O clube dos jardineiros de fumaça

O clube dos jardineiros de fumaça Carol Bensimon




Resenhas - O Clube dos Jardineiros de Fumaça


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Juliane.Motta 11/04/2024

Excelente pesquisa da autora
Não conhecia o trabalho da Carol Bensimon e cheguei ao livro pelo Prêmio Jabuti de alguns anos atrás.
No início, demorei um pouco pra me conectar com a história, mas a escrita tão bem organizada me fez caminhar a passos rápidos.
A leitura não entra a fundo nas personagens com seus sentimentos e características. O foco é o contexto da produção, consumo, história e política acerca da maconha.
Recomendo.
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Pamella 23/02/2024

Aquele do verdão
Não sei se você já viveu isso, mas eu levei 5 anos para ler este livro. Parece absurdo principalmente porque é uma autora (Carol Bensimon) e um tema (maconha) que eu gosto muito, mas mesmo assim o livro demorou muito a me pegar. Felizmente, eu não desisti e insisti nesse livro que passeia pelo proibicionismo no Brasil, a legalização nos Estados Unidos, o movimento hippie. Não tinha como ser ruim, e não é. Bensimon é muito perspicaz na narrativa, construindo personagens cheios de camadas e explorando muito bem o tema da cannabis, da questão legal ao cultivo e também a questão social da legalização da maconha.
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Aline 26/12/2023

Livro interessante, mas não amei
Já faz um tempo que desenvolvi a mania de ler os livros ganhadores do prêmio de Melhor Romance do Jabuti. Este livro aqui, escrito pela Carol Bensimon, recebeu o prêmio em 2018.

O livro conta a história de Arthur, um morador de Porto Alegre e professor de História que, com a ajuda do pai, decide plantar maconha no quintal de casa para ajudar no tratamento da mãe, que estava com câncer no útero.

A mãe morre, a plantação é descoberta pela polícia e Arthur é demitido da escola. Sem rumo, ele decide se mudar para a região de Mendocino, no norte da Califórnia, o maior centro de plantação de maconha do país. Arthur quer viver disso.

Em ?O clube dos jardineiros de fumaça?, Carol Bensimon mistura ficção e realidade ao narrar não apenas a vida de Arthur, mas também a história de americanos reais que lutaram pela legalização da maconha no país - todos eles com algum problema de saúde que poderia ser curado ou amenizado pela cannabis.

O livro é interessante, mas não me conquistou muito não, tanto que a leitura se arrastou por semanas. Acho que por se tratar de uma história de conflito mais interno, a leitura não conseguiu prender muito a minha atenção. Acho que vale a pena ser lido mais por quem quiser conhecer um pouco da história da legalização da maconha nos EUA.
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KelenDZ 14/11/2023

Leitura interessante.
Através de uma história ficcional, mostra a história da maconha nos Estados Unidos, principalmente na Califórnia, e o cenário no estado após sua liberação para cultivo e uso para fins medicinais.
A história de Arthur e Tamara são legais.
Segundo livro que leio da autora, e confesso que "Diorama" me agradou bem mais.
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Mari 18/07/2023

É o segundo contato que tenho com Carol Bensimon e, novamente, fui positivamente surpreendida. É uma leitura fácil e fluida. Dessa vez, ela conta como Arthur inseriu a maconha na vida de sua família e porque largou ?tudo? para trabalhar para os cultivadores da planta no norte da Califórnia - conhecida como Emerald Triangle, a região montanhosa é a maior produtora de cannabis dos Estados Unidos.

A série documental ?Montanha Mortal?, da Netflix, trata justamente do processo de legalização da maconha na Califórnia, os desaparecimentos da região - e seus motivos, o movimento hippie e o mercado ilegal. Vale a pena como complemento, mas, caso você opte por assistir antes, vai conseguir ?enxergar? cenários descritos no livro.
Alê | @alexandrejjr 04/09/2023minha estante
Resenha com indicação complementar é tudo de bom! Obrigado!




Ana Carolina C. Crescencio 10/04/2023

Bem escrito, o livro mescla muito bem a ficção com a realidade. Enquanto narra a trajetória do personagem e explora suas relações, a autora apresenta nomes e fatos importantes da história da legalização da maconha nos Estados Unidos.

