Contos - Volume I

Contos - Volume I H. P. Lovecraft




Resenhas -


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Carol 19/11/2021

Cof
Gosto da escrita e do estilo de terror do autor mas o racismo tá aí né galera, pra algumas pessoas pode incomodar/atrapalhar na leitura. Acho q incomodar incomoda todo mundo na verdade, mas vai de cada um continuar lendo ou não.
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Henriique 22/02/2021

-Há edições melhores,vá por mim-
"Os contos são bons já a edição nem tanto". Os contos me cativaram como amante de todo o trabalho feito pelo autor,(H.P Lovecraft) ao mesmo tempo que me deixou em dúvida se deveria terminar de ler eles por essa edição. Dúvida está que se deve ao simples fato da "mutilação textual" feita pela editora.
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Igor.Banin 31/01/2021

Bom
Boa coletânea de contos com textos não tão conhecidos do autor.
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Geórgea 26/12/2017

Contos: volume I
Dez dos melhores contos, do criador do monstro Cthulhu, estão reunidos nesse primeiro volume, que não economiza em luxo e bom gosto. Completamos, em 2017, oitenta anos desde que ele deixou o mundo dos vivos e foi para o mundo daqueles de quem sempre falou. Entre uma mistura de ficção com personagens reais, temos aqui, uma boa amostra do que esse homem tão singular era capaz. A tradutora fez, em acordo com os editores, algumas alterações em algumas palavras (que poderiam ser ofensivas para muitas pessoas, dada algumas ideologias do autor) e também uma mudança estrutural no último conto presente no livro que intitula-se “Herbert West – Reanimador”.

Aqui temos diversos contos que nos levam para outras dimensões e fazem com que confrontemos diversos monstros. Dentre eles, está um conto chamado “A fera na caverna” onde um pobre homem se perde do seu grupo durante uma exploração e tem seus maiores medos enfrentados ao se deparar com uma grande revelação, com uma narrativa onde o autor revela aos poucos aquilo que temos mais medo. Também teremos a história de uma rua, mas não é uma simples rua, é a “Rua”. Quase como se fosse um ser, que sobreviveu a gerações e permanece apenas observando tudo que acontece a sua volta. Sentiremos essa rua pulsar, quase como se fosse uma veia da cidade. Por vezes, também ficaremos confusos com os acontecimentos presente em “O perverso clérigo”, teremos um objeto misterioso e várias dúvidas. Dentre elas: o que ele fez? quem é ele?

“Há quem diga que as coisas e os lugares têm alma, e há quem diga que não; não me atrevo a dar meu próprio parecer a respeito, apenas falarei da Rua.”

Alguns contos são carregados de uma atmosfera de perversidade e terror. “Ar frio” fará você sentir medo da menor corrente de ar gelado que passar por você, em outros momentos você interpretará barulhos ao anoitecer como as legiões de pequenos caminhantes que permeiam “Os ratos nas paredes”. O que você faria ao entrar em uma casa aparentemente abandonada que possui um livro com uma gravura apavorante? É isso que você descobrirá em “A gravura da casa maldita”. E, se você sempre quis brincar de Deus com a natureza, encontrará na história de Herbert West muito mais do que você esperava. Diversos são os contos presentes aqui e cabe a você ter coragem de conhecê-los.

Minha Opinião

Admiro Lovecraft há muito tempo. Nesse volume, encontrei contos desconhecidos. Alguns, gostei logo de cara e fiquei completamente absorta no que estava acontecendo, outros não prenderam tanto a minha atenção e acabei não gostando tanto. Os contos mais curtos, em sua maioria, foram os que menos me agradaram. Creio que nos contos mais extensos, o autor consegue descrever melhor, envolver o leitor e fazer com que ele sinta-se parte daquilo que está lendo. Que ele sinta, juntamente com os protagonistas, os efeitos de se aventurar sozinho em uma caverna, em adentrar em casas abandonadas ou até de bancar o Deus.

O livro está impecável. Lindo demais. O projeto gráfico foi extremamente ousado ao combinar cores alegres e vibrantes a histórias tão sombrias e, que geralmente remetem a algo mais escuro e sem vida. Essa combinação foi diferente de tudo que eu já vi por aí quando o assunto é Lovecraft. Gostei muito de como casaram as cores e a tipografia que usaram no miolo com uma cor pendendo para o roxo. Ele também conta com lindas ilustrações, principalmente na entrada de cada capítulo e que serve para remeter ao assunto que o conto apresentará. Além, é claro, de ser capa dura, edição de luxo. Esse é um daqueles livros que ficam em posição de destaque na estante.

