Jim Jones Profile

Jim Jones Profile Jeff Guinn




Resenhas - The Road to Jonestown


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Sassenach 17/04/2024

"Jim Jones se foi, e, com ele, sua igreja."
"Jim Jones queria impressionar o mundo todo com seu gesto grandioso e, nesse sentido, conseguiu. Mas as mortes de Jonestown logo entrariam para a história não como um grande gesto revolucionário de resistência, mas como um exemplo de até onde podia chegar a credulidade humana."
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galaxeando 08/04/2024

Maravilhoso
Um dos melhores livros que eu já li, principalmente envolvendo true crime e psicopatas. Jim Jones era um maluco, mas um maluco muito talentoso. O relato é muito bem escrito, virei fã do autor! No final do livro tem notas, fontes, índice remissivo... Dá pra se aprofundar muito no assunto, caso queira. Recomendo muito pra quem tem interesse e curiosidade sobre esse caso. Ainda to em choque com o desenrolar e os detalhes sobre a história!
Essa edição da Darkside também está ótima, com raríssimos erros de revisão e a qualidade física primorosa de sempre.
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Patricia.Martins 21/02/2024

Seitas e seguidores
O livro Jim Jones e o massacre de Jonestown nos revela toda a falsidade e crimes de uma " igreja" proposta por Jim Jones.
Deves -se estar atenta as falsas promessas de curas e milagres.
O fim todos sabemos,.um suicídio coletivo na Guiana.
Mais atual impossível
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Emanoel 15/02/2024

Um dos livros mais impactante que já li até então.
Eu já conhecia a história de Jim Jones e do Templo Popular (em alguns lugares chamado de Templo dos Povos) por meio de podcasts e canais no YouTube sobre True Crime.

Em 2024, o massacre de Jonestown fará 46 anos, que foi o maior suicídio coletivo da história com mais de 900 vitimas, é impactante só de imaginar. Mas quando descobrimos os meandros para um fim tão trágico, descobrimos que nada é tão simples como parece.

Também, quando olhamos de fora, poderíamos nos perguntar como mais de 900 pessoas seguiam um demagogo como era Jim Jones? A resposta também não é simples. Mas o Jeff Guinn, através dessa obra, nos leva aos bastidores da vida de Jones, do surgimento do Templo Popular e como ele angariou tanto seguidores nos 4 anos de existência do culto.

Foi um livro que li aos poucos. Com calma. Me impactou o suficiente para eu não culpar ninguém, exceto Jones. Também não faz refletir porque é tão fácil entrar em uma seita destrutiva e o porquê de ser tão difícil sair.

Por fim, para quem vai ler, é importante manter a mente aberta, o senso crítico apurado.

A viagem até Jonestown é longa e dolorosa.

"Jim Jones queria impressionar o mundo todo com seu gesto grandioso e, nesse sentido, conseguiu. Mas as mortes de Jonestown logo entrariam para a história não como um grande gesto revolucionário de resistência, mas como um exemplo de até onde podia chegar a credibilidade humana"

- Jeff Guinn
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Ale Giannini 18/01/2024

Massacre em Jonestown
No dia 18 de novembro de 1978, James Warren Jones, o reverendo Jim Jones, ordenou o suicídio em massa de seus seguidores. No total, 918 pessoas morreram envenenadas por uma mistura de refrigerante e cianeto. Aqueles que não conseguiram beber a mistura, foram mortos a tiros, ou tiveram o veneno injetado por outros membros da seita. Centenas eram crianças e foram mortos pelos pais e familiares.

Jeff Guinn, autor de Manson, A biografia, fez mais um excelente trabalho, uma extensa pesquisa sobre a vida de Jim Jones, desde o seu nascimento até o dia do massacre. Guinn examinou milhares de documentos, entrevistou centenas de pessoas, viajou para várias cidades onde Jones viveu e o resultado é esse livro/ documento, escrito em estilo jornalístico, que gosto muito.

Jim Jones tem origens comuns a muitos seriais killers: pobreza, família disfuncional, religiosidade exercebada, abuso sexual, sinais de psicopatia na infância. Embora nada desses fatos sejam determinantes para que uma pessoa se torne um assassino em série, é interessante observar como elas sempre estão presentes nas biografias dos sociopatas.

