A sociedade dos sonhadores involuntários

A sociedade dos sonhadores involuntários José Eduardo Agualusa




Resenhas - A Sociedade Dos Sonhadores Involuntários


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Lari 29/03/2021

E se a gente sonhasse junto?
Agualusa traz presos políticos, ditaduras, sonhos, amores, "viagem no tempo" e mais surpresinhas boas em "A sociedade dos sonhadores involuntários".

Materializa em palavras um sonho que tenho há tempos: e se todo mundo sonhasse o mesmo sonho, que mundo teríamos? Um livro com Sidarta Ribeiro inspirando personagens, o Brasil como um dos cenários, uma dança gostosa que só entre fantasia e realidade.

Uma delícia quando uma história faz a gente apreciar o dia numa rede lendo e lendo e lendo e quando vê - acabou. Um abraço essa gente que fala de política e afeto tão bem. Ô sensação boa essa de chegar ao "100%" do Kindle nutrida de encantamento e esperança ativa (alô @trabalhoquereconecta )

Quer histórias que se embolam todas e contam sonhos de vidas mil? Quer ler política e sociedade? Quer dar aquela suspiradinha dengosa de se imaginar conhecendo alguém que sonhou?

Então, ó, vem pra esse livro, vem sonhar comigo esse mundo de liberdade ❤ #asociedadedossonhadoresinvoluntários
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Hera 17/01/2021

Instigante
Personagens completamente diferentes, espaços diversos, a aura fantasiosa dos sonhos e um traçado sobre o contexto político social de Angola. Temos uma narrativa sobre luta e resistência contra um sistema ditatorial, apresentada num texto fluido e belíssimo que provoca o leitor a sempre querer saber mais sobre os acontecimentos. Recomendadíssimo.
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douglaseralldo 04/09/2017

10 CONSIDERAÇÕES SOBRE A SOCIEDADE DOS SONHADORES INVOLUNTÁRIOS
1 - Lírico e onírico, A Sociedade dos Sonhadores Involuntários é uma narrativa a ser lida tanto em seu contexto político quanto literário em que os limiares dos gêneros são provocados e quando os sonhos do autor e de suas personagens interligam-se de forma a constituir-se num manifesto político bastante veemente;

2 - Voz contra a ditadura angolana, Agualusa, neste romance irá explicitar seus desejos e sua luta através desta narrativa empenhada que se utiliza dos sonhos e das nuances do gênero fantástico para estruturar seu romance de forte caráter político que tem menos de sátira e mais de manifesto de tal modo que em determinados momentos a militância explícita sobrepõe-se à narração;

3 - No romance, distintos personagens interligados pelos mistérios do sonhar, ao mesmo tempo que trazem ao leitor suas experiências oníricas, paulatinamente vão desnudando o regime de opressão e violência promovido pelo regime autoritário e ditatorial de Angola, cuja ditadura persiste desde 1979. No caso do livro, são os sonhos que aproximam-no do fantástico, contudo, a presença de um neurocientista e das próprias inexatidões confessas tornam tudo mais difuso, de modo que as subjetividades e metáforas ganham valor com tais escolhas;

Completa no blog ;)


site: http://www.listasliterarias.com/2017/09/10-consideracoes-sobre-sociedade-dos.html
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Mada 20/11/2020

Brasil, sonhe! Busquemos os dias que eles roubaram de nós!
EU TO CHORANDO DE FELICIDADE COM ESSE FINAL, ENTENDEM??? Pra gente que vive nesse "Brasil, 2020" ler algo assim chega a dar um ânimo. Força, esperança. Sonho. SONHO. Que a gente possa ter coragem de ir às ruas sonhando o mesmo sonho e retomar os dias que nos foram roubados. Esse ano a gente morreu, mas ano que vem a gente não morre.

Vou guardar na alma esse livro.
Quero reler todos os anos e todas as vezes em que me sentir derrotada porque "não falo de política, falo de direitos humanos" e vou continuar nesse sonho e nessa luta.
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Liz 06/10/2020

A sociedade dos sonhadores involuntários.
Os sonhos são os maiores enigmas em toda evolução da espécie humana.
Uma narrativa onírica sobre os segredos escondidos quando fechamos olhos.
Um jornalista, um neurocientista, uma artista, um hoteleiro tem seus caminhos cruzados, ou melhor sonhados pela escrita saborosa de angolano José Eduardo Agualusa.
Daneil Benchimol, Moira Fernandes, Hélio de Castro e Hossi Kaley dão voz aos mistérios da mente e ao silêncio de um país.
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ju.avilla 21/08/2020

Sonhos e política são mais parecidos do que admitimos
Pedi indicação de autor angolano meu Instagram e vieram logo mensagens ?Agualusa! Agualusa!?. Nessa narrativa, começamos a acompanhar Daniel Bechimol que sonha com pessoas que não conhece mas passa a conhecê-las imediatamente após o sonho. Em seguida, Hossi Kaley, que aparece nos sonhos de todas as pessoas que adormecem ao seu lado. Sem muita preocupação em nos explicar tais fenômenos, a política angola corre paralelo à esta intriga.
O autor se esforça para conecta-las, mas, apesar de uma escrita gostosa, o final ficou sem um desfecho convincente. Mas como uma lusófona orgulhosa que sou, já quero outra chance para Agualusa.
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Lucas Canabarro 11/07/2020

