Araruama

Araruama Ian Fraser




Resenhas - Araruama


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Menuzzi 15/10/2020

Leitura fluida mesmo em meio a todas as nomenclaturas fantasiosas de origem indígena. As cenas de ação são maravilhosas e as crenças e fé criadas para o povo da tribo, fascinantes. A construção das frases e adjetivos todos ornamentados de natureza, coisa mais linda. Cês tem que ler isso e sentir o gostinho dessas palavra bonita também!
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Leo Oliveira 04/11/2017

Araruama é, sem dúvidas, o livro mais original que li em toda a minha vida. É difícil expressar o carinho que criei por esta história e seus personagens, Ian está de parabéns por construir um universo único, intenso e extremamente diverso. Muitas coisas me deixaram feliz neste livro, uma delas foi a abordagem dos personagens e como a cada capítulo a história ficava ainda melhor. Todo o enredo deste livro é curioso e é tão gostoso acompanhar o crescimento dessas crianças, os seus sonhos e desejos; esse livro me encantou pela sua simplicidade e coragem em mostrar um mundo fantástico diferente do que temos atualmente. É o tipo de livro que todos deveriam ler ao menos uma vez na vida.

Araruama é um livro rico em detalhes, cultura e acima de tudo: representatividade. Mal posso esperar para ler a sua continuação, obrigado Ian por fazer a minha imaginação flutuar em meio a criaturas tão incríveis e maravilhosas. Um livro nacional de tirar o fôlego.
Ian 09/11/2017minha estante
Léo, eu só tenho que agradecer. Obrigado pelas palavras carinhosos, pelo vídeo sensacional e pelo engajamento e apoio dessa obra. Tamu colado, meu velho, e assim que o seu livro sair, me dá um oi que estarei sedento para ler. Abraços, Ian




Helo 27/01/2023

Amei o universo criado pelo autor e os personagens, que são muito carismáticos, além da escrita, que é poética sem ser brega ou ininteligível. Foi minha primeira experiência com uma fantasia inspirada em culturas indígenas e a atmosfera foi maravilhosa, me senti como se estivesse vendo um anime shonen (inclusive acho que este livro poderia dar uma ótima série animada). O que me fez tirar uma estrela foi que a quantidade de termos e personagens deixou a história um pouco difícil de acompanhar, e também porque faltou um pouco de ímpeto narrativo ? creio que por percorrer vários anos e ter uma vibe quase episódica, mas acho que no segundo livro esses "incômodos" não existirão por já estar familiarizada com o mundo e também por conta de como a história parece que vai se desenrolar daqui pra frente.
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@juliusverse 05/07/2020

Sobre a História: A premissa é muito boa, cada ser humano que nasce tem uma quantidade de tempo de vida destinado, que podem ser incontáveis como os vaga-lumes de Jacamin, digo, as estrelas ou menos que as pontas dos dedos. E isso define sua posição social, se será um trabalhador sem perspectiva de vida ou o líder de todas as tribos, dependendo do epônimo que o seu tempo de vida permitirá. Todas as tribos e epônimos da história, tem inspirações nos povos originários das Américas do Sul e central, assim como boa parte dos deuses e criaturas fantásticas.
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Breves pontos positivos: Uma coisa que me cativou muito na história foi a forma que a narrativa é construída para pensar na Ibi, ou no mundo, como algo que é vivo. Então espere descrições poéticas sem ser cafonas e a personificação da natureza, de uma forma que você se sente com a mesma relação que os personagens tem com o mundo. É uma escrita muito bela. E se você curte fantasia, ela está ali, há a mistura do fantástico para nós que é cotidiano para eles e o fantástico que é incomum para ambos, adicionando camadas ao enredo e como a gente absorve tudo.?
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Breves pontos negativos: Para ser sincero, eu amei essa leitura e não tenho pontos negativos para destacar. Mas deixo aqui um aviso: Se você tem dificuldade com nomes, vá preparado. O autor não facilita nos nomes que eu nem sabia pronunciar e as expressões originárias de Araruama não são explicadas, você vai absorvendo tudo pelo contexto. No final há um glossário, mas aprender as regras daquele mundo pela convivência é uma experiência mais que recomendada.
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Ssauros 26/11/2022

