2.990 Graus

2.990 Graus Adilson Xavier




Resenhas - 2.990 Graus


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Maria7563 20/07/2023

Caralhoo, que livro mais aleatório que peguei para ler e a grande surpresa foi que não me arrependi nem um pouquinho, com um dicotomia tão gigante durante o livro todo é impossível não gostar e de bônus admirar Adilson Xavier por esse livro incrível
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Thais645 08/05/2023

2990 graus
Um livro de romance policial, acompanhamos o policial Hernandes, delegado da Delegacia de homicídios, obrigado a investigar um crime macabro corruptos estão sendo mortos com maçarico. Uma trama que envolve muitas camadas sociais todas elas envolvidas em um mar de corrupção. Livro rápido de ser lido, senti falta de um final mais eletrizante, os desfechos são honestos. Recomendo.
Final previsível por um detalhe
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Vinicius 14/06/2018

2.990 graus é um livro que queima em suas mãos
Em cada página o peso das palavras se intensifica, num ritmo marcado pelos títulos dos capítulos. Com uma escrita poética, Adilson Xavier cria um ambiente harmonioso que transita entre a ordem e o caos no Rio de Janeiro.

O autor nos apresenta Hermano, um jovem delegado que fica encarregado de desvendar uma série de assassinatos envolvendo políticos corruptos. Sua personalidade é peculiar, já que ele adora devanear e arrisca até na poesia. Maninho ou poeta, como é chamado, tem em mãos a investigação mais difícil da sua vida, além de ter que lutar contra seus impulsos para manter o relacionamento com Alice.

O autor nos apresenta Hermano, um jovem delegado que fica encarregado de desvendar uma série de assassinatos envolvendo políticos corruptos. Sua personalidade é peculiar, já que ele adora devanear e arrisca até na poesia. Maninho ou poeta, como é chamado, tem em mãos a investigação mais difícil da sua vida, além de ter que lutar contra seus impulsos para manter o relacionamento com Alice.

O livro aborda temas polêmicos que se desenvolvem paralelamente até se cruzarem na trama principal, o que instiga ainda mais a leitura, pois você caminha pela deturpação religiosa, censura na arte, valores morais e corrupção em sua mais pura forma, que irradia por todos os âmbitos sociais.

2.990 graus é um ensaio sobre a verdade, pois em diversos momentos nos deparamos com essa palavra. O que é? Será que realmente existe? É o que vamos descobrindo ao longo das páginas.

Quando a Oasys Cultural me enviou o livro não pensei que seria tão incrível, mas já tinha em mente que viria coisa boa por aí. Adilson Xavier é publicitário e muito conhecido no meio, já escreveu diversos livros e um deles já fez parte da minha vida acadêmica, "Storytelling - Histórias que deixam marcas". É a primeira ficção do autor que tenho em mãos e posso afirmar que ele é bom em tudo o que fez até agora!

Confira mais aqui: bit.ly/2990GRAUS


site: bit.ly/2990GRAUS
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Sala Literária 17/04/2018

Resumo
Um político, acusado de desviar o dinheiro que deveria ser usado em prol das vítimas da inundação, é assassinado brutalmente. Queimado por dentro ainda vivo e lúcido, a única coisa que se sabe é que a arma usada para o assassinato é um maçarico.

Hermano é um jovem policial, com seus 35 anos e esse é o primeiro caso realmente grandioso e brutal que já participou. Enquanto lidera as investigações, mais políticos são levados ao mesmo destino, criando um clima de tensão cada vez maior. Não conseguindo segurar a imprensa, logo alguns detalhes do caso vazam e a população está dividida. De um lado as pessoas que acreditam que este não é o melhor caminho, do outro, os defensores dos “Vingadores do povo” que acreditam que a polícia está impedindo um serviço feito à sociedade. Até onde vai a brutalidade humana?

Em meio às investigações desponta o primeiro suspeito, o Pastor Ismael, cujo passado torna-o um assassino em potencial para esse caso.

Enquanto lida com seus problemas pessoais, as investidas de sua parceira de trabalho, Jeckie, o ex-namorado de sua atual namorada sendo professor dela, Hermano precisa descobrir quem está realizando esses assassinatos.


