Frantumaglia

Frantumaglia Elena Ferrante




Resenhas - Frantumaglia


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Gabi 24/04/2021

Para grandes fãs de Ferrante
Na minha opinião é um livro mais voltado para grandes fãs de Ferrante ou para aqueles com interesse no processo de escrita dela. São muitas entrevistas que os temas se repetem e a leitura fica um pouco arrastada.
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Andrea M 29/01/2018

Anonimato
Achei o livro muito repetitivo apesar da escritora ter lançado dois romances de sucesso. Talvez, por não ter lido nenhum de seus livros antes de Frantumaglia, me senti perdida na leitura. Fica mais difícil entender o universo da autora e seus caminhos como escritora sem ao menos ter conhecido suas obras.
O livro é extenso com cartas, e-mails, bilhetes, entrevistas, ensaios, trechos escritos e não publicados - fragmentos da autora, onde a própria tenta ficar no anonimato. Praticamente, as perguntas são as mesmas para a autora: por quê ficar no anonimato etc e tal? E, as respostas da autora, em contrapartida, são as mesmas: onde ela não vê necessidade de se expor e o que interessa são seus livros sendo lidos pelos seus leitores mundo afora.
Achei muito "mistério" para quem não quer ficar na mídia e fica um pouco complicado entender a autora que tenta se esconder ao máximo, mas responde a todas as entrevistas gerando mais curiosidade ao público.
Enfim, não deixa de ser uma boa leitura para quem gosta de ler. A autora transmite preocupação em lançar um bom livro e não somente ter retorno financeiro.

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Paulinha 12/11/2023

Frantumaglia
Essa mulher é incrível. O que é ela escrevendo.
Para quem leu os livros dela esse livro é indispensável. Muito bom, conhecer ela e seu pensamento melhor.
Incrível

E também faz a gente pensar o quanto essa sociedade machista e patriarcal não respeita a decisão de uma mulher, em quase todas as entrevistas ela é questionada sobre o anonimato, e ela sempre respondeu, se explicou e implorou para ser ouvida, porém a gente sabe que ouve um vazamento de dados, tipo o jornalista vasculhou os dados bancários, foda
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Livia 14/08/2019

É maravilhoso. Elena comenta seus livros, os filmes produzidos a partir deles, os personagens e diversos outros temas como o feminismo e a política.
Recomendo a leitura desse por último, depois de ter lido a tetralogia napolitana e os outros três dela: Um Amor Incômodo, Dias de Abandono e A Filha Perdida. Assim dá pra contextualizar todos os comentários.
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Paola.Fico 04/02/2021

Dica leitura
Neste livro são publicadas diversas entrevistas e trocas de emails de Elena Ferrante com seus editores e jornalistas. Muitas informações importantes sobre os 3 primeiros livros da escritora e a tetralogia podem ser obtidas nesta leitura.
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cecilia.gonzaga.1 20/01/2018

Elena Ferrante
Este livro deixa claro o que todos nós leitores gostaríamos de saber sobre esta autora. Sua personalidade como seus livros são marcantes fortes. Gostei de como ela gosta das coisas as claras, mas não quer o holofotes. Quer que as histórias que escreve sejam o foco. Foi uma leitura de cartas, e-mails maravilhosos. Gostei porque pude conhecer o que importa nela a sua personalidade.
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Virginia Barros 19/01/2023

Elena Ferrante tem muita paciência pra responder tantas vezes em tantas entrevistas perguntas sobre a identidade dela... Mas também tem as opiniões dela sobre literatura e escrita, muito originais e interessantes.
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PorEssasPáginas 17/11/2017

Resenha: Frantumaglia - Por Essas Páginas
Apesar de nunca ter falado de Elena Ferrante aqui no blog, eu já tinha lido 5 livros dela antes de Frantumaglia. Li toda a Tetralogia Napolitana, de A Amiga Genial – uma série maravilhosa, que devorei sem parar para respirar, um atrás do outro, como se fosse um grande livro único. Mas, antes da série, li também A Filha Perdida. Mas não fiz resenha de nenhum deles porque… vocês já sentiram que um autor é tão bom, tão genial, que somos pequenos para falar dele? É como se resenhar um autor desse calibre fosse algum tipo de pecado. Eu me sentia assim com Carlos Ruiz Zafón – e ainda me sinto, toda vez que preciso fazer uma resenha dele. Pois bem, Elena Ferrante é outra autora que me faz sentir assim, que é tão incrível e brilhante que me intimida, não como leitora, como resenhista.

