Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha Liudmila Petruchévskaia




Resenhas - Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha


74 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Leila de Carvalho e Gonçalves 02/03/2018

21 Contos Macabros
A moscovita Liudmila Petruchévskaia nasceu em 1938 e só conseguiu publicar o primeiro livro aos 39 anos, nos estertores da União Soviética. Opositora do regime comunista, até então sua obra não se adequava aos moldes pré-estabelecidos, isto é, não glorificava as conquistas, mas apresentava a tragédia por trás do poder.

Em sua estreia no Brasil, ela apresenta uma seleção de 21 contos macabros que se distinguem pela crueldade e o humor negro. Mesclando o folclore russo ao caos do dia dia, estas histórias narram desaparecimentos e aparições, pesadelos e torções do destino, doenças misteriosas e intervenções sobrenaturais. Aliás, a maioria de suas personagens faz parte de uma legião de desafortunados que, dominada pelo medo e próxima da loucura, desafia às agruras da vida e da morte em nome do perdão e do amor.

O título do livro, ?Era Uma Vez Uma Mulher Que Tentou Matar O Bebê Da Vizinha?, nada mais é do que um resumo do segundo conto. Intitulado ?A Vingança?, ele reserva um insólito desfecho e está entre meus favoritos. Por sinal, dos 22 contos, dez são bons, os demais, regulares e gostaria também de destacar: ?A Nova Família Robinson?, ?Dois Reinos?, ?O Segredo de Marilena? e ?A Historia do Relógio?.

Enfim, o resultado é perturbador e pode não agradar a todos, entretanto, trata-se de uma experiência única e não é por acaso que, em 2006, Ludmilia recebeu o Triumph, o mais influente prêmio literário do seu país, pelo conjunto de sua obra. Hoje em dia, seus livros já foram traduzidas para mais de 30 idiomas e ela é considerada a herdeira do mestre do terror, Edgar Allan Poe.

Nota: Adquiri o e-book que atendeu minhas expectativas.Recomendo.
Hallef 02/03/2018minha estante
Amo leituras macabras, li Lugares Escuro que é um livro escrito por um jornalista baseado em fatoa reais. Como conseguiu o ebook pois me interessei por ele.


Leila de Carvalho e Gonçalves 02/03/2018minha estante
Comprei na Amazon, aliás, eu compro lá a maioria dos meus livros.


Hallef 02/03/2018minha estante
Amazon é inigualavel em muitos aspectos. Esse Lugared Escuros que citei está de forma Gratuita. Vale a pena dar uma lida e é bem curto.


Leila de Carvalho e Gonçalves 03/03/2018minha estante
Eu li ?Lugares Escutos?, da Gilliam Flynn, mas o livro que você está se referindo parece ser outro, do Flávio Assunção. Vou dar. Uma olhada.


rinaldo 26/06/2018minha estante
undefined


Hallef 27/06/2018minha estante
Isso Leila, é de Flavio Assunçao


Leila de Carvalho e Gonçalves 27/06/2018minha estante
Ok, grata.




08/01/2023

Bom, mas esperava mais
Confesso que esperava mais dos contos, alguns deles me cativaram bastante e me estimularam, outros foram bem sem graça e não consegui me apegar muito.
mrs.archeron 08/01/2023minha estante
como vcs fazem pra colocar um comentário assim sem ter que fazer uma resenha??


08/01/2023minha estante
quando vc registra o histórico de leitura tem como deixar um comentário junto


mrs.archeron 08/01/2023minha estante
ataaaa obgg, acabei de instalar?


08/01/2023minha estante
por nada! se precisar de ajuda é só mandar mensagem ?


mrs.archeron 09/01/2023minha estante
aaa obrigadaaa?




Davi A. 18/05/2020

Não é uma nova Tolstói
Petruchévskaia, nesta pequena obra, apresenta 21 contos que não são nada assustadores, como o subtítulo demonstraria serem. Raramente, a Cia. das Letra apresenta livros com chamadas como Best-seller do NYT e resenhas escritas na contra-capa, mas neste parece que precisou. O livro chega a ser soporífero em alguns trechos e não tem nada que nos faça lembrar nem de Allan Poe, King ou algo do gênero.

