Priscila 09/07/2022
Sejamos vendedores de sonhos.
Ainda estou sob a emoção das últimas páginas, e é no calor da emoção que o livro me causa que gosto de escrever a resenha, assim sou o mais fiel possível aos sentimentos que a leitura que me provocou.
Augusto Cury é um autor que nos envolve na história (ao menos pra mim), que esmiuça os personagens e lhes mostra humanos, tão humanos que você se identifica, ri, chora, reflete e caminha com eles.
Eu caminhei com o mestre ao longo da trilogia. Senti seus medos, angústias, refleti em sua imensa sabedoria. Os livros contam uma ficção, carregada de autoajuda na dose certa, com conselhos que nos fazem refletir muito e, embora ficção, dialogam com a realidade.
Dinheiro, poder, egoísmo, tecnologia nos tirando o hábito da convivência, ganância... são os temas que permeiam a história.
Um homem que chegou ao fundo do poço, e para expurgar sua dor, sai como um caminhante salvando vidas, atraindo seguidores, maltrapilhos como ele, abominados pela sociedade que valoriza status e fama, e sai vendendo sonhos a quem se dispõe a ouvir. Um homem que perdeu tudo que tinha, segue pregando sobre os perigos da nossa modernidade, e sobre o verdadeiro sentido da vida.
A história se desenrola cheia de reviravoltas e revelações nos 3 livros, e o final é surpreendente todas as vezes. E essa última é muito, muito emocionante. Jamais imaginei esse final.
Sentirei saudade Mellon, mestre, vendedor de sonhos. ?