/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/720/O_LTIMO_REINO_1617028103720SK-V11617028105B.jpg "O Último Reino")
Resenhas - O Último Reino
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nymeria 04/11/2020
eu amei?
De todos os livros que eu já li, cenas de batalhas só os que eu posso dizer que são ótimas é bem escritas eram o do George RR Martin (Adicionaria Tolkien aqui, mas em o Hobbit, o Bilbo simplesmente desmaia) e agora posso adicionar Bernard Cornwell.
Sempre fui fã da idade média, e estava empolgada para ler é esse livro me fez querer saber mais sobre os dinamarqueses, sobre o Alfredo, o grande e anglo-saxão. Além de o fato de eu me perguntar como seria o mundo atual caso os dinamarqueses conseguissem todo o território da Inglaterra. Seríamos politeístas?
O livro é ótimo, com descrições ótimas. O Uhtred é um personagem carismático, apesar de não ser tão tridimensional como uns que eu já vi. Eu me apeguei a uns personagens e fiquei triste com o fim que tiveram. Acho que o único erro do autor foi não colocar mais representação feminina do lado dinamarquês.
E o Uhtred tá marcado no meu coração no meio de grandes personagens.
eu amei?
De todos os livros que eu já li, cenas de batalhas só os que eu posso dizer que são ótimas é bem escritas eram o do George RR Martin (Adicionaria Tolkien aqui, mas em o Hobbit, o Bilbo simplesmente desmaia) e agora posso adicionar Bernard Cornwell.
Sempre fui fã da idade média, e estava empolgada para ler é esse livro me fez querer saber mais sobre os dinamarqueses, sobre o Alfredo, o grande e anglo-saxão. Além de o fato de eu me perguntar como seria o mundo atual caso os dinamarqueses conseguissem todo o território da Inglaterra. Seríamos politeístas?
O livro é ótimo, com descrições ótimas. O Uhtred é um personagem carismático, apesar de não ser tão tridimensional como uns que eu já vi. Eu me apeguei a uns personagens e fiquei triste com o fim que tiveram. Acho que o único erro do autor foi não colocar mais representação feminina do lado dinamarquês.
E o Uhtred tá marcado no meu coração no meio de grandes personagens.
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Maikon.Albuquerque 02/11/2018
Detalhes...
Eu considero o Bernard Cornwell o melhor escritor de batalhas medievais, os detalhes que fazem o livro ser empolgante é o que reforçam minha tese.
Detalhes...
Eu considero o Bernard Cornwell o melhor escritor de batalhas medievais, os detalhes que fazem o livro ser empolgante é o que reforçam minha tese.
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bardo 14/01/2022
Dizer que o Cornwell é um exímio contador de histórias de guerra é ser redundante, ele ele vai muito além disso. Se é certo dizer que suas descrições de batalha conseguem ser empolgantes, quase cinematográficas, toda a preparação para elas é igualmente envolvente e relevante. Alguns talvez considerem sua narrativa lenta, ainda que pelo menos aqui não acho que seja o caso, nada aqui é desperdiçado. Impressiona também a maneira como nos faz gostar de personagens e nos importar com eles, mesmo personagens secundários tem o seu papel e despertam nossa simpatia. É também extremamente divertida a forma um tanto irônica com que são descritos os cristãos da época, ressalvado o fato de estar contando a história do ponto de vista de um personagem pagão, qualquer um que conheça um pouco de história sabe que as descrições não fogem da realidade. Em suma é um ótimo primeiro volume para uma saga que é um tanto extensa, mas que nas mãos do Cornwell promete.
Dizer que o Cornwell é um exímio contador de histórias de guerra é ser redundante, ele ele vai muito além disso. Se é certo dizer que suas descrições de batalha conseguem ser empolgantes, quase cinematográficas, toda a preparação para elas é igualmente envolvente e relevante. Alguns talvez considerem sua narrativa lenta, ainda que pelo menos aqui não acho que seja o caso, nada aqui é desperdiçado. Impressiona também a maneira como nos faz gostar de personagens e nos importar com eles, mesmo personagens secundários tem o seu papel e despertam nossa simpatia. É também extremamente divertida a forma um tanto irônica com que são descritos os cristãos da época, ressalvado o fato de estar contando a história do ponto de vista de um personagem pagão, qualquer um que conheça um pouco de história sabe que as descrições não fogem da realidade. Em suma é um ótimo primeiro volume para uma saga que é um tanto extensa, mas que nas mãos do Cornwell promete.
