Resenhas - Excalibur

Sr. Quadros 11/04/2023

Um final emocionante e épico para a obra
"Excalibur", de Bernard Cornwell, é um final épico para a trilogia As Crônicas de Artur. Este livro conclui a obra de forma fenomenal, trazendo um desfecho emocionante para a saga de Artur e seus companheiros.

A história continua a ser narrada por Derfel, o fiel amigo e aliado de Artur. O livro começa com a chegada de Lancelot, o cavaleiro mais famoso da Bretanha, que traz consigo uma série de novos conflitos e desafios. A partir daí, a trama se desenvolve em uma sucessão de batalhas épicas, alianças surpreendentes e reviravoltas inesperadas.

Cornwell mais uma vez demonstra sua habilidade em descrever cenas de batalha de forma impecável, capturando toda a tensão e emoção do combate. Mas ele também consegue criar momentos de grande emoção e drama, especialmente na relação entre Derfel e Artur, que é o coração da trilogia.

O autor continua a mostrar sua capacidade de criar personagens complexos e interessantes. Lancelot é um novo personagem que acrescenta muito à história, enquanto os outros personagens, como Guinevere, Mordred e Merlin, continuam a evoluir de forma surpreendente.

Excalibur é um final épico e emocionante para uma trilogia que é uma das melhores obras de ficção histórica já escritas. Se você é fã de literatura épica, batalhas sangrentas e histórias envolventes, As Crônicas de Artur são uma leitura obrigatória.

Andre.Pithon 07/04/2023

Bingo de Fantasia e Sci-fi 2023
Casa 5.3: Druidas

Após um primeiro livro não muito marcante, e um segundo com faíscas de excelência, Bernard Cornwell termina sua trilogia com mais do mesmo. Este livro fecha algumas pontas soltas, mas não constrói narrativas novas, uma história que se perde de linha em linha em uma necessidade desesperada de fechar tudo, mas sem encontrar força emocional nos momentos que a mereciam.

Conflitos que deveriam ter um final marcado e poderoso, como entre Derfel e Lancelote, Aelle, ou principalmente Nimue, passam com pouco peso narrativo, enquanto mais e mais conflito repetitivos se acumulam nos enormes capítulos. Nada nunca é ruim, nada tampouco é excelente. O livro se arrasta nos pântanos do ok, do agradável o suficiente, sem conseguir marcar os sacrifícios de sua jornada com impacto narrativo.

A conclusão da história fecha todas as suas linhas, mas nem o passado (a história dentro da história), nem a linha presente, chegam em algum grande momento conclusivo que justifica a trilogia. O segundo livro foi definitivamente o meu favorito, que mais torceu a história em direções interessantes, mas após o grande drama Guinevere-Lancelote, não restou muito de interessante para o terceiro livro se sustentar, trabalhando com fios remanescentes, que se amarram, mas ehhhh

Terminar a leitura pareceu um ato burocrático, o amarrar os pontos, sem necessariamente ter história digna do contar. A conclusão de Merlin e Nimue era aquilo com maior potencial, mas a antagonista não se faz presente tempo o suficiente na história para marcar durante este livro, desperdiçando toda a construção dos primeiros livros. Mordred, como antagonista, nunca é inesperado, cumpre seu papel, mas lhe falta personalidade além do caricato.

É uma conclusão que cumpre seu papel, mas não me empolga para voltar a ler Cornwell tão cedo.

GeL 05/04/2023

Resenha para o blog Garotas entre Livros
Hey galera, como estão? Chegamos ao terceiro e último livro da saga de Artur, na versão de Bernard Cornwell, e é hora de descobrir o desfecho da lenda, vamos lá?

O livro começa com um Artur muito magoado após descobrir as traições de sua amada Gwen, digamos que ele está bem raivoso e afastado de todos os bons amigos, principalmente de Derfel, o narrador e a pessoa que testemunhou a traição. Bom, Gwen está presa, Artur seguindo com a própria vida e Derfel o mesmo. Uma nova ameaça saxã está vindo contra a Britânia e dessa vez é completamente diferente, pois os dois principais reis saxões estão unidos para dominar de vez a Britânia e para que isso não aconteça, Artur precisa tentar unir seus aliados e investir para exterminar de uma vez por todas com esses inimigos.