Perfeito
1.Araruama é um livro de fantasia indígena. O que por si só já é algo único e diferente de tudo que eu já li. Ele traz para a ficção personagens do folclore nacional além de costumes e crenças indígenas e cria assim um mundo fantástico! A cultura indígena é extremamente rica e deveria ser mais explorada e valorizada na ficção como foi nesse livro. Nele temos várias divindades ligadas as forças da natureza e também existem várias tribos cada uma adora uma dessas divindades ( o que por vezes gera conflito) e as histórias de como tudo surgiu são muito interessantes. Existe um ritual feito no nascimento que determina quantos motirõ (anos) aquela pessoas vai viver. Se a quantidade for muito baixa a pessoa sofre enorme discriminação e é obrigada a trabalhar durante o pouco tempo que tem sem direito de participar de cerimônias e ser enterrado de forma digna. Se a quantidade for alta ela é paparicada e tem inúmeros benefícios como diversas homenagens, pretendentes, elogios diversos e enorme festival em sua morte. Isso nos leva a fazer uma ligação direta com a realidade em que vivemos onde não somos mais vistos pelo que somos mas pelo que temos e assim como no livro nosso ?final feliz? tem haver com o começo.
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Dilaine 09/08/2020

Devia ter lido antes
Eu estava com esse livro no Kindle a muito tempo, e nunca tinha parado para ler, mas que livro maravilhoso! Adorei entrar em um universo indígena!
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Pedro Carneiro 29/12/2020

Universo maravilhoso
Um dia parei para pensar em uma fantasia baseada em nossas histórias, nosso folclore e nossas lendas, lembrei logo das tribos indígenas e falei: seria uma bela história! Pesquisei e achei esse livro, e que livro! Era exatamente o que estava imaginando, desejando. Uma fantasia NACIONAL de verdade. Só agradeço ao Ian por dividir esse universo maravilho conosco e partiu livro 2. Ahhh!! Que o três seja lançado logo!! Obrigado Ian.
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Fernanda 20/01/2018

Fantasia com lendas da América do Sul...
Tinha visto algumas resenhas sobre o livro, mas peguei pra ler desconfiada, no fim me apaixonei.
Os termos indígenas causam estranhamento em um primeiro momento, mas uma vez que você se acostuma e mergulha por inteiro, se apaixona pela trama e fica com gosto de quero mais.
Livro bem escrito e poético, com apenas alguns erros, que culpo mais a revisão, vale a pena não só pela boa história, mas pela proposta em criar um livro de fantasia baseado na cultura indígena da América do sul, longe dos dragões e outras criaturas estrangeiras, mas Curupira e tantos outros colocados de maneira tão bem elaborada que você se sente envergonhado em não perceber a riqueza das nossas próprias lendas...vale a pena a leitura e releitura!
Ian 20/07/2018minha estante
Valeu, Fernanda. Não seu se sabe, mas o livro 2 está novamente no Catarse: https://www.catarse.me/araruama2




Vanessa Boedermann 05/03/2018

Araruama | Blog Corredora Literária
O autor Ian Fraser fundou o canal Teclado Disléxico onde trata de assuntos relacionados a cinema, TV e literatura, escreveu e produziu a peça A Máquina que Dobra o Nada, vencedor do prêmio Braskem de teatro, seu primeiro romance foi o Sangue é Agreste, vencedor do prêmio Jovem Autor Inédito pelo Selo João Ubaldo Ribeiro, é o primeiro capítulo da trilogia Os Livros do Sertão. Araruama foi um livro lançado através do financiamento coletivo do Catarse, e que ultrapassou a meta inicial estipulada devido ao tremendo sucesso.

Eu sempre falo das capas e a desse livro não seria diferente, é linda! Parece uma pintura em tela, as ilustrações internas também não ficam atrás e completam nossa imersão no mundo indígena!

O livro é um banho de mitologia indígena, fauna, flora e folclore, acompanhamos o crescimento e treinamento de cinco crianças de tribos diferentes, as quais também possuem Deuses e culturas diferentes, Apoema, Obiru, Batarra Cotuba e Kaluanã são os personagens principais. Esqueça o "clichê" e deixe seus preconceitos com "folclore" e "literatura nacional" de lado, porque aqui você será completamente surpreendido!

Ao iniciar a leitura fiquei um pouco perdida devido a quantidade de tribos (são sete), personagens e nomes indígenas da armas, Deuses e rituais, mas aos pouquinhos fui pegando o ritmo, para ajudar o leitor o livro possui um glossário e um mapa os quais eu consultei durante toda a leitura.