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Pedro Marcos 20/01/2019
Um bom filho à casa torna.
Um livro absurdamente bem situado historicamente, de uma leitura concisa, rápida, leve, mas que instiga o leitor até o fim.
Inicia a história da vida do personagem Uhtred Uhtredson , um inglês da Nortúmbria que se vê envolvido em certas batalhas e é raptado por guerreiros dinamarqueses, os famigerados Vikings. Com o choque de culturas , línguas e religiões ( tema MUITO bem tratado ao decorrer deste volume) Uhtred , como escravo aprende o modo de vida nórdico , cultua os deuses pagãos e cresce como um dinamarquês.
Uma série de coisas me agradou neste rápido e maravilhoso livro. A escrita de Cornwell se aplica muito bem em qualquer momento, não se trata de algo lento, nem muito menos de difícil entendimento, dando uma ênfase aos diálogos (que são , ao meu ver , um grande charme dessa história) aos personagens incrivelmente bem desenvolvidos e à descrição das batalhas e das respectivas paredes de escudos (e haja parede de escudo nisso.).
O livro fica um pouco confuso no fim, devido ao excesso de informações que têm de ser passadas ao leitor para que haja um gancho para as continuações que se alongam ao intenso décimo volume , que foi publicado no Brasil pela Editora Record.
Porém , essa confusão não se demora por mais de 30 páginas e a batalha final presente nesse livro e a luta entre Uhtred e Ubba Lothbrok é uma das maiores maravilhas que eu, vil leitor de fantasia por alguns 4 anos nunca tinha visto igual. De arrepiar. Para os maluquinhos por história medieval (e história geral) o livro não peca nisso , muito bem situado historicamente, o livro explora nuances que se tornariam chatas ou enfadonhas em qualquer outra escrita. Além disso, há uma sinceridade muito grande por parte do autor , ao escrever o posfácio desse tomo, são explicadas diversas incoerências temporais e momentos ficcionais que Cornwell se utilizou para justamente para interesses de trama.
Bebbanburg tornou-se uma casa para mim, e pretendo sim futuramente, retornar junto a Uhtred e lutar novamente pelo que era posse deste. Magnífíco e realístico em muitas de suas partes , O Último Reino é uma leitura de braços abertos a todos os entusiastas de fantasia.
Um bom filho à casa torna.
Um livro absurdamente bem situado historicamente, de uma leitura concisa, rápida, leve, mas que instiga o leitor até o fim.
Inicia a história da vida do personagem Uhtred Uhtredson , um inglês da Nortúmbria que se vê envolvido em certas batalhas e é raptado por guerreiros dinamarqueses, os famigerados Vikings. Com o choque de culturas , línguas e religiões ( tema MUITO bem tratado ao decorrer deste volume) Uhtred , como escravo aprende o modo de vida nórdico , cultua os deuses pagãos e cresce como um dinamarquês.
Uma série de coisas me agradou neste rápido e maravilhoso livro. A escrita de Cornwell se aplica muito bem em qualquer momento, não se trata de algo lento, nem muito menos de difícil entendimento, dando uma ênfase aos diálogos (que são , ao meu ver , um grande charme dessa história) aos personagens incrivelmente bem desenvolvidos e à descrição das batalhas e das respectivas paredes de escudos (e haja parede de escudo nisso.).
O livro fica um pouco confuso no fim, devido ao excesso de informações que têm de ser passadas ao leitor para que haja um gancho para as continuações que se alongam ao intenso décimo volume , que foi publicado no Brasil pela Editora Record.
Porém , essa confusão não se demora por mais de 30 páginas e a batalha final presente nesse livro e a luta entre Uhtred e Ubba Lothbrok é uma das maiores maravilhas que eu, vil leitor de fantasia por alguns 4 anos nunca tinha visto igual. De arrepiar. Para os maluquinhos por história medieval (e história geral) o livro não peca nisso , muito bem situado historicamente, o livro explora nuances que se tornariam chatas ou enfadonhas em qualquer outra escrita. Além disso, há uma sinceridade muito grande por parte do autor , ao escrever o posfácio desse tomo, são explicadas diversas incoerências temporais e momentos ficcionais que Cornwell se utilizou para justamente para interesses de trama.
