O Muro

O Muro Jean-Paul Sartre




Resenhas - O Muro


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Ana Russi 03/06/2015

A primeira história (O Muro) é tensa e instigante!
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Cris 21/11/2020

O muro
Faz referência ao muro de fuzilamento e conta de forma angustiante, quase doente, as horas anteriores da iminência da morte. A forma descritiva faz com o que o leitor sinta essa tormenta de saber que os dias estão contados e que o fim está próximo e as reflexões feitas: Deveria ter aproveitado mais a vida? Feito as escolhas que fiz? E sim, devemos ter esperança de dias melhores.
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Rodiney 07/09/2017

Muito além do muro
O conto "O muro" que serve de título da obra composta por cinco contos é muito bom, mas é preciso ultrapassá-lo para encontrar, na minha opinião, os melhores personagens em outros contos. Falo de Lulu e Lucien. Lulu e Lucien são personagens bem atuais. Lulu é a moça sufocada pelo marido impotente e dependente, pela amiga esclarecida e autoritária e pelo amante bon vivant. Lulu não consegue se ver livre desse cerceamento emocional, ideológico e sexual. Num momento ímpar, parece que Lulu conseguirá se libertar dessas amarras quando diz: "- Eu te detesto. Detesto Pierre, detesto Henri. Que é que vocês querem de mim? Vocês me torturam." Entretanto isso é apenas um momento de bravura que é obscurecido em seguida por sua capitulação: "- Desculpe-me, eu estava nervosa. Não pude suportar vê-lo naquele estado (referindo-se a Henri), ele me fez mal." Podemos fazer facilmente um paralelo aos nossos dias, onde moças como Lulu da Paris dos dias de Sartre são torturadas por várias ideias que estão na moda e que exigem completa submissão. Lucien é o jovem que decide experimentar o mundo de maneira livre. E esse experimentar faz com que ele transite do niilismo ao freudismo. As várias relações que irá travar nesse percurso servirão para formar sua personalidade. Diferente de Lulu, Lucien tem mais ousadia e amor-próprio. Mantém-se aberto às novas experiências sem abrir mão de sua moral. E Lucien vai passando por cima como um trator e com a mesma rapidez aproxima-se e distancia-se de várias ideias. O niilismo coloca-o diante da morte e sugere-lhe o suicídio, mas as ideias de Freud faz com que abandone o suicídio para compreender com mais profundidade a existência. O freudismo em seguida é abandonado e ironizado como filosofia pueril e segue em nova experiência política com uma "turma" monarquista-nacionalista bem radical. Em algum momento seu antissemitismo faz com que se distancie dos camaradas políticos e mantém novamente certo isolamento. Todo esse percurso de Lucien tem como objetivo seu auto-aprendizado em se formar em chefe, industrial, patrão. Lucien sofre arranhões que permanecerão como cicatrizes eternas, mas consegue manter sua autenticidade. Lucien é a figura do indivíduo que sofre embates de todos os lados que desejam direcionar suas ações e ideais, mas, diferentemente de Lulu, Lucien faz valer sua subjetividade.
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Mille Reis 15/08/2020

Contos
Apenas o primeiro conto, dono do nome do livro, O Muro, me prendeu na leitura. Todos os outros passaram sem me chamar atenção.
O último eu nem queria terminar, precisei de esforço para tal.
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Letuza 20/06/2019

Amei
Livro impactante, provocante. É um livro de contos. São cinco contos, que abordam temas como morte, doença, loucura, intimidade e formação da personalidade... o primeiro conto chama-se O Muro e trata do tema Morte! É um conto curto, mas intenso. Todos os outros contos abordam de alguma forma ?o muro?, ou melhor, os muros com os quais nos deparamos. Doenças, rejeições, fracassos, medo, decepção. E como reagimos diante desses muros. Paralisamos, voltamos, ultrapassamos? Escolhemos. ?A escolha é possível, em certo sentido, porém o que não é possível é não escolher. Eu posso sempre escolher, mas devo estar ciente de que, se não escolher, assim mesmo estarei escolhendo.?
Jean-Paul Sartre
Leitura super recomendada!
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Andre.Crespo 16/03/2011

Nada contra Sartre, mas não estou com ânimo para ler um livro dele. Outra vez lerei, com certeza.
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Andreya.Stella 20/11/2022