Além de explorar temas complexos, como o uso da maconha como produto medicinal, seu impacto na economia americana e as questões policiais, a autora compartilha ainda percepções profundas sobre relações familiares e amorosas.
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Francisco152 07/02/2023

Um livro sobre maconheiros... E um pouco mais.
A princípio cabe registrar que a escrita do livro é um pouco diferente, até tem uma linha narrativa, porém, ela não é linear e cheia de agitos. Gostei muito da temática do livro, em tratar sobre a maconha de variados aspectos. No entanto, o final me soou um pouco cansativo e inconcluso, enfim, esperava mais.
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GuiStadler 06/08/2022

Prosa tipo a interface do Skoob: estranha de início, mas acostuma.
E o livro todo soa como ouvir de um primo rico que passou um tempo na gringa. Dividido em capítulos em que a voz narrativa se aproxima cada vez de uma personagem diferente, nessa pegada bem estadunidense de construir romances com diversos pontos-de-vista, o livro opta por trazer personagens comuns, pessoas ordinárias, que vivem e comentam a vida na Califórnia, em condados onde há muito plantio de maconha, pouco antes de sua legalização para fins recreativo.

Pena: diversas coisas bacanas do livro, como a comunidade de artistas que roubaram de hippies um lar comunitário, ou a vida de Dusk, um velho que, aparentemente, já viveu bastante coisa, são postos em segundo plano em comparação com o protagonista gaúcho, por vezes detestável, e que nunca se dá mal, a mulher com problemas com os filhos (nunca muito bem explicados ou resolvidos), ou a garçonete que, dentre suas "funções" no livro, parece estar ali principalmente para justificar a presença longeva de um brasileiro nos Estados Unidos. Vários capítulos são terminados em pontos interessantes, que nunca são resolvidos diretamente na prosa - a solução só fica inferida por nós, leitores e leitoras, nos capítulos seguintes, que já tratam de outros assuntos.

Não dá para negar, ainda, que a autora parece ter pesquisado bem a histórica socio-política da maconha nos Estados Unidos, de modo que o ponto alto do livro são as pequenas biografias, meio-reais e meio-fictícias, de pessoas relevantes para o cultivo e a legalização da maconha medicinal, entre outros assuntos a ela relacionados, que iniciam cada capítulo. Uma ou outra digressão das personagens, em momentos que a voz que narra se aproxima bastante, também são interessantes.

O livro venceu um Jabuti. Leitura rápida.
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Mari Guerra 17/11/2021

Meus sentimentos sobre esse livro são meio ambíguos. O recorte da maconha na Califórnia é interessante, mas demora pra engatar nisso. Arthur é uma pessoa totalmente perdida e faz a gente se perder junto com ele.
Confesso que por ter um Jabuti eu esperava mais.
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Mialle @mialleverso 30/07/2021

Esse livro me descrençou da vida.
O Clube dos Jardineiros de Fumaça é um livro sobre um maconheiro burguês que resolveu plantar a própria maconha com a desculpa de que era pra ajudar a mãe com câncer e ficou chateado quando a polícia destruiu as plantinhas dele mesmo não tendo nem apanhado de polícia e nem mesmo sido preso por isso já que deixou o pai assumir a culpa.

Mas o livro não é sobre isso. Não é sobre esse rapaz aprendendo que estava errado e que fez idiotice, não mesmo. O livro é sobre um maconheiro chato indo descobrir como funciona plantar maconha nos EUA. Ele mente que vai fazer um doutorado e vai pros EUA plantar maconha, fumar maconha, ler livro de maconha e ser a pessoa mais chata e monotemática do mundo.

O livro tenta passar uma vibe de que é sobre a história da legalização da maconha nos EUA com algumas partes contando momentos históricos acerca da luta que levou a isso e uns hippies, mas ainda assim é uma coisa bem chata e de qualquer jeito com pontos de vista que mudam toda hora e uma confusão enorme no texto que pode ser intencional pra você pensar que a autora estava tão fumada quanto o protagonista.

Protagonista este insuportável. Não dá pra gostar dele em momento algum, nada que ele faz importa, ele nem é ruim o suficiente pra odiar. É só um zé mané chato. Além dele temos duas mulheres que são ligeiramente mais interessantes como narradoras, mas pouco e mal exploradas pelo texto. Uma delas tem uma narrativa absolutamente sem pé nem cabeça sobre um trisal e uma chatice sem fim.