“É um equívoco pensar que o horror está inextricavelmente associado com o escuro, o silêncio e a solidão.”

Já começamos completamente perdidos em suas histórias. Ele conduz a narrativa de uma forma única, que é marcante. Lovecraft já possui a sua marca, ele é capaz de transformar coisas banais no pior dos nossos pesadelos. A própria forma do autor se expressar, é algo que registramos como sendo algo que só ele faz. Ele é capaz de criar o pânico apenas com as palavras. Ele faz com que os personagens se dirijam diretamente ao leitor, quase como se fôssemos seus confidentes. É quase palpável a sensação de estarmos realmente frente a frente com essas figuras. Essas memórias e a intimidade empregada por eles torna tudo isso mais real.

Por muitas vezes, descobrimos a identidade do nosso interlocutor lá pelo final da narrativa. E em nenhum momento nos questionamos da veracidade dos fatos apresentados, pois essas pessoas sabem tantos detalhes, que são tão minuciosos e sórdidos, que duvidar é o último dos nossos pensamentos. Os narradores desses eventos, são quase saudosos compartilhando suas lembranças. O que ajuda a transportar o leitor para aquele momento. Outro ponto interessante de observar é a ausência de mulheres nos seus contos. Mesmo com duas tias ajudando na sua criação e tendo uma mãe que o vestia de mulher, Lovecraft, sempre foi muito conservador quando o assunto era o sexo oposto.

“Não adianta eu tentar lhe dizer como esses quadros eram, porque o terror hediondo e blasfemo, bem como a inacreditável repugnância e fedor moral, vinha de toques simples que ficavam muito além do poder classificatório das palavras.”

Dentre meus contos preferidos, com certeza está “Os ratos na parede”, que conta a história de uma família que muitos julgam ser amaldiçoada, assim como a sua casa. Acontece que seu último herdeiro acaba por financiar a restauração dessa casa e decide mudar-se para lá em 1923. Em uma atmosfera de superstições e antigas histórias, observados esse pobre homem questionando-se sobre a sua própria sanidade. É isso que os seus personagens passam, a sensação de estarem no limite, abatidos e desesperançosos após presenciarem coisas que vão de encontro as suas crenças, a tudo aquilo que eles conheciam.

Em “O modelo Pickman”, encontrei uma verdadeira história de horror. Uma história digna de Lovecraft. Onde um homem era capaz de pintar em seus quadros pesadelos inimagináveis. Ele era capaz de pintar o terror e retratá-lo com maestria. Aqui encontrei a verdadeira facete do autor. E entendemos o motivo dele ser considerado por muitos um revolucionário do gênero de terror. A descrição esmiuçada, de algo que apenas habitava a mente desse escritor, é surreal. Ele possuia parcos recursos naquela época e, mesmo assim, conseguia transportar todos para o seu mundo. Um mundo apavorante, é verdade, mas tão rico em detalhes que fazem até o mais corajoso tremer.

Recheado de contos maravilhosos, com uma beleza fora do comum. Esse é um livro que não pode faltar na estante dos adoradores de Lovecraft. Você tem curiosidade em saber qual o motivo que leva esse homem a ter essa reputação? Então, esteja preparado para adentrar em um mundo onde o surreal é apenas mais uma coisa banal.

site: http://resenhandosonhos.com/contos-volume-1-h-p-lovecraft/
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Gedielson.Gomes 09/12/2020

Não recomendo como introdução ao autor.
Uma boa sequencia de leitura dos contos deste livro seria A rua, O Perverso Clérigo, Ele, Os Ratos nas Paredes e Modelo Pickman. O conto Herbert West: Re-animator eu considero ele incompleto e cortado, lê-se melhor na versão da Darkside. Os contos neste livro trazem detalhes e aventuras por mundos antigos, ocultos e enterrados sob as velhas cidades com passados impensáveis exceto por Lovecraft; nos leva a viagens e pensamentos únicos em mundos de horrores e perturbações indescritíveis.

Não recomendo para introduzir ao universo de Lovecraft, a maioria são contos secundários que não dão boa dimensão da capacidade de escrita e desenvoltura do autor.
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Daironne 03/12/2020

Impressões sobre a leitura de H. P. Lovecraft - Contos - Volume I
Uma coletânea de contos menos conhecidos do famigerado autor epônimo, focados em terror.

