A elite do atraso

A elite do atraso Jessé Souza




Resenhas - A Elite do Atraso


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Hugo.Lousada 20/05/2021

Razoavelmente bom
Eu gostei. Não é um livro incrível mas não é ruim, é suficientemente bom.
Acho que as considerações do autor são muito justas apesar de ele se contradizer em alguns pontos. A argumentação se pauta em fatos muito sólidos e as correlações são muito bem feitas.
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Cine 16/05/2021

Bom!
Não é o tipo de leitura que estou habituada, um pouco denso e cansativo, mas interessante do ponto de vista histórico/político.
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Angelica75 21/04/2021

O quanto somos otários , todos.
Ok, a gente já sabe que é feito de imbecil todo o tempo e a gente coloca sempre a culpa nos políticos e nos partidos.
O político nas negociatas todas da “elite maléfica” fica com o troco, é comparado ao que faz um “aviãozinho” no esquema do narcotráfico.
Suja mesmo, e nos assalta todos os dias: a elite (aquele 1% tá?) e seus atravessadores financeiros e oligopólios e monopólios e bancos sujos e pra arrematar a grande imprensa que maquia e manipula tudinho pra fazer a gente acreditar que a culpa toda é do PETÊ. (nunca acreditei nisso, obg meus livros e leituras) Quem está desinformado cai nessa e ajuda, vejam só? a elite do 1%!! Os camisas amarelas e batedores de panelas de 2016 ajudam esses caras aí! E ajudam ainda a vender nossas maiores riquezas que os estrangeiros, como aves de rapina, aguardam ansiosamente.
Não bastasse Galeano ter aberto minha cabeça pra podridão, agora vc também, @jesse_souza1960 acabou de trazer a tona a total certeza do quanto o povo é otario!!!
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Edras 13/03/2021

Um livro para quem quer entender a verdade
Um livro realmente fascinante e que mostra de maneira clara as principais mazelas da sociedade brasileira. Culpam o patrimonialismo e o populismo mas o autor nos mostra que o problema do Brasil não são especificamente esses, se é que eles existem. O problema maior do Brasil é a injustiça social aqui criada em nosso primórdio
Felipe.Camargo 13/03/2021minha estante
Um livro que quebra paradigmas!


Edras 15/03/2021minha estante
Exatamente




bicsBo 23/02/2021

O livro faz um raio x do Brasil desde sua origem, trazendo também críticas a outras teorias sociológicas consolidadas.
Uma perspectiva nova e necessária para arejar o debate sobre as origens das mazelas brasileiras.
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RNA 16/02/2021

Raio x do Brasil
Ótimo livro, Jessé faz um raio x de todas as classes sociais
do Brasil e mostra com fatos o porque de termos um pais
tão desigual socialmente.
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Josué Brito 30/01/2021

Um livro para se compreender o Brasil
O livro escancara as relações de poder do Brasil, mostrando como o patrimonialismo se qualifica como o grande mal nacional e a elite se articula para escondê-lo enganando a grande massa com escândalos menores revelados por uma mídia perversa que domina o imaginário social. Nisso, expõe a origem da classe média brasileira e como ela se comporta com a classe pobre e a elite, assumindo em si um moralismo falso e baseado em premissas equivocadas.
Indico a todos que melhor querem compreender a nossa nação e o vira-latismo que nos persegue e impede o Brasil de ser grande.
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Disotelo 14/01/2021

Eu tentei
Ouvi muita gente elogiando o Jessé Souza, como um "grande sociólogo", pesquisei sobre ele e vi uma ou duas entrevistas. As entrevistas eram péssimas, eu tinha dificuldade de acreditar que aquele sujeito era o "grande sociólogo" do qual as pessoas falavam. Me convenci de que os livros deveriam ser melhores do que as entrevistas, mas depois de poucas páginas eu notei que se tratava de algo semelhante.
Jessé traz uma visão infantilizada de sociedade, onde a complexidade dos mecanismos sociais dá lugar a simplicidade da luta do bem contra o mal, o discurso dele é inflamado e é bem próximo da militância menos articulada, que não está interessada em um discurso mais objetivo, Jessé é meio previsível, no sentido de falar aquilo que esse tipo de militante quer ouvir... Não vale a pena.
Ju 14/01/2021minha estante
Luta do bem contra o mal? Vc realmente leu o livro? Se sim, pergunto-me se seu problema está relacionado à interpretação textual ou ao bolsonarismo crônico...


