Luciene 18/10/2011
Uma palavra para definir Yargo "especial".Para falar desse livro antes preciso dizer que sou fascinada pelo céu e o infinito desde criança.
Durante o dia eu ficava olhando as nuvens passarem e sempre procurava achar o formato de algo nelas(dragão, sapato, cachorro, coração, etc.)
E à noite olhava as estrelas e imaginava naves, alienígenas,vidas em outro planeta.Nessa época em meados de 1970 acreditava-se muito em discos voadores e também que o mundo iria acabar no ano 2000.( crendice de crianças ,ainda bem). As Tres Marias, constelação do Cruzeiro do Sul eram minhas estrelas preferidas e quando via estrelas cadentes (acho que vi umas tres em minha vida inteira)fazíamos um pedido na hora, que geralmente eram bolos, presentes, doces.Tudo isso para explicar o meu fascínio por Yargo.
Depois de 25 anos reli Yargo para saber porque foi tão especial para mim. Eu me lembro que naquela época mesmo pulando páginas enfadonhas da história, foi inesquecível.
Comparando é como as músicas de Beethoven, Chopin, há partes destas maravilhosas músicas que dá até sono na gente, aí de repente vem aquela parte que te traz lágrimas aos olhos e arrepios de emoção.Com esse livro foi assim.Não sei com qtas estrelas vou classificá-lo, talvez com tantas que eu possa em um olhar ver no céu noturno aqui de casa.Com certeza está entre meus favoritos.
Outra curiosidade é sobre a autora Jacqueline Susann ela faleceu em 1974, e seus familiares descobriram o esboço de Yargo somente depois de sua morte e o publicaram.Ela fala muito em paz, rendição, cortina de ferro, bomba atômica. Acho que ela quiz deixar um recado aos governantes daquela época através de Yargo.Com certeza voltei a minha linda infância e fico muito grata a essa autora. Aliás o livro tem um pouquinho de romance. Para quem gosta de estrelas, planetas, sol,Recomendo.