Também chama a atenção que igrejas (e seitas), se unam à políticos conferindo poder, blindagem e dinheiro, em troca de votos. E que sempre escapem impunemente, quando as coisas são errado.

Indico para quem curte não ficção, estilo jornalístico, biografia, eventos históricos.

Trecho: Mais tarde, já em Jonestown, diria: "Eu comecei a detonar [Deus], destrocei aquele 🤬 #$%!& e depois o enterrei. [...] A gente brigava, e ela chorava. Um dia, lavando a louça, ela falou: 'Eu te amo, mas não diga mais nem uma palavra sobre o Senhor'. Mandei o Senhor se foder [...] acabamos brigando feio e ela atirou um copo em mim". p.65
Luzia.Monteiro 18/01/2024minha estante
Me interessei. Vou por na biblioteca




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lidosdarafa 05/12/2023

Jim Jones: o massacre em Jonestown
Jim Jones sonhava com o socialismo dominando o mundo e então decidiu começar por ele próprio. Fundou o Templo Popular, inicialmente uma igreja onde o principal ideal era ajudar os mais necessitados, principalmente os negros do gueto. Mas a medida que a popularidade do Templo crescia, o ego de Jones crescia junto. Não mais se falava de Deus, e sim no Pai, o próprio Jones. Jones era o centro de tudo, o Pai, o que tinha poder de cura, o que pregava o socialismo. Chegou a criar sua própria cidade, Jonestown, no país de Guiana. Lá, ele tirou o socialismo do papel e colocou em prática. Em teoria, era uma cidade autossustentável, mas na prática era uma total mentira. O dinheiro vinha da sua fortuna de ?dízimos? acumulados em suas contas bancárias no exterior. Alguns se revoltaram e conseguiram fugir, mesmo através de ameaças. Mas a grande maioria eram fiés devotos a Jones, seguiam qualquer coisa que ele falasse, inclusive o suicídio coletivo.

É um true crime chocante e difícil de acreditar que um ser humano é capaz de influenciar tantas outras pessoas. Não é um livro rápido de ler, não pela quantidade de páginas, mas sim pelo detalhamento de todas as fases da vida de Jim Jones e do Templo Popular. Apesar de ter gostado bastante, achei que nunca ia terminar de ler
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Larissa 25/10/2023

O fim trágico com certeza deixa qualquer um triste e ao mesmo tempo impactado com a belíssima narração escrita! É uma história real com um forte impacto social, reflexivo e ao mesmo nos faz enxergar as diversas falhas do ser humano ? e seu ponto de alienação..
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Peter.Molina 04/10/2023

A influência fanática
Este livro relata a vida do pastor Jim Jones, até a criação da sua igreja do Templo Popular, que culminou num dos maiores episódios de suicídio coletivo da história. A leitura é detalhada mas não é cansativa; o autor vai desenvolvendo toda a narrativa até o clímax das mortes. Vamos entendendo como as pessoas vão deixando se levar até um ponto sem volta. Também alerta do perigo de mitificar as pessoas e suas consequências nefastas. Uma leitura excelente para quem deseja saber mais sobre esse triste episódio e para quem deseja saber mais sobre até onde o fanatismo cego pode levar.
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Ias 22/09/2023