Bebbanburg tornou-se uma casa para mim, e pretendo sim futuramente, retornar junto a Uhtred e lutar novamente pelo que era posse deste. Magnífíco e realístico em muitas de suas partes , O Último Reino é uma leitura de braços abertos a todos os entusiastas de fantasia.
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Ernani.Maciel 23/07/2019
História e diversão de mãos dadas.
Desde que assisti à série Vikings, fiquei interessado em saber mais sobre a mitologia e líderes nórdicos. Este livro vai de encontro ao que desejava e muito mais.
Várias personagens e casos citados são reais e à medida que avançamos somos inundados com informações das batalhas travadas no século IX, em uma região que atualmente é conhecida como Reino Unido/Inglaterra.
Em meio à ação constante, o livro é volumoso em reviravoltas, descobrimos sobre a cultura, os deuses, e um pouco sobre o que pensavam ou sentiam os cidadãos daquele período histórico. Conhecimento histórico e diversão de mãos dadas.
O único receio que tinha, de que a história se perdesse ao focar em narrar batalhas, foi descartado.
Fico feliz visto que ainda faltam nove livros desta série instigante.
Edição: boa, apesar de alguns erros ortográficos.
História e diversão de mãos dadas.
Desde que assisti à série Vikings, fiquei interessado em saber mais sobre a mitologia e líderes nórdicos. Este livro vai de encontro ao que desejava e muito mais.
Várias personagens e casos citados são reais e à medida que avançamos somos inundados com informações das batalhas travadas no século IX, em uma região que atualmente é conhecida como Reino Unido/Inglaterra.
Em meio à ação constante, o livro é volumoso em reviravoltas, descobrimos sobre a cultura, os deuses, e um pouco sobre o que pensavam ou sentiam os cidadãos daquele período histórico. Conhecimento histórico e diversão de mãos dadas.
O único receio que tinha, de que a história se perdesse ao focar em narrar batalhas, foi descartado.
Fico feliz visto que ainda faltam nove livros desta série instigante.
Edição: boa, apesar de alguns erros ortográficos.
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Jeff.Rodrigues
25/08/2019
Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Alfredo de Wessex, único monarca inglês a receber o título de “O Grande”, carrega consigo uma galeria considerável de feitos dentre os quais, certamente o mais importante, é a de ser o idealizador (alguns classificam como fundador) da Inglaterra como uma nação unificada. O lugar era dividido em diversos reinos, cada qual com suas leis e regulações, e a partir das invasões dinamarquesas começou a sofrer uma dominação impiedosa até que a fúria viking esbarrou no reino de Wessex e em Alfredo. Um capítulo poderoso da história inglesa começou, então, a ser escrito.
Alfredo foi um monarca com visão aguçada, que enxergava não só as necessidades do presente como também projetava o futuro. Dotado de astúcia, ele comandou exércitos para enfrentar por longos anos a sede de dominação dinamarquesa. Mas Alfredo era também um devoto piedoso que se cercava de padres e tinha uma fé inabalável no poder do Deus cristão. Sua cruzada em defesa dos territórios ingleses contra os invasores pagãos, adoradores de Tor, era também uma cruzada religiosa em nome da verdadeira fé e do verdadeiro deus.
Romanceada por Bernard Cornwell, a luta pela formação da Inglaterra e a vida de Alfredo,
Alfredo, o Grande
O Grande, constituem o cerne de O Último Reino, livro de abertura da extensa série das Crônicas Saxônicas. O reino em questão é Wessex e o narrador é o fictício Uthred, um inglês raptado e criado por dinamarqueses que vai vivenciar os principais acontecimentos lutando dos dois lados. A partir de seus relatos, vamos mergulhar no cotidiano inglês do século nono por planícies destroçadas pela fúria invasora.
