Amor para Corajosos

Amor para Corajosos Luiz Felipe Pondé




Resenhas - Amor para Corajosos


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gab 26/10/2017

Pondé repete as mesmas ideias que já vem reproduzindo em pelo menos outros quatro livros seus, mas cada vez com menos propriedade, sua escrita se tornou cansativa, pouco proveitosa, repetitiva e enfadonha. Tema? O de sempre: o blábláblá do vazio da sociedade pós-moderna, o que apesar de ser aquele assunto chato no qual insistem em trazer à tona adolescentes mal criados que se acham muito superiores aos menininhos de sua idade em sua roda de violão com músicas do Renato Russo regadas a maconha, se for bem trabalhado pode ser riquíssimo para discorrer, o que infelizmente não foi o caso. Base literária? Nelson, Dostoiévski e Kafka - os dois últimos não citados no livro em questão, mas podem ser encontrados em literalmente qualquer outro livro do Pondé. Base filosófica? Nietzsche e Kant - sem exceção - base filosófica? Medievais - juro que não aguento mais ouvir falar sobre os homens que tratavam o amor como doença em contraste com a sociedade pós-moderna que não entende nada de amor e etc etc etc, esse é simplesmente o assunto do livro inteiro mais a frase clássica "feminista não entende nada de mulher", no fim das contas o único rancoroso com o sexo oposto que grita histericamente a respeito de sua opressão é o autor, que camufla sua falta de criatividade filosófica com insultos que sinceramente não ofendem mais ninguém.
Ricardo Alves 14/11/2017minha estante
Realmente complicado resumir o pensamento do pondé como "rancor com o sexo oposto", justamente aquilo que certamente ele não tem e deixa isso muito claro. Dessa forma, podemos observar que pondé, com suas críticas as "feminazis", ou, até mesmo, para com os "inteligentinhos", fazem todo sentido quando vemos seu comentário.




gab 29/12/2017minha estante
Se tivesse prestado atenção quando leu minha crítica teria percebido que não resumi o pensamento do Pondé ao tal "rancor com o sexo oposto" - que de qualquer forma pode ser observado na fala do autor - mas sim, que ao ter contato com as mais renomadas obras do mesmo é fácil notar o quão repetitivo ele chega a ser, apesar de apresentar boas ideias - menção honrosa ao "Contra um mundo melhor" que considero o melhor de seus livros. Não sou feminista - ainda que fosse, apontar o fato não é lá a maneira mais inteligente de refutar um argumento - e compartilho a crítica do Pondé a respeito do paradoxo de repressão à sexualidade levantado por esses grupos sob a justificativa de liberdade sexual e falta de compreensão da natureza feminina, todavia, "Amor para corajosos" não passa de uma "Filosofia da adúltera" (mal) reciclado em uma (falha) tentativa de ressuscitar a ideia muito bem desenvolvida de Nietzsche a respeito do amor como tortura egoísta, provando a cada livro que o autor tornou-se preguiçoso, ou simplesmente esgotou seu repertório.

No mais, parece que a onda "anti-politicamente correto" cada dia que passa demonstra o desejo de vestir o manto dos SJW quando os destronarem criando apenas uma outra Novilíngua determinando como cada um deve pensar e reagindo histericamente a qualquer um que ouse levantar-se contra seu pensamento, tal qual as feministas e os ditos "inteligentinhos" que tanto magoam suas sensíveis convicções. Feministas chorosas com propaganda de cerveja os fazem rir, mas eles mesmos gritam como crianças histéricas ao se deparar com a foto de uma travesti em uma latinha de Coca, afirmam que "feministas nada entendem de mulher", mas ficam tristinhos ao ser rejeitados vez após vez por mulheres cansadas de seus caprichos, afirmam não se ofender com nada, procuram quebrar todos os padrões sociais de fala, mas com tudo se ofendem e tudo fazem para calar aqueles cujas opiniões lhe incomodam.

O livro em nada me incomodou - além dos meus dezanove reais e noventa centavos desperdiçados - discordo da visão do Pondé acerca da mulher em diversos pontos, mas isso não me impede de aprecia-lo quando de fato escreve bons livros ou artigos sobre o assunto, vi como rasa sua abordagem a respeito da homossexualidade em seu livro, mas compreendo o que quer dizer quando fala da profundidade do apaixonar-se pelo oposto, sua voz no Brasil atualmente é relevante e me ajudou pessoalmente juntamente com outros autores que hoje não mais me enchem os olhos - como Rodrigo Constantino e o próprio Olavo de Carvalho - a sair da bolha estúpida de justiça social em que me encontrava e enxergar o mundo de forma totalmente diferente, por isso o admiro e sigo a acompanhar seu trabalho, entretanto Pondé, para meu desapontamento e o de muitos, parece estar caindo nesse ciclo de novos justiceiros ofendidos e seus seguidores infelizmente seguem o mesmo caminho.


