Solitário

Solitário Chabouté




Resenhas -


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Nath 14/07/2019

Transformador
Pela primeira vez um quadrinho me proporcionou umas das maiores lições de vida e me fez questionar os meus pensamentos mais internos. Que obra sensível! Uma narrativa onírica, onde tudo transborda poesia visual e propõe ao leitor uma profunda reflexão e autoanálise sobre o que é a libertação através da redenção, o autoconhecimento e a própria humanidade. A todo momento nos questiona a possibilidade de abrir as portas dos nossos corações e sair da nossa própria zona de conforto e de solidões autoimpostas. Mesmo que assim, ao nos libertarmos de nossas próprias amarras, tenhamos de enfrentar as mazelas do mundo. A esse questionamento a resposta foi surpreendentemente catártica e provocadora.. fazendo com que o leitor si questione e questione o mundo a sua volta.

Com pouquíssimas palavras, esse espetacular quadrinista francês Chabouté me arrancou lágrimas e tocou de forma inesquecível. Um quadrinho que eu relerei várias e várias vezes na vida. Uma leitura obrigatória para todas as pessoas, gostando ou não de quadrinho. Entrou para os meus favoritos da vida com força e honrarias! E por fim, após essa leitura, surpreendi a mim mesma perguntando- me o quanto o incrível Chabouté deva ser um ser humano complexo e sensível. Um verdadeiro artista da poesia visual e das emoções humanas. A editora Pipoca e Nanquim está de parabéns por trazer para o Brasil mais essa obra inestimável do Chabouté, eu com certeza lerei tudo o que for lançado dele. Como se diz em uma das lindas passagens dessa espetacular história humana: Todo o vasto mundo é seu! Mas boa sorte! Você vai precisar!
Craotchky 14/07/2019minha estante
Que legal. Já havia sido despertado meu interesse com um outro livro dele com um banco na capa. Com certeza se eu tiver oportunidade lerei.


Nath 14/07/2019minha estante
Leia sim, Filipe. :) É de uma sensibilidade catártica impressionante essa obra.. E o livro do "banco" ao qual vc se refere é Um Pedaço de Madeira e Aço. Eu tb já li e amei. Tb tem essa mesma pegada poética, mas com o viés voltado para a passagem do tempo. Mas Solitário é especial. Vale a pena.


Eduardo 15/07/2019minha estante
Já adicionando na minha (ainda) pequena wishlist de quadrinhos :D


Nath 15/07/2019minha estante
:D Pois leia, Edu. Esse quadrinho foi uma das raras leituras da vida q conseguiu me fazer olhar o mundo com olhos muito mais questionadores. Uma leitura para reler toda a vida e ainda assim trará sempre novos questionamentos internos.


Eduardo 16/07/2019minha estante
Adoro obras assim! Elas sempre valem mais do que propriamente a leitura, né? :D Podexá, Nath! Quero ler sim!


Nath 17/07/2019minha estante
Legal! Se jogue nessa leitura, não tem erro! ;)




i.need.books 03/02/2023

Meu Deus, que livro!
Li tudo em menos de uma hora e me emocionei muito. Comecei a ler por recomendação de um canal no YouTube e fui surpreendida positivamente.
Trouxe reflexões e muita compaixão pelo Solitário. Amei o final.
Indico a todos!
Recomendação de idade (minha opinião): +10 (para entender melhor o conteúdo, mas não há NADA de inapropriado)
Pri 03/02/2023minha estante
Vc conseguiu ler 380 páginas em menos de uma hora? Nossa...


Jessyca 04/02/2023minha estante
1 hr? Como assim meu Deus ??


i.need.books 05/02/2023minha estante
É quadrinhos kkkkk


Pri 05/02/2023minha estante
Ah tá kkkkk


Roneide.Braga 08/02/2023minha estante
Também estou lendo por recomendação de uma YouTube ?




DAN LIMA 25/02/2021

Uma temática que transporta o leitor para várias dimensões, fazendo perder a noção da hora, do tempo...inacreditável!!!
O sentido da solidão em suas nuanças, a reflexão do ambiente em que se passa são profundas durante a leitura. É impossível não se sensibilizar.
A vida é uma Filosofia que nos oferece todos os dias a oportunidade de pensar, questionar e fazer acontecer.
Uma HQ de excelência, que mostra na sua essência a solidão e a empatia se comunicando. Parece um paradoxo, mas o significado é verossímil.
Final surpreendente e impactante.
Merece 10 estrelas. ;-)
Cheshire 25/02/2021minha estante
Eu quero muito ler. Mas tá muito caro ?


