Mágda 01/08/2010
A Mulher de Pilatos é uma obra que vale a leitura.
Não porque tenha uma nova teoria, ou apresente documentos históricos contundentes sobre esse ou aquele fato, mas, simplesmente, porque, ao contrário, não pretende possuir respostas, e sim apresentar possibilidades.
A história remonta a Roma antiga, já em decadência, prestes a ser governada pelo Calígula acima, marcada pelo jogo de poder, intrigas e traições. Narra a vida nas áreas conquistadas pelos romanos, o dia-a-dia das pessoas de uma época efervescente, cheia de misticismo, e contrastes, e deixa entrever as mudanças trazidas pela moral cristã.
A autora traz à vida uma mulher, como outra qualquer, que presenciou inúmeras mudanças em seu mundo, teve sua família massacrada, casou com um homem, o amou, odiou, traiu, foi traída, e por fim perdoou! Uma mulher cuja vidência levou a infinitos sofrimentos, pois não conseguia mudar o que o destino traçara, e que, levada por essa vidência, tentou salvar um homem, que iria marcar profundamente a humanidade.