Enfim, a promessa da escrita, inclusive com a sua vinda recente à FLIP, não foi a das melhores. Talvez o outro livro dela já traduzido nos traga melhores ventos.

Nota: 3/5. Dos 21 contos, destacaria apenas 4.
Jane.FAlix 14/10/2021minha estante
Eu estou lendo e quase abandonando, não lembra em nada Poe


Jane.FAlix 14/10/2021minha estante
Quais os quatro q vc destaca?




Lucas 17/10/2021

Muitos bocejos
Não tinha grandes expectativas pra esse livro, porque tinha visto a nota no Skoob e não é lá essas coisas, mas, sinceramente, falar que são histórias assustadoras... Assustadoras pra quem? São vinte um contos no total. Alguns são realmente bons, tem um arzinho de terror, como: A Vingança, Um Caso em Sokólniki, então, consegue prender e deixar você ansioso com a leitura. Outros contos são péssimos, não casavam com a proposta do livro e com uma escrita maçante, não acontecia nada e nada era mostrado, como: A Nova família Robinson, O Deus Poseidon. Tem conto que só tinha seis páginas e a sensação era como se estivesse lendo mil páginas porque não terminava nunca. Tem contos que não tinha tema, era uma sequência de acontecimentos que não havia uma ligação com a personagem, com o ambiente. Por exemplo: A Sombra da Vida.
Recomendo em partes esse livro (mas para não recomendo muito). Tem contos bons, tem uns mais ou menos e tem uns horríveis.
Lari @larissasantosrn 14/07/2022minha estante
Estou lendo ele e estou achando maçante




Cris.Aguiar 19/11/2020

Interessante
Nossa segunda leitura russa do ano, muito interessante.

O livro é uma reunião de contos no estilo suspense e em vários traz uma leitura da alma humana assustadora. Não é de dar medo, não há sangue jorrando ou algo do gênero... mas ainda assim, muitas histórias provocam.

Inclusive uma que foi difícil de ler nesse ano tão inusitado, foi justamente um conto que trata de uma pandemia viral. Mas valeu a pena.

Para mim, foi uma boa experiência, mas não chego a recomendar (não para qualquer um)


No grupo o livro ganhou mais adeptos favoráveis do que o meu entusiasmo passa para quem me leu.

site: https://sociedadedosleitoresvivos.wordpress.com/
Thiago 19/11/2020minha estante
Tive a mesma sensação, é interessante, mas não indicaria. Li a algumas semanas atrás.




Rittes 16/04/2018

Contos de fadas para adultos
São raros os escritores que conseguem lidar com o impossível de maneira atraente e crível. Muitos, ao optar pela ilusão da fantasia, acabam se perdendo. Não parece ser o caso dos russos, como Bulgákov, por exemplo e que, em Liudmila Petruchévskaia podem ter encontrado seu mais bem acabado exemplo dessa mistura nem sempre benvinda por alguns leitores. Os contos desse livro podem ser tocantes, assustadores, incompreensíveis ou simples fábulas para adultos, mas não passarão desapercebidos. Diferente e bonito.
comentários(0)comente



Toni 24/04/2018

As narrativas de Petruchévskaia são sutilmente devastadoras e nem sempre muito abertas à compreensão imediata (verdade seja dita, algumas tive de reler para tirar a prova do que diabos aconteceu). O estilo é seco sem muitos floreios e metáforas mas, ao final, cada conto acaba por revelar pequenas alegorias das condições de vida soviética pós-perestroika. O horror anunciado na capa não é o que podem esperar os leitores de Poe ou Lovecraft, e está muito mais próximo de uma Angela Carter (para citar uma contemporânea). Assustadores são, portanto, a vida doméstica sem privacidade, a condição das mulheres, a falta de perspectiva, o inverno, a guerra, as epidemias, a onipresença dos mortos. Vale muito a pena para aqueles que desejam descongelar (no pun intended) aquela imagem da Rússia que ficou parada no tempo desde as leituras de Dostoiévski, Tolstói, Tchekov & companhia ilimitada.
.
GRIFO: "Jênia entendeu que para as pessoas nem tudo é tão simples, e que existe um lado da vida secreto, animal, que floresce teimosamente, e é nele que se concentram as coisas detestáveis e hediondas; e será que não haviam matado sua mãe?, pensava a Jênia adulta (dezoito anos) — pois mamãe ainda era jovem e podia ter ido parar nessa sombra da vida onde tanta gente morre." (P.105)
comentários(0)comente



Pandora 22/10/2018

Um dos melhores livros do ano sem sombra de dúvidas. Liudmila Petrucheúvskaia é uma narradora sem firulas, direta, acertiva.