Ísis 26/02/2021minha estante
Verdade, viu! Eu li hoje, achei fantástica! *-*


DAN LIMA 27/02/2021minha estante
Sim, Ísis. Uma leitura marcante. ;-)


DAN LIMA 16/10/2021minha estante
Cheshire, compre na Black Friday. Geralmente, o preço baixa. Bjsssssss...:-)




Rafael.Montoito 16/09/2020

Metáfora para a solidão de todos nós
Avançando na leitura de HQs, tipo de literatura ao qual eu ainda dedicava pouca atenção, cheguei a esta obra-prima tocante e intimista: são quase 400 páginas com pouquíssimos diálogos, cuja ausência proposital dá o clima em que vive o personagem.
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A história é sobre um homem disforme, nascido e criado por seus pais num farol erguido sobre uma ilhota. Ele nunca saiu de lá e, depois da morte de seus pais, sua única companhia é um peixinho de aquário. Tudo que o homem conhece do mundo exterior é o que sua imaginação produz a partir da leitura de verbetes de um velho dicionário.
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De vez em quando, um barquinho se aproxima e aporta. Amigo do falecido pai, o comandante, que nunca viu o homem deformado, deixa ao pé do farol caixas com provimentos e vai embora. Porém, seu novo marujo se inquieta com aquele mistério, sobre um homem que ninguém vê e com quem ninguém fala, aquele homem que praticamente não existe: e é por isso que, um dia, ele deixa uma cartinha junto às caixas, perguntando ao habitante do farol se havia alguma coisa que ele gostaria de receber do mundo ao qual ele nunca teve acesso. E é o pedido que ele faz que mudará completamente a vida destes três homens.
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Sobre os desenhos, faltam-me palavras: Chabouté trabalha apenas com o branco, o preto e o silêncio. Contudo, o incrível é que as ilustrações capturam o leitor de maneira tão intensa que quase é possível ouvir, nas sequências desenhadas, o barulho da gaivota que voa ou as ondas quebrando na ilhota; as expressões e gestos do homem solitário parecem vir acompanhadas de algum som (sabe-se lá de onde) como os antigos filmes mudos; e um dicionário nunca foi tão importante para se contar uma história.
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Em termos de narrativa, minha mente vai além e, mesmo sabendo que não é necessário tentar interpretar uma obra e construir versões sobre o que ela representa (afinal, uma boa história vale por si só), "Solitário" parece uma boa metáfora para as pessoas que passam por momentos difíceis (como a depressão, por exemplo): na maioria das vezes, os amigos sabem que elas estão lá, lhe dão algum tipo de atenção e alimento, mas são poucos os que se detêm para se aproximar de verdade e perguntar "o que, de fora deste seu mundo isolado, sufocante e úmido você está precisando?".
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Nem todas as pessoas que vivem isoladas assim o fazem porque querem; nem todo isolado tem sua versão própria de dicionário para suportar a ausência do mundo. Isso vale para o cara do farol, para o idoso abandonado pela família, para o colega isolado na sala de aula, para quem vive em situação de rua, para quem não se encaixa em algum padrão social - e, ainda, para os seguem respeitando o isolamento social.
Craotchky 16/09/2020minha estante
Deve ser muito bom, como também deve ser Um pedaço de madeira e aço.


Rafael.Montoito 16/09/2020minha estante
Já comprei este outro pra ler. ?


Craotchky 16/09/2020minha estante
: )




Readhim 06/11/2020

Solitário
Há tempos que não me emocionava como me emocionei com esta história.
Essa é, sem sombra de dúvida, uma das obras mais tocantes que entrei em contato nos últimos meses. Simplesmente incrível os simbolismos criados pelo autor para dar vida ao personagem Solitário: o mar envolto do isolado farol, os pássaros que simbolizam a liberdade, o peixe no aquário cercado por paredes de vidro, preso e sozinho como ele. Seu único companheiro, além do peixe, é um dicionário que usa para traçar analogias entre os verbetes e a imaginação (e o mais engraçado é que a interpretação é literal.) O final é puramente belo e eu não saberia como colocar em palavras. Talvez compaixão, humanidade e empatia sejam as que mais se aproximem. Altamente recomendado.
Dudu 06/11/2020minha estante
Uau! Linda resenha.


