Todo dia a mesma noite

Todo dia a mesma noite Daniela Arbex




Resenhas - Todo Dia a Mesma Noite


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Dk 26/04/2024

"Quantos quartos em Sta Maria estarão com as luzes acesas?"
Eu já conhecia a história da tragédia. Na época eu era uma universitária, cursando minha primeira graduação. Também assisti a série da Netflix (muito bem adaptada, inclusive) pouco depois que saiu. Ainda assim, Daniela Arbex conseguiu me arrancar um choro que eu não sabia estar preso na garganta por essas vítimas, essas famílias. Ela escreve de forma meticulosa, narrando o ponto de vista de quase todas as partes envolvidas na tragédia de um jeito tão sensível e ao mesmo tempo direto, que é impossível você não se ver quase que diante da situação relatada. Também é possível observar todo o cuidado que ela teve tanto com a pesquisa, a apresentação dos fatos, quanto com os sentimentos e a memoria dos familiares.
Minha primeira experiência com um livro dela, e com certeza recomendo a todos que puderem conhecer a sua escrita.
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V ROSA 25/04/2024

A Daniela tem o poder de escrever de uma forma que mexe profundamente conosco. É praticamente impossível ler este livro sem se emocionar. Do primeiro ao último capítulo, eu me debulhei em lágrimas. Parecia que a dor era tangível, tanto ao toque quanto aos olhos.
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hmhenrique 24/04/2024

Totally Heartbreaking
Li esse livro há alguns anos atrás e só agora lembrei dele para marcar aqui.

O livro é tocante e profundo de todas as formas. É muito difícil acompanhar a dor das famílias e principalmente saber que até hoje os culpados ainda não foram responsabilizados.

Esse caso é tocante demais e até hoje me causa uma angústia enorme.

Que a justiça seja feita
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Robtavares 23/04/2024

Pq?
Que história mais triste... esse livro dói em todas as páginas, do início ao fim! Quanto sofrimento para as famílias e para os jovens q estavam dentro da boate naquela noite. Que triste parte da história do Brasil.
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Rebeca_Moledo 17/04/2024

Eu amo a escrita da Daniela e a forma como ela consegue demonstrar tanta sensibilidade com as pessoas as quais ela entrevista. Esse livro me deixou devastada do início ao fim. Como pode uma tragédia dessa proporção ter assolado nosso país?
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Maria 13/04/2024

Livro impactante, com uma temática super difícil, mas maravilhoso! Como eu amei a escrita dessa autora! Como eu amei a forma que ela conduz a história e os acontecimentos, bem como as explicações também! Obrigada por essa obra prima, estou sem palavras.
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Bruna.Campidelli 13/04/2024

Comovente
Nunca me arrependo de ler um livro da Daniela Arbex, que com muito cuidado e propriedade aborda assuntos delicados. Nesse livro, a autora traz a perspectiva dos sobreviventes, dos pais das vítimas e dos envolvidos na linha de frente ao atendimento da tragédia, se é que assim pode ser chamada, já que ao meu ver, se tratou mais de fato ocorrido pela negligência de muitos. Uma história que sem dúvida marcou o país, tanto no cenário nacional, quanto internacional foi brilhantemente retratado por Daniela. Às vítimas falecidas, que estejam em um lugar harmonioso, uma lástima que a ganância por economia tenha ceifado suas vítimas. Aos sobrevivente, que Deus continue cuidando de seus caminhos, pois acredito que a dor da perda de amigos e familiares tenha, por muitas vezes, os feito duvidar do "merecimento" da vida, os abraço daqui. Livro muito bem escrito. Leitura necessária.
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gabspittol 12/04/2024

O que deixa a história pior ainda é descobrir que o incêndio poderia ter sido evitado, visto que não deveria ter sido usado itens de pirotecnia durante a apresentação, e que a espuma usada para revestir o local não era antichamas, além de ser altamente inflamável e liberar um gás tóxico, que foi o que provocou a morte de diversos jovens naquela noite. Inclusive, como não houve contato entre os seguranças do palco com os que estavam na porta da boate, a princípio, as pessoas não foram autorizadas a sair do local, o que custou vidas que poderiam ter sido poupadas.
Fora as queimaduras e o trauma, muitos ainda precisam conviver com as consequências causadas pela intoxicação pelo cianeto, mesmo princípio usado nas câmaras de gás durante o holocausto nazista. Sequelas neurológicas, respiratórias, cardiovasculares... A vida nunca mais foi a mesma para ninguém depois daquele incidente.
Existe uma série na Netflix, inspirada no livro, e uma série documental na Globoplay que remontam os meses e até anos de terror pós-desastre. Já são mais de dez anos, e a sensação de impunidade ainda paira no ar.
Eu precisei de muito estômago para ler esse livro. Estou habituada a leituras pesadas, mas essa realmente me causou dor em todo o enredo. Eu tinha 19 anos na época do incidente, e não tinha dimensão do que realmente tinha acontecido, pelo menos não até o ano passado, quando assisti às séries, a ficcional e a documental, sobre o incidente. Inclusive, assisti junto da minha mãe, e acho que nós duas sentimos a mesma coisa... Pode acontecer com qualquer pessoa.
A boate estava com a lotação acima da capacidade, e falando da nossa rotina ? me incluo, porque aos trinta anos, ainda me considero jovem e gosto de festas ? isso infelizmente é mais comum do que se imagina. Eu sei que nada vai trazer de volta as vidas perdidas, os traumas, o que cada envolvido viveu..., mas é inadmissível toda a questão que foi ignorada pelos responsáveis pela segurança daqueles jovens. A boate funcionava com uma espuma que não era permitida, e tinha alvará! O extintor de incêndio da boate estava vazio! A espuma soltava um gás tóxico! As pessoas chegavam em pé no hospital e morriam de repente, por causa da toxicidade da fumaça inalada. Eu não consigo nem imaginar o cenário de terror que deve ter sido!
Eu nem sei mais o que dizer. Acho a leitura importante, pra que a gente nunca esqueça, pra que aquelas vidas não tenham sido em vão, para que as autoridades sejam mais firmes quanto ao cumprimento de leis..., mas já deixo aqui um alerta de diversos gatilhos. Quem não se comoveu com essa tragédia não é humano.
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Emanuelly.Roque 09/04/2024

Apenas dor...
Esse foi com certeza o livro que mais doeu ler. Uma história que eu já conhecia, mas aprofundar no que aconteceu me despertou muitos sentimentos, me despertou raiva, tristeza, indignação.
Me coloquei no lugar dos familiares e amigos que perderam pessoas queridas naquele dia trágico. Cada página era uma dor no peito.

Por mais que seja pesado, eu recomendo esse livro para todos.
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alividal 06/04/2024

Pra nunca esquecer.
Esse livro é o retrato de um jornalismo muito bem feito. ele é imparcial mas não se omite quando exigido posicionamento. é um sofrimento e eu chorei o livro todo. dói. dói a alma e o corpo todo. dói o coração.
a impunidade embrulha o estômago e revolta de formas indescritíveis. as partes que relatam falta de empatia, compaixão, noção e humanidade destroem e as que relatam solidariedade, laceram.
que a memória dessas 242 pessoas nunca seja esquecida. que os culpados sejam responsabilizados. que nunca algo assim se repita. que os sobreviventes e as famílias encontrem algum conforto ainda nessa vida.

e que as 242 almas descansem em paz ?
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Dondoca Literária 03/04/2024

Impactante e Sensível
Este livro, aborda de forma sensível e impactante o incêndio na Boate Kiss e suas consequências para as famílias das vítimas e para a cidade de Santa Maria/RS, na trágica madrugada de 27 de janeiro de 2013. A autora, Daniela Arbex, faz um trabalho excepcional ao mergulhar na história de algumas das vítimas, trazendo à tona suas vidas, sonhos e os momentos que antecederam a tragédia.

O livro também joga luz sobre as falhas no sistema de segurança e fiscalização que permitiram que o incêndio acontecesse, além de abordar a luta das famílias pela justiça e pelas mudanças nas leis e normas de segurança.

Me emocionei ao logo da narrativa, que é crua, visceral e dolorosamente chocante, e mesmo assim, é uma leitura emocionante e necessária, que nos faz refletir não apenas sobre uma tragédia em si, mas também sobre as questões mais amplas de responsabilidade, impunidade e busca por justiça.

Simplesmente leiam!
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Flavia_Lo 02/04/2024

Uma luta constante contra o esquecimento
Eu me lembro, claramente como foi a repercussão do incêndio da Boate Kiss, todos os veículos de comunicação tradicionais falavam só disso, mas naquele final de janeiro de 2013, mesmo acompanhando diariamente, eu não tinha o mínimo de noção real da gravidade dos acontecimentos, até porque isso logo se tornou notícia antiga e outras pautas ocuparam o seu lugar.

Espaço que não foi ocupado com a mesma facilidade na cidade, uma parte de Santa Maria vive até hoje, mais de 10 anos depois, um luto em constante busca de justiça.

Uma vez ouvi em um podcast, não me lembro quem disse ou onde disse, mas o entrevistado falava sobre o luto, diante de tanta sensibilidade no tema, ele fez um comparativo: quando uma pessoa perde o cônjuge, ela se torna viúva. Se alguém perde os pais, se torna órfão, porém não existe palavra alguma que descreva a ausência de um filho para um pai.

Nesse livro temos os relatos descritivos, de algumas pessoas que estavam presentes de diferentes formas no ocorrido, motorista de ambulância, médicos, pais, amigos, vizinhos, policiais, sobreviventes? Todas as histórias contam com uma narrativa repleta de detalhes, extremamente pessoais, memórias antigas, detalhes tão genuínos que tornam a leitura mais complexa, daquela noite que até hoje não obteve fim.

Uma escrita sensível, que tem como principal objetivo, com os textos extremamente documentais, não permitir que a memória dessas pessoas seja esquecida, de uma forma extremamente respeitosa e que não seja apenas midiática, com foco em vender mais exemplares e lucrar em cima de uma tragédia.

Temos detalhes da pericial, dos laudos médicos, das conclusões policiais, em que pé o processo ocorre, quem foram os acusados e quais as famílias se mantém na ?frente de batalha? em relação ao processo, detalhes do que causou a morte dos jovens e os artigos lançados.

Muitos pais tiveram suas vidas definhadas aos poucos, a tragédia mudou completamente a vida desses familiares, muitos casais se divorciaram, outros perderam o emprego, a depressão e falta de perspectiva de esperança foram muitos. Muito além de 242 falecidos, o incêndio gera vítimas indiretas mesmo depois de alguns anos ocorridos.

Um livro bem curtinho, mas difícil de ser lido, palavras duras, que não fáceis de serem digeridas, geram desconforto, enjoo e mal estar. Essa leitura não é indicada para pessoas sensíveis ou que podem ter esse assunto como algo sensível, que te faça mal.

A todas as pessoas enlutadas, meus mais sinceros sentimentos, essa luta continua, espero que a justiça seja realmente alcançada, mesmo que ela não diminua, de forma nenhuma a dor que vocês sentem, aguardamos pela justiça e que suas memórias não sejam perdidas, que elas não caiam no esquecimento assim como aquelas primeiras matérias televisivas.
Fabio 05/04/2024minha estante
Resenha impecável!???
Escrita envolvente e concisa!?
Com certeza despertou a vontade de ler esse livro!
Parabéns, Flavinha!!!???


Flavia_Lo 06/04/2024minha estante
Obrigada, Fa ??
Recomendo muito, um livro muito sensível e bem escrito, já quero ler os outros livros da Daniela ?




Joyce 31/03/2024

Primeiro livro-reportagem que leio, e estou muito satisfeita com o trabalho da Daniela, a qual trabalhou o caso com muita sensibilidade e clareza. Apesar do tema sensível, não é um livro que apela para o sentimentalismo, uma vez que a autora busca expor o ocorrido de forma objetiva, mas não tem como não ficar penalizada pelas histórias contadas. Enfim, foi uma ótima experiência: de tristeza, revolta e indignação. Espero ler outras obras da autora.
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mellkyemile 30/03/2024

Os textos da Daniela Arbex nunca são fáceis, eles parecem que nos rasgam por dentro. Sinto que essa história que eu vi sendo contada aos meus 12 anos voltou aos 22 para recordar e descobri novos desdobramentos.

Sinto que é uma leitura que estará comigo por um tempo. São história pesadas demais para esquecer e que não pode jamais ser esquecida. Essa é uma leitura que incomoda sim, cutuca medos, mas que é exatamente necessária.

Hoje, tendo a faixa etária desse jovens tenho uma perspectiva de como a vida é delicada e única. Que jamais nos esqueçamos do que houve naquele janeiro.
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Carolina.Perdigão 28/03/2024

A jornalista relembra com riqueza de detalhes a terrível noite em que a boate Kiss pegou fogo, deixando 242 mortos. Conta também o que se passou com as famílias das vítimas e como elas têm sobrevivido à tragédia. Muito bom.
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