Jim Jones
Bom, tenho tanta coisa e nada ao mesmo tempo, pra falar sobre esse livro.
Vou dividir a resenha em duas partes:
Primeiramente, não tem como dar menos de 5 estrelas, não é uma ficção, é uma história real, ela é o que é e pronto, goste a gente ou não.
Falando um pouco sobre a escrita/investigação do autor, posso dizer que achei incrível acompanhar tantos detalhes.A história de Jonestown já era do meu conhecimento, mas depois de ler o livro descobri que não sabia nada sobre. Comprei o livro no intuito de conhecer o máximo que poderia e ele definitivamente entregou. Você conhece o Jim Jones antes mesmo dele nascer e sabe até os desdobramentos da vida dos que sobreviveram. Realmente uma maravilhosa enchente de informações. O livro tenta entender todos os lados, embora o autor também deixe bem claro sua opinião em alguns momentos. Recomendo a leitura pra todo mundo que se interessar no gênero.
Agora falando um pouco sobre os acontecimentos: é incrivelmente chocante o quanto a mente humana pode ser manipulável e manipuladora ao mesmo tempo. Embora já tenha lido e assistido sobre diversos casos criminais, esse livro ainda me chocou e me tirou o sono. Em muitos momentos foi difícil de entender como quase 600 pessoas foram capazes de tirar suas vidas e algumas ainda matarem seus filhos, supostamente em prol de uma causa que elas acreditam (foram 918 mortos no total e com base em relatos e áudios, algumas só cometeram o suicídio por achar que não tinham saída e outras porquê foram ameaçadas: ou bebia o veneno, ou era alvejada). No fundo, salvo algumas exceções, eram pessoas de bem, movidos por uma justiça por igualdade, seja ela financeira ou racial, que foram contaminados por um psicopata. Jim Jones, de certa forma, fez muitas coisas boas por aquelas pessoas, mas os danos que ele causou são infinitamente maiores e são o que vai ficar marcado.
Ele queria entrar pra história com um ato revolucionário mas entrou como um exemplo de demagogo lunático. Os sobreviventes tiveram que lidar com suas perdas e muitos com o sentimento de culpa por se deixar enganar por Jones, entretanto, todos eles sentem orgulho da sinceridade com que tentaram transformar o mundo em um lugar melhor e mais igualitário. No mais, deixo aqui uma frase de Jim Jones Jr, filho dele e sobrevivente de Jonestown: "O que eu diria sobre o Templo Popular é que, sim, fracassamos, mas ah, como tentamos!"
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Polly.vidigal 19/08/2023

Ainda espantada em como havia pessoas seguindo esse doido... E em como ele manipulou e matou centenas
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Ariihh 05/08/2023

Uma história em detalhes
Gostei bastante do livro, a leitura é bem interessante contando toda a vida de Jim Jones trazendo uma história bem rica de detalhes de toda a sua vida e como foi crescendo seu templo e poder chegando ao triste massacre, mas um pouco cansativa em algumas partes e se arrastam sobre contextos burocráticos que se desenrolam na história.
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Luiz Pereira Júnior 03/08/2023

O pastor, as ovelhas e o abismo
Uma das primeiras lembranças que tenho é estar na sala com meus pais e, em uma reportagem jornalística, uma sequência mostrava centenas de corpos espalhados em uma cidadezinha perdida na mata. Percebi que era algo ruim, pois meus pais mudaram de canal na mesma hora, sem maiores explicações. Fiquei com aquela cena na cabeça: um helicóptero sobrevoando um local em que centenas de pessoas pareciam simplesmente dormir.

Alguns anos depois, em uma decisão que considerava infeliz, o grande Chico Anysio resolveu dar vida a um pastor fictício chamado Tim Tones, cuja inspiração não enganava ninguém. Também me recordo de ver alguns esquetes com o dito personagem, mas não conseguia rir. Hoje, eu entendo que a intenção do grande humorista não era fazer rir, mas sim fazer pensar, fazer refletir, criticar a cegueira que pode levar ao que talvez seja o mais extremo dos atos humanos.

O tempo passou e eu resolvi sair de minha cidade natal para trabalhar em um grande projeto em meio à Floresta Amazônica. E apenas hoje, mais de trinta anos morando aqui, eu percebi que estou bem mais perto daquela imagem da infância do que jamais poderia supor.

Sim, como sempre procuro fazer, comecei por algo pessoal para contar minha experiência de leitura. E, dessa vez, de uma história que, por mais inverossímil que possa parecer, por mais fantasiosa e absurda que seja a narrativa, aconteceu e voltou a acontecer e voltará a acontecer. Afinal, em uma das placas de Jonestown, estavam escritos os dizeres “Quem não conhece a história, está destinado a repeti-la”. (Não me lembro da transcrição exata.)

