O Homem que Passeia

O Homem que Passeia Jiro Taniguchi




Resenhas - O homem que passeia


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Lusia.Nicolino 22/09/2021

Que tal uma HQ/mangá cheio de poesia?
Enquanto o homem passeia você experimenta. Folhear de trás para frente, olhar primeiro o desenho, o traço, os detalhes, o fluxo dos diálogos. São poucos. O interesse é em passear e quando se passeia não há roteiro, relógio, rota, regra, recusa. Há apenas o caminhar leve e livre no qual você pode se perder e, quanto mais se perde nessa contemplação, mais se encontra.
É uma HQ, é um mangá, pode não ser para qualquer pessoa. Mas, qualquer pessoa deveria experimentar e se surpreender com quanto nos falta olhar e ver as coisas que estão em nosso caminho. Nada é insignificante. Você vem?

Quote: "Pássaros são...maravilhosos. Basta galgar o vento para poderem ir onde quiser. Olhando daqui de baixo parecem tão livres. Se pudéssemos voar como eles...Nossa vida seria tão mais rica."


site: https://www.facebook.com/lunicolinole https://www.instagram.com/lunicolinole
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Adriano 08/08/2021

Sensibilidade
O ato de andar tem sido relevado, não temos mais tempo pra tal atividade. Aqui, com sensibilidade, Taniguchi nos faz parar e olhar para as coisas simples da vida. Um exercício de reflexão. Belíssimo.
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Picón 21/05/2021

Contemplativo...
Belas imagens, paisagens deslumbrantes... As histórias são contadas praticamente sem diálogos, até porque o foco está no que é sentido pelo personagem, e o autor consegue nos transmitir suas emoções sem usar palavras.
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Borgrs 10/05/2021

Que achado! complementação perfeita pra se ler depois de Um pedaço de madeira e aço.
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Cris 01/05/2021

A beleza está nos detalhes.
Aruku Hito é uma obra de Jiro Taniguchi de 1990-1991. Por meio de linhas finas, claras, sem detalhes desnecessários, mas com muita expressividade, o autor nos faz "passear" com o personagem. Ao caminhar, o personagem contempla sua conexão com a natureza, os animais e indivíduos. A beleza da vida está nas pequenas coisas mas, com as responsabilidades da vida adulta, nós perdemos essa essência. Conexão, esse é o propósito. A forma como Taniguchi descreve a natureza, os animais e o meio urbano, é rico em detalhes singelos que só um grande desenhista conseguiria fazer. Os três one-shots no final da obra são divinos, apesar das curtas narrativas, em especial, sua última história.
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Giuliano.Behring 21/03/2021

MEU DEUS ESSA ARTE
O homem que passei é um mangá arrasador, a arte é linda demais, igual ao trabalho gráfico dessa edição.
Um mangá que retrata como algo simples pode ser lindo. Eu quando li esse mangá senti como se estivesse na situação do homem, caminhando por um espaço relaxante e sem compromissos.
Fenomenal o Mangá, fenomenal...
Ana 03/06/2021minha estante
Você que é fenomenal!




William.Ramos 13/01/2021

Contemplativo
Em ?O Homem que passeia? Jiro conta a história de um homem que não sabemos o nome, não sabemos o emprego, não sabemos de maiores detalhes da sua vida e não importa, o mangá é um convite para o leitor, aproveitar uma leitura sensorial de modo calmo e tranquilo, aproveitando os detalhes do percurso, a obra é otimista e mostra como uma vida contemplativa pode ser feliz e leve.
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Bruno.Fonseca 11/01/2021

HQ do Dia | O Homem Que Passeia – Jiro Taniguchi
A linha fina desta análise resume bem o que o mangá de Jiro Taniguchi pretende mostrar. Quantas vezes você decidiu sair de casa sem destino e apenas com o objetivo de andar pela vizinhança?

Eu aposto que são poucas ou nenhuma. Quando eu falo em sair, é vagar sem rumo, a passos longos, leves e quase lentos. Passos que vão te fazer enxergar as pedras, a arquitetura, o asfalto e até mesmo as árvores ao seu redor. Nada de sair pra ir de um ponto a ou ponto b, isso não é passeio. É um destino pré-estabelecido.

