Seda

Seda Alessandro Baricco




Resenhas - Seda


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AquillaSantos 22/09/2023

Meu professor me passou esse livro para ler. Li com ódio. Não gostei da história, não gostei da escrita. Não recomendo.
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Caique.Taguti 29/06/2023

Talves li errado
Eu sinceramente não gostei muito do livro. No geral gostei da ambientação, gosto muito desta parte da história do comércio da seda, sempre me interessou muito, tanto que foi o porque de começar este livro.
Gostei do desfecho, porém foi uma leitura um pouco arrasta, quem sabe, tento mais uma vez no futuro.
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Aline164 23/04/2023

Uma vida bem vivida
Alessandro Baricco é um autor italiano contemporâneo, pianista e filósofo de formação (o que explica seu "Novecentos", um monólogo teatral sobre um menino pianista - o Novecentos do título -, que vivia num navio e nunca descia dele; tem uma adaptação cinematográfica e vi a peça em SP faz tempo, a história é muito boa!) e lançou "Seda" em 1996. No Brasil saiu em 2007 pela Companhia das Letras, com tradução de Léo Schlafman.

Em "Seda", acompanhamos a trajetória de Hervé Joncour, um rapaz francês que comprava e vendia bichos-da-seda; era casado com Helène e morava em Lavilledieu (a cidade existe mesmo, mas não sei se já foi um polo de sericultura).

"Era o ano de 1861. Flaubert escrevia Salammbô, a iluminação elétrica ainda era hipótese, e Abraham Lincoln, do outro lado do oceano, combatia uma guerra cujo fim nunca veria."

Quando os ovos de bichos-da-seda na Europa e em boa parte do mundo são infectados, um forasteiro, negociante de seda que estabelecera fiações na cidade, além de ajudar outras pessoas a fazerem o mesmo, encontra a solução: Hervé Joncour precisará viajar ao Japão clandestinamente para comprar os ovos de bichos-da-seda que garantirão a sobrevivência das fiações. Então Hervé Joncour vai ao Japão negociar com Hara Kei, um homem poderoso e misterioso, que mal fala francês, e tem uma esposa (?) não asiática (quando a entrada de estrangeiros no país era proibida), com rosto de menina. Essa mulher desesperta curiosidade no protagonista e, de alguma forma, o seduz, entregando-lhe bilhetes escritos em japonês, que ele decifra com ajuda de uma cafetina japonesa em Nîmes. No fim tem um plot twist. :)

Gostei dos capítulos enxutos e ágeis, que me instigaram a continuar lendo e imaginando. Talvez algumas pessoas acusem o Baricco de colocar a Ásia/ o Japão como um lugar "exótico", com pessoas e acontecimentos "exóticos", mas o Murakami também faz isso, então, por mim, tudo certo. ?????
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Nivia.Oliveira 08/12/2022

Pura coincidência? Eu li Seda e A casa das Belas Adormecidas (Yasunari Kawabata). Esses dois livros, erótico-elegantes, foram indicados por amigos diferentes e não sei se foi porque eu os li na sequência ou se é a cultura japonesa que tem o dom de mostrar a alma feminina em “seu mais sutil esplendor”.

Kwabata, como um artista, pinta as “belas adormecidas” em detalhes me dando a impressão de que eu estava “dormindo” ao lado delas. Já Baricco é pragmático sendo capaz de resumir tudo em poucas linhas.

O primeiro um viajante absorto. O segundo um errante intrépido. Ambos exploram a delícia do que é proibido; os sentidos onde não há voz; a repressão do desejo e até onde vai o limite do auto-controle quando se trata de paixão.


site: https://www.instagram.com/niviadeoliver/?hl=pt-br
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Duda | @univers0_literario 12/03/2022

Sensível
?Talvez seja porque a vida, às vezes, se apresenta de maneira tal, que não há mais nada à dizer?
Alessandro Baricco define seu livro, em seu próprio livro.
Sem dizer nada, ele consegue dizer tudo.
É uma obra boa, boa como ler em dias chuvosos.
Me exigiu uma sensibilidade, que nem eu sabia que eu tinha.