A reconstituição de época de Cornwell é impecável e tem a capacidade de transportar os leitores para os palcos de batalhas, os climas de tensão, os momentos amenos, além de trazer conhecimento. Romance histórico, para quem talvez não saiba, é o gênero em que personagens fictícios são mesclados a personagens e acontecimentos reais para se narrar uma história real. Aqui, a formação inglesa e uma galeria de homens que moldaram um dos mais importantes capítulos da história da Grã-Bretanha, é recontada a partir do ponto de vista de um nobre que passa por infortúnios, mas convive no dia-a-dia com os principais atores e acontecimentos da história real.
As invasões dinamarquesas foram impiedosas e quase dominaram por completo a ilha que hoje chamamos de Inglaterra. O Último Reino inicia, portanto, a narrativa de como um monarca, liderando homens guerreiros e não tão guerreiros assim, munidos do poder da fé e da espada, opôs resistência e reverteu a dominação, conseguindo trégua e expulsando os vikings. O Último Reino conta, também, a história de como Uthred perdeu sua família e suas terras e se viu jogado entre inimigos que se transformaram em amigos. O início da formação de uma nação e da formação de um homem. Assim podemos resumir em uma frase esse livro inaugural.
Mais do que batalhas épicas, com muito sangue derramado, O Último Reino traz as interessantes curiosidades do cotidiano de uma época muito distante de nós – o Brasil nem havia sido esbarrado pela esquadra de Cabral. Estilos de vida, crenças, comportamentos sociais. A forma como se davam as relações entre as pessoas e entre os senhores, e como a Igreja mantinha seu poder e influência em todas as decisões. O passeio pela história é um dos grandes trunfos da obra de Cornwell e aqui, em um ambicioso projeto, ele tende a nos encantar com personagens bem construídos em uma ambientação feita em cima de muita pesquisa.
Adentrar n’O Último Reino é percorrer campos de batalha sangrentos e vivenciar lutas de coragem e resistência. É conhecer personagens reais encantadores e se encantar com personagens fictícios. É morte, barbaridades, lealdades, começos e recomeços. Uma história de fé em homens, deuses, ideias e ideais.
site: http://leitorcompulsivo.com.br/2019/07/24/resenha-o-ultimo-reino-bernard-cornwell/
25/08/2019Resenha publicada no Leitor Compulsivo
Alfredo de Wessex, único monarca inglês a receber o título de “O Grande”, carrega consigo uma galeria considerável de feitos dentre os quais, certamente o mais importante, é a de ser o idealizador (alguns classificam como fundador) da Inglaterra como uma nação unificada. O lugar era dividido em diversos reinos, cada qual com suas leis e regulações, e a partir das invasões dinamarquesas começou a sofrer uma dominação impiedosa até que a fúria viking esbarrou no reino de Wessex e em Alfredo. Um capítulo poderoso da história inglesa começou, então, a ser escrito.
Alfredo foi um monarca com visão aguçada, que enxergava não só as necessidades do presente como também projetava o futuro. Dotado de astúcia, ele comandou exércitos para enfrentar por longos anos a sede de dominação dinamarquesa. Mas Alfredo era também um devoto piedoso que se cercava de padres e tinha uma fé inabalável no poder do Deus cristão. Sua cruzada em defesa dos territórios ingleses contra os invasores pagãos, adoradores de Tor, era também uma cruzada religiosa em nome da verdadeira fé e do verdadeiro deus.
Romanceada por Bernard Cornwell, a luta pela formação da Inglaterra e a vida de Alfredo,
Alfredo, o Grande
O Grande, constituem o cerne de O Último Reino, livro de abertura da extensa série das Crônicas Saxônicas. O reino em questão é Wessex e o narrador é o fictício Uthred, um inglês raptado e criado por dinamarqueses que vai vivenciar os principais acontecimentos lutando dos dois lados. A partir de seus relatos, vamos mergulhar no cotidiano inglês do século nono por planícies destroçadas pela fúria invasora.
A reconstituição de época de Cornwell é impecável e tem a capacidade de transportar os leitores para os palcos de batalhas, os climas de tensão, os momentos amenos, além de trazer conhecimento. Romance histórico, para quem talvez não saiba, é o gênero em que personagens fictícios são mesclados a personagens e acontecimentos reais para se narrar uma história real. Aqui, a formação inglesa e uma galeria de homens que moldaram um dos mais importantes capítulos da história da Grã-Bretanha, é recontada a partir do ponto de vista de um nobre que passa por infortúnios, mas convive no dia-a-dia com os principais atores e acontecimentos da história real.
