O Retrato

O Retrato Erico Verissimo




Resenhas - O Retrato


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Nara 19/04/2021

Dr. Rodrigo
Essa segunda parte de O Tempo e o Vento é a biografia do Dr. Rodrigo Terra Cambará. Arrastada por vezes, permeada de muitas situações políticas da época, mas muita paixão desse Cambará legítimo, ñ só por mulheres, mas também pela vida...
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Francisco240 18/05/2022

Verissimo é um mestro
Segunda parte de um dos romanos mais memoráveis da história da literatura brasileira. As histórias aqui narradas são continuidade dos acontecimentos linhagem genealógica dos Terra Cambará. Érico Veríssimo, aqui desenvolve muito bem todas as tramas, porém maioria das pautas desenvolvidas e entreveros a se desenroladas no decorrer da história seguem uma vertente ou posicionamento voltado terminantemente para o âmbito político.
Margô 24/05/2022minha estante
Érico Veríssimo é excelente!!


Francisco240 24/05/2022minha estante
Meu escritor BR favorito




Brenda 17/01/2023

Continuidade a saga da família Terra Cambará e, por mais que as más línguas se esforcem para diminuir o livro como o mais fraco da trilogia, eu protesto e digo: esse livro me fisgou desde as primeiras páginas. Era difícil largar a leitura. Veríssimo entrega outro Rodrigo Cambará, tão fascinante quanto o primeiro, e dessa vez o protagonismo é todo dele. Esse personagem é tão real, tão bem escrito, que parece ser alguém de carne e osso, um conhecido, vizinho ou parente. A gana de Rodrigo pela vida é o alicerce para a mudança de tudo a sua volta: a agitação política, a modernidade, a cultura, a tecnologia, a saúde e também a queda de sua moral e dignidade. E o retrato, a pintura que o desnuda, que o exalta, que exibe seu estado de espírito, mas que também irá expor sua fragilidade e decadência.
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Ludmila 20/08/2022

Confesso que esse segundo livro não me pegou tanto quanto o primeiro. É que Ana Terra e Capitão Rodrigo são apaixonantes demais! Mas ainda assim é um excelente livro.
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Leticia 03/07/2021

Foi uma leitura que gostei, mas prefiro o volume anterior - O Continente. A narrativa de O Retrato é feita por Rodrigo Terra Cambará, bisneto do Capitão Rodrigo. Esse personagem conseguiu a façanha de ser mais intragável que o bisavô. Rodrigo não mede as consequências de suas atitudes, seus arrependimentos duram segundos. Um garoto mimado e insuportável. Seus discurso não passam de meras palavras soltas ao ventos, não refletem em suas condutas.
Apreciei mais a leitura pela escrita do Érico Veríssimo e simpatia por outros personagens.
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Thamara 06/02/2022

Amo
Eu estou amando essa trilogia, os livros são grandes, mas valem a pena cada sensação, emoção e revolta lendo essa história!
BrunoFF 06/02/2022minha estante
IRRA


Thamara 06/02/2022minha estante
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Maltos 02/10/2023

Baita livro, mas com ressalvas
Gostei muito da continuação, mas percebei várias nuances que fizeram O Retrato passar longe de ser um puta livro, como foi O Continente. Um dos pontos fracos dessa parte ll foi o Érico esquecer de muitos personagens, começar uma história e abandonar em seguida. A árvore genealógica nessa parte foi muito pouco desenvolvida (mais um ponto fraco, já que foi algo que me conectou muito em O Continente). Os filhos do Rodrigo surgem do nada e pouco se falam deles. Histórias paralelas que não agregaram em nada e etc.

Apesar desses pontos negativos, ainda continua uma boa história sobre os gaúchos. Que venha a última parte do Tempo e o Vento (essa promete ser tri boa).
Praga.Enzo 04/11/2023minha estante
Concordo! Eu gostava mais da narrativa quando ela mudava de personagem, igual no primeiro livro. Mas tenho que tirar o chapéu para a construção desse personagem. É um dos personagens mais vivos/reais que já tive a oportunidade de ler. Com todas as suas contradições, amei odiar Dr. Rodrigo




Marciane Maria 07/04/2021

Formação política do RS e um retrato da sociedade da época
Achei um livro ótimo! Muitas vezes cômico, outras extremamente filosófico... A história é densa mas bem fluida! O início de O Retrato me animou muito, me diverti demais com as passagens do Rodrigo e do Toribio crianças. O que achei bem cansativo foram as descrições históricas e políticas, mas elas são essenciais para compreendermos todo o contexto histórico que o autor quis dar à obra e, nesse quesito, ele foi genial.

