Topologia da Violência

Topologia da Violência Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - A Topologia da Violência


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fev 13/01/2021

3,5

Byung-Chul Han analisa a sociedade por meio da violência. Ele diversa muito sobre a violência da negatividade e a violência da positividade. Na sociedade atual, de acordo com o autor, o sujeito do desempenho (eu, você ou qualquer outro indivíduo) está mais exposto a violência da positividade. O sujeito acredita que vive em liberdade. Mas o autor explica que é uma falsa liberdade porque por mais que não haja violências externas que o reprimam, esse mesmo sujeito cria a sua própria violência ao se cobrar, exigir muito de si, percorrer a necessidade de ser o melhor em tudo. O processo de violência interna é maior nesses sujeitos. Com isso acabaram gerando burnout, depressão, ansiedade e outros tipos de doenças neurodiversas.

Em alguns momentos tive certa dificuldade em entender o pensamento de Han. Foi preciso reler para conseguir captar algo. No livro ele cita muitos outros autores não só clássicos e contemporâneos para assim discordar deles e apresentar os seus posicionamentos sobre a sociedade pós-moderna. Há um ou outro conceito apresentado por Han que discordo. Talvez tenha sentindo falta de uma análise interseccional também, apesar dele falar de uma sociedade pós-moderna de maneira geral. Mas a gente sabe que há inúmeros fatores que influenciam indivíduos de maneiras diferentes.

Mas ainda acho que foi uma leitura significativa e trouxe novas luzes para pensar o modo como vivemos atualmente.
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Carol 17/12/2020

Nesse livro Byung-Chul Han fala sobre a evolução da violência, que atualmente é exercida pela autoexploração.
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kkkaue 06/12/2020

O autor mostra como a sociedade contemporânea difere se comparada a outras épocas. Principalmente em relação à violência, hoje não há uma punição externa, senão somente a violência a si mesmo.
Douglas 02/03/2021minha estante
Muito boa resenha ?




Filipe 04/12/2020

O homem moderno é agressor e vítima ao mesmo tempo, e o autor moderno não se cansa de nos lembrar disso, poxa
Revisando a evolução da violência e de poder ao longo da história da humanidade, Byung-Chul Han traz uma nova forma de violência, a autoexploratória, na qual o sujeito deixa de ser agredido apenas pelos outros e passa a ser seu próprio agressor, enquanto mantém o papel de vítima. O problema é que isso traz consequência às relações sociais, hierárquicas e, inclusive, as noções de poder e direito; e o que Han nos propõe aqui é não apenas uma crítica ao homem pós-moderno, mas também uma análise das repercussões sociais disso e possíveis consequências e soluções. O livro é um deleite e retrata assuntos trazidos noutros livros do autor, sendo uma obra maravilhosa tanto para se iniciar na literatura "do cansaço" como para complementar o raciocínio que ele faz noutras obras. O formatinho dele, além disso, te dá a possibilidade de carrega-lo para todo canto feito um chaveirinho, além de ter um belo acabamento e design. Apesar disso, deixo o aviso: esse livro não é para todos, é só para aqueles que estão prontos para admitirem serem seus próprios homo sacers.
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Laura.Sanches 10/08/2020

Redigido pelo autor coreano formado na Alemanha, a obra tem um formato seco e agressivo de certa forma. O livro começa explorando o uso da violência e sua forma de apresentação no início dos tempos e sua evolução ao longo do curso história. Em certos momentos explora a diferença entre violência e poder, sendo o primeiro forçado mais pelo medo e o segundo pelo respeito (de certa forma). Com a evolução do livro, o autor se aventura na ligação entre amor e violência, o "querer" como alguém que "manda". Chegando a ideia da violência da geração de negatividade versus positividade, a violência externa versus interna.
Super recomendo a leitura, a desenvoltura da obra e a ideia do autor são demasiadamente interessantes.
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Enzo.Baleeiro 01/07/2020

Uma leitura ótima que superestima o título da obra. Byung vai além de muitos pensadores, aponta argumentos e mostra a onde faltou lucidez em suas teorias. Está claro as influencias em seu pensamento, como Foucault, Marx, Sartre, Heidgger...
É possível ter uma compreensão de como se da a violência em diversas formas na sociedade, utiliza de teorias mais velhas até sua nova proposta. Durante o livro Byung também se preocupa a mostrar um olhar histórico da violência, também se preocupa em ter um olhar antropológico, psicológico e uma certa origem da violência.
Byung aqui crítica Hardt e Negri por não propor nenhuma solução estratégica a suas teorias. Eu imaginava que Byung no final desenvolveria alguma forma de solução, porém senti que no fim das contas ele aponta como problema o capitalismo exploratório (agora autoexploratório) e a cultura da hiperatividade. Até aí sem muito o que fazer, ele até mesmo aceita dizendo que a violência positiva (psicológica) é muito nefasta comparada a violência negativa (física), pois temos como intervir nessa, por exemplo o estado criar prisões, sair de guerras, mas não tem muito o que fazer quando se trata de uma sociedade depressiva. Sinto que a responsabilidade de uma solução sobrou para os anticapitalistas.
E sobre a organização do livro achei ótimo, tem um início, meio e fim. Única coisa que achei estranho foi alguns conceitos que ele comenta no meio do livro, porém só explica a razão por de trás dessas ideias no final. Mesmo assim não perde seu mérito, livro sensacional.
Douglas 02/03/2021minha estante
Excelente resenha, garoto




Suzana.Basilio 01/05/2020

O autor mostra claramente como a diferença entre a sociedade da negatividade (disciplinar) e a sociedade da positividade (desempenho), coloca a violência para dentro do indivíduo e a depressão é um dos resultados desse processo. Claro que isso é um resumo bem resumo mesmo, mas é um livro que vale a pena para todos.
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Estevão 21/03/2020

recomendo #kindle
o autor se tornou essencial para compreender a dinâmica da nossa sociedade
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