Disotelo 14/01/2021minha estante
Eu votei no Haddad contra o Bolso(Ciro no primeiro turno), me considero como social-democrata, de centro-esquerda, no máximo de centro. Não sou comunista, nem de longe, mas acho, por exemplo, que Marx foi um grande pensador em sua época. Jessé é um péssimo intelectual, aliás, teve um professor da USP bastante influente nos meios marxistas que apelidou ele de "Olavo da esquerda" pq ele realmente é muito ruim.


Disotelo 14/01/2021minha estante
O texto dele é muito caricato. Tipo, a Lava-Jatos foi muito problemática, mas a abordagem que ele faz da operação é muito emotiva e pouco factual, isso pode ser ok prum post de facebook, mas não aceitável num livro de sociologia. Por exemplo, olha esse trecho aqui no começo do livro
"Essas ideias do Estado e da política corrupta servem para que se repasse empresas estatais e nossas riquezas do subsolo a baixo custo para nacionais e estrangeiros"
Ou seja, segundo o Jessé o grande objetivo da Lava-jatos era facilitar a privatização do petróleo brasileiro e etcs... Tese manjada. Agora olha essa notícia:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/07/leilao-pre-sal-6-rodada-partilha-producao-petroleo-resultado.htm
Governo nem sequer conseguiu vender as áreas do pré-sal, tamanho era o desinteresse estrangeiro, os únicos que compraram foram os chineses. Veja eu não nego que a Lava-Jatos fosse problemática e enviesada, como ficou claro posteriormente nos grampos do Intercept, não nego que eles possam ter tido apoio de agências americanas, principalmente quando a gente se recorda do caso Snowden, que denunciou que Dilma e a Petrobrás estavam sendo espionados pouco tempo antes da Lava-Jatos explodir, mas reduzir o fenômeno da lava-jatos a um mero interesse petrolífero é muito simplório. Aí depois o Jessé começa a falar de culturalismo, só que aí ele começa a se debater com um espantalho, pq o culturalismo que ele critica não tem mais espaço no meio acadêmico há muito tempo. E é lógico que ele fala algumas verdades, mas isso vem sempre com um desfile enorme de caricaturas, adjetivos e hipérboles desnecessárias, de vender idéias antigas como novidades... Tvz não seja tão ruim como introdução a certos debates, mas eu me recuso a pensar no livro dele como uma obra de ciências sociais.


Disotelo 14/01/2021minha estante
Tipo, a Lava-Jatos foi muito problemática, mas a abordagem que ele faz da operação é muito maniqueísta, emotiva e pouco factual, isso pode ser ok prum post de facebook, mas não aceitável num livro de sociologia. Por exemplo, olha esse trecho aqui no começo do livro
"Essas ideias do Estado e da política corrupta servem para que se repasse empresas estatais e nossas riquezas do subsolo a baixo custo para nacionais e estrangeiros"
Ou seja, segundo o Jessé o grande objetivo da Lava-jatos era facilitar a privatização do petróleo brasileiro e etcs... Tese manjada, soa legal numa mesa de bar, mas em ciências humanas é preciso ter mais rigor. Agora olha essa notícia:
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/11/07/leilao-pre-sal-6-rodada-partilha-producao-petroleo-resultado.htm
Governo nem sequer conseguiu vender as áreas do pré-sal, tamanho era o desinteresse estrangeiro, os únicos que compraram foram os chineses. Veja eu não nego que a Lava-Jatos fosse problemática e enviesada, como ficou claro posteriormente nos grampos do Intercept, não nego que eles possam ter tido apoio de agências americanas, principalmente quando a gente se recorda do caso Snowden, que denunciou que Dilma e a Petrobrás estavam sendo espionados pouco tempo antes da Lava-Jatos explodir, mas reduzir o fenômeno da lava-jatos a um mero interesse petrolífero é muito simplório. Aí depois o Jessé começa a falar de culturalismo, só que aí ele começa a se debater com um espantalho, pq o culturalismo que ele critica não tem mais espaço no meio acadêmico há muito tempo. E é lógico que ele fala algumas verdades, mas isso vem sempre com um desfile enorme de caricaturas, adjetivos e hipérboles desnecessárias, de vender idéias antigas como novidades... Tvz não seja tão ruim como introdução a certos debates, mas eu me recuso a pensar no livro dele como uma obra de ciências sociais.