Em paralelo, temos a questão religiosa. Merlin ainda está disposto a invocar os deuses e agora ele tem a vantagem de ter em posse os tesouros da Britânia. Com a ajuda de Nimue e outros aliados, eles pretendem finalmente invocar os deuses e devolver a Britânia para eles e exterminar de vez a ameaça da religião cristã. Temos nesse livro um paralelo de guerras interessante, a religiosa e a humana, e ambas têm o seu quinhão de violência.

Artur acredita nas pessoas, ele não tem fé em nenhum deus, apesar de respeitar as crenças. Ele acredita nas soluções humanas e não em forças exteriores que poderiam vir salvá-los. Nesse livro isso fica ainda mais claro através das decisões que ele toma. A guerra para Artur é quase um jogo de xadrez, ele vai mexendo as peças e se movendo com elas, e as consequências o atingem também.

Vamos ainda alternar entre tempos de paz e de guerra. A sensação é de desfecho e que em breve a história de Artur vai chegar ao seu fim. Vamos entender também como Derfel chegou à posição em que se encontra e tudo vai sendo muito bem explicado. As cenas de guerra são narradas de forma incrível, a sensação que dá é de que realmente estamos junto com os guerreiros e sério, é maravilhoso.

A última guerra é aquela mistura de tudo dando muito certo e depois dando tudo muito errado ao ponto de nos deixar sem fôlego rs. Bernard me conquistou, transformou o Derfel em um ótimo narrador e deixou a história mais fluida e interessante. O final é literalmente o nascimento da lenda, é lindo e eu fiquei emocionada rs.

Minha dica é que vocês leiam, creio que ainda não encontrei uma narrativa tão interessante sobre a vida de Artur quanto essa de Bernard. Aqui nós temos um rei que nunca foi coroado, um homem que desejava a simplicidade, mas que claramente nasceu para fazer grandes coisas, um líder que naturalmente conquistava seus aliados e fazia tremer seus inimigos. Sem grandes pretensões e extremamente fiel aos seus juramentos, a versão de Bernard Cornwell para Artur conseguiu mostrar que para ser grande, o homem precisa ser apenas ele mesmo e fiel a si, inclusive com todas as suas imperfeições, e vamos combinar que Artur tinha várias rs.

Indico demais a leitura, leiam toda a trilogia e se emocionem com a lenda real que foi Artur. Até breve!

site: https://www.garotasentrelivros.com/2023/04/resenha-436-excalibur.html

Nobre 02/04/2023

Que Final!!!!
O final dessa trilogia é incrível e não é a toa que a trilogia das crônicas de Artur é a obra prima de Bernard Cornwell. Portanto, recomendo muito a leitura dessa trilogia.

Sarah Nimer 28/03/2023

Final épico
Não esperava menos do que um livro incrível para essa reta final da história. Muitas reviravoltas e desfechos satisfatórios (outros nem tanto). Esse povo não tem um minuto de paz, e nem a gente que está lendo. Mas a escrita do Cornwell deixa a gente vidrado na história até descobrirmos o que vai acontecer em seguida.

É uma narrativa que cresce desde o primeiro livro, chega no ápice, e depois finaliza de forma épica.

Enfim, amei ler essa trilogia. Me deixou com muita vontade de ler outros livros do autor, que com certeza lerei.

L.R 27/03/2023

Sem palavras, a conclusão de uma trilogia que nunca deixou a bola cair, terminou de forma linda e sem dúvidas é irretocável.

Daniel 26/03/2023

Fechamento épico
Que final maravilhoso. Bernard Cornwell conseguiu encerrar a saga arturiana com um enredo poderoso, como sempre.

Kamilla 22/03/2023

Despedida
Me despedi de Derfel com o coração leve e ao mesmo tempo apertado, como eu vou sentir saudades desse universo e desses personagens. Derfel e Ceinwyn vão ser um casal literário que eu vou levar para a vida, eu passei três livros pensando que o Derfel iria perder a mão em uma batalha e virar cristão em alguma espécie de juramento político/estratégico. Quando descobri que ele fez tudo isso por amor, foi difícil não chorar pela beleza desse casal.

