The Road to Jonestown

The Road to Jonestown Jeff Guinn




Resenhas - The Road to Jonestown


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Milena_Albarelo 19/07/2023

Esse livro me deixou incredula em diversas maneiras diferentes, como por exemplo o fato das pessoas matarem seus próprios filhos e se suicidarem depois, tipo, não entra na minha cabeça uma pessoa chegar nesse ponto de loucura.

Gostei mto da leitura, a pesar de ser um livro pesado e mto longo, eu consegui ler relativamente rápido (por mais q eu tenha me esquecido de atualizar aqui??).
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Ana Júlia Coelho 13/07/2023

Desde criança Jim Jones era capaz de influenciar pessoas, mas sempre mostrou um comportamento meio estranho. Pelo seu triste histórico familiar, conhecidos e vizinhos relevavam seu jeito errático de ser. Foi ainda bem jovem que Jones começou a ensaiar discursos e viu que poderia criar um culto e arrastar multidões quando crescesse.

Acompanhamos os passos que levaram à criação do Templo Popular e como foi penoso conseguir conquistar tantos seguidores. A intenção era mostrar ao mundo que é possível viver de forma socialista, com todas as pessoas sendo tratadas de forma igualitária, compartilhando tudo com todos. Mas, sabendo que esse tipo de discurso teria dificuldade em atrair ouvintes, ele optou por inserir uma coisa ou outra sobre fé. Em alguns momentos o número de seguidores caía, em outros subia bastante, até que o Templo Popular se tornou tão icônico que era difícil administrar a quantidade de gente que queria ouvir Jones.

De início parecia que o cara tinha boa intenção; ele realmente conseguiu impactar a vida de vários seguidores, pregando muito contra o racismo e conseguindo com que líderes políticos de alguns lugares implementassem políticas antissegregacionistas. Mas acho que o sucesso subiu à cabeça e ele passou a criar teorias da conspiração a ponto de se enfiar no meio da mata fechada na Guiana e criar sua própria cidade: Jonestown. Em Jonestown as coisas se sustentaram mal e porcamente por 4 anos, até que teve um fim trágico com o suicídio coletivo de mais de 900 pessoas.

Eu já tinha ficado chocada ao ler sobre Charles Manson, mas Jeff Guinn conseguiu me impactar mais ainda com os relatos dessa história. Esse tipo de livro serve muito para mostrar como as pessoas não têm senso crítico, acreditam em tudo que um indivíduo cheio de convicções diz. O jeito que Jones enrolava os seguidores era ridículo, e mesmo assim impressionava milhares de pessoas, tanto que cheguei a questionar a sanidade mental desse povo. Curas milagrosas, previsões que não se concretizavam (porque seguiam o que ele dizia, então as pessoas se salvavam), um absurdo maior que o outro.

E o tanto de riqueza que ele acumulou, sempre fingindo que o Templo precisava de cada vez mais doações. Ele se apropriou de bens, salários e aposentadorias, e a maioria das pessoas lhe entregava de bom grado. Entregavam, inclusive, os próprios filhos para serem criados coletivamente pelos fiéis em Jonestown. Mesmo um ou outro seguidor acordando para a realidade e percebendo os absurdos pregados por Jones, foi difícil derrubar essa figura tão popular entre os seus. Esse livro gera revolta. Revolta pela cara de pau de um homem enrolar tantas pessoas, e revolta por tanta gente não perceber que tinha alguma coisa estranha acontecendo.

Por se tratar de uma biografia, em alguns momentos a leitura se torna maçante e arrastada, e a edição da Darkside raramente contribui para que a leitura flua, já que as letras são sempre muito miúdas. Acho que um jeito de melhorar isso seria inserir as figuras e as referências ao longo do texto todo, ao invés de separar fisicamente no final do livro.

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Ei Maybrick 16/05/2023

Medo das pessoas
Um cara completamente surtado, doente e sem noção, mas inteligente o suficiente Para fazer centenas de pessoas o conseguirem. É assim que começa a maioria das tragédias mundiais e essa não foi diferente.
É impossível ler esse livro sem associar com coisas que acompanhamos desde infância como fanatismo ou até pessoas mal caráter podem se aproveitar da fé e da devoção de outras. Principalmente com ideias doentias podem ser facilmente inseridas na mente humana e aceita por diversas pessoas.
Medo!!!!!
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Priscila Bennati Santana 17/04/2023