RafaCarta 25/05/2020minha estante
Acrescento ao seu comentário: senti o autor um tanto homofóbico no geral.


Diena 03/08/2020minha estante
Não consegui terminar a leitura, achei a escrita um tanto quanto preconceituosa, e o autor com um ar de superioridade.


Analu 11/01/2023minha estante
Comentário perfeito.


Mariana113 09/02/2024minha estante
Estava pensando em ler.. Agora perdi toda a vontade de ler




LucAlio.CAmara 11/09/2023

Amor para corajosos
Esse livro fala sobre em específico do amor romântico e de outras várias forma de amor como o amor filial, o amor de mães e pais e o "amor místico". Em todas esses casos, a chave será sempre em que medida as distintas formas de amor podem ultrapassar os limites das normas que ordenam a vida dos afetos.

Uma citação:
"Quem nunca se perdeu no amor é falso de alguma forma"

Destaco esse trecho que achei interessante e no final vou "traduzir". A diferença de Safe sex para Safe love, eles são bem parecidas, mas safe love achei mais especial. Segue abaixo:

"Num mundo dominado pelo álcool gel como paradigma de vida segura, o amor é uma das maiores forças de rompimento com o medo. E, como toda pessoa que tem menos medo, a chance de morrer mais cedo é maior. Pode existir safe sex, mas não existe safe love."

Safe sex significa praticar sexo de forma segura, utilizando métodos contraceptivos e proteção contra doenças sexualmente transmissíveis.

Safe love significa amar e se relacionar de forma segura, saudável e consensual, levando em consideração o bem-estar emocional e físico de ambos os parceiros.

Pondé nesse livro nos faz refletir sobre o amor com bastante esclarecimento. Adorei a leitura e as referências de outros autores conhecidos inclusa dentro da escrita.

RECOMENDO!
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Milena Camargo 09/11/2022

Prometeu nada e entregou nada?
Médio, traz alguns questionamentos mas não se aprofunda no assunto. Bem superficial, machista AND homofóbico em alguns momentos.
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Adilson22 03/07/2020

Eis uma das maiores tragédias do amor: ele não é garantia de uma vida feliz, tampouco amorosa. Pondé.
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Rubiane 18/09/2022

É uma leitura de fácil compreensão, com linguagem clara e objetiva. Fala do amor na Idade Média, mas não aprofunda muito. Analisa o amor a partir do olhar de dois principais filósofos, Nietzsche e Kant. O amor Nietzschiano efervescente e avassalador. Já o amor Kantiano é pautado nos preceitos morais e éticos, assim oferecendo segurança e tranquilidade.
É, sem dúvida, um livro que recomendo.
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Taynara.Seabra 21/03/2021

Pondé mostra sua visão referente ao amor e deixa claro que se trata de amor heterossexual.
Confesso que o livro foge do que costumo ler, alguns capítulos e ideias do autor fogem bastante da minha visão, porém alguns fatores me fizeram refletir o que de fato acontece por muitas vezes e não percebemos.
Acho que a leitura dele é válida para entendermos melhor outros pontos de vista.
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Juliani8 27/08/2020

Uma leitura incômoda
No livro "Amor para corajosos - reflexões proibidas para menores", Pondé traz alguns ensaios sobre o amor, esse sentimento tão conturbado. Algumas das reflexões são realmente incômodas, fazendo jus ao nome, porém o livro decepciona na repetição de ideas no decorrer dos ensaios. Por vezes também é possível notar que Pondé demostra certo ressentimento pela emancipação feminina e consequente "opressão" masculina, fato que, segundo ele, é contribuinte com a morte do amor romântico nos dias atuais. Isso levou a perda do foco em vários momentos do livro, onde o autor estava mais preocupado em condenar a emancipação feminina do que analisar as questões relacionadas ao tema.
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Camila.Oliveira 18/08/2019

DECEPCIONADA!
Eu esperava um livro sobre amor, mas o que encontrei foram ideias repetitivas, sem muito entrosamento e pouco poder persuasivo. Achei que Pondé fala sobre feminismo com uma falta de propriedade, de maneira perjorativa e parece que até com repúdio.. sinceramente não entendi várias das “alfinetadas” gratuitas .
Não gostei! Fraco, chato é totalmente sem sentido.
Jim 06/11/2019minha estante
Se falou de maneira negativa do feminismo,então me parece um bom livro,pois foge de dogmatismos...


