Resenhas - HEX

CLEUSA 05/02/2021

Hex é um daqueles livros que você se pergunta porque os seres humanos agem da maneira que agem... com seus amores, seus terrores, suas angustias, suas expectativas perante o mundo e outros seres humanos. Levou-me ao mesmo estado de espirito de quando li "Sob a redoma" de Stephen King e "Restos Humanos" de Elizabeth Haynes: um estado de estupefação diante das loucuras a que pode chegar uma comunidade alijada do mundo. Confesso que tirou-me o sono algumas noites ao imaginar Katherine Van Wyler à beira de minha cama ou parada na sala ou na cozinha, com seus olhos e boca costurados, sabendo o poder que ela teria sobre minha vida e no meu direito de ir e vir. E ao colocar-me no lugar dos moradores de Black Spring posso imaginar a angustia de ficar sempre com medo de um "mal" desconhecido personificado por uma bruxa. Bons personagens, boa ambientação e uma narrativa bem construída. Vale a leitura e os sustos.

Nádia 03/02/2021

Mano...
Cara surpreende e ao mesmo tempo já pode imaginar o que vai acontecer, mais quando acontece cara se fica, NÃO ACREDITO!

Dave.Christian 02/02/2021

Uma história de bruxa moderna e muito muito boa!!
Uma cidadezinha amaldiçoada por uma bruxa de 350 anos nos dias de hoje? Uma história muito original, pesada, aterrorizante e com uma trama muito bem desenvolvida e com um final fantástico!!

Isabelly 25/01/2021

Terror moderno... Ual!
Primeiramente este livro é muito criativo. Já vi filmes de bruxa aos montes mas nunca de uma forma que ela estava inserida de forma tão normal a vida das pessoas. Em Hex uma bruxa de olhos e boca costurada perambula pela ruas da cidade, nas casas e cômodos ou na privacidade do lar dos habitantes aleatoriamente.

Os moradores que nasceram ali, ou que vivem há um bom tempo já se acostumaram com a presença da bruxa, existindo até um App que mostra aos moradores aonde a Bruxa está em tempo real. Essa parte tecnológica é feita pela Hex, um grupo que mantém a ordem na medida do possível o fato de uma bruxa estar fixa naquela pequena cidade, e é claro impedir que informações sobre ela vazem para o mundo exterior.

Era pra ser resenha mas não sei como falar sem dar spoiler ? ainda digerindo aquele final. Aqui não há bem ou mal, apesar de início achar "que temos que estar do lado do bem" logo da pra ver que ali as coisas não vão ser preto no branco.

Recomendo muito!


Apesar do final ser tudo aquilo, achei que teria uma finalização mais clara. Virou um confusão pra mim. Enfim, livro muito bom!

zehguih 17/01/2021

Se perdeu
O livro começa maravilhoso, porém em meio ao caos se transforma em um drama familiar. A bruxa foi mal explorada no ápice de tudo, perdeu o sentido pra mim e transformou o final em uma decepção.
(Inclusive, fiquei com dó da bruxa real)

Ninica 15/01/2021

Excelente!
Black Spring tem tudo o que uma pequena cidade do interior dos Estados Unidos tem: casas pequenas onde vivem famílias felizes (outras nem tanto), um prefeito com pensamentos idealistas, uma praça central onde fica a igreja e onde acontecem os eventos locais, um pequeno comércio, florestas que cercam cada canto da cidade, e uma bruxa amaldiçoada do século XVII.

Katherine van Wyler é uma bruxa sentenciada à morte por fogueira há 300 anos. Boca e olhos costurados, roupas esfarrapadas, unhas amareladas e tortas e uma pele que lembra de alguém que afogou e veio à borda depois de algumas horas, alguns dizem que cheira à morte, mas são poucos os que possuem coragem para se aproximar, Katherine possui um poder contido e estranho, sussurra maldições incompreensíveis e tem os habitantes de Black Spring na palma da mão, apesar de estarem acostumados com sua presença.