Ju 15/01/2021minha estante
Então, primeiramente temos que separar bem as coisas: o livro não é uma tese de doutorado acerca da operação lava-jato. O principal propósito da obra é fazer uma análise sobre o processo de formação da conjuntura social excludente em que estamos inseridos e retraçar os caminhos que possibilitaram o golpe de 2016.
No trecho que vc citou, o autor não se refere ao propósito da Lava-Jato em si, mas sim, às ideias propagadas pela grande mídia - e endossadas por alguns intelectuais - de que o grande problema do Brasil é o Estado corrupto, as quais foram ratificadas pelo estouro muito conveniente de casos como o do esquema da Petrobrás, o que contribuiu para enraizar no imaginário social um sentimento de que a privatização das estatais - fontes de toda a corrupção - seria o único modo de salvar nosso país.
Acho um pouco problemático dizer que a abordagem dele é maniqueísta, posto que em momento algum ele afirma que a Lava-Jato é a grande vilã do Brasil; o que ele reitera é que a imensa visibilidade dessa operação - feita propositalmente pela grande mídia -, acrescida das ideias desses pseudointelectuais e de uma estrutura social que se orienta em torno do ódio ao pobre não apenas fomentaram o golpe de 2016, como também ocultaram os esquemas de corrupção que ocorrem fora do Estado, que tiram muito mais da população.
Enfim, eu até concordo com vc em relação ao culturalismo, mas acho que no geral vc realmente interpretou mal o que ele quis passar.


Disotelo 17/01/2021minha estante
"os caminhos que possibilitaram o golpe de 2016"
Acho que isso fica mais complicado quando se olha pra além das narrativas partidárias, mas acho que ainda vai levar muito tempo para as pessoas conseguirem ter esse distanciamento.
"propagadas pela grande mídia - e endossadas por alguns intelectuais - de que o grande problema do Brasil é o Estado corrupto"
Ok, isso realmente faz sentido, o foco na corrupção foi exagerado, as pessoas ficaram com a impressão de que o Brasil era o país mais corrupto do mundo e esqueceram outros problemas, esse tipo de mentalidade deu vigor prum retorno do liberalismo, inclusive o crescimento do NOVO e sua extrema negação da solidariedade social.
"Acho um pouco problemático dizer que a abordagem dele é maniqueísta, posto que em momento algum ele afirma que a Lava-Jato é a grande vilã "
Não afirma, mas insufla o ódio contra a operação e a imprensa, ele chega a dizer numa entrevista que a imprensa brasileira é a pior do mundo, isso foi uma hipérbole onde ele mostra um maniqueísmo muito forte, e legitima que grupos políticos se fechem em sua bolha, pq uma vez que a imprensa brasileira é horrível como ele diz, só me resta a mídia alternativa, aí o petista só acredita em blogs de má qualidade qualidade como Brasil 247 e DCM, mas no caso ainda, esses blogs são muito ruins, mas ainda trabalham em favor de causas progressistas, o problema é que veio o Bolsonaro e tá usando os blogs dele, agora tão aí o Bolsonaro fazendo essa atrocidade em relação ao Covid, grande parte da imprensa alertando em relação ao perigo, e o Bolso usando da mesma tática de desqualificação exagerada da imprensa, só que com Blogs ainda piores e pra propósitos totalmente obscuros.
Fora a questão dele adorar chamar o pessoal de centro e de direita de idiota, imbecil e etc. Se a maior parte da população brasileira comprou a narrativa da corrupção e os militantes saem xingando essas pessoas quem sai perdendo é a própria esquerda, que destruiu as pontes de diálogo com o resto da população, aí surge o Bolsonaro, a esquerda avisa, mas ngm tá nem aí mais pro que a esquerda fala, pq esse militante que em 2018, avisava em relação ao Bolso, era o mesmo que xingava as pessoas que eram contra a Dilma em 2016, a esquerda ficou presa dentro dos próprios muros e o Jessé tem culpa em relação a isso.
"que se orienta em torno do ódio ao pobre"
Outra hipérbole do Jessé e ele apresenta como uma tese, é absurdo. Pelo que eu aprendi, quando Marx critica o capitalismo, ele não parte d eum pressuposto infantil como "os burgueses odeiam o proletário", não, ele mostra uma motivação plausível e comum, a busca pelo lucro, assim como o burguês buscaria no lugar dele, ele foca no sistema, e não na demonização da elite, até que ponto Marx errou ou acertou? É um bom debate, a tese do ódio ao pobre não gera debate mas inflama as pessoas e gera gritaria, isso aumenta as vendas dos livros dele, mas é ruim pra sociedade.
"como também ocultaram os esquemas de corrupção que ocorrem fora do Estado, que tiram muito mais da população"
Nesse aspecto eu concordo, exemplo é a campanha do Doria em 2016, dizendo que não era político, mas empresário, mostrando o quanto a figura do empresário era superestimada em relação ao político.
Enfim, obrigado por argumentar, continuo tendo uma visão negativa do Jessé, mas achei sua argumentação interessante.


