O clube dos jardineiros de fumaça

O clube dos jardineiros de fumaça Carol Bensimon




Resenhas - O Clube dos Jardineiros de Fumaça


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otxjunior 17/08/2020

O Clube dos Jardineiros de Fumaça, Carol Bensimon
Como todo livro de estilo único, é preciso um período de adaptação para apreendermos o ritmo, quase até a nível gramatical (a escolha para divisão de parágrafos particularmente me fez questionar o quanto do romance foi escrito sob efeito da cannabis). E é marca do bom escritor, quando seus longos períodos de fluxos de pensamentos de diferentes pontos de vista, por exemplo, associações quase que desconexas e mudanças de assuntos formam um sentido todo especial e satisfazem finalmente os leitores menos ansiosos.
Arthur Lopes é um professor de História que imigra para Mendocino, condado californiano que faz parte da região que domina a produção de maconha nos Estados Unidos. Seu interesse pelo cultivo da erva, para fins medicinais e recreativos, implica em seus relacionamentos com figuras que de uma forma ou de outra se envolvem com a indústria.
Para além da dicotomia Brasil-EUA, percebo principalmente uma dicotomia entre os personagens fictícios e os reais. Estes, presentes nos trechos do romance que menos gosto, por apresentar puramente uma espécie de panorama histórico da maconha, não me marcaram muito. Diferentemente dos personagens ficcionais, com uma certa inclinação para os femininos, e centrais, embora não deem título a nenhum capítulo. Sobra carisma, e a aparente ausência de narrativa é injustificada ante o conflito presente numa questão dirigida ao protagonista, em momentos diferentes do romance: O que você tá fazendo aqui, Arthur?
Gosto de como a solução (não necessariamente definitiva) encontrada por ele se alinha ao passado de contracultura tão característica da Califórnia e que viu seus elementos serem dissolvidos em sua incorporação ao cenário padrão capitalista. Aliás, a culminação da busca pessoal de Arthur pelos fatores que justifiquem seu estilo de vida recém-adotado acontece num tocante diálogo entre pai e filho ao final. Sim, o pano de fundo é fascinante, mas os relatos documentais empalidecem à força subjetiva dos vínculos cultural e social que se formam com um lugar, com todos seus dissabores e beleza.
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Ruh 23/10/2019

Tentei, tentei e não rolou
A narrativa é extremamente confusa e feita em cortes conforme os capítulos passam, te dando a impressão que você pulou algo, algo que me irritou pois tive que voltar a leitura diversas vezes pra ver se eu tinha perdido algo.
Não consegui me conectar com nenhum dos personagens, não captei a emoção deles e estava pouco interessada na história, que aliás, com mais de 300 páginas eu não sei onde a autora quis chegar.
É regular por trazer questões políticas sobre a maconha e curiosidade sobre a luta recreativa e medicinal da erva, mas não é uma escritora que eu queira ler de novo.
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Mialle @mialleverso 30/07/2021

Esse livro me descrençou da vida.
O Clube dos Jardineiros de Fumaça é um livro sobre um maconheiro burguês que resolveu plantar a própria maconha com a desculpa de que era pra ajudar a mãe com câncer e ficou chateado quando a polícia destruiu as plantinhas dele mesmo não tendo nem apanhado de polícia e nem mesmo sido preso por isso já que deixou o pai assumir a culpa.

Mas o livro não é sobre isso. Não é sobre esse rapaz aprendendo que estava errado e que fez idiotice, não mesmo. O livro é sobre um maconheiro chato indo descobrir como funciona plantar maconha nos EUA. Ele mente que vai fazer um doutorado e vai pros EUA plantar maconha, fumar maconha, ler livro de maconha e ser a pessoa mais chata e monotemática do mundo.

O livro tenta passar uma vibe de que é sobre a história da legalização da maconha nos EUA com algumas partes contando momentos históricos acerca da luta que levou a isso e uns hippies, mas ainda assim é uma coisa bem chata e de qualquer jeito com pontos de vista que mudam toda hora e uma confusão enorme no texto que pode ser intencional pra você pensar que a autora estava tão fumada quanto o protagonista.

Protagonista este insuportável. Não dá pra gostar dele em momento algum, nada que ele faz importa, ele nem é ruim o suficiente pra odiar. É só um zé mané chato. Além dele temos duas mulheres que são ligeiramente mais interessantes como narradoras, mas pouco e mal exploradas pelo texto. Uma delas tem uma narrativa absolutamente sem pé nem cabeça sobre um trisal e uma chatice sem fim.

No fim tem uma personagem mulher e brasileira que também está lá e não faz a menor diferença na vida do protagonista e não importa para a história, mas está lá para sofrer violência sexual num capítulo ainda mais dispensável que o resto desse livro e eu precisava citar isso pois foi a gota d'água da minha paciência.