Com aparições banais controladas por um aplicativo, a bruxa anda pela cidade sem realmente ser uma ameaça, tornando-se mais um empecilho do que um objeto de pavor. É aí que entra HEX, uma pequena patrulha coordenada por Robert Grim que tem como objetivo esconder Katherine das pessoas que não sabem da sua existência, e isso se dá por diversas formas: colocando uma placa de propaganda em frente a bruxa, simulando uma obra importante na cidade, incorporando-a à decoração do Dia das Bruxas ou até mesmo a deixando dentro das casas dos residentes da cidade, onde ela pode ficar por dias.

Mas por que todo esse trabalho, se ela não apresenta uma ameaça? Por que escondê-la do mundo exterior quando a bruxa só faz ficar parada sussurrando? Será que realmente Katherine é um ser sobrenatural dócil como os habitantes de Black Spring acreditam?

[Leia a resenha completa no blog "Eu Pratico Livroterapia"]


site: http://www.eupraticolivroterapia.com.br/2021/01/hex-thomas-olde-heuvelt.html

Vanessa 14/01/2021

Poderia ser a Dolores Umbridge? Poderia...
Uau, que livro.
A minha expectativa antes de ler Hex estava bemmm qualquer coisa sabe? Por mais que estivesse animada em ler, se tratando de uma premissa tão original, pensava que a leitura cairia naquele cliché de terror, que hora a gente morre de medo, hora de tédio.
Sim, minhas expectativas foram super superadas.
Eu nem vou comentar sobre a criatividade da estória em imaginar como seria se existissem bruxas no século XXI, por que só pela ousadia do autor em criar uma entidade tecnológica para vigiar a bruxa nessa cidade, já vale a leitura.
Já vou de cara abordar a primeira coisa que fez esse livro não ser perfeito, em minha opinião: altos gatilhos. Que fique claro que eu não sei se no livro físico tem algum aviso do gatilho de suicídio, mas vou falar levando em conta a minha experiencia pessoal, de uma pessoa que começou a ler e não sabia que iriam acontecer cenas gráficas o tempo todo. Tá, ok, desde o início o tema foi esse, a influencia mais forte da Katherine era essa, mas foi sempre algo mais mencionado do que descrito. Aí de repente pah! Ocorre a morte do Tyler com todas as cenas e tals.
Super descritivo.
Cara, sério, isso é perigoso, pode deixar muita gente mal. Claro que, é um livro de terror e abordar o assunto como tabu provavelmente não vai colaborar em nada para a solução do problema mas... estou divagando pq foi algo que realmente me chocou.
Não é um livro para todo mundo.
Inclusive a escolha da personagem do Tyler para esse desfecho foi ousado pra caramba, mas muito assertivo confesso. Eu até imaginava que isso acontecesse em algum momento, mas não com essa personagem que é praticamente um núcleo, uma ligação, com todas as tramas do livro. Mas, no final o autor foi muito estratégico ao fazer isso depois de praticamente exaurir tudo o que o Tyler tinha a acrescentar na narrativa. Como eu disse, chocante, mas assertivo.
Outra coisa que me deixou pensativa foi o fato de que lá pela metade do livro a leitura não estava fluindo. O que era estranho pois o ritmo é bom no livro todo. Sempre acontece coisas, sempre em um clima de tensão. Aí parei para pensar e bingo! Descobri o "problema".
As personagens são uns bostas. Todos.
O que traz uma dicotomia, pois ao mesmo tempo que é ótimo trazer personagens complexos, realistas e com defeitos (adoroo), o autor corre o sério risco de fazer com que o leitor não se importe, nem crie afinidade com ninguém da estória.
Foi o que aconteceu comigo.
As personagens eram tão ruins (não no sentido de construção) que eu simplesmente não queria, nem aguentava, ler sobre eles. Não me importava com a construção das relações, com o desenvolvimento das tramas, por que queria que todos fossem pra onde Katherine perdeu as botas. O que é bom e ruim.
Inclusive, queria mais presença da Jocelyn e principalmente do Matt, pois estes tinham muito potencial no enredo.
Aí vem o final. Eu gosto de finais abertos em livros pra gente poder imaginar desfechos e criar teorias. Mas esse, meu bem? Caramba. O autor quis mesmo deixar para o leitor criar o final sozinho. Porra...
Apesar de tudo que eu precisava apontar, eu realmente gostei do livro. Fazia tempo que não lia terror, e sim, dormi com a porta do meu quarto aberta, então valeu a pena (risos de nervoso).
A vibe da cidade, a ambientação, muito imersivo. A angústia, o medo das personagens, a gente sente também.
O fato de ele colocar no final, as próprias pessoas como as vilãs, ao invés da Katherine, por mais óbvio que foi, agregou muito a estória.
Termino dizendo que quase fiquei com mais medo do autor fazer uma baita cópia de "O Cemitério" do King do que da própria Katherine.
PS: que atire a primeira pedra (mas não na bruxa) quem não ficou com vontade de mandar uma msg para o autor poder rir dos nossos cagaços, assim como ele pede nos agradecimentos.

