Ayla, A Filha das Cavernas

Ayla, A Filha das Cavernas Jean M. Auel




Resenhas - Ayla, A Filha das Cavernas


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Qnat 02/06/2021

Bem, como da área gostei muito de ler um livro baseado na pré-história.

Só gostaria de avisar que o livro é um pouco antigo.
Ele foi escrito em 1980. Como romance, a idade não importa, mas a pesquisa científica da autora obviamente é datada.

Só pensar: o computador, os carros da década de 1980 são iguais ao de hoje? O mesmo aconteceu com a arqueologia, inclusive o conhecimento sobre a cultura Neanderthal! Porém, eles terem a fala "reduzida" (a ideia de um complemento gestual é interessante), e mesmo assim costumes iguais nós (inclusive, alguns costumes funerários e de arte mais antigos que o Homo Sapiens), foi muito bem apurado.

Hoje sabe-se que apenas do cérebro deles serem de fato maiores, a inteligência não era muito superior - mas também não tanto inferior. Eles provavelmente sabiam sim contagem, história, música e outras formas arte. Na verdade, eram um povo muito artístico.

Hoje há uma discussão muito grande sobre se eles foram realmente extintos e como (competição? mudança climática? escassez de recursos? doenças?). De qualquer modo, evidências genéticas mostram que carregamos um pouco deles em nós. Todos nós temos um pouco deles em nós! Sobretudo europeus e asiáticos, mas não só.

E outras coisas são puramente imaginativas, o que achei GENIAL. A ideia deles manterem memórias antigas, de antepassados, e portanto serem tão apegados a costumes, é uma metáfora muito poderosa. Mesmo na época essa não era uma teoria. Acho que o livro beira a ficção científica neste quesito, mas isso me agradou muito.
Imagina se Ayla fosse uma terráquea, caindo em um planeta com um povo humanoide como o retratado? O livro funcionaria bem também.


Ayla é uma personagem bem construída, e segue a boa e velha jornada do herói!
Alguém que sai da zona de conforto, e passa por todas as fases. Mas o livro em si foca-se na sua fase de formação.

Há páginas e páginas de descrição de paisagem e fauna, haha. Talvez isso não agrade a todos. Eu gosto muito, tanto que fui estudar isso na vida acadêmica (paleoambientes) antes mesmo de conhecer o livro. Muito bem detalhado a questão de fauna e flora no livro!

Ah, gostei muito da tradução. Comparei com a versão em inglês.
Há MUITAS modificações, mas são todas bem vindas e enriqueceram o texto original.
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Paccelli 04/02/2009

Fantástico... mas daqui pra frente...
Pois é... O livro é muito legal se observado seu carater de ficção. Tão empolgado fiquei com o conceito que apanhei todos os outros volumes da séria de uma vez só... UMA MERDA TODOS ELES... E é progressivo. A partir do segundo (que com muita, mas muita boa vontade mesmo, é suportavel) a coisa degringola pra dramalhão com toques de Malhaçao... Devia ter ficado neste mesmo que, repito, é fantastico.
Márcio Lima 29/08/2013minha estante
Uma merda é o seu senso crítico.


Virginia 13/03/2015minha estante
Voce tem e quer vender?




Léa Diógenes 05/02/2022

Muito viciante.
O primeiro calhamaço do ano! Precisei respirar por alguns dias, colocar as ideias no lugar para poder escrever a minha opinião sobre o enredo. Ayla, com toda certeza se tornou um dos livros que marcou a minha vida como leitora.

É nítido que a autora pesquisou muito para poder dar vida ao livro. Suas pesquisas estão espelhadas por todo o enredo: convívio entre as pessoas do clã, fauna, flora, costumes e etc...

Confesso que ao ler a sinopse fiquei imaginando como seria o desenvolvimento do enredo e o que a pré história poderia oferecer. Pois bem, fiquei simplesmente chocada com o desenrolar.

A autora incluiu tudo: sexo, rivalidade, sobrevivência, religião e muitas outras coisas que acabaram despertando em mim a curiosidade de saber mais sobre esse pedaço da história.

Ayla é uma personagem que me conquistou rapidamente, assim como Iza sua salvadora. A vivência de Ayla no clã não é fácil, ela sofre muito, não só pelo fato ser fisicamente diferente, mas também por sua personalidade.

O único defeito no livro é a riqueza detalhe, incialmente achei até interessante, pq acabou me ajudando a imaginar o ambiente, mas depois começou a ficar demasiadamente cansativo.

Apesar desse excesso de detalhe, a história de Ayla, a forma como a autora desenvolveu merece mil estrela.

Pretendo ler os outros volumes.
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Marcus Lemos 25/02/2013

Persista porque é bom
As melhores leituras estão reservadas àquelas que vêm por meio de indicação de algum amigo ou amiga, principalmente se essa pessoa for para você uma referência em exigência de bons livros. E foi assim que cheguei ao livro Ayla. A simples referência de que se trata de uma história em que uma criança cro-magnon é resgatada por um clã de neandertais e que o contexto acontece há 35 mil anos já foi suficiente para eu gostar do livro. Afinal, fora os livros de história, há poucas referências ao período pré-histórico e, em se tratando de um romance, deve ser algo espetacular conhecer um pouco mais dos costumes da época em que dividíamos o espaço com outras raças e animais extintos, como os mamutes.