Patricia Falcao 19/01/2021minha estante
O rapaz votou no ciro, fica evidente o déficit cognitivo. Desde quando ciro é de esquerda? Só porque ele disse que é? Nem se deu ao trabalho de ler o programa político do coronel cearense, o programa econômico era idêntico, cópia do Macron da França, ou seja, esquerda é meu ovo esquerdo que nem tenho. Alias ciro é um dos que dizem que não deve ter impeachment, seus deputados votaram a favor do fim da aposentadoria... etc etc etc
Votar no Ciro é igual escutar ?não sou de direita e nem de esquerda?, quando vamos ver, é de direita. Eu li a obra do Jesse, seu objetivo é traçar a ?personalidade? da elite, sua mentalidade, sua história, seus pensamentos e como agem.


Disotelo 21/01/2021minha estante
Oi Patrícia, vc diz que o Ciro é de direita, tem gente que diz que ele é de esquerda, pra mim, definição de espectro é meio relativo e secundário. Sua argumentação faz algum sentido pra mim, mas o único problema no Ciro ser de direita é que a esquerda fica meio vazia, pois se o Ciro é de direita, o PT tbm é(lembrando, por exemplo, do Meirelles e do Levy, que comandaram pastas econômicas nos governos petistas tiveram também pastas nos governos Temer e Bolsonaro) ou, pelo menos, é de centro, aí, na esquerda só resta o PSOL e alguns partidos irrelevantes como PSTU.
Sou favorável a imposto progressivo, cota racial, redistribuição de renda, adoção por casais homoafetivos, se ser de direita comporta essas coisas, ok, tbm rejeito o Bolso e o NOVO veementemente, se sou de direita, sou de uma direita bem diferente da deles. Meu problema com o Jessé não está no fato dele se opor a tal elite.
Acho que a gente tem que ter maturidade de separar afinidade ideológica de qualidade, exemplo: eu sou muito crítico ao stalinismo do Hobsbwan, mas tenho aqui ao meu lado um livro dele, stalinista ou não, creio que é um grande historiador. É muito legal quando eu acho um livro bem feito com tendências ideológicas diferentes das minhas, com bons argumentos, eu gosto do embate, eu gosto de quando é difícil contradizer o autor, isso me desafia. As entrevistas e os trechos que eu li do Jessé não são nada desafiadores, é muito fácil achar aquilo que eu consideraria enquanto "erros" e contradições dele, acho que ele apela muito pro emocional das pessoas e pouco pra razão, a ainda insufla ressentimento, coisa que atrapalha mais do que ajuda.
O Brasil tem elites danosas? Com certeza, até um reaça sórdido como o Olavo reconhece isso, mas a reação diante disso seria entender os mecanismos que induzem as elites, movido pela curiosidade, pela necessidade da compreensão, ao invés de ficar requentando narrativa partidária e alimentando ressentimento de militante.


Disotelo 21/01/2021minha estante
Oi Patrícia, vc diz que o Ciro é de direita, tem gente que diz que ele é de esquerda, pra mim, definição de espectro é meio relativo e secundário. Sua argumentação faz algum sentido pra mim, mas o único problema no Ciro ser de direita é que a esquerda fica meio vazia, pois se o Ciro é de direita, o PT tbm é(lembrando, por exemplo, do Meirelles e do Levy, que comandaram pastas econômicas nos governos petistas tiveram também pastas nos governos Temer e Bolsonaro) ou, pelo menos, é de centro, aí, na esquerda só resta o PSOL e alguns partidos irrelevantes como PSTU.
Sou favorável a imposto progressivo, cota racial, redistribuição de renda, adoção por casais homoafetivos, se ser de direita comporta essas coisas, ok, tbm rejeito o Bolso e o NOVO veementemente, se sou de direita, sou de uma direita bem diferente da deles. Meu problema com o Jessé não está no fato dele se opor a tal elite.
Acho que a gente tem que ter maturidade de separar afinidade ideológica de qualidade, exemplo: eu sou muito crítico ao stalinismo do Hobsbwan, mas tenho aqui ao meu lado um livro dele, stalinista ou não, creio que é um grande historiador. É muito legal quando eu acho um livro bem feito com tendências ideológicas diferentes das minhas, com bons argumentos, eu gosto do embate, eu gosto de quando é difícil contradizer o autor, isso me desafia. As entrevistas e os trechos que eu li do Jessé não são nada desafiadores, é muito fácil achar aquilo que eu consideraria enquanto "erros" e contradições dele, acho que ele apela muito pro emocional das pessoas e pouco pra razão, a ainda insufla ressentimento, coisa que atrapalha mais do que ajuda.
O Brasil tem elites danosas? Com certeza, até um reaça sórdido como o Olavo reconhece isso, mas a reação diante disso seria entender os mecanismos que induzem as elites, demonizar elites é isca pra atrair leitores, mas não é útil.


Disotelo 21/01/2021minha estante
Oi Patrícia, vc diz que o Ciro é de direita, tem gente que diz que ele é de esquerda, pra mim, definição de espectro é meio relativo e secundário. Sua argumentação faz algum sentido pra mim, mas o único problema no Ciro ser de direita é que a esquerda fica meio vazia, pois se o Ciro é de direita, o PT tbm é(lembrando, por exemplo, do Meirelles e do Levy, que comandaram pastas econômicas nos governos petistas tiveram também pastas nos governos Temer e Bolsonaro) ou, pelo menos, é de centro, aí, na esquerda só resta o PSOL e alguns partidos irrelevantes como PSTU.
Sou favorável a imposto progressivo, cota racial, redistribuição de renda, adoção por casais homoafetivos, se ser de direita comporta essas coisas, ok, tbm rejeito o Bolso e o NOVO veementemente, se sou de direita, sou de uma direita bem diferente da deles. Meu problema com o Jessé não está no fato dele se opor a tal elite.
Acho que a gente tem que ter maturidade de separar afinidade ideológica de qualidade, exemplo: eu sou muito crítico ao stalinismo do Hobsbwan, mas tenho aqui ao meu lado um livro dele, stalinista ou não, creio que é um grande historiador. É muito legal quando eu acho um livro bem feito com tendências ideológicas diferentes das minhas, com bons argumentos, eu gosto do embate, eu gosto de quando é difícil contradizer o autor, isso me desafia. As entrevistas e os trechos que eu li do Jessé não são nada desafiadores, é muito fácil achar aquilo que eu consideraria enquanto "erros" e contradições dele, acho que ele apela muito pro emocional das pessoas e pouco pra razão, a ainda insufla ressentimento, coisa que atrapalha mais do que ajuda.
O Brasil tem elites danosas? Com certeza, até um reaça sórdido como o Olavo reconhece isso, mas a reação diante disso seria entender os mecanismos que induzem as elites, demonizar elites é isca prele atrair leitores, mas não é útil pra esquerda, pq gera uma militância muito agressiva, que repele o eleitor médio.