De primeiro impacto fiquei bem chocada ao conhecer a cultura desse povo, ao nascer as crianças passam pelo ritual aman paba, as Majé, curandeiras que são capazes de enxergar a linha que costura o tempo dizem quantos motirõ as crianças irão viver, de acordo com seu motirõ cada criança terá seu papel estabelecido na tribo dentro de uma hierarquia. As crianças com aman paba baixo são destratadas, são seres insignificantes, como se fossem um peso, há diálogos muito duros entre os pais e essas crianças que me deixaram muito triste mesmo.

Bem no início do livro uma alcateia de guará ataca os Mitanguarini (aprendizes na tribo) e que cena visceral e agonizante, o autor a descreveu muito bem, me senti ali, escondida na árvore mais próxima, sem poder interferir em nada diante da situação. Fiquei perplexa!

Os personagens são cativantes e foram muito bem trabalhados em sua personalidade e história individual, me apeguei aos protagonistas e aos coadjuvantes.

Há muitos nomes de animais e plantas que no decorrer da leitura eu pesquisei imagens no site de busca, isso sem duvida alguma me ajudou muito mais a me ambientar na história. Quantos pássaros lindos temos em nosso país!

O autor foi muito original na criação dessa mitologia e linguagem própria, valorizou nossa cultura, foi rico em detalhes e descrições, com certeza mexeu muito com minha imaginação com seus seres fantásticos.

Com certeza indico a leitura desse livro a vocês, um livro nacional indispensável em sua estante, aguardo ansiosamente pelo próximo livro "O Livro das Raízes".

site: https://corredoraliteraria.wordpress.com
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Vinícius 28/12/2021

Estou dividido
Nos 3 primeiros capítulos o autor abusa de termos e nomes da cultura indígena sem dar a devida explicação... existe um glossário no final do livro, mas ficar parando toda hora pra consultar quebra o ritmo da história.

Após o terceiro capítulo fica mais fácil de entender o que esta acontecendo. A história segue um ritmo diferente do que estou acostumado e as histórias paralelas parecem mais importantes do que a história principal.

O livro é rico em cultura e a narrativa segue uma pegada poética, fazendo eu me apegar aos personagens, mas sem acontecimentos muito relevantes. O livro todo parece uma grande apresentação ao universo onde a história deve passar e aos seus personagens. A grande aventura mesmo deve começar no próximo livro.
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AkiraMizaki 09/06/2020

Pra refletir sobre a vida e a morte
Esse livro é bem filosófico, a maior parte dele é falando sobre questões da vida. Fiquei bem triste em algumas partes e com raiva, queria que a história fosse só sobre o Obiru e que ele se vingasse dessa aldeia. Sério, que raiva desse pessoal. Tratam os Capanemas como se não fossem gente.

No início da leitura parecia que eu tava lendo Laranja Mecânica de tanta palavra esquisita, mas depois me acostumei. O universo criado é bem interessante, recomendo a leitura.
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Mateus Braga 02/12/2017

Araruama
Conheci Araruama através de uma campanha de financiamento coletivo.
A propaganda bem elaborada nas redes sociais e o vídeo de divulgação do projeto chamaram minha atenção, propondo uma fantasia em um cenário voltado para nossa cultura.
A proposta me prendeu desde o princípio e não tive dúvidas quanto a apoiar o projeto.
Ao receber o livro físico, a surpresa passou a ser ainda mais agradável. A edição está muito bacana, e a escrita me surpreendeu.

O livro conta a história de algumas crianças indígenas, abordando infância e juventude. No entanto, trata de uma fantasia, com seres fantásticos (em uma dose aceitável, sem muuuito exagero), lendas fantásticas e universo fantástico.
A escrita poética e as analogias cirúrgicas do autor me prenderam e me fizeram refletir sobre a vida em vários momentos. O livro contém muitos termos desconhecidos por nós, mas nada que impeça a leitura de fluir. Em alguns momentos (nos primeiros capítlos, principalmente) será necessário recorrer ao significado dos termos no final do livro. Mais pra frente o leitor se acostuma.

Talvez a única decepção seja com relação ao tamanho da obra. Sem dúvida adoraria ler muito mais da escrita de Ian e os personagens de Araruama. No entanto, não tenho dúvidas de que o autor já está trabalhando para isso.