E é, de fato, espetacular. Jean Auel, como se pode ler na sinopse do livro e em outras referências, debruçou-se sobre livros de arqueologia e chegou a realizar diversas viagens para conhecer como eram os humanos da época, seus costumes diversos e como viviam. O resultado é um livro riquíssimo que, de tão rico, não se sabe mais o que vem de sua imaginação e o que é de fato relatado historicamente. Isso, por si só, já vale a leitura, pois a bagagem de conhecimento é enorme.

Quanto a estória, diria que é "simples". Claro, por se tratar de um contexto muito desconhecido por nós (pré-história), muita coisa é novidade. Mas o livro se prende por muito tempo em relatar os costumes dos clãs, de caça, políticos, religiosos e, principalmente, a relação macho e fêmea dentro dos grupos. Isso é ótimo, mas o livro torna-se monótono por um longo tempo e a história se desenvolve muito pouco. Apenas vê-se a protagonista, Ayla, crescendo e se adaptando aos costumes de uma raça mais antiga que a sua. Os conflitos são diversos mas, mais um vez, delongados demais.

Porém, a partir da metade do livro o romance ganha novos ares. Aí, sim, uma nova dinâmica é apresentada em que há inúmeros acontecimentos decisivos do tipo que não se quer largar mais do livro. Qualquer brecha no tempo é uma oportunidade para continuar a leitura. Os costumes, questões políticas e religiosas já foram apresentados e o enredo segue naturalmente, com conflitos pessoais de Ayla e seus conflitos com o clã.

Por fim, apesar da monotonia inicial, é uma leitura que vale muito a pena e do qual se apega aos personagens com facilidade. Ao final, a vontade é de seguir direto para o segundo livro - O vale dos cavalos - o que pretendo fazer em breve.
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flavicaldeira 31/03/2010

Releitura
Trata-se de um livro em que se percebe uma boa pesquisa, um conteúdo histórico, antropológico robusto, sustentável. Mas essa não se torna a feição principal, a literatura se sobressai. Há ritmo, aventura, emoção, superação. Não hã como não se identificar com a heroína, sua luta para pertencer a um grupo social, suas angústias e seus desejos. Li há mais de 7 anos atrás e esta releitura foi tão prazerosa quanto, além de ser um aquecimento para leitura dos livros seguintes, da série. Aprendi muito, me emocionei muito também.
Ayla 28/07/2010minha estante
Vou ler este livro pois meu tio me recomendou e principalmente pois tem meu noome, quero muito saber como é a histótia!




Andréa 13/03/2021

Ayla nós surpreende
Uma delícia de história que já mostra o tratamento que era as mulheres e algumas delas já se revoltando contra essas agressões
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Milena300 23/11/2020

Sensacional
Nesse primeiro volume acompanharemos o crescimento e aprendizado da menininha Ayla, um ser que mais se aproxima de nossa espécie e foi achada por um clã de neandertais, após um terremoto.
O enriquecimento de detalhes que a autora nos dá faz com que tenhamos uma maior imersão na história, o que nos transporta ha milhões de anos atrás, nós faz também criar fortes afeições por seus personagens.
É incrível acompanhar a evolução do pensamento de cada um e também é impossível não sentir uma raiva enorme pelo antagonista.
Vale muita a pena, e não vejo a hora de iniciar o segundo.
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Nice 01/03/2021

Marcante
Ayla a filha das cavernas é um romance histórico marcante e muito bem ambientado. Diferente e rico em detalhes conta como era difícil a vida das mulheres a 35 mil anos e também a sua força e . É uma leitura bastante descritiva mas que flui bem . Espero que o segundo livro seja tão bom quanto.
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Bete Lima 18/12/2010

Depois de um terremoto que destrói sua família, sua casa e toda uma região, Ayla se vê só, faminta e vagando por dias e dias, enfrentando sol, chuva, neve e perigos de todo tipo com apenas 5 anos de idade.
Numa das noites em que procura uma caverna abandonada, para dormir, é atacada por um leão da montanha. Suas afiadas garras abrem 4 profundos sulcos em sua coxa direita, e é justamente esta marca que fará toda a diferença nas mudanças que ela provocará dentro do Clã do Urso das Cavernas.
Exausta, faminta, delirando de febre pelos ferimentos infeccionados, Ayla é encontrada pelo Clã, quando este retorna para sua caverna depois de uma de suas viagens.
A curandeira Isa, irmã do Chefe Brum, sensibiliza-se pela situação da menina. O Chefe lhe diz que, se sua germana quiser levar a menina, a responsabilidade será toda dela.
Ayla fica muito mal, mas graças aos chás, unguentos, emplastros e caldos nutritivos de Isa, consegue sobreviver.
Para um povo obcecado pelos costumes e tradições, Ayla pode ser comparada a um tufão passando em suas vidas.
Os "cabeças-chatas" (neandertals) usavam o couro dos animais caçados para quase tudo.
Viviam da caça, pesca e coleta de frutos, raízes e tubérculos.
A autora pesquisou a fundo para escrever essa saga.
Leitura absolutamente empolgante, envolvente, que prende o leitor desde a primeira letra até o ponto final.