Camila.Oliveira 15/11/2019minha estante
Jim , falar mal de feminismo e falta de dogmatismo não é a mesma coisa, por favor como homem, não há como falar com propriedade sobre feminismo, homens não tem como saber na pele os problemas enfrentados pelas mulheres em uma sociedade machista. Mas se quiser tirar suas conclusões sobre o quão ruim esse livro é, leia.




Laísa 28/08/2022

A escrita do livro é agressiva, machista, homofóbica, não sei se todos teriam essa interpretação, mas eu senti isso durante todo o livro. Principalmente, porque o tempo todo ele coloca o homem hetero como vítima e o sucesso feminino como culpado. Fora as várias passagens agressivas do livro.
Não recomendo.
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caiohlp 31/08/2022

É preciso mais coragem para ler esse livro do que para amar
Pondé em sua premissa básica reduz o desígnio do livro a auxiliar o leitor na análise do amor numa escala temporal, com marcas autorias e opinativas, próprias do gênero ensaio, mas a missão é árdua, não pela riqueza de detalhes que a temática suscita e sim pelo infinito ciclo de críticas desferidos contra a modernidade e todo o produto de gerações e hábitos que não sejam a do intocável autor. A capacidade inegável de versar bons paralelos entre os múltiplos pensamentos clássicos e o comportamento hodierno é eclipsada pela demanda apelativa de alguém que deixa claro que o seu umbigo é o ponto fulcral que escora todos os costumes corretos da Terra, talvez esta seja a única forma de um ente obsoleto, preso ao saudosismo de seus idos dourados, realizar um ensaio no contexto contemporâneo, destilando veneno ao novo. A respeito das reflexões promovidas pelo ensaio temos na ordem de prioridade do autor os amores que Pondé viveu, vive e viverá, motivos para a falta de graça de uma sociedade diferente da que o autor gostaria, além da generalização de particularidades, acirrando sempre que possível os preconceitos e estereótipos. Por fim, à duras penas, combatendo o enfado de um ensaio prolixo, conseguimos encerrar a obra e direcionarmos nossa atenção ao mau gosto de uma narrativa que não entrega filosofia, opiniões embasadas, senso comum ou qualquer noção de civilidade. Fato é, que a recomendação inicial de não ser necessário seguir uma ordem natural de leitura dos 36 pequenos excertos poderia ser alterada para não ler excerto nenhum, o que nos pouparia tempo, paciência e acima de tudo o trabalho de resenhar um texto que só acerta em dizer o óbvio: a experiência de vivenciar um amor é marcante.
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Naty 15/06/2020

Por um novo título
Sempre admirei a coerência do Pondé quanto as suas posições filosóficas e políticas. Essa é mais uma obra em que ele expõe essa coerência. Minha crítica a esse livro se refere ao título: ao invés de termos "Amor para corajosos - reflexoes proibidas para menores" seria mais interessante e igualmente coerente com a proposta do livro o título: "Amor para homens desgostosos - reflexões proibidas para mulheres [feministas]".

O que vale a pena absorver desse livro é como ele, com maestria, aplica vertentes filosóficas e a história do amor pelos séculos, ao passo que conflita o conceito (por ele não definido) com eventos sociais comuns que trazem questionamentos éticos e morais. O que se sobressai é sua visão inconformada com o narcisismo da atualidade, cuja origem (segundo o autor) inevitavelmente está na fatalidade trágica masculina em não ter mulheres dispostas a sofrer por amor independente das circunstâncias.
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Renata.Noetzold 02/08/2020

Autor é uma metralhadora humana, se alguém quiser comprar o livro achando que vai encontrar algo poético (que foi o que aconteceu comigo), vai perder tempo, pois é 100% racional.
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Daniellen.Ayres 03/08/2021

É preciso coragem e ousadia para ser feliz.
Do amor medieval, como doença da alma, ao amor romântico, como reação à vida burguesa, o que fica é que, de fato, o amor é uma das experiências mais marcantes da vida - e pena de quem tem medo de amar.
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Bea Albuquerque 29/10/2021

Eu esperava muito mais do livro e ele acabou sendo nada do que esperei. Não senti nenhuma emoção lendo. É triste, pq antes eu estava animada com o livro..
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Kimdim 15/03/2021

Achei bem ruinzinho, infelizmente tinha botado expectativas. O autor se mostra bem preconceituoso durante os textos.
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