A leitura é rápida e a diagramação ótima. Destaco o trabalho gráfico: a escolha das cores, inclusive da fonte, dão um visual excelente e bem condizente com a natureza do que se lê. Uma forte crítica negativa: a natureza xenofóbica, racista, do autor foi conscientemente "suavizada" pela tradução. Não sou tradutor ou crítico literário, mas, como leitor, acredito veementemente que este tipo de intervenção é prejudicial a obra. Que o texto seja o que ele é, cabendo a quem lê o senso crítico.

A ressalva exposta acima mancha, mas felizmente não estraga a obra. Um livro cuja aparência reflete o que se lê, bonito, e com ótimos contos que recomendo para quem gosta de terror. Se você é fervoroso fã de Lovecraft, talvez deva considerar outras traduções destes contos, dispensando essa edição.
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Leticia 23/12/2017

Sempre gostei do genero horror mas ate entao nunca tinha lido nada de Lovecraft.
Passei minha adolescencia procurando por suas obras em bibliotecas publicas, mas nao encontrava. E como na epoca eu nao tinha acesso a internet, as obras que eu conhecia do autor eram muito poucas (Um Sussurro nas Trevas e Nas Montanhas da Loucura).
Quando vi essa edição muito linda da Martin Claret nao resisti.

O livro traz 10 contos, dos quais só conheço "Herberth West - O Reanimator" que inspirou o filme Reanimator, um terror trash que eu gosto muito!

Uma breve introdução nos informa que Lovecraft era racista e xenofóbico, reflexos da época em que vivia também, entao a tradutora alterou muitas palavras consideradas insultos hoje em dia (como nigger, que nao é nem falado nos EUA por ser muita ofensiva.)
Confesso que só notei isso no conto A Rua.

Enfim achei o livro mediano.

Gostei bastante do conto Ar Frio, Os Ratos nas Paredes e Herberth West.
Nao que nao tenha gostado dos outros (apesar de achar O que Vem da Lua bem bobo), mas nao achei que foram contos perturbadores e inesqueciveis.
Talvez esperasse mais pelo fato dele servir de inspiração para Stephen King o qual admiro bastante.

Vou ler mais obras do autor, mas achei que esse livro não começou direito para mim ,que nunca havia lido nada dele.
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Leandro Brito 26/09/2020

Altos e baixos: meu primeiro livro de terror
Primeiramente, tenho que dizer que minhas expectativas eram altas quanto à qualidade do livro. Eu esperava contos que se aproximassem à excelência de tratando de H. P. Lovecraft - o revolucionário do gênero de terror.
No entanto, custo a dizer que os primeiros contos foram decepcionantes. Contos simples, com clímax simples, sempre ao final da história. Havia ali alguma essência daquilo que eu ouvia falar sobre as histórias do autor: lugares que brincavam com as sensações e sensação de perigo iminente, mas eram sentimentos fracos e quase irrisórios.
Todavia, o meio do livro apresenta bons contos e que eu acredito que ali esteja o que é tão admirado nele. São contos de sensações únicas e bastante visuais, que ficam em nossas mentes por muito tempo e com bom clímax. Creio que o melhor, na minha opinião, seja "Ar Frio" - por seu ambiente único.
Cabe ressaltar que os contos finais não me causaram grande terror e que, por serem os mais extensos, eu esperava muito mais. Achei que teria uma construção de ambiente de terror incrível ao longo de tantas páginas que o autor utilizou. Eram ambientes bons, mas esperava algo surpreendente.
E então, assim, encerro com minha nota de 3,5 estrelas. Um livro com contos altamente memoráveis, mas também com contos altamente esquecíveis!
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Dani 15/07/2020

Bom, mas nem tanto
Este livro foi meu primeiro contato com o autor. Sempre tive muita curiosidade em ler algo do Lovecraft, mas nunca foi uma prioridade. Ganhei este livro de aniversário, e finalmente decidi ler.

Não sei ao certo o que achei da obra em geral. Alguns contos eu gostei muito, e outros não via a hora de acabar. Admito que as vezes nem parecia que era o mesmo autor que tinha escrito todos os contos.

Em questão a edição: ela está impecável! Diagramação perfeita e que fez minha leitura fluir mais. Porém, não gostei do fato de, durante a tradução, terem ?amortecido? algumas partes dos contos (todos sabemos que o Lovecraft era um tanto quanto racista e algumas partes do conto poderiam ser muito ofensivas), feito isso, achei que tirou um pouco da personalidade do autor.

Meus contos favoritos da obra foram: Ar frio, A fera na Caverna, O perverso Clérigo, Os ratos nas paredes e O modelo Pickman.