Gostei da maneira como ele descrevia repetidamente seu trajeto a cada viagem da França até o Japão.
Três meses de ida, três meses de volta.
E como Hervé Joncour:
Partiu com oitenta mil francos em ouro e cruzou a fronteira vizi- nha a Metz, atravessou o Württemberg e a Bavíera, entrou na Áustria, alcançou de trem Viena e Budapeste, e depois prosseguiu até Kiev. Percorreu a cavalo dois mil quilômetros de estepe russa, passou pelos Urais, entrou na Sibéria, via- jou por quarenta dias até alcançar o lago Baikal, que as pes- soas do lugar chamavam: mar.
Desceu o rio Anuir, costean- do a fronteira chinesa até o oceano, e, quando chegou ao oceano, deteve-se no porto de Sabirk por onze dias, até que um navio de contrabandistas holandeses o levou ao cabo Te- raya, na costa oeste do Japão?

Gostei de como era tratado
O fato de que a esposa de Hervé Jouncour gostaria de ser amada, como ele amava sua amante.
Como, apesar de saber que não era nela que ele pensava ao fechar os olhos,
Ela continuava lá.
Gostei da maneira que ela escreveu aquela carta, aquela maldita carta.
Gostei de como sem dizer nada, Alessandro Baricco disse tudo.
Nos deixando flutuar em hipóteses e pensamentos, refletir sobre cada capítulo curto.
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Anna 27/02/2021

É perfeito
Eu amo esse livro, é uma releitura muito querida.
Herve Joncour era "além disso, um daqueles homens que amam observar a própria vida, julgando imprópria qualquer ambição de vive-la".

Apesar disso, ele viajava três meses a cada ida e três meses a cada volta pro Japão. Eu adoro a repetição, com pequenas mudanças a cada vez. Fica uma jornada mágica, o livro todo é incrível. Super recomendo!

E nunca consegui ninguém que tenha lido...
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Valeria C. 26/01/2021

Leitura rápida, agradável e empolgante
Esse livro foi uma grata surpresa, que me fez querer ler outras obras de Baricco.

A evidência de que é um ótimo livro está nas carinhosas resenhas aqui do Skoob, cheias de emoção e poesia.

A história é narrada de forma descritiva e com economia de palavras, o que faz com o leitor seja instigado a imaginar e tirar suas conclusões de tudo o que o personagem vive - o narrador pouco conta, apenas apresenta os fatos.

A escrita é fluida, bem direta e por vezes propositalmente repetitiva - porque a vida do personagem é assim. É também leve, como a seda.

Como a seda, o personagem é leve e gentil.

A beleza da história está na simplicidade, o que, ao mesmo tempo, a torna grandiosa.
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Mateus.Peruzzo 16/04/2020

Um cortejo aos olhos
Como se uma ave de plumas fascinantes te acariciasse os olhos e cantasse para te por a dormir sob uma cerejeira em um dia de primavera. Uma poesia que emociona por sua simplicidade e doçura, que faz refletir profundamente, e que surpreende pela forma que foi escrita, simples, mas que "beija o coração" do leitor. Me prolongo aqui em vão, procurando adjetivos impossíveis para essa obra maravilhosa. Obrigado Baricco, "jusqu'à la fin du monde".
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Paulo Sousa 20/04/2018

Os matizes da seda
Lista #1001livrosparalerantesdemorrer
Livro lido 5°/Abr//20°/2018
Título: Seda
Título original: Seta
Autor: Alessandro Baricco (Ita)
Tradução: Léo Schlafman
Editora: @companhiadasletras
Ano de lançamento: 1996
Ano desta edição: 2007
Páginas: 128
Classificação: ??????
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"Talvez seja porque a vida, às vezes, se apresenta de maneira tal que não há mais nada a dizer" (Pág 74).
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Se há uma grande verdade no ditado "para bom entendedor, meia palavra basta", nesse belo romance essa verdade se exarceba.
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Conhecemos a história de Hervé Joncour, que deixa a pequena cidade de Lavilledieu, em 1861, rumo ao Japão, onde vai em busca de bichos-da-seda em substituição aos da sua cidade, doentes e improdutivos. A viagem, longa e difícil, cruza toda a Europa, passa pelas frias estepes russas até o porto da China onde Joncour parte rumo ao norte do Japão. Ali ele entra em contato com contrabandistas japoneses, homens misteriosos que sem proferir uma única palavra, negociam os valiosos bichinhos em troca de barras de ouro. A ritualidade das viagens de Joncour tomam outro sentido que não suprir o mercado sericicultor francês. É quando o protagonista desse romance é acometido pelo olhar furtivo de uma mulher misteriosa, a esposa do chefe local. É quando ele percebe que é criado dentro de si uma insaciável necessidade de refazer a viagem tão longa e árdua em busca do calor que aqueles olhos irradiam...
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Nesse curto romance nada é extenso, caudaloso. Tudo é comedido, capítulos curtíssimos, nuances, texturas, o muito que é dito apesar da economia das palavras. Uma espécie de origami, cujo desenrolar da história se dá a uma simples virada de suas fascetas. Tudo isso é amoldurado com a natural beleza da linguagem, das cores e matizes da cultura japonesa, do romance proibido entre o ocidental Joncour e a mulher misteriosa, e, num inesperado arremate, o final marcante. Vale!
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Priscilla 10/02/2018