Ganhou um prêmio.
Alê | @alexandrejjr 01/10/2021minha estante
Eu achei FANTÁSTICA essa tua resenha. Parabéns pela sinceridade!


Mari Guerra 17/11/2021minha estante
Nossa, é o melhor resumo possível sobre esse livro


Lucas 13/10/2023minha estante
O protagonista é tudo isso mesmo




Aline 26/12/2023

Livro interessante, mas não amei
Já faz um tempo que desenvolvi a mania de ler os livros ganhadores do prêmio de Melhor Romance do Jabuti. Este livro aqui, escrito pela Carol Bensimon, recebeu o prêmio em 2018.

O livro conta a história de Arthur, um morador de Porto Alegre e professor de História que, com a ajuda do pai, decide plantar maconha no quintal de casa para ajudar no tratamento da mãe, que estava com câncer no útero.

A mãe morre, a plantação é descoberta pela polícia e Arthur é demitido da escola. Sem rumo, ele decide se mudar para a região de Mendocino, no norte da Califórnia, o maior centro de plantação de maconha do país. Arthur quer viver disso.

Em ?O clube dos jardineiros de fumaça?, Carol Bensimon mistura ficção e realidade ao narrar não apenas a vida de Arthur, mas também a história de americanos reais que lutaram pela legalização da maconha no país - todos eles com algum problema de saúde que poderia ser curado ou amenizado pela cannabis.

O livro é interessante, mas não me conquistou muito não, tanto que a leitura se arrastou por semanas. Acho que por se tratar de uma história de conflito mais interno, a leitura não conseguiu prender muito a minha atenção. Acho que vale a pena ser lido mais por quem quiser conhecer um pouco da história da legalização da maconha nos EUA.
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Lucas 13/10/2023minha estante
Bah. Foi direto aos pontos críticos. Concordo!


Mialle @mialleverso 15/10/2023minha estante
perfeita




Francisco152 07/02/2023

Um livro sobre maconheiros... E um pouco mais.
A princípio cabe registrar que a escrita do livro é um pouco diferente, até tem uma linha narrativa, porém, ela não é linear e cheia de agitos. Gostei muito da temática do livro, em tratar sobre a maconha de variados aspectos. No entanto, o final me soou um pouco cansativo e inconcluso, enfim, esperava mais.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 23/11/2018

Romance Vencedor Do Sexagésimo Prêmio Jabuti
Para quem acompanha a literatura brasileira, não causou surpresa ?O Clube dos Jardineiros de Fumaça? ganhar o Prêmio Jabuti de melhor romance em 2018. Sua autora, a gaúcha Carol Bensimon, ao longo de 10 anos de carreira, tem acumulado sucessivos elogios graças ao estilo inovador de sua obra e há seis anos, teve o nome incluído na lista dos ?Melhores Jovens Escritores Brasileiros? organizada pela revista britânica Granta.

Lançado em 2017 pela Companhia das Letras, o livro dá voz a diferentes personagens dotadas de uma aspiração em comum: uma vida alternativa de acordo com as próprias convicções, mesmo que isso signifique desafiar as convenções sociais. Desse grupo, emergem tipos fascinantes, como Dusk, um hippie das antigas, Sylvia, uma ex-professora solitária, e a insegura Tamara, namorada norte-americana de Arthur Lopes, o protagonista.

Nascido e criado em Porto Alegre, ele é um jovem professor de história que decide passar uma temporada na Califórnia, após a polícia desbaratar uma pequena plantação de maconha que mantinha na casa dos pais cuja finalidade era amenizar os efeitos colaterais da quimioterapia realizada pela mãe cancerosa que recentemente falecera. Um escândalo que lhe custou o emprego, a reputação e um processo que claudica na Justiça.

Seu destino é o Condado de Medoncino, uma região rural, pouco habitada e mais conhecida por ser uma das maiores produtoras de maconha dos Estados Unidos. Arthur deseja entrar no negócio e chega a cidadezinha de Point Arena em 2016, alguns meses antes da droga ser legalizada no estado para fins recreativos. Para se ter ideia dos valores que movimentavam o comércio ilícito, um ano antes, 2,64 milhões de pés foram apreendidos pela polícia e o valor estimado da safra beirou os 23,3 bilhões de dólares.

Sinteticamente, baseada em vasta pesquisa e inúmeras visitas a região, Carol aproveita a história de Arthur para escrever sobre o universo complexo e cheio de sutilezas da droga no norte da Califórnia. O livro também aborda a paulatina incorporação dos elementos da contracultura ao mainstream.