Entediante
De todos os contos, o mais interessante é o primeiro. Os demais, por maiores que sejam as discussões psicológicas, tem a leitura cansativa e arrastada.
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Crøw 08/02/2015

O livro apresenta cinco ótimos contos, pequenos mas que realmente me fizeram refletir que o destino é inevitável, e principalmente a morte. Bom demais, do meu ponto de vista filosófico, comecei a ver as coisas por outro lado uahauhuaha
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Pablo Paz 04/03/2024

A infância de um chefe
A infância de um chefe

Pensa num livro de contos perfeito, onde cada um é melhor do que o outro e quando acaba, tu ficas.... e agora? O conto 'A infância de um chefe', que trata da juventude revolucionária, promíscua e libertina de um homem que, após constituir família, vira pai, religioso e defensor dos bons costumes, escrito nos anos 1930, é assombrosamente contemporâneo.

Lembra muito desses inúmeros criminosos que, após cometerem um monte de crimes ou abusos, têm uma 'revelação' (ahahah), tornam-se, pastores, cidadãos de bem, idolatram palhaços e vão às ruas defender golpe em nome do mito-pária achando que estão a defender a pátria...

Se o conto pretendesse ser uma fábula, diria que quanto mais lixo moral é a pessoa internamente, mais juiz dos outros ela se torna exteriormente...
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mardem michael 15/06/2017

Ode ao existencialismo
Esse livro possui 5 contos escritos pelo filósofo francês Jean Paul Sartre. Esses contos são permeados pelo seu pensamento existencialista e que me deixaram muito reflexivo e por vezes angustiado. Apesar de reconhecer que todos os contos tem uma profundidade humanística incontestável, gostei apenas de 2 dos contos. Que são: "O muro" onde o leitor é imerso na angústia de jovens presos durante a segunda guerra mundial e que estavam prestes a serem executados. O outros conto é "Erostato". Neste, Sartre nos coloca na cabeça de um assassino em série que fala de suas motivações e ódio ao ser humano. São contos incríveis que me fizeram pensar muito sobre a minha existência. Um ode ao existencialismo.
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Psicaotico 07/02/2024

Angústia, liberdade, responsabilidade...
Gosto de Sartre e dos temas do existencialismo. Esae livro de contos fala sobre a angústia de estar no mundo sem roteiros e da responsabilidades ( que nuitas vezes não queremos) perante nós mesmos e aquilo que fazemos.

O que fazer de nós? O que escolher? Quem somos de fato? Essas são perguntas essenciais se quisermos ter uma vida autêntica e não ser apenas parte da massa que coloca a responsabilidade de si nas mãos do outro, dos governos, das religiões, de tudo aquilo que destrói sua individualidade.

A angústia é algo que sempre teremos, não há como fugir dela. E a angústia é justamente saber que você foi jogado num mundo e é chamado a agir nele todos os dias sem saber se está fazendo certo ou errado e que no fim você é livre para fazer de si o que achar que deve.

A liberdade é o fundamento da existência. E o que importa é o que você faz do que fizeram de você.

Escolha, pois não escolher também é uma escolha.
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Oswaldo 11/04/2019

Sartre é fantástico
Sartre, pra mim, é fantástico. Três homens presos e informados que serão mortos no dia seguinte. A última noite. O que pensam esses homens? E como entendem o tempo que viveram? É opressivo, angustiante, mas maravilhoso.
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Vitoria.Amaral 23/08/2020

Todos precisam ler
Mesmo não sendo fã da personalidade Sartre, suas obras existencialistas são impressionantes. Apesar de uma filosofia, de certo modo, pessimista, agrega muito na minha forma de ver o mundo. A começar pela euforia durante a leitura. É uma narrativa de tirar o fôlego cujo personagem principal, o muro, é brilhantemente construído.
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thai 28/04/2023

Barreiras transmutadas
O livro, uma breve coletânea de 5 contos escritos por sartre, ainda que só um deles possua realmente o título de ?O muro?, reúne histórias sobre diferentes formas de se erguer um muro.
Para mim, o ponto alto foi o conto célebre com o mesmo nome do livro. Os outros, ainda que interessantes, não foram tão especiais na minha leitura.
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lokig 03/12/2021

Contos de leitura rápida, mas que trazem consigo profundas reflexões. Apesar de curtos, os textos me fizeram experiênciar sentimentos intensos.
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