Minhas Conclusões sobre 2.990 Graus: a arte de queimar no inferno
Quando recebi a proposta de resenhar este livro fiquei super animada, pois adoro livros com o enredo policial (mesmo que ultimamente não tenho lido muitos deles). A sinopse, juntamente com o vídeo promocional me deixaram curiosa sobre a história.

A escrita do autor é bem diferente do que estou lendo nos últimos meses e, inicialmente, senti um baque ao iniciar a leitura. Mas com o passar das páginas fui pegando o ritmo e somente não li mais rápido por falta de tempo. Em meio a trechos filosóficos e outros com uma pitada de política as cenas dos assassinatos me deixaram sem palavras. Como se estivesse na cena do crime, o autor detalhou o clima, o ambiente, os sentimentos e a intensidade dos crimes.

Continue lendo no blog:

site: http://www.salaliteraria.com.br/livros-nacionais/2-990-graus-a-arte-de-queimar-no-inferno-resenha/
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@biaentreleituras 02/04/2018

Hermano é um policial que se orgulha de nunca ter precisado usar a sua arma. Ele possui um passado com as drogas, mas conseguiu se libertar do vício. Inclusive, foi no Centro de Reabilitação que conheceu Alice, a mulher com quem mora atualmente. Amante de poesias, Hermano gosta de filosofar sobre diversos temas e está sempre compondo algum poema.

Um caso extremamente perturbador vai mexer com ele como nenhum outro havia feito. Uma série de assassinatos hediondos e cruéis. A situação política do Brasil é vergonhosa e o livro todo gira em torno desse assunto. Um político corrupto foi morto de maneira brutal, não vou entrar em detalhes, mas ele teve o seu interior assado por um maçarico (a maneira como isso aconteceu é terrível) e a cena encontrada pela polícia é chocante.

O político morto estava envolvido no desvio do dinheiro destinado às vítimas de uma tragédia na região serrana do Rio de Janeiro para ser aplicado em uma outra obra pública. Quando a notícia da morte dele é dada pela imprensa a população comemora. No entanto, ele não foi o único, outros políticos corruptos são assassinados da mesma maneira e as pessoas ficam a favor de quem quer que esteja "limpando a política".

Ao começar a investigação, Hermano se depara com um pastor completamente suspeito. Ismael é ex-presidiário e tendo nas costas crimes como o micro-ondas (quando as vítimas são presas em pneus e é ateado fogo com elas ainda vivas), agora alega veementemente ter mudado de vida. Mas o pastor Ismael tem muitos segredos e quanto mais Hermano os desvenda, mais ele tem a certeza de que o pastor está por trás dos assassinatos com maçarico.

Enquanto segue algumas linhas de investigação, Hermano enfrenta problemas em sua vida pessoal. A relação com Alice não está bem e os dois escondem informações um do outro. O professor de Artes de Alice é ex-namorado dela, ele está passando por dificuldades e precisa correr contra o tempo para realizar o seu novo trabalho, é quando pede que Alice pose nua e - após muito ponderar - ela aceita; já Hermano está tendo um caso com uma policial há algum tempo.

São duas tramas distintas, desenvolvidas paralelamente no decorrer do livro e que se aproximam cada vez mais. Enquanto vemos Hermano ir em busca do responsável pelos assassinatos, acompanhamos Alice ao tentar esconder a sua participação na obra do ex-namorado. O desfecho é surpreendente.

Leia a resenha completa lá no blog > https://goo.gl/zc3JJ1

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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Thalita Branco 12/03/2018

Resenha ~ 2.990 Graus - Adilson Xavier
Um político corrupto assassinado é encontrado no Rio de Janeiro. O homem foi assado por dentro ao ter um maçarico inserido no ânus. Cabe ao delegado Hermano, policial apreciador de poesia e que se orgulha de nunca ter utilizado sua arma de fogo, investigar o caso.

O pastor Ismael, ex-presidiário e pregador da igreja com o sugestivo nome de Chama Divina é o maior suspeito. Mas não tarda para que novas vítimas apareçam e a população passe a apoiar os Vingadores do Povo, alcunha dada aos assassinos. Em meio a pressão do trabalho, Hermano precisa lidar também com o ciúmes que sente pela amada, Alice, que tem aulas de artes com um ex-namorado Gunnar.