Bom, porém dispensável.
O autor é bom, então é difícil errar. Mas confesso que fiquei um pouco decepcionada pois o primeiro livro que li de Baricco foi "A noiva jovem" que é incrível, então fui quente, esperando uma obra superior, em vão; a noiva é imensamente melhor, Seda é meio sem sabor. Essa sensação insípida pode até ser consequência de uma tentativa do autor emular a literatura japonesa, que as vezes é estranha a nós, leitores ocidentais. São fronteiras culturais que devem ser superadas com experiência e leitura, nada mais nada menos, sem juízo de valor. Mas a essência do autor está está em toda parte, ótimas descrições de sexo, histórias de amor, aventuras fantásticas, grandes viagens, em poucas páginas!
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Christian Assunção 15/08/2017

Belo, triste e poético.
Um dos melhores livros lidos em 2017, livro incrivelmente poético, final surpreendente. Maravilhosa escrita!
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Keylla 08/01/2017

Livro pequeno e de poucas palavras, mas intenso em seu significado, sutileza e poesia. Leitura fluída e rápida.

A história narra a trajetória de Hervé Joncour, morador de Lavilledieu, uma cidade francesa cuja economia floresce, na metade do século XIX, com a produção de seda. Joncour compra e vende ovos de bichos-da-seda e é casado com Helène. Uma praga dizima os bichos-da-seda e cria-se a necessidade de comprar o produto num local onde a praga não chegou: o Japão.

E ai está a beleza contraditória do livro: o homem tranqüilo e resignado se torna aventureiro. E empreende a incrível jornada França-Japão por quatro vezes. As três primeiras são descritas exatamente da mesma forma: com percurso que inclui uma longa travessia por solo siberiano e viagens em navios de contrabandistas holandeses.

Na Terra do Sol Nascente, o personagem encontra os bichos-da-seda que precisa e também uma menina que tem olhos sem a fenda oriental, que o olham fixamente. Com essa garota será descrito um romance quase etéreo, repleto de atração e desejo.

Joncour vive uma dualidade: volta à França porque se sente atraído pela saudade da sua mulher Hélene. Da oriental, não guarda mais que o toque através da seda. Da esposa, o personagem não consegue esquecer a bela voz.
Uma linda história, repleta de belas metáforas sobre a condição humana. Adorei a leitura!
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Thananda 04/09/2016

Tão leve quanto a seda
Seda é a história de Hervé Joncour, um negociante de seda francês que, após uma praga dizimar os ovos do bicho-da-seda da França e de quase todo o mundo, precisou atravessar o mundo para fazer negócio no Japão.
Hervé consegue a amizade do chefe de um vilarejo japonês, onde começa a comprar os ovos , e enquanto visitava o país, viveu uma aventura romântica proibida a mulher do seu anfitrião, o que acaba trazendo algumas reviravoltas um tanto interessantes para a sua vida.

Alessandro Baricco escreveu Seda de uma forma diferente. Os capítulos não passam de uma folha, e toda uma rica história é contada com a menor quantidade possível de palavras.Além do romance, nós vemos como foram feitas as primeiras transações comerciais entre o Japão e o resto do mundo, e como funcionava o comércio da seda pelo mundo afora naquela época.
Bem interessante. Essa foi uma leitura-relâmpago muito relaxante, o que veio em boa hora, pois a minha última leitura foi extremamente enfadonha.
Seda é como a seda: uma leitura leve, suave e bonita.

Recomendo :)
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Tarsila 12/03/2016

Seda - uma estória de autoconhecimento
Não é uma prosa sobre o amor, e sim algo em torno da condição humana. Leitura rápida e fluida. Li em uma noite. Recomendo.
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Teu Imaginacion 11/12/2012

Gostei. Muito.
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