Nós

Nós Ievguêni Zamiátin




Resenhas - Nós


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Karin 25/04/2024

Um clássico absoluto
Eu não achei esse o melhor entre os livros de distopia. Achei a escrita do autor truncada e me parece ter faltado um objetivo claro ao personagem, que se perdeu na paixão maluca e sem sentido pela I-330. Mas é muito impressionante pensar no quanto ele inaugurou um gênero ainda na década de 20. Ainda, vê-se muito do universo criado nesse livro no posterior Admirável Mundo Novo.

Com certeza uma obra que merece muito respeito pela capacidade de adiantar o futuro.
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Giovana 24/04/2024

A mais poética das distopias!
Se não fosse pelo pecar nas descrições que me deixou bastante confusa, seria um cinco estrelas fácil; como li primeiro 1984, entendo como este livro o inspirou em tudo ? é quase uma fanfic deste livro e com mais tecnologia. De resto, Nós é superior pela lírica russa, algo não tão comum assim, e pela forma como aproxima a gente de uma essência humana nunca vista antes na literatura.
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Thulip 22/04/2024

Liberdade
A imaginação é sinônimo de liberdade? sonhar? ter esperança? o que seria a liberdade? somos mesmos livres para sermos nós mesmos ou ainda que sejamos livres vamos precisar se esconder por vergonha? por medo? medo do que? vergonha de que? mesmo que corte as asas de um passarinho ele sempre lembrará dos céus, sempre lembrará de como é voar, e se toda uma geração fosse impedida de voar? e se toda a humanidade fosse impedida de sonhar ? ainda haveria os sonhadores ou apenas a doce ilusão dos sonhos? até que ponto pode se cortar as asas de um pássaro? até que ponto você pode fazer com que um pássaro esqueça o que é voar?.
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Manuela222 09/04/2024

O livro usa metáforas em excesso, uma das coisas que eu não curti muito, mas ele é um livro no qual eu leria de novo, poderia ter introduzido mais sobre a vida dos outros personagens do livro. Eu gostei muito da ideia que o trouxe, sobre um futuro no qual não existisse mais individualidade, na qual o governo removida os direitos dos habitantes do estado único, eu gosto de distopias que trazem essas ideias.
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Alexx 08/04/2024

Ler "Nós" é confuso
Ler nós foi uma mistura de sentimentos, e o pior deles foi a confusão de ler algumas partes. Apesar do autor escrever bem,tem parte de ele escreve muito bagunçado, você não sabe o que tá acontecendo direito,quem tá falando (as vezes você tem que chutar,que só depois do final da conversa você consegue saber quem é).
Da para entender porque esse livro foi banido da URSS,como uma obra crítica ela acaba sendo muito rasa e ideologicamente desnecessária,para um Estado que estava se estabilizando.
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Giovana Nobre Netto 28/03/2024

Clássico porém não memorável
No começo a história segue bem envolvente com esse universo com regras especificas, controle extremo, pessoas sem nome e sim números, porém no desenrolar da história foi perdendo a força, ficando muito chata e arrastada, por fim eu finalizei a leitura pela curiosidade de saber o desfecho final.

Embora seja uma historia clássica, com um contexto histórico bastante importante, não me prendeu muito, provavelmente será uma leitura que ao longo do tempo vou me esquecer da maior parte e lembrar apenas alguns mínimos detalhes que me marcaram.

Por esta razão, continuo ressaltando a importância do livro em relação ao governo totalitário, porém não foi a leitura incrível que eu esperava.
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EduardaMarquess 27/03/2024

Nessa clássica distopia russa (apesar de por questões de censura não ter sido publicada lá) nos é apresentado um mundo no qual a liberdade e a felicidades são obrigatoriamente antagônicas e a individualidade é uma ameaça. Dessa forma, as personagens perderam tanto o seu eu que são agora identificadas por uma letra e números. Algumas partes nos mostram claramente o quanto essa obra influenciou "admirável mundo novo" nas relações sociais; e "1984" nas questões políticas. A estória é dividida em 40 anotações, não de modo exatamente contínuo, de uma para a outra pode ter-se passado dias, tratar-se já de outro episódio, etc... mas é tão bem feito que a coesão e a coerência são mantidas intactas. Achei bem envolvente, gostei do início ao fim, salvo pequenas partes. Essa edição da Aleph é linda, e traz a resenha feita por George Orwell e a carta de Zamiátin a Stalin (aliás, que carta...uau). Indispensável para quem gosta de distopias. Findo citando a resenha de Orwell: "não é um livro excepcional, mas certamente é incomum".
priscyla.bellini2023 27/03/2024minha estante
Aquela tua amiga russa tem que ler.


EduardaMarquess 28/03/2024minha estante
Ela disse que leu, mas não o livro inteiro, coisa de escola e tal, mas pretende ler (e disse que passando o vestibular, vai procurar as outras distopias que recomendei). Já leu 1984.




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Thcylla 26/03/2024

Muito bom
Maravilhoso esse livro.