A história mostra a continuação da saga da família Terra Cambará, onde temos Rodrigo Terra Cambará como personagem principal. Em vários momentos ele é contraditório consigo mesmo, com crises morais muito fortes, na tentativa de entender quem é de verdade. E o retrato, a obra que dá título ao livro, nada mais é do que essa ilustração do seu conflito interno entre o homem que ele é o que quer ser!

No contexto histórico, pessoal e político, a história é um retrato de como eram as pessoas naquele tempo, e notamos como muitas coisas até hoje nem mudaram tanto assim! Vemos cenas de machismo, racismo, homofobia, elitismo, abusos de todos os tipos, intolerâncias sociais e políticas, fraudes eleitorais... enfim! Uma realidade que não poderia ser deixada de fora. E é esse contexto que trás ainda mais emoção e tensão para o enredo da ficção.

É, sem dúvida uma grande obra da literatura! Mas senti falta da voz feminina nesse livro e também achei que ficaram algumas "pontas soltas", que espero ver no Arquipélago, o próximo da saga.
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Cintia295 21/07/2022

Doutor Rodrigo Cambará olha que personagem bem construído e escrito, mas é um ranço.
No começo Veríssimo já te mostra o que algumas pessoas da cidade pensa sobre Rodrigo para alguns é Deus no céu ele na terra, para outros pode nem ouvir esse nome. E diante disso ficamos curiosos afinal qual o motivo desse amor e ódio.
E no decorrer do livro voltamos no Rodrigo recém formado, de uma família rica e importante, cheio de sonhos, quer trazer melhorias para sua cidade, atender os pobres. Mas ao mesmo tempo ele quer ajudar mas tem nojo do cheiro das pessoas humildes.
E aquele jovem tem várias contradições dentro de sim e leva uma grande desilusão política.
Resolve se casar a partir daqui vemos um outro Rodrigo que é muito ranço, mas muito mesmo. Porém só lendo para descobrir.

Queria que tivesse mais sobre o irmão Toríbio, sua Tia Maria Valéria e até mesma a visão da Flora.
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Cesar Garcia 21/02/2023

Um retrato do Brasil
Nesse livro o autor se apega durante muito tempo a situação política do Brasil. E acompanhamos muito do dr. Rodrigo Cambará e a sua dualidade. Ele que tem impulsos em todos os momentos quer passar por homem "respeitável", mas falha com seus ideais, com sua família e com ele mesmo.
Uma obra prima de Veríssimo.
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Juju 22/01/2023

O retrato
Bom, diante de todo leitura devo dizer que boa parte da leitura me deixou um pouco impaciente e entediada, pois a trama inicial gira em torno da briga política que existia na cidade de Santa fé. O Interesse começa a surgir quando chega estrangeiros que possuíam uma habilidade musical maravilhosa quebrando um pouco do preconceito que existia sobre estrangeiros. Diante de todas transformações o livro também mostra o machismo e egoísmo existente dos homens na qual mesmo felizes e com uma família unida não conseguiam se manter fiéis e que em sua cabeça ainda acreditavam que era normal e que ninguém poderia ir contra essa natureza pecaminosa. Pobre homens que em sua busca pelo prazer e por um objetivo de vida arruínam tudo em sua volta e por fim não se tornam verdadeiramente felizes.
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Kali 07/08/2022

O retrato
Temos aqui mais uma perfeita construção de personagens por Erico Verissimo.

O livro como um todo é praticamente a biografia do Dr Rodrigo Terra Cambará, evidenciando o cenário política da época. Trazendo fatos importantes da Era Vargas como por exemplo.

Alguns personagens que mais me marcaram foram: Pepe por Dios, Chiru e Cuca Lopes fofoqueiro que só ele.

E claro as mulheres: Maria Valéria que em muitos momentos me fez lembrar da velha Bibiana, a Flora que não merecia o marido que tinha e a pobre Toni sabe-se lá se fora o destino da coitada?

O que mais chamou a atenção foi o cenário político apresentado, que em muitos trechos achei bem atemporal.