Comprei esse livro pela curiosidade: eu curto muito a temática de sonhos. Considero que essa temática permite que o autor dê uma viajada, crie universos onde tudo pode acontecer e coisas do gênero.
Sim, esse tipo de temática é abordada, mas, conforme avancei pelas páginas, me vi lendo um livro político. E, por mais que tenha dado aquela sensação de "ei, não era sobre isso que eu queria ler", eu fui pensando - e relembrando - que sonhos não envolvem só demonstrações que nosso subconsciente cria ao dormirmos. Existem muitos outros tipos de sonho. E a justiça para um povo é um dos maiores sonhos que há.
Livros muito bom nesse sentido.
Para ser sincero, ler até me deu um sentimento de tristeza. O Agualusa cita muito o Brasil; citações que falam que tal e tal evento que aconteceu em Angola foi noticiado por aqui, coisas desse gênero. Quando... Bem, não é verdade. Aposto que tem muita gente que nem sabe que Angola também fala nosso idioma. Quem dirá as crises políticas de lá.
No mais, adorei o aprendizado nessa história.
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Beatriz 12/05/2020

Um devolução literária de nosso onírico
Me apaixonei por esse angolano que já entrou na lista dos preferidos
Esse livro nos faz vivenciar a história de Angola, em suas lutas e guerras, ao passearmos em Luanda. Esse passeio é conduzido pelo encontro e enlaces das histórias de personagens complexos como nós.
O que une todos eles é o sonho, tanto como ato involuntário do sono, quanto em sua capacidade onírica. O fato é que ele nos devolve significados de sonhar desperdiçados pelo tempo.
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Christofaro 19/04/2020

Uma dança entre a realidade sonhada e sonho real.
Ao transitar entre o real e os sonhos, Agualusa nos leva, com sua prosa poética, a entender que sonho e realidade podem se fundir e até se confundir.
Um homem que invade sonhos e outro que tem os sonhos invadidos são os narradores desse romance.
A ficção romântica serve bem como critica à ditadura angolana, e poderia funcionar a várias outras.
Qualquer sonhador irá apreciar essa leitura.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

A sociedade dos sonhadores involuntários, José Eduardo Agualusa - Nota 8,5/10
A sinopse desse livro tinha me deixado muito intrigado: quatro personagens, completamente diferentes uns dos outros, teriam suas vidas entrelaçadas por causa da forma com que cada um lida com os sonhos. Rossi tem a capacidade de caminhar pelos sonhos alheios, enquanto Daniel pode sonhar com pessoas que existem, mas que ele nunca havia conhecido, e Moira consegue retratar os seus sonhos por meio da fotografia. Além disso, Hélio teria desenvolvido uma máquina capaz de reproduz em imagens o que as pessoas sonham. A ideia é, de fato, muito interessante e achei que me depararia com um boa historia de ficção. No entanto, ao longo da leitura, percebi que a narrativa não tinha nos sonhos, ou no “dom" de cada uma dos personagens, o seu objeto principal. Na verdade, essa a temática onírica é construída como um pano de fundo para uma obra que vai muito além, entrelaçando um romance prazeroso com uma forte crítica social e política sobre a atual situação da Angola - que sofre com um governo ditatorial desde 1979. E o autor, que nasceu em Angola e lá vive, faz dessa obra como um instrumento de disseminação e conscientização da triste situação de seu país. Nunca havia lido nada de Agualusa, mas fiquei muito bem impressionado com a sua habilidade no uso de metáforas e na criação de uma narrativa fluída e poética. Confesso que no começo achei a história um pouco confusa, mas depois de alguns capítulos já acabei sendo capturado pela narrativa. Recomendadíssimo! .

Mais um livro que me deixa certo de que temos autores contemporâneos de língua portuguesa fazendo um trabalho excelente e de muita qualidade. Temos que incentivar escritores nacionais e escritores de língua portuguesa!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Ana Cristina 24/02/2020

Recomendação
Leitura essencial.
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TMP 16/10/2019

Extremamente atual
Este livro deixa qualquer leitor intrigado com o poder que pode ter um sonho. Com o poder que pode ter um sonhador.
Agualusa, o autor angolana, escritor premiado na língua portuguesa contemporânea e traduzido para diversos idiomas, nos faz mais humanos com a leitura dessa obra.
Agualusa também traz elementos de outros romances seus para este. Brincando com o imaginário daqueles leitores que já o conhecem.
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isa.dantas 21/04/2019

Uma bela metáfora para o poder transformador dos sonhos.
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Homerogoncalves 05/03/2019

Lúdico e realista
Um história contada pelo olhar poético de quem sonha com uma realidade menos aspera. Uma alegoria de sonhos presente na vida das sociedades que buscam a liberdade pela via da construção de um ideário comum, livre de opressões e desamparos.
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Luciana.Lopes 09/12/2018

A sociedade dos Sonhadores Involuntários
A procura de um livro que falasse de irmandade, sociedade e utopias me deparei com essa preciosidade! Um livro onde a crítica se encontra com a poesia, a história com o sonho! Onde vi meu sonho de paz se encontrar com a loucura da crença no humanismo e na humanidade. A coragem de amar e lutar por esse amor à todos os homens sem fronteiras ou bandeiras, apenas levantando a única que é incorruptível, a da paz. Difícil sair de suas páginas e não gritar por liberdade. Sonho? A Sociedade dos Sonhadores Involuntários De José Eduardo Agualuza.
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