Entre a fantasia e o conto de terror ela fala sobre relações familiares, a fidelidade dos gatos, amor, perda, doação, generosidade, mistérios, fantasmas, ternura.

"Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha" é um dos melhores livros do ano, uma das melhores leituras da vida, não se esgota em uma só leitura.
comentários(0)comente



Renata (@renatac.arruda) 27/10/2018

Sem criticar abertamente o regime soviético, Liudmila Petruchévskaia mostra em seus contos uma realidade muito diferente daquela que Stálin propagandeava: escassez, fome, falta de privacidade nas habitações comunitárias, loucura, violência, roubos, perdas e mortes. Por isso, sua obra foi considerada inimiga do povo e a autora só conseguiu ser publicada pela primeira vez quase nos anos 90, aos 50 anos. Muitos dos horrores que inspiraram Liudmila vêm de sua própria história de vida: com uma família caída em desgraça, ela foi deixada pela mãe aos cuidados da avó doente e conheceu a miséria e a fome. Sofreu bullying na escola por ser considerada esquisita e, durante um tempo, contraiu tuberculose, passando grande parte da infância em sanatórios, onde as crianças se distraíam contando histórias de terror umas às outras. "Essas histórias eram uma maneira de fugirmos para um mundo diferente, para um mundo de mortes e salvações milagrosas". Essa característica parece ter permanecido em seus contos: embora as personagens enfrentem muitos horrores, no final sempre há uma esperança de salvação e rendição.

Criticada por utilizar uma linguagem pouco literária, a autora se defende dizendo ser exatamente esse o seu projeto: escrever de maneira simples, sem diálogos, metáforas etc., da mesma maneira que uma pessoa conta uma história para a outra. Algumas vezes funciona, em outras o resultado é um pouco confuso, mas, ainda assim, a qualidade de seus enredos sobressai a qualquer falha de execução.

Dividido em quatro partes (Canções dos eslavos do leste, Alegorias, Réquiens e Contos de fadas), o livro traz contos cuja brutalidade contrasta com a maneira lúdica com que são narrados. São histórias breves, contadas de maneira direta e com uma naturalidade que é eficaz em chocar o leitor não pelo sadismo da autora, mas por escancarar o lado cruel de uma realidade que a gente preferia não saber.

Em: https://www.instagram.com/p/BpdNXNWn6rw/

site: https://www.instagram.com/p/BpdNXNWn6rw/
comentários(0)comente



Coruja 11/12/2018

Esse livro me chamou a atenção pelo título e pela referência a 'autora russa escrevendo contos de fadas que foram censurados'. O que nessa frase não me chamaria a atenção, não é verdade? Parece que foi feito sob medida para mim. Terminei ganhando ele de presente de dia das bruxas (obrigada, Tatá!) e, como era um livrinho curto, comecei a lê-lo quase de imediato.

O engraçado é que esses contos russos me passaram uma enorme impressão de nostalgia. O estilo narrativo da Petruchévskaia, sua mistura de dolorosamente prosaico com o assombroso, a superstição, a astúcia, tudo isso me lembrou as histórias de trancoso que eu ouvi quando criança no pé da vizinha da minha avó. Há algo de universal nas experiências humanas que surgem nesses contos - histórias de sacrifício, de amor, de família, de medo e reparação, de morte - e, por isso, eu as ouvi no sotaque sertanejo que embalou minhas primeiras experiências com contadores de histórias.