Alguns a chamam de “O mistério Ferrante”. O fato é que Elena Ferrante, este um pseudônimo de uma escritora italiana, decidiu não revelar sua identidade. Segundo ela, os “livros deveriam ser suficientes” para o leitor. E, apesar da ironia de eu ter lido um livro que fala dela, escritora, com suas cartas, e-mails, mensagens, anotações, fechei a obra com a certeza que Ferrante está certa: os livros são suficientes. Nós que queremos, desnecessariamente, escavar a vida de um escritor quando, na verdade, está tudo ali, em suas obras.

Frantumaglia, que dá título à obra, é uma expressão em dialeto, uma maneira que a mãe da escritora costumava descrever o sentimento de ser puxada para todos os lados por forças conflitantes que a dilaceravam. No livro, nós temos justamente isto, e acredito que esta expressão descreve perfeitamente o que uma mulher sente por toda a sua vida e que, somente escrevendo, algumas conseguem se aliviar. E, por escrever, nem digo apenas ser escritora, mas como a própria Ferrante diz, as mulheres escrevem para se acalmarem, em diários, em cadernos, em e-mails. É muito difícil ser uma mulher e, diferentemente do que pensam alguns – especialmente homens -, é difícil ser mulher não por sua biologia, mas por conta da sociedade patriarcal e machista em que vivemos.

Em suas várias trocas de cartas com seus editores, produtores e diretores de seus filmes, entrevistadores e leitores, Elena Ferrante despeja, principalmente, o ser mulher. Ela fala de feminismo, maternidade, a relação sempre complicada, dolorida e repleta de culpas entre filhas e mães… fala de costuras, sentimentos, raiva e ternura. E fala também de conflitos, carreira, escrita, o próprio ato de escrever. Acima de tudo, Frantumaglia é um livro reflexivo, um livro para as mulheres se reencontrarem e também para os homens encontrarem as mulheres de verdade, não com o filtro masculino e cheio de preconceitos, mas como as mulheres realmente são e sentem.

Na primeira parte da obra, Elena Ferrante fala especialmente de seus dois primeiros livros, Um amor incômodo e Dias de Abandono. Foi, para mim, a parte mais morosa da obra, por dois motivos: o primeiro, por minha culpa, afinal ainda não li estes dois livros; o segundo, por conta de, mais uma vez, ironicamente, apesar de não querer revelar a si mesma e dizer que os livros são suficientes, Ferrante é extremamente prolixa e descritiva a respeito de suas próprias obras. Outra coisa que me pareceu foi que, no início, ela não estava mesmo acostumada a isso, a falar das obras e de si mesma, então dava voltas confusas, repetia-se. Porém, à medida que os anos passam, ela se torna mais confiante no que escreve e, a partir de A Filha Perdida e então a Tetralogia Napolitana, ela passa a falar com mais propriedade e dinamismo de seus textos. E, para mim, esta é a melhor parte de Frantumaglia: o acesso a fatos, dados e cenas extras destes livros, que me são extremamente caros.

"Donadio Qual é a coisa mais importante que a senhora gostaria que ficasse em seus leitores após terem lido suas obras?

Ferrante Que, mesmo sob a tentação contínua de baixar a guarda – por amor, por cansaço, por simpatia ou gentileza -, nós, mulheres, não devemos fazê-lo. Podemos perder em um instante tudo o que conquistamos." Página 276

Agora, quanto ao que disse sobre as obras serem suficientes; há perguntas extremamente enfadonhas, algumas vezes dos leitores, mas, na maior parte do tempo, dos jornalistas. Em alguns momentos percebe-se como a própria escritora já não aguentava mais responder as mesmas coisas, especialmente sobre sua decisão de não revelar sua identidade. Dava vontade de gritar: “Parem, simplesmente parem, de falar sobre isso!”. E então, lendo, você percebe que o que de fato interessa é quando Ferrante fala sobre as obras, sobre as personagens, sobre sua escrita, basicamente, sobre o texto, e não sobre si mesma. Ela, Elena Ferrante, está toda ali, em sua obra. Basta lê-la.

site: http://poressaspaginas.com/resenha-frantumaglia
Felicity 07/12/2017minha estante
Você conseguiu falar maravilhosamente sobre essa autora, eu jamais vou conseguir defini-la assim como nunca conseguir definir Clarice Lispector. Parabéns




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