Moony 13/01/2021

Poderia ter sido muito melhor.
A história é boa, me pegou pela sinopse, mas achei que demorou muito tempo pra explicar e tentar convencer o leitor de que eu plausíveis ter uma bruxa na cidade, sem ser descoberta pelo resto do mundo.
Depois ficou no drama familiar. Da bruxa mesmo, teve muito pouco.

annacê 13/01/2021

Mais triste que assustador.
Hex é um livro que eu comecei a ler no final de 2020 e terminei agora no início de 2021. Logo no início do livro eu fiquei um pouco perdida, não estava entendendo muito bem o tom que estava sendo usado pra narrar aquela história. Isso se deve pelo fato de eu não reler a sinopse pra relembrar em que história eu estou entrando, eu simplesmente pulo de cabeça.

Depois que eu percebi que aquela normalidade se dava ao fato daquela situação ser natural em Black Spring. A bruxa e toda aquela situação do app era o cotidiano daquelas pessoas, eu a leitora, era a forasteira e eu tinha que descobrir quase que sozinha o que estava acontecendo.

Um livro extremamente bem escrito e narrado, conseguiu me impactar de todas as formas, eu arrepiei com os personagens, chorei com eles, me indignei. E quando eu terminei fiquei mais triste do que chocada, triste pela forma que terminou e por ter terminado. Enfim, um excelente livro que recomendo para aqueles que tenham bastante tempo e estejam afim de sair da realidade um pouco.

Lara Kehl 09/01/2021

HEX - Uma história assustadora e emossionante.
HEX é uma história que te passa um aprendizado no final. Com o passar da história, nós leitores descobrimos que quando viva, a bruxa Katherne, perdeu um de seus filhos para uma epidemia, e após trazer ele de volta a vida foi obrigada, pelo vijarejo, a matar seu filho ou ela perderia sua filha tambm.

Descobrimos que ela teve de matar seu filho para salvar sua filha e, ainda por cima, foi morta condenada a fogueira. No final, nós vemos como, agora já no século XXI, as pessoas são escravas dos próprios medos e da própia mente.Por causa de um simples apagão, e por causa das suas superstições bobas, pessoas preferiram se matar a querer saber o que aconteceria de resultado da raiva da bruxa.

Katherine condenada a viver 300 anos tendo seus olhos e boca costurados, quando se viu livre, só queria seus filhos de volta, e foi isso que ela fez. Ela obviamente não conseguiria seus filhos de volta, então ela pegou duas pequenas crianças de outros pais e tomou como sua. Ela não queria vingança, ela não queria matar a todos, ela só queria seus filhos de volta.

Como ja dito antes, as pessoas são escravas de seus medos, são irracionais e egoístas. Um ato heróico de matar a bruxa acabou levando a vida do pequeno garoto, ja que o tiro não acertou a bruxa. Katherina tentou segurar o menino, mas ele ja estava morto, então continuou segurando a pequena menina em seus braços. Novamente, o ser humano consegue ser mais terrível ainda, outro tiro, dessa vez tentando dar o tiro de misericórdia a bruxa, acabou levando metade do crânio da pequena menina.

Katherine então perdeu seus dois filhos novamente, sem nem dar um passo.

O ser humano tem esse medo dentro de sí, essa história nos conta como a pequena cidade de Black Spring vive a mais de 300 anos a espreita de uma bruxa, e nos mostra como é bom deixar quieto quem está quieto.