É engraçado, porque você vai lendo, vai lendo, e as coisas parecem tão comuns e ordinárias... que quando o fantástico aparece, é como se você levasse um susto, como se caísse de paraquedas. Mas, mesmo diante do inesperado, esses vislumbres de um Outro Mundo não parecem deslocados, não são artificiais. São uma faceta a mais do universo com que estamos acostumados. Uma faceta que, sutilmente, entrega a realidade do que foi o regime soviético - e daí você entende o motivo de ela ter sido censurada. Porque essas assombrações, esses mortos que rondam seus crimes nos contos que vão se sucedendo são consequência dessa História, de um regime francamente esquizofrênico, que prometia justiça social e entregava prisões, fome e guerra.

Levando tudo isso em consideração... que melhor maneira que contar essa história, senão com contos de fadas em sua forma mais crua?

site: https://owlsroof.blogspot.com/2018/12/resumo-da-opera-outros-varios-titulos.html
comentários(0)comente



Mônica 17/02/2024

Irmãos Grimm vão à Rússia.














































Leitura finalizada 17/02/24
comentários(0)comente



@jaliagoraesuavez 07/05/2019

Eu esperava muito mais
“Liudmila Petruchévskaia pertence ao grupo de escritores que não encontram equivalente em nenhum outro autor, tradição ou país. Considerada por alguns a herdeira de Allan Poe e Gógol, a maior autora russa viva combina o contexto soviético em que produziu grande parte de sua obra com uma realidade povoada por assombrações, pesadelos, acontecimentos macabros e personagens sinistras.”


Esse livro nos apresenta histórias sobrenaturais que retomam a tradição dos contos folclóricos, porém dotadas de um humor contemporâneo.

Comprei achando que era um livro de contos de terror. E até é, mas não sei explicar muito bem o que achei dele. Me criou sentimentos muito confusos.

Contos são complicados. Requer muita atenção, pois a história é tão curta e rápida que, se você não estiver ligado nela, perde tudo que acabou de ler.

E aqui, isso aconteceu comigo em alguns contos. Não prenderam a minha atenção. Foram confusos. Pode ser por ser um tipo de literatura (russa) que não tenho nenhuma intimidade. A forma da escrita é diferente, mesmo estando traduzido para a nossa língua.

São contos que mostram uma realidade dura, sombria. São histórias secas e com o uso de muita metáfora. Não aconselharia ninguém a começar a leitura de contos por esse livro.

Mas, para os que estão habituados, segue excelente dica para você ler algo totalmente diferente e fora da sua zona de conforto.


site: @jaliagoraesuavez no Instagram
comentários(0)comente



Rafaelle 07/02/2020

Comecei entendendo nada
e quando terminei parecia que tinha acabado de começar

os contos não tiveram muito sentido para mim (talvez por eu não conhecer absolutamente nada sobre a cultura russa?) e a maior parte do livro eu passei entediada e sem ter noção nenhuma do que tava rolando

O único conto bom é o que tem o título do livro mesmo
comentários(0)comente



Refugios das Letras 20/04/2020

Era Uma Vez Uma Mulher que Tentou Matar o Bebê da Vizinha é uma coletânea de contos da russa Liudmila Petruchévskais. Nas suas histórias a autora utiliza elementos sobrenaturais para realçar o realismo das suas histórias que emergem nos sentimentos contraditórios das relações familiares: dedicação e avareza; cuidado e abandono; amor e rejeição.
Nesse cenário, os fantasmas da Liudmila forçam suas personagens e encararem a si mesmos e, ao fazê-lo, as empurram em direção ao buraco do autoconhecimento para, por fim, permitirem o consolo do renascimento.

O livro é tão assustador como ser obrigado a ficar nu em frente a um espelho de alto detalhamento.
comentários(0)comente



Rafa 14/06/2020

Era uma vez uma mulher que tentou matar o bebê da vizinha
O livro conta com 21 contos, distribuídos em 4 partes(Canções dos Eslavos do Leste, Alegorias, Réquiens e Contos de Fadas). O título e subtítulo sugerem que a leitura seria assustadora, mas ao meu ver, não foi para tanto. Alguns contos foram um pouco macabros, mas nada perto do que eu esperava. Da primeira e da segunda parte do livro não destacaria nenhum, da terceira apenas um ("Tem alguém na casa") e a quarta parte que se denomina Contos de Fadas, foi a que mais me agradou, de 6 contos, 5 me prenderam.
Meu conto preferido foi "O Segredo de Marilena".
comentários(0)comente



74 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR