A Muralha

A Muralha Dinah Silveira de Queiroz




Resenhas - A Muralha


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Vini 24/02/2024

A Muralha
Esse livro foi uma deliciosa aventura de retorno a dramaturgia brasileira. Isso porque me fez lembrar de forma intensa as novelas de antigamente.
Dinah nos apresenta um romance grandioso, repleto de passagens históricas e protagonismo feminino que dá forças à narrativa.
O início do livro em si, com o desbravamento da grande muralha da serra do mar e a surpresa da protagonista logo nessa passagem, são um marco forte dessa leitura.
Fiquei instigado a me aventurar por outro livro da autora em breve.
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Ana Lúcia Guedes 14/01/2024

A Muralha é um romance com fundo histórico que retrata muito bem as Bandeiras no período colonial do Brasil, a busca dos paulistas pelo ouro e toda a brutalidade desse desbravamento pelos sertões do país, incluindo a escravização e violência contra os indígenas, além de expor as tensões entre a colônia e representantes do governo de Portugal.
Apresenta-nos em detalhes a realidade das famílias, composta majoritariamente de mulheres assentadas nas vilas numa terra ainda selvagem.
O livro começa lento e muito descritivo, mas se torna cativante ao longo das páginas. Pra quem viu a série da TV Globo nos anos 2000, impossível não reavivar uma bela memória afetiva do elenco em seus personagens.
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Bruna Peixoto 07/01/2024

A leitura é bem lenta, mas bem interessante. Conta um pedaço da nossa história. Uma historia realista, violenta e muitas vezes dura.
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MaWeber 24/12/2023

Início muito chato. Comecei sem entender nada do que estava acontecendo. Aos poucos fui entendendo, e com um pouco de pesquisa consegui compreender.

Os acontecimentos eram muito demorados, não era uma leitura fluida.

Perto da metade do livro que ficou um pouco interessante, daí começou uns acontecimentos que eu fiquei (??????). Em fim...

Sinceramente não gostei.
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Tati.Lima 02/10/2023

Com certeza, um bom livro...
O livro narra com riqueza de detalhes as aventuras dos bandeirantes desbravadores de florestas e montanhas em busca de riquezas. A trama gira em torno da vida de três mulheres recém chegadas à São Paulo, que buscam atravessar a Muralha, nome dado à Serra do Mar, que separa o litoral da cidade de São Paulo. Véio, tem muito muito muuuuuito sofrimento, aventura e lágrimas. Eu fiquei sabendo q existe uma minissérie baseada nesse livro, mas confesso q nunca assisti. O livro tem como protagonista, a pobi da Cristina, q vem lá de Portugal pra casar com o Tiago, q usando o português claro, não tava nem aí pra ela, o homi queria ver as estrelas, mas com a Cristina nem tchum... Mas tudo narrado com muita poesia, delicadeza e lirismo. O livro é muito bom, principalmente no ponto de vista histórico. É muito rico de detalhes. Enfim, uma obra muito interessante. Tem capítulos cansativos? Tem... Tem capítulos arrastados? Tem. Mas mesmo assim, é um livro muito bom. Eu gostei...???
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Raquel.Kirst 02/09/2023

Épico
A muralha não só tem uma adaptação épica, é um livro épico, daqueles que dá gosto de ler, com uma prosa rica, faz a gente agradecer por saber o português e poder ler o original.
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Séh 04/07/2023

Boa surpresa
É um livro que me surpreendeu, não esperava muito e no decorrer da história me deparei com uma narrativa envolvente, personagens cativantes e cenas emocionantes.

O rol de personagens femininas é incrível, tem muita variedade de perspectivas, personalidades e manejo de situações. Cada uma tem seu arco e as cenas em conjunto delas são maravilhosas. Uma excelente surpresa! Recomendo muito.
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Susana 17/06/2023

Lendo mulheres! ??????
Um romance histórico brasileiro, com foco na história de São Paulo, excelente.
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Queila.Assis 25/04/2023

Uma novelinha
A mulher sai de Lisboa para casar no Brasil..... tô rindo de desespero ??
O protagonismo feminino é bem forte, as mulheres do livro nos contam uma história de dureza, muitas vezes achei que estava assistindo uma novela; retrata o período de colonização do Brasil e coloca os bandeirantes como herói, isso é uma bosta. Que final duro e difícil. Pra quem gosta de história como eu tem várias referências importantes.
pribt 13/05/2023minha estante
Você falou que parece uma novela, mas teve sim não uma novela, mas uma minissérie que foi exibida na globo, não me lembro se foi em 1999 ou no ano 2000.




cacautoledo 22/04/2023

Top.
Mostra a história do livro de forma ilustrada e bem desenvolvida. Amei essa coleção, achei muito interessante
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cacautoledo 15/04/2023

Amei
Livro maravilhoso que conta a história a história dos desbravadores da terra e a a formação de uma nação. E uma história linda de amor e superação.
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Layla.Ribeiro 17/03/2023

