a Finlândia. Por 24 horas, eles deixarão de lado seu dia a dia sem graça e poderão ser quem quiserem. A viagem promete satisfazer os mais diversos desejos de seus passageiros, com bebidas, festas, cassinos. Mas o mal espreita os corredores e, no meio da noite, não há escapatória possível. Especialmente quando todo o contato com a terra firme é misteriosamente interrompido. Se algumas pessoas se comportam como heróis ao enfrentar crises, essa noite sombria trará à tona o que há de pior nos outros, e quando desaparecimentos inexplicáveis começam a acontecer, é imprescindível que o barco não chegue ao seu destino final.

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788592795108
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Maiani - @minhavidaforadeorbita 21/03/2019

Talvez eu nunca tenho comentado, mas morro de medo de fazer um cruzeiro, por diversos motivos. Um é o medo de ficar à deriva, tenho crise de pânico só de pensar. O outro são os próprios passageiros; o ser humano é capaz de coisas absurdas, imagina em alto mar, sem a sociedade para julgá-lo por seus atos, extremamente assustador!

A viagem do Baltic Charisma dura 24 horas, cruza o Mar Báltico com destino à Finlândia e, promete satisfazer os desejos de seus passageiros. A introdução ao cruzeiro e aos personagens é maravilhosa e vai criando toda aquele clima de tensão, em que você fica aguardando o momento em que algo vai dar errado. E vou te falar, quando o primeiro acidente acontece dá muito medo! Nós não sabemos o que está acontecendo e acho isso extremamente assustador.

Mas esse é um livro de terror em que percebemos bem rápido o que está trazendo o caos à bordo, e pra mim, que não tenho medo de criaturas (já disse que tenho medo do desconhecido e do ser humano), o livro perdeu alguns pontos nesse quesito. Não me entendam mal, EU não tenho medo desse tipo de história, e quanto leio um livro do gênero gosto daquela sensação de estômago apertado e medo de ficar sozinha.

Para compensar a falta do medo o livro traz muitas cenas sangrentas e gráficas, que chegam a causar enjoo. Na verdade, se você tem problemas com sangue, melhor nem ler esse livro, a quantidade citada aqui é assustadora! E sobre a própria criatura que está criando o caos, achei uma abordagem muito original e ao mesmo tempo fiel às histórias originais; o autor foi capaz de usar tudo aquilo que já temos conhecimento, dando uma roupagem própria.

Uma das apostas de terror da Editora Morro Branco para esse ano, escrito por um autor considerado o Stephen King sueco, tende a criar muitas expectativas e comparações. Com base em tudo o que já li do King, posso falar que os dois autores tem realmente muito em comum; Strandberg é tão prolixo quanto ele (nem sempre de forma negativa, adoro detalhes e camadas que esse aspecto traz), não nos poupa de cenas fortes e sangrentas, além de não poupar os próprios personagens. Livro mais que recomendado!
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Adriana1161 25/07/2019

Sanguinolento
Gostei do livro, é um terror bem interessante, apesar de bastante violento.
No início, achei um pouco monótona a apresentação infinita dos personagens, mas isso fez com que a gente se envolvesse com eles, com cada história.
Personagens que no início pareciam importantes, vão perdendo o protagonismo ao longo da historia.
Em algumas partes parece uma trama adolescente, o final é legal.
É tudo um pouco mirabolante, começa como um navio dos fracassados e evolui para um cruzeiro dos infernos!
Personagens: Marianne, Albin, Lo, Marten , Linda, Cilla, Goran, Dan, Filip, Pia, Calle, Vincent, Marisol, Madde, Zandra, Adam
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