Nós não temos essa cultura aqui, não pra quem mora nas grandes cidades do País. É tudo muito louco e insano para termos tempo de parar por meia hora e respirarmos fundo até sentir a cidade dentro de nós. Não tem como. Quer dizer, até tem, mas geralmente o pensamento de estar jogando tempo fora vai aparecer como cobrança e você pode desistir antes mesmo de começar.
Para ler a resenha completa acesse o link.

site: https://www.proibidoler.com/quadrinhos/critica-o-homem-que-passeia-jiro-taniguchi/
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Lucas Lima 03/09/2020

gostosinho que só
asmr e lofi em mangá. contemplativo e feito para perceber e sentir os detalhes. um olhar, a posição das mãos, uma gentileza, um momento. parece que tu tá recebendo uma massagem ao ler isso. deu vontade de comprar um monte para dar de presente. "a vida tem menos lágrimas para quem aprendeu a passear bem."
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Joas.Henderson 05/08/2020

A beleza nas mínimas coisas
Um mangá com poucos diálogos que faz você refletir sobre a vida, sobre coisas ínfimas que acontecem no cotidiano, coisas pequenas que pode te provocar novas sensações e emoções. "Por todo tempo e espaço a mais poderes escondidos nas coisas pequenas, do que você imagina."
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AleixoItalo 20/07/2020

Quais momentos compõe sua vida? Provavelmente ao responder isso passaríamos em glórias, conquistas, traumas e fracassos. Mas deixaríamos de fora a grande absoluta maioria dos nossos momentos: o cotidiano.
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Sem nenhuma pompa e indo direto ao ponto é disso que se trata "O Homem que Passeia": um homem passeando. A trama (ou ausência de trama) de Jiro Taniguchi, é sobre um homem que no caminho do trabalho, do supermercado, ou simplesmente andando a deriva, se deleita com cada pedaço do percurso: admira os céus, para pra respirar o ar, muda de curso apenas para descobrir uma nova paisagem, para pra admirar os animais.
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Com muitas ilustrações em planos abertos, a obra se assemelha à uma coleção de fotografias do cotidiano. Com poucos diálogos, são as belas ilustrações o elemento narrativo principal, mostrando a cidade e seus cantinhos mais simples, que se tornam parte do universo daqueles que passam por ali.
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Nem tudo são flores. Semelhante a um filme em plano sequência, a narrativa principal é o movimento do protagonista, mas faz falta a presença de tramas ou de uma linearidade mais sólida. Os passeios desconexos entre si, e os micro enredos (alguns com muito potencial) acabam se diluindo na ausência de uma história e acabam não criando uma conexão mais forte com o leitor, que só lhe resta uma sugestão forçada para filosofar sobre os pequenos momentos da vida e apreciar os belos desenhos.
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Aline 08/06/2020

Meu primeiro Mangá
Não é meu tipo de leitura favorita, mas te leva a refletir sobre nosso passeio pela VIDA.
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A vida tem menos lágrimas para quem aprendeu a passear bem.?
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Descrição: ?O HOMEM QUE PASSEIA"
Um homem contempla os subúrbios de sua cidade. Caminhando devagar, ele escuta e cheira. Para e observa. É impossível não nos sentirmos alheios e indiferentes ao mundo, em contraste com este olhar puro. Passeando por estas páginas, reaprendemos a olhar e, quem sabe, a vivenciar com mais atenção as pequenas coisas.
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Matheus 25/05/2020

É uma história linda, você não precisa de diálogos para entender o tão forte e alegre é a história... é perfeito demais!
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Nath 15/01/2020

A pessoa que está presente, ali, na caminhada, é o mais próximo do que ela é de verdade.
Caminhar para ser livre!

Esse, sem dúvida, poderia ser o mote principal para nomear esta obra incrível e magistral!!

Mas, talvez, antes de falar da obra em si, eu deva mencionar um pouco o meu antigo amor pessoal pelo caminhar.. E sim, talvez esse meu antigo hábito de percorrer longas distâncias tenha influenciado e MUITO o meu interesse para começar essa leitura. E sinceramente, ela tornou-se uma das histórias mais tocantes que eu já li na vida. Não só a nível de quadrinho, como á nível de literatura também.