O trunfo do livro é sua atualidade e proximidade com a vida real. A história faz referência ao desmoronamento da região serrana no Rio que resultou em centenas de mortos e desabrigados, logo não é difícil entender a fúria da população e seu apoio aos assassinos. A narrativa poderia ser em alguns momentos mais direta, mas o autor escreve muito bem e ela é fluida na maior parte do tempo.

Os problemas começam com alguns personagens. A personalidade e carisma do Hermano só aparecem no fim do livro, quando a narrativa em terceira pessoa dá lugar a primeira e acompanhamos a história pelo ponto de vista do delegado. Antes disso eu estava achando ele um chato, ainda mais por conta do tratamento dado a Alice. Ele se corroia de ciúmes da moça, mas em nenhum momento mostrava arrependimento em trai-la com a bela policial Jackie.

Alice também merecia um desenvolvimento melhor. Já da Jackie eu gostei! Ainda que seu método de trabalho seja pouco ortodoxo, ela é uma mulher desbocada, segura de si e que aparentemente está contente com suas atitudes.

Para mim também faltou um enfoque maior nos assassinatos. Em pouquíssimas páginas o número de vítimas passa de um para quatro, sem grandes desenvolvimentos. Faltou conhecer individualmente um pouco mais as vítimas para se compadecer delas (ou talvez desejar a rápida ação dos Vingadores do Povo). Enquanto que a situação de Alice com Gunnar parecia se estender infinitamente. Não que a situação de ambos seja desinteressante, mas algumas vezes deu a impressão de que eu estava lendo duas histórias totalmente distintas.

Na maior parte do tempo os diálogos são expressados pelo travessão, em outros momentos por meio de de aspas. A falta de padronização por si só já me incomoda, mas as aspas em si tornaram os trechos pesados e algumas vezes confusos sendo que foram usadas sem espaçamento, como um imenso parágrafo.

Visualmente a editora fez um trabalho primoroso. A edição é linda, começando pela capa que chama muito a atenção e terminando nos detalhes internos. 2.990 Graus tem alguns problemas, mas a história atual e a trama que gera curiosidade fazem o livro valer a leitura.

site: www.entrelinhasfantasticas.com.br
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Kamila 31/01/2018

2.990 graus conta a história do delegado Hermano, conhecido na delegacia pela alcunha de Poeta, obviamente, por gostar de poesia. Ele é jovem e inexperiente, mas se orgulha de jamais ter usado sua arma. Apesar da falta de experiência, ele recebe a incumbência de investigar o assassinato de um deputado. Um crime cometido com requintes de crueldade.

O deputado foi morto tendo um maçarico enfiado em seu ânus, queimando tudo por dentro. Literalmente, seus órgãos viraram churrasco. Foi morto, mas não sem antes ser torturado. Por ser um político morto, é claro que a população ficaria do lado... De quem o matou. Mas, antes mesmo das investigações começarem, outro morto: também deputado, morto do mesmo modo.

Hermano e sua equipe, formada por Jaqueline (que também é sua amante), Tomás, Fábio, Percival e o delegado chefe Belchior, vão investigando até darem de cara com um certo pastor. Esse pastor tem uma longa ficha criminal, mas encontrou Jesus e agora ministra na igreja da Chama Divina – um nome bem sugestivo, não?

Além das investigações, a vida pessoal do protagonista não é das melhores: Alice, sua namorada, faz aulas de pintura. Com o ex-namorado. Ele até gosta de vê-la fazendo as aulas, mas sente uma pontada de ciúme, claro.

Cada vez mais políticos vão ser assassinados, e com eles, longas fichas criminais. Todos eles desviaram dinheiro de obras públicas para enriquecimento próprio, é claro. Um deles desviou dinheiro da tragédia de Petrópolis, em 2011, para colocar em outra ação pública. Pior do que isso foi que a população começou a apoiar quem matava os políticos, ganhando a alcunha de “Vingadores do Povo”.