burguês safado 15/08/2021minha estante
perfeito, diego




gabi. 31/12/2020

Livro necessário para todos os brasileiros, principalmente para a classe média. Nele Jessé de Souza revela a construção social do Brasil e como a classe média colabora com a elite como um capataz na exploração da classe pobre. Um livro que deve ser lido e relido.
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Malu 12/12/2020

A Elite do Atraso
Leitura mais do q obrigatória nestes tempos em q vivemos submissos a um grupo de rentistas q ganham bilhões escravizando a clase trabalhadora.
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J^! 09/12/2020

Pra entender um pouco
É sempre difícil olhar no espelho. A sociedade brasileira ao longo da história se enreda por caminhos tortuosos e Jessé deflagra isso de maneira objetiva e clara.
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Alexandra.Tavares 24/11/2020

Ótimo!
Bem mais denso em linguagem e argumentos que ?a classe média no espelho?, mas muito bom! Quem não tem costume de leituras sociopolíticas pode sentir uma leve dificuldade, mas nada de outro mundo.
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Gustavo Mahler 18/11/2020

Corajoso
Jessé se aventura a ser um iconoclasta dos ?deuses? e criadores da formação sociocultural brasileira. Colocar Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Holanda e até o queridinho da elite Raymundo Faoro como figura diretamente ?culpadas? pelo argumento vira lata que se instalou entre nós é uma tarefa deveras ambiciosa. Jessé parte da ideia patrimonialista que desde sempre permeia ( para o bem e para o mal ) o esqueleto republicano da jovem democracia brasileira. É com esse novo olhar que começamos nossa aventura por um Brasil que pensamos conhecer mas que estamos longe de ter uma síntese do foi e o que é este país. Ainda estamos presos aos nossos grilhões, seja o do racismo, seja o do preconceito, assim como os das falsas ideias, como uma tentativa de sempre justificar nossos fracassos ? que quase sempre se resume em eximir nossa participação crucial nas origens de nossas mazelas.
Maria 18/11/2020minha estante
"Jessé se aventura a ser um iconoclasta dos 'deuses' e criadores da formação sociocultural brasileira" haha Adorei


Gustavo Mahler 18/11/2020minha estante
Ahahahaha! Eu gostei muito desse livro. Foi fluindo feito água. Rsrs


Maria 18/11/2020minha estante
Eu acho a escrita do autor deliciosa.




Ju 04/11/2020

Que livro foda! Recomendo a todos que desejam compreender quem são os verdadeiros responsáveis
pelo show de horrores que estamos vivenciando hoje no Brasil.
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André VS 27/10/2020

A Elite do Atraso – Resenha
UM LIVRO QUE DEVERIA SER LIDO

A Elite do Atraso é um livro que nos mostra os problemas sociais brasileiros desde a escravidão até o período da Lava Jato no qual o autor buscou inspirações em obras de Gilberto Freyre e Sergio Buarque de Holanda com diversas citações no qual nos mostra que a raiz da desigualdade no Brasil provém da escravidão. Nela, segundo o autor, gerou uma geração descendente de escravos que foi vilipendiada, e a imigrante europeia onde a maioria deles teve o privilégio de uma vida melhor.

A narrativa dele é mediana, porém de fácil compreensão (ou eu que sou burro demais para entender) no qual ele disseca principalmente a ‘Classe Média’. Para o autor, seria a classe que mais foi enganada desde então. Sem contar que o ataque dele não é direcionado a política, e sim a ‘elite’ acima dela que quase não pagam impostos. Além, claro, de um ataque direto ao patrimonialismo.
Também o livro faz uma menção à imprensa em geral, especialmente a uma emissora televisiva que conhecemos (eu intensifico com certos youtubers também). Sem falar que ela foi uma das principais disseminadoras do problema usando os políticos como bode expiatório, segundo o autor menciona quase no fim do livro.
Um ponto ruim foi o fato do autor esquadrinhar os problemas de classes sociais e a elite, e não mencionar uma solução (porque eu acho que não há uma imediata). Pois levaria muitas décadas e os governos só possuem um mandato de quatro anos.

É um livro de leitura pesada, porém, necessária para se entender a razão a seguir: 'se na história o bem sempre venceu o mal, por que o país ainda está oscilando de crise em crise sem expectativas de melhora...' (Não me recordo do autor dela).
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