Ao decorrente do livro observamos muitas semelhanças com 1984 de George Orwell. Mais não de um jeito ruim como cópia,mais no lado perspectivos dos autores.
O cenário político ditatorial em que o povo vive, com paredes de vidro e uma constante vigilância por parte do "Benfeitor", ecoa os elementos de um reality show contemporâneo. A reflexão sobre liberdade versus felicidade transcende épocas, enquanto a ideia de revolução destaca a importância da voz do povo na luta por seus ideais. Os símbolos de poder supremo, como o Grande Irmão de "1984" e O Bem Feitor de "Nós", são marcantes. Inicialmente, a aparente felicidade dos habitantes levanta a questão: por que essa sociedade é considerada uma distopia? No entanto, ao longo da leitura, percebe-se que a falta de liberdade é tão internalizada na rotina que se torna a norma. A novilíngua limita a expressão e a conformidade é incentivada. Assim, a ausência de privacidade, a repetição da rotina e a votação única são aceitas como parte do cotidiano, evidenciando como a sociedade está enraizada em um padrão do qual não conseguem se libertar.
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ALTINA2 23/03/2024

Nós, a distopia originária
Nós, escrito pelo autor russo Zamiatin, pode ser interpretada como a primeira distopia ou o pai delas. Nela, conta-se sobre a vida de D-503: sem individualidades, estagnados em uma felicidade absoluta. O Estado é isolado do restante do mundo, não há contato com o exterior. O protagonista começa a duvidar de suas convicções pelo Estado Único devido a sua sina, sua perdição, 1-330.
Essa mulher foi a fonte inicial de sua ruptura com o ideal da felicidade suprema mas também pode ser vista como a genitora de uma paixão louca.
Foi uma narrativa interessante, categórica, apresenta reflexões envolvendo matemática... Bastante expressiva em expor a realidade no viés totalitário.
A você leitor que se interessa pelo gênero distópico, recomendo intensamente essa leitura tendo em vista a história que a narrativa desenvolve, além de ser a obra que inspirou dois grandes clássicos do gênero: 1984 e Admirável mundo novo.
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Ludmila 21/03/2024

Gostei muito da premissa. Ela me proporcionou uma boa reflexão sobre como uma pessoa que vive uma realidade "forçada" pode acreditar que ela é perfeita. Mas, pra mim, a escrita foi meio truncada e isso comprometeu minha experiência.
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Ala_skx 19/03/2024

É um livro bom e ao mesmo tempo muito confuso, não pela história, mas pela escrita e pela forma como o narrador (personagem) descreve as cenas e acontecimentos, tornando as definições muito abstratas. Temos como personagem principal um homem conhecido como D-503, e o livro é literalmente as anotações que ele fez a pedido do governo (conhecido como Estado Único).
Ao longo de suas anotações, vemos a devoção dele pelo Benfeitor (uma espécie de "deus") e como ele, e a maioria dos números (pessoas) querem fazer de tudo para cumprir seus deveres.
É estranho, porém entendível, que eles não liguem para o fator liberdade, uma vez que eles acreditam que a falta de liberdade resulta na felicidade. Eles seguem horários e uma rotina restrita, suas casas e tudo são feitos de vidro, a comida de petróleo, um mundo completamente estranho.
Ao longo da obra, vemos a mudança de D-503, em seus pensamentos e ações, causados pela proximidade com uma mulher apoiadora da revolução, I-330. O que irrita um pouco é a dualidade dele, uma hora quer ser revolucionário e derrubar o estado, outra hora, sua devoção é maior do que tudo. O final me pegou muito. Não dou 5 estrelas pois achei que algumas coisas não foram explicadas, era como se, escrevendo suas notas diárias, D-503 quisesse que já soubéssemos de tudo o que ele estava escrevendo.
Tatiane.Maga 26/03/2024minha estante
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JezielH 18/03/2024

Distopia utópica
"Nós" de Zamiatin, sofreu fortes censuras, tanto que até hoje ainda é um livro meio apagado em comparação a outras distopias, apesar de sua grande qualidade.
Minha primeira dúvida ao começar o livro foi, por que isto é uma distopia, se, apesar da falta de liberdade, todos são felizes. E isso foi o que mais me perturbou durante a leitura.
Ao longo do livro fui entendendo que assim como 1984, caso você só conheça a nova fala, fica impossível se expressar de modo diferente.
Acredito ser esse o maior ponto do livro. Tudo está tão impregnado na rotina que se torna normal. É normal não ter privacidade. É normal seguir exatamente a mesma rotina. É normal votar sempre no estado único já que ele criou a ordem. Estão todos tão acostumados nesse padrão que não sabem viver de uma forma diferente.

Devemos nos rebelar enquanto é cedo, mas ainda mais importante, nunca devemos parar de nos rebelar.
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Denise 14/03/2024

Inspiração para outras distopias clássicas
O autor criou um mundo governado pelo Estado Único, onde os indivíduos perderam sua identidade, são padronizados e se comportam como um organismo só, ao ponto de que as pessoas são chamadas de números e se reconhecem como ?nós? e não como ?eu?.

Existe uma constante vigilância, com as habitações de vidros e a presença de guardiões nas ruas. Álcool e droga são proibidos. O Estado determina tudo que cada pessoa faz, a cada hora todos os dias. A máxima é que Felicidade é a ausência de liberdade.

As relações humanas são limitadas a apenas contato sexual, não existe a noção de família, as crianças são geradas e criadas pelo Estado.

Quem manda é o Benfeitor, uma mistura de líder e divindade. É ele quem julga e pune os que são contrários ao regime. A eleição é anual mas o resultado é sempre unânime, ninguém se opõe a ele.

Agora o Estado está prestes a expandir sua organização sócio política para outros planetas. O matemático construtor dessa nave espacial vai nos relatando o funcionamento desta sociedade. Porém ao conhecer uma moça diferente, os pensamentos dele começam a mudar. O médico diagnostica a doença: ele desenvolveu uma Alma. E isso é muito perigoso.

Neste livro, encontramos elementos da narrativa distópica que vão aparecer em outras obras. O que me marcou mais é a figura da mulher como a personagem revolucionária que vai romper com o sistema e trazer o caos na vida do personagem masculino. Algo que remete também ao mito da Eva.

O livro traz reflexões muito interessantes, independentemente do contexto político em que foi escrito.
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