Poder, ego e religião
Jim Jones desde a mais tenra infância sempre foi um menino diferente. Enquanto os outros brincavam de coisas normais, Jim brincava de ser um pregador! Nascido em uma pequena cidade em Indiana, onde havia uma grande quantidade de igrejas, Jones conseguia frequentar todas, apesar de sua família não ser nada religiosa. Muito pelo contrário, tanto seu pai, um veterano de guerra, quanto sua mãe, com delírios de grandeza, não acreditavam em nada disso. Mas o pequeno Jim via o poder e o respeito que os pregadores tinham e desejava o mesmo... e muito mais. Jones, já adulto, viu uma oportunidade de crescer na vida se tornando um pastor e assumindo uma causa social, a luta contra a desigualdade racial. Além de se destacar na política, sua atitude trouxe muitos fiéis. Só que a religião em si não significava nada pra Jones, era só o meio para um fim, que ele dizia ser a causa socialista, mas que na verdade era formar uma comunidade em que ele fosse um verdadeiro Deus, ou Pai como seus fiéis o chamavam. Sua sede insaciável de poder, ego e apetites descontrolados logo tornaram sua estadia nos EUA praticamente impossível e ele viu na longínqua Guiana a oportunidade de formar sua terra prometida. O que deveria ser uma comunidade autossustentável, onde todos viveriam em harmonia, logo se tornou um pesadelo sobre a mão pesada e cada vez mais perigosa de Jones, terminando no maior suicídio coletivo já visto na história.
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Livrística 29/03/2023

Autor talentoso
Eu conhecia a história de Jim Jones de maneira bem superficial e o livro esclareceu muitas coisas pra mim mas ele não dissipa totalmente a aura de mistério que envolve a figura do reverendo e as sua motivações.
Quem já leu "Manson" sabe que a escrita de Jeff Guinn é muito envolvente e que seus livros são verdadeiras aulas de história , com uma pesquisa séria e bem embasada.
Aqui em "Massacre em Jonestown", o autor só deixa a desejar com algumas definições equivocadas sobre o socialismo (pra quem não sabe, Jim Jones se definia como inimigo das desigualdades e defensor do socialismo, então o autor passa por esse tema) o que, na minha opinião, não atrapalha em nada a excelente leitura. Se você gosta de true crime, mantenha o senso crítico e deleite-se!
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Jessica1248 07/03/2023

Difícil
Acho que a leitura mais difícil que fiz nós últimos tempos, todo bem feito pelo templo não justifica o que aconteceu naquele noite.
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Aline 05/03/2023

Achei a história interessante.. mas o fato de ter aquela introdução no começo, contando o fim da história... deixou o final um pouco mais difícil de ler....
Acho também que as fotos deveriam ter sido apresentadas durante a leitura, não no final da história....
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Paulo Silas 01/02/2023

Uma obra ampla, detalhada, bem escrita e aprofundada em minúcias é o que o leitor encontra em "Jim Jones: Massacre em Jonestown". O livro é uma cobertura que se pode dizer completa não apenas sobre o episódio do suicídio/homicídio em massa ocorrido em Jonestown no ano de 1978 que chocou o mundo, mas também uma biografia sobre o líder do grupo, Jim Jones, que acompanha desde antes de seu nascimento - com uma breve exposição de quem eram seus pais, como se conheceram e como viveram - até seus últimos dias na Guiana para onde havia levado o seu templo e seguidores.

Com divisões capitulares que auxiliam muito na condução e acompanhamento da história de Jim Jones, o livro é dividido em três grandes partes. A primeira, "Indiana" compreende a infância e juventude do biografado, demonstrando que desde criança havia nele fortemente presente o interesse por temas como religião e sexo. A trajetória do "pastor" até o estabelecimento do seu embrionário templo é narrada detalhadamente, sendo possível entender como Jim galgou um espaço e acolhimento cada vez maior nesse meio. A segunda parte, "Califórnia", traz o avanço dos feitos de Jim e sua congregação, que após uma breve queda em expressividade contou com um impetuoso crescimento com cada vez mais prestígio e aceitação. Por fim, a terceira e última parte, "Guiana", narra a ida de diversos fiéis e seu líder para a "Terra Prometida" de Jim Jones - Jonestown - e o terrível desfecho pelo qual a história até hoje é conhecida.

Sem pender para qualquer tipo de sensacionalismo ou espetacularização, a escrita de Jeff Guinn é guiada pelo máximo de objetividade possível. Não há especulações ou qualquer espaço para tendenciosismos na obra, o que por si só já é motivo para congratular o autor pelo tom de sua narrativa. O livro expõe a realidade nua e crua do que foi e significou (inclusive para os fiéis) o templo de Jim Jones, auxiliando, se não a compreender, pelo menos a entender minimamente como se deu o processo de lavagem cerebral a que foram os fiéis submetidos por vários anos até o trágico fim de Jonestown. Com uma rica fonte de pesquisa (arquivos, documentos oficiais, entrevistas, reportagens e afins), Jeff Guinn entrega com êxito ao curioso leitor a história do messiânico Jim Jones e todas as suas peripécias, tanto as benéficas quanto as prejudiciais (essas que pesaram muito mais em número e grau), que o levaram a ficar conhecido por algo diferente do que pretendia o perverso líder religioso.
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gbrapha_ 22/01/2023

Tem famílias de vítimas que até hoje não puderam se despedir pelo simples fato de que de que os corpos estavam em estado avançado de decomposição.