O livro “Jim Jones: massacre em Jonestown”, de Jeff Guinn, faz jus ao que se propôs. Cheio de detalhes, buscando várias versões dos fatos, traçando a horripilante trajetória do pastor que guia suas ovelhas ao abismo, mostrando a falta de esperança e as angústias sociais como o empurrão para esse abismo, o livro de Jeff Guinn merece ser lido por todos aqueles que se interessam por algo mais do que historinhas bonitas para consolar a alma daqueles problemas que parecem enormes, mas que, se mudarmos um pouco nosso ângulo de visão, não passam de pedrinhas que todos nós precisamos enfrentar em nossa própria trajetória em direção ao abismo...
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Milena_Albarelo 19/07/2023

Esse livro me deixou incredula em diversas maneiras diferentes, como por exemplo o fato das pessoas matarem seus próprios filhos e se suicidarem depois, tipo, não entra na minha cabeça uma pessoa chegar nesse ponto de loucura.

Gostei mto da leitura, a pesar de ser um livro pesado e mto longo, eu consegui ler relativamente rápido (por mais q eu tenha me esquecido de atualizar aqui??).
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Ana Júlia Coelho 13/07/2023

Desde criança Jim Jones era capaz de influenciar pessoas, mas sempre mostrou um comportamento meio estranho. Pelo seu triste histórico familiar, conhecidos e vizinhos relevavam seu jeito errático de ser. Foi ainda bem jovem que Jones começou a ensaiar discursos e viu que poderia criar um culto e arrastar multidões quando crescesse.

Acompanhamos os passos que levaram à criação do Templo Popular e como foi penoso conseguir conquistar tantos seguidores. A intenção era mostrar ao mundo que é possível viver de forma socialista, com todas as pessoas sendo tratadas de forma igualitária, compartilhando tudo com todos. Mas, sabendo que esse tipo de discurso teria dificuldade em atrair ouvintes, ele optou por inserir uma coisa ou outra sobre fé. Em alguns momentos o número de seguidores caía, em outros subia bastante, até que o Templo Popular se tornou tão icônico que era difícil administrar a quantidade de gente que queria ouvir Jones.

De início parecia que o cara tinha boa intenção; ele realmente conseguiu impactar a vida de vários seguidores, pregando muito contra o racismo e conseguindo com que líderes políticos de alguns lugares implementassem políticas antissegregacionistas. Mas acho que o sucesso subiu à cabeça e ele passou a criar teorias da conspiração a ponto de se enfiar no meio da mata fechada na Guiana e criar sua própria cidade: Jonestown. Em Jonestown as coisas se sustentaram mal e porcamente por 4 anos, até que teve um fim trágico com o suicídio coletivo de mais de 900 pessoas.

Eu já tinha ficado chocada ao ler sobre Charles Manson, mas Jeff Guinn conseguiu me impactar mais ainda com os relatos dessa história. Esse tipo de livro serve muito para mostrar como as pessoas não têm senso crítico, acreditam em tudo que um indivíduo cheio de convicções diz. O jeito que Jones enrolava os seguidores era ridículo, e mesmo assim impressionava milhares de pessoas, tanto que cheguei a questionar a sanidade mental desse povo. Curas milagrosas, previsões que não se concretizavam (porque seguiam o que ele dizia, então as pessoas se salvavam), um absurdo maior que o outro.

E o tanto de riqueza que ele acumulou, sempre fingindo que o Templo precisava de cada vez mais doações. Ele se apropriou de bens, salários e aposentadorias, e a maioria das pessoas lhe entregava de bom grado. Entregavam, inclusive, os próprios filhos para serem criados coletivamente pelos fiéis em Jonestown. Mesmo um ou outro seguidor acordando para a realidade e percebendo os absurdos pregados por Jones, foi difícil derrubar essa figura tão popular entre os seus. Esse livro gera revolta. Revolta pela cara de pau de um homem enrolar tantas pessoas, e revolta por tanta gente não perceber que tinha alguma coisa estranha acontecendo.

Por se tratar de uma biografia, em alguns momentos a leitura se torna maçante e arrastada, e a edição da Darkside raramente contribui para que a leitura flua, já que as letras são sempre muito miúdas. Acho que um jeito de melhorar isso seria inserir as figuras e as referências ao longo do texto todo, ao invés de separar fisicamente no final do livro.

Para mais resenhas, me siga no instagram @livrodebolsa
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