No fim tem uma personagem mulher e brasileira que também está lá e não faz a menor diferença na vida do protagonista e não importa para a história, mas está lá para sofrer violência sexual num capítulo ainda mais dispensável que o resto desse livro e eu precisava citar isso pois foi a gota d'água da minha paciência.

Ganhou um prêmio.
Alê | @alexandrejjr 01/10/2021minha estante
Eu achei FANTÁSTICA essa tua resenha. Parabéns pela sinceridade!


Mari Guerra 17/11/2021minha estante
Nossa, é o melhor resumo possível sobre esse livro


Lucas 13/10/2023minha estante
O protagonista é tudo isso mesmo




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Lucas 13/10/2023minha estante
Bah. Foi direto aos pontos críticos. Concordo!


Mialle @mialleverso 15/10/2023minha estante
perfeita




Arthur803 31/05/2021

Romance, um pouco de drama e vários problemas.
Um brevíssimo resumo do livro (sem spoilers): O livro conta a história de Arthur, ex-professor de história que teve alguns problemas com a lei no Brasil e foi tentar "algo diferente" nos EUA, nova vida e novas experiências.

Minha opinião sobre o livro: Eu diria que esse livro é uma pitada de realidade em ficção, não no sentido dos fatos serem reais ou não, mas na abordagem dos personagens e situações vividas, digamos que, os personagens possuem passado, traumas e agem segundo essa linha, o que torna tudo mais real para um romance.

De começo achei que seria um livro mais voltado pra "Maconha", mas me enganei quanto a isso, a erva é só uma força motriz de história para Arthur estar ali, um plano de fundo geral para tudo que está acontecendo, mas o real foco, a maioria das descrições, dos diálogos, o geral do livro, está muito mais ligado aos personagens, aos seus pensamentos e visões de mundo. Falo de Alcoolismo, relações entre familiares, doenças, amores em todos os sentidos e drogas.

Além das partes ficcionais, o livro também conta alguns fatos que abordam os avanços da maconha e casos pertinentes para entendermos o quanto ela está ganhando espaço nos EUA, novas leis e novos estudos também são citados em forma de complemento dentro das histórias.
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regifreitas 04/03/2021

O CLUBE DOS JARDINEIROS DE FUMAÇA (2017), de Carol Bensimon.

Entre as várias resenhas que li sobre essa obra depois de concluí-la, procurando entender porque ela tinha agradado a tanta gente, quase todas as opiniões eram unânimes em apontar o aprofundamento das vidas dos personagens como o que marcou suas leituras. Não deixa de ser irônico: esse foi justamente um dos pontos que, no meu entender, prejudicaram o trabalho da autora gaúcha Carol Bensimon. A escritora não vai além de esboçar alguns traços biográficos interessantes dessas pessoas, sem qualquer adensamento psicológico posterior.

A começar pelo “protagonista”, Arthur. Ele ocupa tal papel apenas por ser o elemento de ligação entre aquelas diferentes pessoas e suas histórias. Confesso que não consegui entender a motivação do personagem: ele decidiu viver na Califórnia e conhecer mais sobre a produção e o cultivo da maconha por uma questão intelectual, de pesquisa sobre o assunto, ou apenas pelo lado pessoal, de interesse pelo produto? Ao perder a mãe e o emprego, quase simultaneamente, parece que ele também perdeu qualquer objetivo claro de vida. Contudo, a exploração do personagem sob esse ângulo também é tangencial. Mais: seu relacionamento com uma aluna, relatado muito de passagem, não serve de nada para o desenvolvimento da trama.

Se as personagens femininas também carecem um pouco mais de substância, pelo menos dá para notar o conforto maior da autora ao desenvolver essas histórias. Quando surgem, Tamara e Sylvia elevam o tom da narrativa, o que não acontece com os personagens masculinos.

No geral, o texto é leve e numa linguagem acessível, mas o ritmo inicial é meio arrastado; só a partir de quase a metade ele começou a fluir melhor. É um bom livro, que acabou sendo agraciado com o Jabuti de 2018. Nota-se o diligente trabalho de pesquisa realizado pela autora, principalmente nos capítulos nos quais ela ficcionaliza momentos de figuras importantes sobre o debate da legalização das drogas nos EUA. Mas passa longe de ser um trabalho irretocável.
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