O caso é insano! O cara da sinais de loucura desde de criança e sua família pouco problemática só piora TUDO.
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Guibauer 19/01/2023

Excelente, completo e minucioso
O livro conta em detalhes toda a trajetória de Jim Jones, o pastor que para muitos de seus seguidores virou o equivalente a um deus, que eles seguiam e obedeciam sem contrariar em nada, da infância humilde a criação de uma grande igreja, do início com a luta contra o racismo e ajuda aos necessitados ao crescimento da ganância e dos delírios de grandeza e perseguição, até finalizar na tragédia que aconteceu em Jonestown.

Gostei muito do livro contar toda a história de Jones e não focar somente no Templo Popular, Jonestown e a tragédia, mostrando bem o que uma pessoa eloquente, envolvente, que sabe usar a seu favor os medos e crenças de pessoas humildes pode conseguir fazendo as pessoas abrirem mão de tudo, inclusive das próprias vidas.
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Prycilla0 15/01/2023

Uma das maiores tragédias. Mais de 900 pessoas foram mortas pelo fanatismo de um "pastor" viciado em drogas e sexo, manipulador, e que não acreditava em Deus. Jim Jones desde de pequeno mostrou sinais da sua obsessão por cultos, curas milagrosas e também por ditadores como Hitler. Fundou o templo do povo, com ideias socialistas, que ajudaria os mais necessitados e também pela luta racial, mas com o passar do tempo, Jim começou a mudar e surtar, pois acreditava que teria um ataque nuclear, com isso ganhou mais popularidade, e nasce Jonestown. Um livro um tanto cansativo, mas muito esclarecedor da vida de Jim.
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Viviane 31/12/2022

Un livro rico em detalhes desta atrocidades cometidas pode este homem chamado jim Jones. Ele e tao louco em suas loucuras que acaba convencendo outros a seguilo cegamente.
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Su 28/12/2022

Massacre em Jonestown.
Passei pouco mais de um mês lendo esse livro, e ele me trouxe inúmeras emoções.

Mas vamos começar com os fatos que algumas pessoas talvez não saibam. James Warren Jones, mais conhecido como Jim Jones, foi o líder de uma seita religiosa chamada Templo Popular. Essa seita ficou conhecida mundialmente após o seu líder instigar mais de 900 seguidores a cometer o maior suic1dio da história no ano de 1978, em Jonestown, localizado na Guiana, América do Sul.

Ao começar a ler esse livro, o autor nos leva a conhecer a história de Jim Jones desde o início de tudo, da infância até o seu derradeiro fim. Mas o que Jeff Guinn também nos mostra são as boas ações que Jim fez enquanto viveu. Sim, ele fez inúmeras boas ações e é daí que já começa o nosso choque inicial.

Ele foi uma pessoa bondosa boa parte de sua vida. Sempre lutou pelos mais fracos e oprimidos, esteve na linha de frente da luta contra a segregação racial em vários lugares dos Estados Unidos, acreditava e lutava pra que todos tivessem direitos iguais e ele realmente fazia muito pelas pessoas negras e mais pobres. O Templo Popular era socialista e Jones pregava sobre isso na maioria dos seus sermões, e muitos dos seus seguidores o seguiam pelos ideais compartilhados de uma sociedade igualitária.

Porém, apesar das boas ações, ele também era um charlatão. Manipulava os seus seguidores, iludia com curas milagrosas, chegava até mesmo a se considerar como um deus. Ele também era o típico líder aproveitador que fazia lavagem cerebral nos fiéis e tomava suas posses assim que entravam na comunidade.

Mas não podemos negar que os projetos do Templo Popular foram grandiosos. Até porque ele alimentava os famintos, vestia os despidos, dava educação aos menos favorecidos, também possuía um projeto em que tirava jovens viciados das ruas. Foram inúmeras coisas boas que ele fez, o que nos leva logo a pensar: O que poderia ter levado ele a cometer algo tão cruel e levar tantas pessoas a cometer suic1dio?

Esse livro é simplesmente incrível e muito rico de detalhes a respeito de toda trajetória de vida de Jim Jones. E o autor também nos faz refletir a respeito dessas pessoas que sempre procuram um líder para seguir e idolatrar. É apenas revoltante observar como as pessoas sofrem lavagem cerebral e são manipuladas por causa da religião.

Essa foi uma leitura incrível e que valeu muito a pena, mesmo com toda carga emocional envolvida em algumas partes. Recomendo para quem gosta de ler sobre crimes reais. Contém gatilhos.
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