Como o próprio autor o Taniguchi mencionou em um texto de apoio complementar desta edição: "Para mim, o passeio é uma liberdade sem objetivos ou limites de tempo. (..) Quando caminhamos devagar, podemos descobrir coisas fugidas. São, claro, coisas ínfimas, acontecimentos que nos enriquecem e, se me deixar levar por meu entusiasmo, diria até que ao caminharmos nos deparamos sempre com coisas que nos fazem sentir plenamente o prazer da vida!"

Qualquer um que iniciar essa leitura, perceberá que esta é uma narrativa que nos levará indiscutivelmente para uma fronteira entre a história em quadrinho e a poesia.

Pois o autor aqui busca mostrar através de um único personagem principal em suas andanças em sua cidade natal, o prazer único do simples caminhar e de contar histórias a partir de coisas aparentemente “insignificantes” do cotidiano e refletir sobre cada uma dessas questões tidas como supérfluas pela nossa sociedade capitalista individualista.

O personagem principal aqui não tem um nome, e isso não importa! O que importa mesmo é essa subjetividade nas reflexões rotineiras, esse aprendizado constante da simplicidade do puro viver e sentir-se vivo em meio ao caminhar no ambiente que nos cerca.

O homem que passeia poderia ser eu, poderia ser você, poderia ser qualquer um.. Contanto que se deixe entregar a essa contemplação infinita da vida, tão necessária para o autoconhecimento humano e para uma visão mais ampla do mundo que nos cerca.

A arte do Taniguchi é simplesmente magistral e um deleite aos olhos! Os traços naturalistas são incrivelmente detalhista, tanto que em muitos momentos eu me senti caminhando junto com o protagonista, sentindo texturas, cheiros e sensações. Sempre sozinho. Sempre contemplando. Sempre caminhando. Sempre refletindo os momentos fugazes e essenciais da vida: á exemplo dos vários recortes do sentir entre os dedos da mão a casca de uma velha árvore centenária, a maciez das pétalas de uma cerejeira derramadas suas folhas sobre a grama antes de se deitar nela ou o peso gravitacional dos pingos da chuva antes de uma tempestade.

Este foi um quadrinho que eu li com um sorriso no rosto do começo ao fim, lembrando de minhas próprias andanças “fugazes” pelas ruas de minha cidade, sempre contemplando pelo simples prazer do olhar e caminhar.

Um quadrinho originalmente lançado no Japão em 1990, mas que continua tão atual em tantas reflexões! O meu primeiro favorito do ano!! E como já disse o próprio Jiro Taniguchi no Posfácio dessa edição:

"Quando tiver um tempo livre, leitor, procure sair para andar sem rumo. Aqui ou ali, encontramos coisas esquecidas, sentimos prazer em observar a passagem das nuvens e nos sentimos cada vez mais tranquilos. A pessoa que está presente, ali, na caminhada, é o mais próximo do que ela é de verdade."
Fillipe 15/01/2020minha estante
Muito bom. Deu vontade de ler.


Nath 15/01/2020minha estante
Obrigada, Fillipe. E leia, sim! Vc não sairá o mesmo depois dessa leitura.


Eduardo 16/01/2020minha estante
Que lindeza de resenha *-*


Nath 17/01/2020minha estante
Obrigada, Edu!! :) Este quadrinho é realmente uma joia rara, daqueles q modificam agente, leia um dia!


Andre.28 17/01/2020minha estante
Que resenha maravilhosa. Parabéns!


Nath 17/01/2020minha estante
Obrigada, André! :D


Eduardo 17/01/2020minha estante
Já tá na minha listinha de compras, Nath hahaha


Nath 17/01/2020minha estante
; )




a antirrosa atômica 03/12/2019

ATA
Muito me admira tanta gente gostando desse livro. Não consegui sentir conexão alguma com a personagem principal. Pra mim a rotina contemplativa de um homem japonês não me chamou atenção. As personagens mulheres que aparecem neste livro pareciam ter muito mais a oferecer do que o personagem principal. Talvez até se fosse a partir da perspectiva do cachorro eu desse 2 estrelas. Enfim.
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