Guinevere também acabou se tornando uma personagem muito querida para mim, achei bonito ela ter se reencontrado com Arthur e os dois terem se reconciliados, ele a perdoando pela traição e ela abrindo mão da sua ambição de ser a Grande Rainha e seguindo Arthur para viver o seu sonho.

Boa parte dos problemas da Dunmonia seriam evitados facilmente se Arthur estivesse disposto a se tornar o Grande Rei, mas acho que simplesmente não estava em seu destino.

O final de Merlim foi extremamente arrepiante, a descrição da cena foi tão boa, tão vívida e tão assustadora que eu estou achando que vou ter pesadelos com o sacrifício de Merlim já enlouquecido por anos de cativeiro e tortura, e pelo seu cadáver amaldiçoado seguindo a frota de Arthur e afundando navio por navio.

Nimue se tornou a garota propaganda contra o fanatismo religioso, enquanto Merlim foi se tornando mais disposto a enxergar as nuances de sua missão, Nimue se tornou obcecada com a ideia de invocar os deuses do passado e com isso destruiu todos os seus relacionamentos, sua sanidade e a si mesma, mesmo assim, é uma das personagens mais interessantes da trilogia.

Morgana, por outro lado, é bastante apagada, se bem que nesse livro ela se revelou uma peça chave na construção do destino de Derfel, mesmo assim, gostaria de ter visto mais dela.

Os personagens secundários também tiveram finais bastante dignos, entre eles Sagramor, Lancelot e Aelle.

Bernand Cornwell conseguiu acender em mim uma vontade de estudar mais a fundo a história da Grã Bretanha e de ler as primeiras lendas arturianas, e as outras séries de livros dele também, mas essa, um dia eu com certeza irei reler.

Duda 17/03/2023

Jesus ajude a minha alma porque ela tá chorando
Só não chorei porque tô no trabalho, mas minha alma está se contorcendo até agora. Essa trilogia inteira é uma das melhores coisas que eu já li (e reli) e mesmo depois de tanto tempo eu ainda continuo adorando a história do Derfel e do Arthur. Espero que no fim eles tenham encontrado quem eles queriam encontrar no outro mundo e que eles possam celebrar com todos os filhos, filhas, amigos e irmãos.

bieussauro 07/03/2023

Fim épico pra uma história épica
Cornwell finaliza neste livro a história de Artur e seus guerreiros leais de uma maneira muito boa e com uma boa dose de mistério.

Carlos Eduardo 03/03/2023

Simples excelente
O último livro da saga de Derfel, encerrando essa excelente história, cheia de emoções e muito sangue.

Lucas Garcia 08/02/2023

Adorei
Minha única critica a trilogia como um todo, é que se tú não tiver conhecimento prévio da história do rei Arthur, vai ter acontecimentos e referências que vai passar batido, tipo eu só fui me ligar quem era o famoso cavaleiro negro das lendas, quando o livro já tinha acabado kkkkkkk fora isso o livro e a trilogia como um todo são só elogios.

Rubens.Ricardo 08/02/2023

Muito bom
O tipo de livro que lhe faz buscar mais fontes e pedir mais, excelente livro para quem gosta do gênero.

lucky5 30/01/2023

Toda a triologia é de tirar o fôlego, favoritei todos os três pois com certeza essa é a minha versão favorita das lendas arturianas. O crescimento de cada personagem foi tão impecável, eu sempre destava a Guinevire e nessa versão ela se transformou de tal forma que perdi o ranço kkkk e personagens como o Lancelot, Morgana e Nimue eu realmente fui pega de surpresa pela forma como o autor escolheu contar a história de cada um deles.

No primeiro, fiquei levemente receosa de ser do ponto de vista do Derfel, mas eu errei pois ele é um personagem maravilhoso e contou a história do Arthur (nosso gado favorito e carismático) da melhor forma possível.

Jamerson.Alves 28/01/2023

O destino é inexorável
No decorrer da leitura eu havia prometido a eu mesmo não usar esse título em uma resenha sobre a série, no entanto, o destino é inexorável.