Ana Lu 08/01/2021

Acerca de um terror contemporâneo, Hex traz, em um desenrolar difícil, a história de Black Spring; um vilarejo amaldiçoado por Katherine, a bruxa local, de olhos e boca costurados.

Assim como o vilarejo supracitado, o início e meio do livro são profundamente pacatos. É possível se agarrar a trama graças as características excêntricas e intrigantes que a mesma carrega. Infelizmente, o autor não as dramatiza, entrando em um subterfúgio para que todas as reviravoltas sejam deixadas para o final.

E vale a pena. Construído por constantes plot twists, o desfecho dessa história traz dor, perturbação, pânico, comoção, questionamentos e grandes revelações. Apesar de tudo, é um terror que merece ser lido e acima de tudo, compreendido.

?O povo de Black Spring tinha provocado isso a si mesmo: eles eram o mal, um mal humano. Eles haviam criado o mal que era Katherine, permitindo que o caos e a crueldade dentro deles mesmos sobrepujassem a tudo, castigando um inocente e se glorificando em seu próprio senso de justiça.?

Michelle França 07/01/2021

Enredo bom porém a narrativa é muito enrolada
A história é muito promissora realmente você se sente empolgado no começo porque é diferente de tudo que você já tenha lido sobre bruxas, porém a uma altura o livro começa a ficar muito enrolado, arrastado. Parei de ler esse livro umas três vezes e abandonei, mas esse ano decidi que eu ia terminá-lo poxa eu já tinha passado na metade do livro não é possível que ele não ia ficar bom, até que acontece um evento, que aí me despertou a voltar a lelo, depois disso realmente a história ganha um gás e começa a ficar interessante novamente mas o que estraga é o excesso da narrativa, tira todo foco, tem horas que a narrativa te deixa confusa você não sabe o que tá acontecendo ele não explica. O final é muito bom é aquele final que a gente gosta num bom filme de terror catastrófico porém sinceramente o ponto final da história me deixou frustrada. Agora eu quero saber a versão holandesa do bagulho que dizem ser diferente.

nino 05/01/2021

Bruxaria fora da curva.
Thomas Olde Heuvelt me impactou com "Hex", confesso que obras que abordam bruxaria não me fazem mais a cabeça há muito tempo, há um certo lugar comum nelas que me incomoda.

Mas "Hex" foi uma experiência diferente, seu autor modernizou o tema sem perder o rumo, Katherine é amaldiçoada e amaldiçoa, todos na cidade de Black Spring estão condenados a viver no enclausuramento e ocultar ao mundo o mal que os rodeia, desrespeitar a isso trará a dor e a morte.

O modo como Heuvelt constrói a trama é digna de aplausos, nela nos deparamos com o uso de ferramentas extremamente modernas para controlar a presença ainda real do ser sobrenatural que ainda habita e se locomove fisicamente pelas ruas, casas e bosques da cidade.

Muito além do pavor causado sobre todos está o modo como eles agem ao lidar com suas regras arcaicas, isso nos deixa muito próximos realmente do mundo real, as pessoas se dividem em seus pontos de vista que geram uma tensão desequilibrada na luta de cada um por seus próprios direitos e liberdades de expressão ceifadas brutalmente pelo livro das leis que regem a pacata Black Spring.

Se assusta?. Sim, assusta, mas não apenas pela sensação de horror, o livro nos deixa estarrecidos pela incapacidade que temos de tentar mudar as coisas quando nos sentimos atrasados e em continuo retrocesso.

Aguardo até hoje pela série prometida pela Warner, que comprou os direitos da obra e até hoje não nós deu noticias, engavetaram o projeto?

Todo caso baixe seu Hexapp para saber onde anda nossa bruxa costurada e torça para que ela não esteja em seu quarto.

Guilherme 03/01/2021

Parece um livro do King
Se você gosta das historias mais obscuras de Stephen King, irá gostar de HEX.

Há elementos bastante claros de It, Carrie e O Cemitério; em que mostram como a história de HEX teve sua base bem construída.

Lara 02/01/2021

Esperava mais
Li bastante sobre essa hq e fiquei louca pra ler também, porém eu estava cheia de expectativas e não me agradou tanto quanto aos outros. Mais a história e ótima.