E seguimos para o próximo e último livro dessa saga que tem todo o meu coração.
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Lethycia Dias 07/07/2021

Muito bom, porém arrastado
Depois de um longo tempo relendo O Continente, o primeiro volume de O Tempo e O Vento, peguei sua continuação com curiosidade. Eu queria saber como encararia esse "reencontro" com Dr. Rodrigo Cambará, o grande protagonista dessa parte da história, e como seria rever a relação dele com o retrato ao qual o título se refere.
A história deste volume se estende por um período de aproximadamente cinco anos, desde 1910 até o início da Primeira Guerra Mundial, com Rodrigo voltando a Santa Fé após se formar da faculdade, fazendo incursões na vida política da cidade e começando a trabalhar como médico. Rodrigo, entretanto, é cheio de contradições. Embora se diga defensor da democracia, pratica atos autoritários em nome da própria vontade; embora pense que ser mulherengo prejudica sua reputação como médico, não consegue ficar longe das mulheres; embora queira reduzir a miséria da periferia da cidade, tem horror às pessoas pobres; e, quando uma tragédia acontece ou uma pessoa querida morre, toma o protagonismo da situação, se emocionando mais com discursos que faz a respeito do acontecido do que com a perda em si.
Todas essas facetas de Rodrigo são muito bem construídas, se mostrando em inúmeros momentos ao longo da história. Mas se eu simpatizava com ele no início, fui passando a me irritar cada vez mais com seus pensamentos e atitudes. À medida que o tempo passa, Rodrigo se mostra cada vez mais vaidoso, egocêntrico, mesquinho e mimado. O rapaz bonito e ingênuo do Retrato se torna um homem bem diferente do que a aparência sugere, o que é um paralelo interessantíssimo de se fazer com "O Retrato de Dorian Gray", que li ano passado.
Embora a história deste segundo volume seja bem interessante no início, vai se tornando muito arrastada a partir de certo ponto, com uma imensa repetição de encontros e jantares com amigos no Sobrado, em que ouvimos as mais entediantes conversas sobre política - por mais que sejam importantes para a narrativa no sentido de mostrar as diferentes forças ideológicas que conviviam no país naquela época e que estão presentes no microcosmo da pequena cidade de Santa Fé. Quando cheguei ao fim do livro, eu torcia para que essas reuniões fossem substituídas por mais uma guerra em que todos os amigos de Rodrigo morressem.
Reler este segundo volume foi mais desafiador do que reler o primeiro, e foi até com certo alívio que me deparei com o breve ponto de vista de Floriano, filho mais velho de Rodrigo, já adulto, iniciando o tom do terceiro volume. De forma geral, foi uma leitura boa, porém bastante cansativa.

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Monica.Fusco 21/03/2022

O Tempo e o Vento - O Retrato
Relato maravilhoso de mais personagens da família Terra Cambará e de todas as mudanças que passava o Brasil no início do século XX
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Patricia Pietro 29/12/2021

Senti muitas diferenças do primeiro volume para esse segundo. Aqui, as discussões políticas e filosóficas são em boa parte entediantes, com o Cel. Jairo querendo fazer os outros engolirem o positivismo, e o tenente Rubim Veloso falando merda o tempo inteiro. Os acontecimentos políticos são acompanhados e discutidos de longe, sendo os personagens, na maior parte do tempo, meros expectadores. Ainda, esse volume apresenta um alto número de trechos em francês, espanhol, italiano e alemão (o que se explica facilmente pelo momento histórico), mas sem qualquer tradução por parte da editora.

Apesar desse pontos negativos, eu amei o livro, que preserva as inúmeras qualidades sempre presentes na obra de Erico Verissimo: boa escrita, personagens inesquecíveis e reprodução precisa da tradição popular e da cultura brasileira da época.

Sou apaixonada pelo ilustre trabalho que o autor faz ao entrelaçar o real e o fictício nessa saga. Em "O Retrato", são discutidos diversos acontecimentos históricos, como a 1° Guerra Mundial, a Revolta da Chibata, o Contestado, a Revolução de 1923, e até a passagem do cometa Halley em 1910. E denovo, sinto que aprendi mais sobre esses eventos durante a leitura desse livro do que propriamente na escola.

Quanto à estória em si, acompanhamos os primeiros anos da vida profissional e política do dr. Rodrigo Cambará, formado em medicina e, posteriormente, eleito deputado federal. Já nesse início, é possível ver que o personagem passa longe daquilo que ele diz ser. Todas as boas ações praticadas e a luta política por justiça são em nome das aparências e para manter seu prestígio social. Um momento que ilustra bem a falsidade de seu caráter é quando ele faz um discurso (lindo!) durante o enterro de um ente querido, e fica mais comovido com as próprias palavras, do que com a perda do amigo. Enfim, um homem podre por dentro.
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