Finalmente, um aspecto interessante são capítulos inseridos no livro com a trajetória de figuras reais. Entre elas, há quem fez história como Robert Randall, o primeiro paciente legalmente autorizado a usar a droga nos Estados Unidos. Porém, há relatos de pessoas anônimas e um exemplo é o de um guarda florestal especializado na erradicação da maconha em terras públicas que teve o nome trocado para John Lowry.

Nota: Adquiri o e-book e recomendo.
Jess 07/12/2018minha estante
Suas resenhas são sempre otimas!


Leila de Carvalho e Gonçalves 07/12/2018minha estante
Agradeço, beijos!




Danusa 15/01/2021

O livro é bom e com um tema ainda polêmico. A escrita tem uma fluência bem feita. Os personagens são bem aprofundados com as histórias de vida.
Um ponto positivo é a trilha sonora. As músicas e bandas citadas, encaixam-se perfeitamente nos cenários e momentos adequados. Fiquei surpresa ao ver algumas bandas que eu curto e que não são tão conhecidas.
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Tamy.Queiroz 21/03/2018

Arthur Lopes é um ex professor de história que foi demitido de seu emprego por plantar maconha. Depois de quase ter sido preso, ele decide ir para a Califórnia procurar trabalho nas inúmeras plantações do condado de Mendocino. É nesse ponto que encontramos o protagonista, meio perdido, atrás de alguma forma de ganhar mais experiência. No processo, ele conhece e fica mais íntimo de duas mulheres com histórias até mais interessantes que a dele.

Tamara tem quarenta e poucos anos, trabalha como barista e tem um passado que envolve uma relação poliamorosa fracassada e um pai que ela acabou de conhecer. E Sylvia, minha favorita, é uma senhora que já foi uma ativista e que hoje aluga seus quartos no Airbnb. Nenhum desses três personagens está envolvido com maconha no começo da história, apesar de Sylvia dizer que eles devem ser as únicas pessoas da cidade que não fazem parte do negócio.

Mas isso vai mudar.

A trama parece mais focada em apresentar o cenário do que criar uma narrativa, o que torna o livro um pouco lento. A falta de um conflito externo deixa o livro devagar e explicativo demais. A gente fica esperando alguma coisa chocante acontecer. O que é bem frustrante. Alguns dos capítulos são dedicados à história do processo de legalização da maconha na Califórnia e aos métodos de plantio, o que é intrigante, já que nos apresenta outro ponto de vista sobre um assunto tão mistificado.

O livro também conta com coadjuvantes cujas histórias tornam a narrativa mais rica, como Dusk e Marina Nunes. A autora consegue dedicar tempo a desenvolver cada personagem e tornar seu passado interessante.

O clube dos jardineiros de fumaça é um livro extremamente relevante, que joga luz sobre um assunto que ainda é tabu no Brasil. Apesar de ser um pouco prejudicado pela falta de conflito, os aspectos históricos nos dão o suporte necessário para entender o cenário e a escrita é empolgante.

Recomendado principalmente para aqueles que gostam de temas polêmicos e livros que misturam história com ficção.


site: disponível em detudoumpouquinho.com
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anabê @anabialeiroz 01/07/2018

Impossível não se impressionar com a consistência da pesquisa
O clube dos Jardineiros de Fumaça, Carol Bensimon (Nota: 4/5)

Após perder seu emprego em Porto Alegre como professor de história após um problema com a polícia e de perder sua mãe para um câncer, tudo de uma vez só só, Arthur decide ir viver no condado de Mendocino, Califórnia, sem contar a ninguém.
Apesar das vistas estonteantes do oceano Pacífico e das florestas de sequoias milenares, Arthur está interessado numa atividade agrícola comum na região e motivo pelo qual o lugar é conhecido nos Estados Unidos: o plantio de maconha.

Nesse romance da gaúcha Carol Bensimon, somos levados pela escrita impecável da autora a microcosmos pessoais diversos que são afetados e é extremamente recompensador ver um livro escrito com tanta pesquisa e com tanto esforço em fazer com que o enredo tenha a ver com a realidade e possa, ao flertar com ela, nos fazer refletir sobre nossos preconceitos e ignorâncias. A autora tem um ritmo de escrita e um jeito de colocar as ideias, mesmo que muitas vezes pareçam contrapostas, que me tocou profundamente e eu já estou procurando os livros anteriores dela.

Carol neste livro irá tocar em pontos muito diversos como o envelhecimento, nossa moral, relacionamentos poliamorosos, machismo e feminicidio, legalização da maconha, hipocrisia... E o que é o ponto alto do seu livro torna-se também seu revés uma vez que os muitos assuntos acabam sendo eclipsados pelo enredo e de certa forma também o eclipsam. Acredito que os muitos núcleos e personagens e a profundidade que tentou ser dada a todos eles ao mesmo tempo pode ter sido um fator complicador e o motivo pelo qual dei quatro estrelas.

É uma história que irá te desafiar por te obrigar a questionar-se sobre o que é certo é errado, sem necessariamente colocar o dedo na sua cara e torcer uma ferida.
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Mari 18/07/2023

É o segundo contato que tenho com Carol Bensimon e, novamente, fui positivamente surpreendida. É uma leitura fácil e fluida. Dessa vez, ela conta como Arthur inseriu a maconha na vida de sua família e porque largou ?tudo? para trabalhar para os cultivadores da planta no norte da Califórnia - conhecida como Emerald Triangle, a região montanhosa é a maior produtora de cannabis dos Estados Unidos.

A série documental ?Montanha Mortal?, da Netflix, trata justamente do processo de legalização da maconha na Califórnia, os desaparecimentos da região - e seus motivos, o movimento hippie e o mercado ilegal. Vale a pena como complemento, mas, caso você opte por assistir antes, vai conseguir ?enxergar? cenários descritos no livro.
Alê | @alexandrejjr 04/09/2023minha estante
Resenha com indicação complementar é tudo de bom! Obrigado!




Marcelo 14/11/2020

Não era o momento para ler esse livro
O livro não é ruim. Longe disso. Mas, em plena pandemia, eu não queria ler os pensamentos mais íntimos de um grupo de pessoas na Califórnia ou suas divagações ao passado e opiniões sobre a vida.
Os saltos de ponto de vista e enxertos do histórico da legalização da maconha naquele estado, em outro momento, seriam incríveis. Os saltos lembraram-me muito "Mrs. Dalloway" e a ficcionalização das biografias dos ativistas e repressores da droga é uma das melhores partes do livro. Mas devo confessar que estavam me deixando frustrado abandonar as narrativas principais para acompanhar essa tangentes. Toda vida que havia uma mudança dessas, eu fechava livro e saia indignado, mas logo voltava. O livro é bom, só não era o meu momento para ler ele.
Marlo R. R. López 04/01/2021minha estante
Experimente em outro momento. Eu também custei a me envolver com ele no começo. Demorei um pouco para me habituar ao estilo de escrita da autora (a primeira impressão foi a de um texto truncado) e à sua proposta narrativa (parecia confusa). Mas confesso que depois engatou bem, felizmente, e gostei muito, principalmente depois que Arthur chega à casa da Sylvia.




GuiStadler 06/08/2022

Prosa tipo a interface do Skoob: estranha de início, mas acostuma.
E o livro todo soa como ouvir de um primo rico que passou um tempo na gringa. Dividido em capítulos em que a voz narrativa se aproxima cada vez de uma personagem diferente, nessa pegada bem estadunidense de construir romances com diversos pontos-de-vista, o livro opta por trazer personagens comuns, pessoas ordinárias, que vivem e comentam a vida na Califórnia, em condados onde há muito plantio de maconha, pouco antes de sua legalização para fins recreativo.

Pena: diversas coisas bacanas do livro, como a comunidade de artistas que roubaram de hippies um lar comunitário, ou a vida de Dusk, um velho que, aparentemente, já viveu bastante coisa, são postos em segundo plano em comparação com o protagonista gaúcho, por vezes detestável, e que nunca se dá mal, a mulher com problemas com os filhos (nunca muito bem explicados ou resolvidos), ou a garçonete que, dentre suas "funções" no livro, parece estar ali principalmente para justificar a presença longeva de um brasileiro nos Estados Unidos. Vários capítulos são terminados em pontos interessantes, que nunca são resolvidos diretamente na prosa - a solução só fica inferida por nós, leitores e leitoras, nos capítulos seguintes, que já tratam de outros assuntos.

Não dá para negar, ainda, que a autora parece ter pesquisado bem a histórica socio-política da maconha nos Estados Unidos, de modo que o ponto alto do livro são as pequenas biografias, meio-reais e meio-fictícias, de pessoas relevantes para o cultivo e a legalização da maconha medicinal, entre outros assuntos a ela relacionados, que iniciam cada capítulo. Uma ou outra digressão das personagens, em momentos que a voz que narra se aproxima bastante, também são interessantes.

O livro venceu um Jabuti. Leitura rápida.
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Mari Guerra 17/11/2021

Meus sentimentos sobre esse livro são meio ambíguos. O recorte da maconha na Califórnia é interessante, mas demora pra engatar nisso. Arthur é uma pessoa totalmente perdida e faz a gente se perder junto com ele.
Confesso que por ter um Jabuti eu esperava mais.
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