O que mais me surpreendeu – positivamente – na obra foi a proximidade dos fatos com a realidade. Apesar da história se passar no Rio de Janeiro, os políticos ladrões estão em todo o país. Corrupção, crimes, redes sociais fervilhando de ódio... Tudo isso está no livro, o que faz com que a história de Hermano torne-se tão palpável. Não precisamos ir até os Estados Unidos ou a Suécia, temos nossos próprios crimes e nossos próprios policiais. Só depende de nós definir em qual lado está.

Mas admito que não gostei tanto do Hermano. É um excelente policial, apesar de sua falta de experiência. É inteligente, gosta de ler e tem um bom raciocínio, mas não é o tipo de personagem que você torce por ele. Achei ele um tanto hipócrita, por ele ter uma amante e sentir ciúme da namorada porque ela tem aulas com o ex – que a traiu enquanto namoravam. Nesse ponto, não deu pra concordar com ele.

O autor tem longa carreira na TV, principalmente como roteirista. É o primeiro livro dele que leio e gostei bastante, ainda mais por ser tão atual e retratar a situação do nosso país. Espero que ele continue na jornada literária, lançando mais romances policiais, não necessariamente com o Hermano como protagonista.


site: http://resenhaeoutrascoisas.blogspot.com.br/2018/01/resenha-2990-graus.html
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Andy.Vieira 26/01/2018

Livro 2990 Graus
Quando comecei a leitura de 2.990 Graus, do autor nacional Adilson Xavier, a primeira coisa que me chamou atenção foi a escrita. O autor tem uma escrita poética e o primeiro parágrafo já trás uma reflexão, além disso o livro já começa com um acontecimento marcante, o personagem principal, Delegado Hermano, da Divisão de Homicídios é encarregado de um assassinato incomum e macabro.

O Deputado Federal Marcílio Tavares, envolvido em um escândalo de desvio de verbas é encontrado morto em seu apartamento, completamente nu, suspenso na parede, mas o que mais incomoda foi como ele morreu, e aqui não vou entrar em detalhes para deixar vocês curiosos, só adianto que foi de forma extremamente violenta, invasiva, dolorosa e que envolve um maçarico.

Não há nenhuma gota de sangue no chão, os assassinos eram profissionais, não deixaram nenhuma pista, nenhuma digital, as cordas vocais do político foram cortadas cirurgicamente impedindo que ele gritasse, todos os processos feitos com o máximo de cuidado e atenção.

E esse não vai ser o primeiro assassinato de políticos aparentemente corruptos, Hermano será pressionado pela imprensa e a população irá apoiar os assassinos que começam a ser chamados de Vingadores do Povo.

Um pastor, ex presidiário surge como suspeito, tudo nos leva a crer que ele está envolvido, principalmente pelo que ele prega em sua Igreja, mas há muito mais envolvido nesse caso do que o protagonista e o leitor pode imaginar, na verdade ficará difícil descobrir quem é inocente e quem não é.

O livro é envolvente, Hermano tem sua vida revirada e ficamos curiosos com o que vai acontecer em seguida, já que o livro tem muitas reviravoltas e detalhes vão sendo dados aos poucos pelo autor. Há cenas bem fortes relatando o assassinato dos políticos em detalhes, o que me deixou extremamente angustiada e desconfortável.

Praticamente todos os personagens são envolvidos na trama, sendo inocentes ou não e teremos temas como corrupção, lavagem de dinheiro até mesmo dentro da Delegacia, além de queima de artigo, poesia e arte, o que pra mim foi uma grande sacada do autor.

Fiquei muito feliz pelo autor ter pensado em coisas tão diferentes para criar uma história que me deixou presa do início ao fim.

Hermano não é um personagem que me cativou, mas ele é extremamente humano, tem muitas falhas, inclusive todos os personagens são muito reais, e isso deixa o leitor próximo
e envolvido, porque nos identificamos com esses personagens que erram, que mentem, que fazem de tudo para proteger a si mesmos ou as pessoas que amam.

Nem tudo fica fechadinho no final, eu queria que tivesse sido mais explicado, mas fiquei satisfeita com o desfecho e com o modo como as peças se encaixam. Para mim foi uma leitura instigante e que acredito que muitas pessoas vão gostar.

site: https://divagacoesdeleitora.blogspot.com.br/2018/01/resenha-2990-graus-adilson-xavier.html
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