As invasões dinamarquesas foram impiedosas e quase dominaram por completo a ilha que hoje chamamos de Inglaterra. O Último Reino inicia, portanto, a narrativa de como um monarca, liderando homens guerreiros e não tão guerreiros assim, munidos do poder da fé e da espada, opôs resistência e reverteu a dominação, conseguindo trégua e expulsando os vikings. O Último Reino conta, também, a história de como Uthred perdeu sua família e suas terras e se viu jogado entre inimigos que se transformaram em amigos. O início da formação de uma nação e da formação de um homem. Assim podemos resumir em uma frase esse livro inaugural.
Mais do que batalhas épicas, com muito sangue derramado, O Último Reino traz as interessantes curiosidades do cotidiano de uma época muito distante de nós – o Brasil nem havia sido esbarrado pela esquadra de Cabral. Estilos de vida, crenças, comportamentos sociais. A forma como se davam as relações entre as pessoas e entre os senhores, e como a Igreja mantinha seu poder e influência em todas as decisões. O passeio pela história é um dos grandes trunfos da obra de Cornwell e aqui, em um ambicioso projeto, ele tende a nos encantar com personagens bem construídos em uma ambientação feita em cima de muita pesquisa.
Adentrar n’O Último Reino é percorrer campos de batalha sangrentos e vivenciar lutas de coragem e resistência. É conhecer personagens reais encantadores e se encantar com personagens fictícios. É morte, barbaridades, lealdades, começos e recomeços. Uma história de fé em homens, deuses, ideias e ideais.
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Junior 17/03/2020
Uthred
Romance com pano de fundo histórico, pra quem acompanha e gosta da série Vikings, é uma excelente pedida.
Uthred
Romance com pano de fundo histórico, pra quem acompanha e gosta da série Vikings, é uma excelente pedida.
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Drugue 27/03/2020
O Último Reino - Bernard Cornwell
Cornwell é sem duvidas um nome que não sai da boca dos nerds quando o assunto é ficção histórica e principalmente descrição de batalhas e paredes de escudo, mas eu confesso que ele foi um dos autores que eu acabei deixando de lado, apesar de tudo o que diziam ser sensacional, eu tenho a tendência de esperar o hype baixar para tirar minha próprias conclusões e só agora em 2020 eu fui ler o meu primeiro livro desse autor e resolvi começar com O Último Reino, apesar de meu coração pedir Sharpe, foi na Inglaterra dominada por Dinamarqueses que eu iniciei e olha, vou te falar viu...
O Último Reino é o primeiro livro das Crônicas Saxônicas, que no momento conta com 11 livros, nele conhecemos Uhtred de Bebbanburg, filho de Uhtred, neto de Uhtred, que não era Uhtred até que os "Vikings" mataram seu irmão, esse sim chamado Uhtred, e então seu pai lhe deu esse título. A série de livros tem a ideia de contar a unificação da Inglaterra por Alfredo, o Grande e Uhtred é um personagem fictício que tem sua participação nessa batalha. Nesse primeiro livro nós vemos a criação do homem Uhtred, desde sua infância, quando achava que seria apenas um senhor em sua fortaleza, até se tornar um refém dos Vikings, passando a ser reconhecido como um filho por Ragnar, o Intrépido (outro personagem fictício e que não é Ragnar Lothbrok), culminando finalmente em seu batismo no campo de batalha, em uma grande parede de escudos.
Não posso falar muito sobre a história do livro em si para não dar muitos spoilers, mas tenho que dizer que a história é fantástica, cheia de personagens cativantes, cada qual com sua personalidade e cada um fazendo sua diferença na história, ninguém está ali de passagem, sabe? A escrita de Cornwell é um tanto dificil, no inicio eu mal conseguia ganhar ritmo na leitura, mas você acostuma fácil e uma vez que pega o ritmo o livro flui de maneira maravilhosa. Assim como nos livros de Tolkien, aqui também temos um certo excesso nos detalhes, porém, ao meu ver, os detalhes aqui tem a sua razão de existir, cada detalhe no final compõe a cena e faz sentido ali, pode parecer que não vai, mas em certo momento aquele detalhezinho vai fazer a diferença para compor a cena.