Readhim 06/11/2020minha estante
Obrigado :)




Leonardo.Oliveira 27/10/2022

Reflexivo
A obra conta a solidão de um homem, que vive em um farol sem contato com a humanidade e vive apenas de suprimentos entregue por dois marinheiros, que tem a obrigação de cumprirem com essa demanda. O personagem vive em uma rotina de leitura, no qual lhe desperta a curiosidade de como seria o mundo fora do farol.
A sensibilidade que tem essa história vai te prender da primeira página ao final, sendo bastante cativante e sem cair no clichê; que sem dúvidas é a ?cereja do bolo?. O final é excelente e de certa forma te tira da zona de conforto, pois é um acontecimento totalmente inesperado.
A Hq tem uma leitura rápida por não ter muitas falas, mas é muito bonito e fluído a forma como a história é mostrada. Eu recomendo a leitura!
Tami Blythe 27/10/2022minha estante
Que interessante, gostei.


Alan 23/12/2022minha estante
Me identifiquei muito com o personagem, e isso e algo preocupante. A obra me motivou a tenta a muda o meu estilo de vida.




Ana 24/05/2020

Conceito, coesão e aclamação
Solitário, de Chabouté, é a minha primeira experiência lendo graphic novel, e não poderia ter começado de melhor forma. O livro é tocante e belo, no seu modo de mostrar a solidão do protagonista, e em diversos momentos me emocionei com a narrativa. O traço do autor é impecável e transmite todo o sentimento ali presente.

Chabouté você é ARTISTA!
Tulio.Ribeiro 30/05/2020minha estante
Senti a mesma coisa ao ler. Ainda por cima foi um ótimo contato com o gênero.


Rayane Lau 30/07/2020minha estante
Experimenta ler "Um Pedaço de Madeira e aço" e demais obras dele pela Pipoca e Naquim.




Lourena2 09/10/2023

....
Estava vendo resenhas dessa hq e vi uma pessoa falando pra começar sem saber nada da história e assim fiz e uau! Eu estou impressionada com essa hq, simplesmente genial uma história melancólica e reflexiva. O final é maravilhoso
Cristian00 09/10/2023minha estante
É excelente !




Conceicao.Sanchez 16/01/2022

A HQ é excelente em todos os aspectos. Não conhecia o trabalho do Chabouté. A arte dele é incrível. Uma trama marcadamente visual, mas que consegue propor uma instigante reflexão sobre humanidade, redenção e autoconhecimento. Chabouté, esse gênio de poucas palavras, nos brinda com uma obra sublime, encantadora.
Yvan 16/01/2022minha estante
Tb comecei hj, muito bom




Eric.Goncalves 29/07/2019

O que nos torna solitários? O nosso medo do mundo ou o medo de mostrar ao mundo quem nós somos?
A editora pipoca e nanquim lançou mais uma belíssima obra do francês Christophe Chabouté. Corremos pra garantir o nosso logo na pré-venda e ainda conseguimos um bookplate autografado pelo autor.

A edição é muito bem produzida, desde a acertada escolha na tradução do título até a edição física propriamente dita.

Apesar de não ser completamente mudo como 'Um Pedaço de Madeira e Aço' Chabouté também usa poucas falas pra narrar esta história - e é aí que está a magia!

O silêncio é parte fundamental do enredo. Vemos dois personagens com vivências completamente diferentes mas que demostram as marcas que a solidão deixou, as cicatrizes que lhes foram impostas pela vida.
Talvez por isso um dos personagens fosse a única pessoa naquele cenário que visse o protagonista de uma forma diferente e entendesse as particularidades de suas necessidades. O único lhe oferecer alguma escolha.