Não dou 5 estrelas em respeito a outros clássicos de fantasia do meu gosto. Acho essa avaliação do Skoob um pouco cruel. Um 4,5 estaria de bom tamanho.
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Renata 22/01/2018

Ansiosa para ler o próximo volume!
Demorei a engatar na leitura, mas qdo isso aconteceu, não conseguia mais largar o livro. História rica em detalhes, extremamente interessante, ótima surpresa. Já aguardando o lançamento do próximo volume, 'O livro das raízes.'
Ian 20/07/2018minha estante
Oi, Renata, tudo bem? O Segundo volume já esta no Catarse, lá no link https://www.catarse.me/araruama2




Acervo do Leitor 01/02/2018

Araruama: O livro das sementes – Ian Fraser | Resenha
Vivemos em um tempo de crenças, de rituais e de transformações. Caminhamos sob o vendaval da mudança, a metamorfose de Ibi atinge a todos nós. Não há árvore frondosa que nos guardará das maleficências da vida. Nosso aman paba já foi concebido, nosso destino está traçado sob os olhares dos astros. Aram e Airequecê vigiam do alto nossas ambições e anseios. O mundo está mudando, uma forte tempestade se anuncia, sangue será derramado, vidas ceifadas e o inominável desejo de matar corroerá a esperança de viver. O amarelo jaz na ganância. E no palco desta tragédia, cinco jovens de personalidades únicas caminharão pelos vales da incerteza.

“Algo de estranho acontece com o homem quando ele se vê cercado por tanto mar. Ele aprende que a sede da ibi é muito maior que a dele e não há nada maior que o reflexo do céu.”

Ian Fraser consegue em pouco mais de 200 páginas, nos levar na esteira de um mundo fantástico, crível e insinuante. Confesso que estou até agora refletindo sobre toda a estrutura narrativa, sobre a riqueza criada de maneira tão minuciosa, tão profunda. Araruama é como um breve passeio por um dos locais mais instigantes que você poderá conhecer. Tudo é moldado tal qual um quadro, que por ora esbanja bravura, vingança, sangue e caos, e em seguida nos faz deleitar pelas passagens verdejantes de esperança e perseverança. Araruama é o futuro. Uma janela para nossa cultura, nossa identidade perdida pelas areias do tempo. Araruama é incrível!

“Destruir é sempre mais fácil que construir. Uma simples lança pode roubar todos os amanhãs de uma luz forte, e basta apenas uma mentira para desturir uma confiança duramente conquistada. Como é que você pode passar um tempo sem fim esfregando madeira para criar fogo, mas um suspiro errado pode facilmente apagá-lo?”

No livro acompanhamos a trajetória de diversos personagens, todos tão bem criados que no momento em que aparecem, somos arrebatados como se fôssemos velhos conhecidos. A individualidade de suas qualidades e defeitos ficam latentes à medida que avançamos pela história. Obiru, Apoema, Kaluanã, Eçaí e Batarra Cotuba são criações formidáveis. Guerreiros de um tempo há muito perdido. Lutando cada qual pela glória e pelo reconhecimento. Uns vivem à beira das trevas, no lado escuro da lua. Outros possuem um horizonte de luz e de sucesso sob os olhares de Aram. Cabe a nós velejar na companhia destes nativos, que a cada página aprendem um pouco mais sobre o que está destinado para si. Tribos vivem na eminência de um ataque dos Anhaguera, um novo Turunã se aproxima, e somente os mais bravos e corajosos receberão de Majé Ceci seu eçapira. E quando uma tragédia se faz presente, o futuro é incerto.

“Um homem que só tem olhos para a certeza não sabe apreciar a cor da dúvida. O seu amanhã é só seu, Apoema, e o que você fizer, fará por escolha própria. Eu posso ver seu amanhã como você vê o seu ontem, mas, às vezes, nós vemos coisas que aparentam ser algo, mas quando nós nos aproximamos, elas se revelam outro algo.”

SENTENÇA

Araruama possui praticamente uma linguagem inteiramente própria – vide as palavras estranhas que você encontrou por esta resenha. A cada página descobrimos novas palavras de uma cultura que pouco valorizamos. O autor para nos auxiliar, reservou um gigantesco glossário no final do livro. Entretanto, a genialidade da obra é tão grande, que em e=nenhum momento você precisará necessariamente de qualquer auxilio. Tudo flui de maneira tão natural e objetiva, que de maneira igualmente fantástica nos sentimos no olho do furacão. Araruama possui criaturas fantásticas e aterrorizantes, além de todos os adjetivos que tornam este livro uma leitura indispensável. Neste momento cabe o sentimento de dizer que nos sentimos orgulhosos de sermos brasileiros e sermos tão bem representados por este autor. Ian Fraser é o grande maestro de uma orquestra sem igual. Araruama é o inicio de uma grande jornada.

site: http://acervodoleitor.com.br/araruama-resenha/
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