Uhtred é um personagem um pouco chato até a metade do livro mais ou menos, mas ele cresce bastante e vai ganhando muita personalidade, você percebe como cada um que passa pela sua vida vai ajudando a moldar o caráter e a personalidade dele, cada encontro, cada reunião, cada combate e principalmente cada dificuldade marca ele e essas marcas são visíveis para você, mas não de maneira escrachada e jogada na sua cara, tudo está ali de forma perceptível, mas ao mesmo tempo de uma forma sutil. É muito interessante ver como Uhtred é usado para nos colocar nos locais dos acontecimentos, sem no entanto estar efetivamente a frente de tudo, muitas das coisas que acontecem ali são realmente meras passagens na vida dele e tudo o que ele pode fazer, assim como nós, é assistir o que está acontecendo e aceitar o desfecho e isso pra mim é sensacional.
O Último Reino é um livro indispensável para todo mundo que gosta de Ficção Histórica, mas não é um livro que vai agradar a todos, o ritmo e a escrita de Cornwell pode vir a ser um impeditivo para muitos que não estão acostumados, mas acredito que esse seja o único obstáculo para se apaixonar pela obra desse grande autor. Não vou continuar de cara com as Crônicas por que quero digerir um pouco o que aconteceu lendo um livro mais fantástico, mas sem duvidas pretendo cumprir minha meta de ler os 4 primeiros livros dessa série esse ano e assim que possivel, provavelmente quando terminar ela, vou me jogar nas Aventuras de Sharpe por que as Guerras Napoleônicas são minha paixão e eu tenho certeza que Cornwell fez mais do que jus a essa época também...
site: https://diegoqueiros.blogspot.com/2021/03/o-ultimo-reino-bernard-cornwell.html
O Último Reino - Bernard Cornwell
Cornwell é sem duvidas um nome que não sai da boca dos nerds quando o assunto é ficção histórica e principalmente descrição de batalhas e paredes de escudo, mas eu confesso que ele foi um dos autores que eu acabei deixando de lado, apesar de tudo o que diziam ser sensacional, eu tenho a tendência de esperar o hype baixar para tirar minha próprias conclusões e só agora em 2020 eu fui ler o meu primeiro livro desse autor e resolvi começar com O Último Reino, apesar de meu coração pedir Sharpe, foi na Inglaterra dominada por Dinamarqueses que eu iniciei e olha, vou te falar viu...
O Último Reino é o primeiro livro das Crônicas Saxônicas, que no momento conta com 11 livros, nele conhecemos Uhtred de Bebbanburg, filho de Uhtred, neto de Uhtred, que não era Uhtred até que os "Vikings" mataram seu irmão, esse sim chamado Uhtred, e então seu pai lhe deu esse título. A série de livros tem a ideia de contar a unificação da Inglaterra por Alfredo, o Grande e Uhtred é um personagem fictício que tem sua participação nessa batalha. Nesse primeiro livro nós vemos a criação do homem Uhtred, desde sua infância, quando achava que seria apenas um senhor em sua fortaleza, até se tornar um refém dos Vikings, passando a ser reconhecido como um filho por Ragnar, o Intrépido (outro personagem fictício e que não é Ragnar Lothbrok), culminando finalmente em seu batismo no campo de batalha, em uma grande parede de escudos.
Não posso falar muito sobre a história do livro em si para não dar muitos spoilers, mas tenho que dizer que a história é fantástica, cheia de personagens cativantes, cada qual com sua personalidade e cada um fazendo sua diferença na história, ninguém está ali de passagem, sabe? A escrita de Cornwell é um tanto dificil, no inicio eu mal conseguia ganhar ritmo na leitura, mas você acostuma fácil e uma vez que pega o ritmo o livro flui de maneira maravilhosa. Assim como nos livros de Tolkien, aqui também temos um certo excesso nos detalhes, porém, ao meu ver, os detalhes aqui tem a sua razão de existir, cada detalhe no final compõe a cena e faz sentido ali, pode parecer que não vai, mas em certo momento aquele detalhezinho vai fazer a diferença para compor a cena.