Desafio literário 2023- Adaptação
A Muralha é uma obra, inicialmente pensada como um folhetim em comemoração do quarto centenário da criação da cidade de São Paulo, escrito pela paulista que foi a segunda mulher a ingressar na ABL (1981), conta a estória de Cristina, moça do reino, que veio ao Novo Mundo prometida a casamento ao paulista Tiago e quando chega a São Paulo do Campo de Piratininga percebe que nada é da forma como idealizou. Os homens da família de Tiago, inclusive o próprio, pertenciam as bandeiras e para desbravar o sertão em busca de ouro deixava as mulheres na propriedade a maior parte do tempo sozinhas, essas que na falta dos homens comandava, cuidava e gerenciava a fazenda, deste modo o livro é dividido entre as situações que passavam as mulheres, mas também, a opinião da moça recém-chegada do reino e as aventuras e infortúnios dos bandeirantes, essa divisão narrativa lembrou-me do livro A Casa das Sete Mulheres, obviamente esse último se inspirou neste livro. Escrito e publicado nos anos 50 esta obra é muito progressista, a autora fala muito sobre a questão de gênero e condição das mulheres, a maioria das personagens femininas são bem construídas, na qual me afeiçoei com quase todas, embora Queiroz ressalte sobre a importância dos bandeirantes para a criação da hoje cidade de São Paulo ela não os colocam em pedestal, ela mostra também a podridão que os bandeirantes faziam com os escravizados africanos e principalmente aos escravizados indígenas, destaco aqui uma cena que me deixou muito tempo revoltada com a brutalidade dos bandeirantes protagonistas, para quem gosta de romance histórico eu recomendo muito este livro a escrita envolvente
da romancista nos transporta para o Brasil colonial desde o primeiro capítulo, depois desta obra fiquei com muita vontade de ler outros livros da Dinah.
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Toni 16/03/2023

A muralha [1954]
Dinah Silveira de Queiroz (SP, 1911-1982)
Instante, 2020, 400 pág.

Após encantar-me com aquele belíssimo “Margarida La Rocque” ano passado, não demorei muito até comprar “Floradas na Serra” e “A muralha”. Finalizada a leitura deste último, é muito difícil não concordar com outra escritora querida — a Maria Valéria Rezende — que prefacia a presente edição: estamos diante de uma obra que surpreende pela rica linguagem e pela “maneira tão equilibrada e sedutora com que entremeia a descrição das pessoas, dos objetos, dos processos de trabalho, das ações, das paisagens – feita sempre do ponto de vista das personagens.”

O livro narra a chegada de uma noiva portuguesa, Cristina, à Lagoa Serena, propriedade da família de seu noivo próxima à vila de São Paulo de Piratininga, e a luta de paulistas e estrangeiros pelo domínio da exploração do ouro na região das Minas Gerais (conflito que ficará conhecido como Guerra dos Emboabas). Suas personagens são criações complexas, contraditórias e atormentadas por escolhas que movimentam quase sempre de maneira trágica o enredo. Longe de apenas enaltecer os bandeirantes (ainda que certo ufanismo paulista pareça inevitável), Queiroz consegue trazer ao proscênio de sua ficção também a miséria, a carnificina, a crueldade com indígenas e escravizados e, mais importante, o protagonismo feminino quando os “homens da casa” embrenhavam-se nas matas.

Publicado em 1954, o romance ainda consegue nos surpreender em muitos dos desdobramentos do enredo. Como eu nunca vi qualquer adaptação televisiva do texto, a obra passou bem longe de tudo o que eu pudesse imaginar. Até mesmo a relação entre Cristina e Tiago, seu noivo prometido, é desde o princípio anticlimática (quando ela descobre que não está sendo esperada no porto) e se desenvolve de maneira ambivalente até seu desfecho inconclusivo. Leitura envolvente e de atmosfera angustiante, A muralha é um romance que reclama a capacidade de luta e a força das mulheres como fatores indissociáveis — em pé de igualdade com o trabalho dos homens — da construção de um povo e de sua história.

#amuralha #dinahsilveiradequeiroz #editorainstante #leiamulheres
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Mateus.Silva 04/03/2023

Real e brutal
A leitura foi um pouco lenta em alguns capítulos, mas próximo ao final as coisas começaram a se complicar numa velocidade absurda e me prendeu demais.

Depois da leitura, fiquei alguns bons dias pensando e refletindo sobre o livro e o destino de alguns personagens.
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Gustavo.Borba 07/02/2023

A resiliência
#LivrosQueLi

A muralha, de Dinah Silveira de Queiroz. Ed. Instante: 2020 (1954), 333 pgs. No início do século XVIII, uma portuguesa jovem é enviada em casamento com o primo na distante nova terra do Brasil. A partir daí, o que parecia uma união feAliz se torna num constante estranhamento com a terra, sua gente e seus costumes. Os contrastes apenas se avolumam ao longo do tempo. E, mesmo após a tragédia que se abate sobre os paulistas de São Paulo do Campo de Piratininga, ela fica cada vez mais decidida a abandonar aquela vida e retornar ao Reino, para junto de seu irmão. Até que o destino se sobrepõe e lhe mostra que isso não mais será possível. Uma bela história, escrita com muita maestria e com riqueza de detalhes históricos e sociais. A autora faz louvação a São Paulo, sua terra natal, por meio dessa história que mostra os inícios de sua formação e de como sua gente teve que se forjar em um novo tipo de vivência a fim de superar os desafios dos primeiros séculos nessa terra e conquistar condições de vida. Nesse sentido, a muralha que a Serra do Mar representa é uma alegoria a representar um novo represamento de gente, um novo povo, mesmo que formado por diferentes origens como os nativos indígenas, os negros escravizados e os portugueses exploradores. Há um claro contraste que se faz entre os que aqui nasceram e os que vêm do Reino a fim de buscar fortunas. O povo brasileiro é, como diz o Mestre Sofo Darcy Ribeiro, um novo tipo de gente. Recomendadíssimo!
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