A forma com que o autor desenha as expressões, o jeito com que vai conduzindo os acontecimentos em ritmos diferentes de acordo com o que a história pede, comunica tudo o que é necessário para nos deixar imersos no conto. Ele consegue criar empatia apenas demonstrando as emoções dos personagens, nos deixando comovidos e criando proximidade com o leitor. Não são poucos os momentos em que passamos de um sentimento para outro em uma virada de página.

Apesar de ter seu protagonista fisicamente isolado do mundo, solitário nos permite analisar as prisões metafóricas em que vivemos. Nosso comodismo em viver em nossa bolha, nos contentando em viver com pequenas experiências do mundo lá fora, sem coragem de sair e descobrir com nossos próprios olhos.
Nosso protagonista tem como melhor amiga a imaginação. Mas imaginar apenas não basta. É preciso sentir. Ver e viver. Solitário nos ensina que em algum momento, por mais tarde que seja, nossa melhor amiga se torna a coragem.


site: https://www.instagram.com/badrainblog/
Fernando Teixeira 29/08/2019minha estante
Uma análise perfeita.




Giselle 09/05/2021

1a HQ
Estreia nos quadrinhos, presente lindo da minha amiga Julia Mendes, esta é uma história de uma sensibilidade absurda. Onde solidão e empatia coabitam. As imagens falam por si, poucos diálogos, reflexões profundas. Já quero reler!
Julia Mendes 10/05/2021minha estante
Giiiii!!! Vc já leu! Rsrsrs Que bom que vc gostou! ?




Raiane 19/10/2020

Surpreendente
Leitura extremamente rápida, cerca de 40 min no máximo. Como sempre por ser hq fui com um pé atrás, já que não costumo gostar, porém que história delicada, sensível. Gostaria é claro de ela em forma de romance, mas confesso que foi a primeira hq que me causou alguma coisa, fiquei angustiada,triste e ao mesmo tempo o alívio cômico foi assertivo durante toda a história. Apesar de eu ter problemas com finais, essa foi uma das poucas histórias que achei ele perfeito.
Mika Busch 26/10/2020minha estante
Terminei agora e também achei o final perfeito.




Larissa.Cifarelli 10/11/2022

Conhecer o mundo.
Foi uma viagem do início ao fim, não parei.
Que sensibilidade, quase sem falas, mas os detalhes no olhar, na estória. Que final emocionante.
Delicado e encantador.
Muito bom para refletir sobre a imaginação, primeira passagem da HQ que se conectou sublinemente com o desenvolvimento.
Mila 11/11/2022minha estante
Gostei da resenha, vou ler ?




Clisthenes Pimentel 20/11/2019

Em Solitário, Chauboté nos presenteia uma vez mais com uma narrativa gráfica soberba que dispensa muitas vezes os diálogos para contar uma história poderosa, e ao mesmo tempo sensível.
Solitário é o trabalho mais antigo do Autor publicado pela editora Pipoca & Nanquim até então. O quadrinho de 2008 traz uma história sensível que constrói uma atmosfera de suspense e mistério de uma maneira muito inteligente, em alguns momentos a descoberta do que está se passando nos capítulos me tocaram profundamente.

A narrativa que tem poucos de diálogos, mas usa essas poucas palavras de maneira magistral. O quadrinho é muito mais focado na narrativa gráfica que contribui para a criação de uma atmosfera claustrofóbica e isolada, coisas importantes para uma história que se chama Solitário. Em alguns momentos me senti um tanto quanto entediado por causa da repetição dos cenários, porém analisando melhor ao fim da leitura percebi que o autor usa esse recurso para dar a história o peso da solidão que ele quer passar, e contrastar ainda mais dos momentos que a história foge deste monotonismo.

O Chauboté que temos aqui ainda não é o Chauboté que veremos em Um Pedaço de Madeira e Aço (trabalho de 2012), este que continua sendo meu quadrinho preferido do autor até então, e que me fez mudar de opinião quanto a quadrinhos mudos e me trouxe tantas emoções e sensações sem dizer uma única palavra. Mas sem dúvida neste álbum o autor já se destacava com sua arte e enquadramentos soberbos, sem falar na sensibilidade e domínio na arte de Contar Histórias.

Emfim em Solitário a Editora Pipoca & Nanquim entrega mais um clássico que vale apena ter na coleção não só pela maestria do autor mas também pela belíssima edição.

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