Uhtred é um personagem um pouco chato até a metade do livro mais ou menos, mas ele cresce bastante e vai ganhando muita personalidade, você percebe como cada um que passa pela sua vida vai ajudando a moldar o caráter e a personalidade dele, cada encontro, cada reunião, cada combate e principalmente cada dificuldade marca ele e essas marcas são visíveis para você, mas não de maneira escrachada e jogada na sua cara, tudo está ali de forma perceptível, mas ao mesmo tempo de uma forma sutil. É muito interessante ver como Uhtred é usado para nos colocar nos locais dos acontecimentos, sem no entanto estar efetivamente a frente de tudo, muitas das coisas que acontecem ali são realmente meras passagens na vida dele e tudo o que ele pode fazer, assim como nós, é assistir o que está acontecendo e aceitar o desfecho e isso pra mim é sensacional.
O Último Reino é um livro indispensável para todo mundo que gosta de Ficção Histórica, mas não é um livro que vai agradar a todos, o ritmo e a escrita de Cornwell pode vir a ser um impeditivo para muitos que não estão acostumados, mas acredito que esse seja o único obstáculo para se apaixonar pela obra desse grande autor. Não vou continuar de cara com as Crônicas por que quero digerir um pouco o que aconteceu lendo um livro mais fantástico, mas sem duvidas pretendo cumprir minha meta de ler os 4 primeiros livros dessa série esse ano e assim que possivel, provavelmente quando terminar ela, vou me jogar nas Aventuras de Sharpe por que as Guerras Napoleônicas são minha paixão e eu tenho certeza que Cornwell fez mais do que jus a essa época também...
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Vegano 26/04/2020
Bernard Corwell está entre meus escritores favoritos, por ser historiador, seus contos tem conteúdo interessante e real o que dá as histórias um certo charme.
Este primeiro volume da série, conta a história da invasão dinamarquesa à Britânica e como a vida de Uhtred muda totalmente após ter sido capturado, crescido e criado pelos dinamarqueses.
Bernard Corwell está entre meus escritores favoritos, por ser historiador, seus contos tem conteúdo interessante e real o que dá as histórias um certo charme.
Este primeiro volume da série, conta a história da invasão dinamarquesa à Britânica e como a vida de Uhtred muda totalmente após ter sido capturado, crescido e criado pelos dinamarqueses.
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André 01/05/2020
Uma leitura que vale a pena ser lida
Há tempos não me deparava com uma leitura que me prende tanto,o estilo de escrita de Cornwell te traz para dentro da história ,fatos marcantes surgem inesperadamente ao transcorrer da trajetória de Uhtred ,sem os velhos clichês,o livro não traz cenas épicas para fatos importantes ,pois o que mais vale no livro é o transcorrer da história,o crescimento de Uhtred de Bebbanburg em busca daquilo que é seu por direito.
Uma leitura que vale a pena ser lida
Há tempos não me deparava com uma leitura que me prende tanto,o estilo de escrita de Cornwell te traz para dentro da história ,fatos marcantes surgem inesperadamente ao transcorrer da trajetória de Uhtred ,sem os velhos clichês,o livro não traz cenas épicas para fatos importantes ,pois o que mais vale no livro é o transcorrer da história,o crescimento de Uhtred de Bebbanburg em busca daquilo que é seu por direito.
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Luiz 25/05/2020
Ótimo livro, batalhas bem detalhadas e interessantes, supera muito a série (mesmo ela também sendo boa), caso goste do assunto, recomendo a leitura mesmo que tenha visto a série
Ótimo livro, batalhas bem detalhadas e interessantes, supera muito a série (mesmo ela também sendo boa), caso goste do assunto, recomendo a leitura mesmo que tenha visto a série
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Heros Pena 23/06/2020
Deu vontade de assistir Vikings de novo
Adoro romances históricos, e esse é um dos melhores e mais bem escritos que já li, da vontade de ler mais, hoje mesmo já começo o próximo volume da série.
Deu vontade de assistir Vikings de novo
Adoro romances históricos, e esse é um dos melhores e mais bem escritos que já li, da vontade de ler mais, hoje mesmo já começo o próximo volume da série.
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