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Gi 22/06/2021

Livro maravilhoso
Adorei cada detalhe dessa leitura. Se tornou um dos meus favoritos com certeza. Ansiosa pra ler as sequências.
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P. 06/02/2022

Fantástico!
Leitura: 02/02 - 06/02.

Esse livro é verdadeiramente sensacional! Nunca senti com nenhum livro nada parecido com o que senti lendo essa obra prima! A Ayla é uma personagem verdadeira, apaixonante, forte e simplesmente maravilhosa. A evolução dela (e de todos os outros personagens) e da história é eletrizante e chocante! Recomendo que todos leiam! Existe uma pessoa antes e uma pessoa depois de ler "Ayla, a filha das cavernas"!

Aviso: esse livro contém gatilhos de violência contra a mulher, estupro, violência psicológica, abortos espontâneos, etc. Então, ao ler, tenha cuidado.
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Elba Mara 24/10/2010

Ótimo livro pré-histórico
Ótimo livro, é apenas o cotidiano da pequena garota chamada Ayla, que conhce-mos ainda cirança. Mas eu digo que cotidiano!! Tudo lhe acontece... Motivo ela vence desafios, quebra tabus e ganha inimigos. Esse primeiro livro concerteza é só o começo de uma grande aventura.Você gosta de histórias pré-histórica como eu? Não deixe de ler Ayla, a filha das cavernas e se encantar com os diversos personagens Broud, Brun, Creb, Iza e vários outros que só lendo para conhecer!!
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Rosa Maria 18/01/2014

Não é dado a todos as dádivas e beleza das lágrimas.
Uma época distante. Um passado pouco lembrado...
Invernos, animais não domesticados , pouca comunicação e o surgir de inúmeras descobertas...
A evolução da espécie ; a história de Ayla.
Ereta. Loura.Capaz de demonstrar emoções e articular vocábulos.Foi essa menina que após um terremoto foi encontrada pelo clã dos Ursus da caverna.
O fogo já era sinônimo de sobrevivência e as armas já eram fabricadas.
Os homens já viviam em grupo.Já possuíam espírito coletivo , lideranças, respeito, hierarquia.
A mulher desde sempre submissa.Não era amante de seu parceiro .Era companheira.
O sexo era necessidade básica do homem e o ódio era conhecido .Desconhecido era o amor.Sentimento que Ayla desperta inconsciente ,nos membros do clã.
Essa é a temática do romance.É uma história de amor e respeito.
Os personagens diferentes( em postura, status e maturidade) a medida que ensina a menina órfã as regras de sobrevivência aprendem com ela a respeitar uma mulher e a amar.
A trajetória de Isa, Creb,Brun , Broud,Uba na formação do caráter de Ayla culmina com o nascimento de Druc.
Muitas vezes é preciso morrer, deixar de existir, para continuar a viver.
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Tali @letrasmaislivros 24/06/2014

Ayla, A Filha das Cavernas
Esse livro é o primeiro de uma série composta por 5 livros. A estória fala sobre a vida de Ayla, que, durante um terremoto, vê seus pais e o seu clã serem engolidos pela terra, deixando-a sozinha. A menina sozinha tenta sobreviver e sofre de fome, sede, cansaço. É atacada por um leão da caverna, mas consegue sobreviver. Uma tribo dos últimos Neandertais a encontrou e Iza, a curandeira, simpatizou-se pela menininha perdida e adotou-a para si. Daí em diante, uma série de acontecimentos, todos envolvendo a estranha menina alta e loura, se iniciam. Recomendo muito a leitura!
Eu sempre ficava pensando que as aulas de história, quando estudávamos os homens das cavernas, eram muito teóricas... Eu não conseguia imaginar como eles realmente viviam. A primeira vez que li a sinopse desse livro, logo me interessei. A autora conseguiu transmitir e dar vida á aquele tempo. Tudo isso com uma leitura bem estruturada e que só instiga você a ler mais. O amor entre pais e filhos adotivos é bastante explorado.
O único motivo de o livro não levar a classificação máxima é que a autora carregou um pouco as cenas de sexo, que mais pareciam uma aula de anatomia.

site: http://letrasmaislivros.blogspot.com.br/
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spoiler visualizar
Jacira.Costa 12/03/2015minha estante
Li o romance citado há muitos anos atrás, e gostei muito. Hoje como professora formada em Língua Portuguesa, quem sabe teria uma outra visão. Mas do que me lembro gostei muito e quero voltar a lê-lo, mas verifiquei que os valores são muito altos para aquisição de todas as obras da saga. Gostaria de indicá-los para meus alunos, mas é caro para comprar particularmente e caro para as escolas adquirirem. Gostei muito e tenho certeza de que gostarei da saga toda.




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