Em geral, até que gostei do livro. Pretendo ler mais alguns contos do autor (que sejam mais conhecidos), pra ter uma opinião final sobre o que acho dele.
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Marcus Oliver 04/03/2020

Excelente!
Sou um fã convicto de Lovecraft e este é uma perfeita reunião de seus contos de horror cósmico mais famosos. Perfeito para os iniciantes em horrores Lovecraftianos.
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HonorLu 13/12/2019

Primeiro contato
Fico feliz em ter pego esse livro emprestado antes de fazer qualquer investimento neste autor. De fato, ele traz muitas diretrizes para o gênero de ficção científica e terror, mas ainda questiono a qualidade de algumas de suas obras. Pretendo sim continuar lendo, mas com calma. Gostei do livro, apesar de muita coisa nele ser previsível, talvez eu me sinta assim por já estar saturado de tanta produção que usou Lovecraft como referência. Ele é bastante original. Saio desse livro com muitas referências a aprendizados para própria produção de escrita. Enfim, recomendo a leitura!
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Antônio 20/09/2019

Lovecraft: contos 1
Apesar da coletânea trazer contos menos conhecidos , acredito que eles mostram a qualquer leitor porque Lovecraft é um grande nome na ficção de horror mundial.
A edição da Martin Claret está indizível de linda, e com um baita prefácio esclarecendo a influência do autor e seu lamentável racismo.
Começando pelos 2 contos que não gostei, temos: " A rua",conto mais destoante dos outros para mim(não provoca a sensação de medo) e também o que deixa mais visível o preconceito do H.P. " O que vêm da Lua" ,acho que não precisava estar aí.
" A fera na caverna", que abre o livro, é o auge de como a concisão e gradualidade da narração podem alcançar o medo. "Ele", achei bem místico.
"O peverso clérigo", têm uma pegada sobrenatural. " Ar frio", é um conto de ficção cientifica da boa. " A gravura da casa maldita" gostei muito pq traz um livro verdadeiro como fundo da história.
Não que sejam mais eficientes em dar medo mas os contos mais extensos dão uma dimensão mais acessivel pro leitor.
São eles " Os ratos nas paredes" , "O modelo Pickman" e "Hebert West- reanimator". Os três melhores do livro.
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Luiz Carlos 25/04/2019

Introdução a obra
Esse livro foi minha primeira experiência com a obra de H.P.Lovecraft, o livro é composto por uma coletânea de pequenos e surpreendentes contos a primeira impressão foi realmente muito boa. Posso dizer que correspondeu às minhas expectativas iniciais e aumentou a minha curiosidade de conhecer mais a fundo a obra e ler os mesmos contos com outras traduções, tendo em vista que a responsável pela tradução informa que houve mudanças em algumas palavras e tentativas de não perder o sentido das expressões, o que creio pode ter interferido no impacto do texto e deturpado, de certa forma, as palavras do autor.
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maria @mariandonoslivros 14/07/2018

Amortecimento?
Este foi o meu primeiro contato com o H.P. Lovecraft. Gostei da maioria dos contos apresentados no livro, principalmente O Modelo Pickman, A fera na caverna, Os ratos nas paredes, Ar Frio e A Rua. A edição ficou impecável, tecnicamente falando. As cores e as ilustrações trouxeram um aspecto diferente e inovador, principalmente por não serem eventualmente utilizadas em livros do gênero terror. A linguagem é mais rebuscada, por isso em alguns momentos, ela se tornou cansativa, mas não menos empolgante. Me fez ficar ainda mais curiosa pelo subgênero horror cósmico.

Contudo, ao pesquisar mais sobre o autor, me deparei com um histórico nada saudável: Lovecraft tinha pensamentos e falas inteiramente racistas e xenofóbicos, e os deixava claro em sua escrita. Porém, a tradução quis "passar um pano limpo" e mudou várias partes ao longo do livro. Fiquei extremamente chateada e desapontada. Não acredito ser correto. Os temas que foram "amortecidos" poderiam ter sido expostos. Assim, poderiam ocorrer debates importantes. O leitor (felizmente) tem o direito de ter sua própria opinião. Enfim. Foi algo que me deixou extremamente infeliz como leitora e pessoa.

Mas... não deixem de conhecer o H.P. Lovecraft. Ele contribuiu (e muito) com o gênero terror e inspirou diversos autores modernos (como Stephen King e Clive Barker). Fora que suas histórias são impressionantes e te fisgam até um último ponto final.

Uma ótima leitura.
Beijos de luz, Maria ノ゚ο゚)ノミ★゜*。・+☆
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