Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Gabriela - @livrosdegab 28/09/2022

Três meses lendo Guerra e Paz.
Meu leitor bugou, tenho dificuldades em ler o livro físico e acabei lendo praticamente inteiro pelo celular (uma nova - e péssima - mania alimentada pela praticidade enorme).
Não consegui intercalar com nenhuma outra leitura com medo de não cumprir os prazos do grupo.
Reconheço a importância enorme que ele tem na literatura mas não foi um livro tão empolgante.
Pela quantidade de páginas, é impossível não ser comparado com Os Miseráveis e foi o que eu fiz durante toda leitura 😂
Tem muita História, muita descrição de guerra (inclusive não indico pra quem não curte, como é o meu caso) e muita reflexão enriquecedora porém faltou aquilo que pra mim é fundamental: ficar ansioso pelos próximos capítulos e o desenrolar da trama.
Leitura muito válida pelo significado histórico da obra e, sem dúvida, pela minha evolução no conhecimento de autores tão importantes. Só não foi aquele livro que desperta muitas emoções.
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Serpassan 26/09/2022

Uma Odisséia Russa
Um relato sobre a construção de uma sociedade patriarcal e de um regime escravocrata, a desigualdade social.
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Ce n sabe 26/09/2022

Motivo da estrela baixa
Não odiei o enredo do livro, pelo contrário adorei. O problema é que uma versão diminuta do original. Terei que ir atrás do material completo.
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Maria.Neves 11/09/2022

Finalmente li.
E é aquilo que todos falam.
Uma estória incrível que atravessa mais de uma década da vida de três famílias. Mas que se entrelaçam com várias outras famílias e também vários personagens.
Em paralelo segue a história.
Aprendi mais sobre as guerras napoleônicas lendo esse livro que durante meus tempos de escola.
Aprendi também sobre a Rússia e seus czares.

E tem romance, drama e comédia.
Amor e ódio, lealdade e traição.
Realidade e sonho.
Inocência e mentiras
E mais e mais!!!
É
E vale a pena ler as mais de 1000 páginas.
No final da um gostinho de quero mais.
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Lalalala 27/08/2022

Guerra e paz
É um livro bem pesado, que só é possível ler com muita concentração, mas é muito interessante. O livro conta com as convicções do próprio Tolstoi e seus pensamentos, então é até um pouco engraçado um momento estar lendo sobre o que o personagem estava pensando e, de repente, dar-se conta que esse pensamento desenrolou-se para uma filosofia única e muito mais complexa do próprio autor.
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Ju 27/08/2022

Guerra, paz e filosofia
Tolstoi era um gênio, ou o gênio era sua esposa Sophia. Copiado e editado por eles por 5 anos. Temos descrições da guerra de Napoleao e a Russia, temos as histórias românticas doa personagens principais e uma parte de
Filosofia de Tolstoi. Muito bom. Lido com 2666
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Erudito Principiante 25/08/2022

Um monumento da literatura!
Nunca havia lido nada do grande escritor russo Liev Tolstói, de quem até então só tinha lido sobre Anna Kariênina e Guerra e Paz. Resolvi adquirir justamente sua obra mais grandiosa (inclusive em tamanho) e mais aclamada: Guerra e Paz. E esta foi minha primeira leitura de Tolstói. Optei por me abster de falar sobre o autor, já que a fama o precede, e parti direto para falar da obra.

Iniciei a leitura com óbvia expectativa pois já tinha ouvido muito falar desse colossal monumento da literatura. Infelizmente parei quase no fim do primeiro volume por razões das quais não me recordo, mas certamente não foi por desgosto, já que havia ficado empolgado e fascinado com a escrita refinada, crítica e com descrições pormenorizadas dos personagens, tendo como pano de fundo a expectativa da sociedade russa às voltas com o avanço do exército francês liderado por Napoleão, até então invicto em combate.

Tolstói nos apresenta a alta sociedade russa, da qual ele próprio fazia parte, utilizando o idioma francês frequentemente, debatendo sobre futilidades e política sem muita profundidade, atentos às últimas modas e afins. No centro da narrativa não se percebe um protagonista como normalmente estamos acostumados, mas sim alguns representantes de algumas famílias aristocráticas, que são os Bolkónski, Rostóv e Bezúkhov. E seus respectivos representantes são os irmãos Andrei e Mária (filhos do príncipe Nikolai Bolkónski), os irmãos Natasha e Nikolai (filhos do conde Ilia Rostóv) e finalmente Pierre (filho bastardo do Conde Bezúkhov). A história acompanha esses personagens em toda sua extensão.

O autor fez uma extensa e minuciosa pesquisa histórica sobre os eventos que vão desde a vitória do exército francês em Austerlitz contra a aliança austro-russa em 1805 até a heróica resistência russa diante da invasão francesa em 1812 que chegou à Moscou, na qual Napoleão sofreu sua primeira derrota militar, sendo rechaçado pelo exército da Rússia. Tolstói insere vários personagens históricos (há uma lista desses personagens na edição) como o tzar Alexandre e o próprio Napoleão, além de generais e vários outros políticos, tratando-os como personagens ativos de sua história. Ele também dedica vários trechos à relatos históricos, fazendo questão de deixar registradas suas opiniões e críticas aos historiadores da época, por vezes questionando a veracidade dos fatos e pondo em xeque a aclamada genialidade estratégico-militar de Napoleão.

A narrativa de Tolstói é clara e refinada, nos trazendo descrições ricamente detalhadas dos personagens e suas emoções, anseios e personalidade, nos deixando cientes de todas as suas fraquezas e falhas de caráter disfarçados pelo verniz da sociedade. Em Guerra e Paz não temos heróis e tampouco vilões, temos seres humanos agindo conforme suas necessidades e vontades, as quais detectamos graças à genial sutileza da pena de Tolstói que consegue identificar vários personagens pela sua maneira de falar e seus trejeitos.
Não tenho a ousadia de dizer que esta obra monumental é o melhor livro já escrito na literatura mundial, nem mesmo que é o melhor que a Rússia nos ofereceu, mas com certeza foi o melhor livro que já li.
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Thainara Ramalho 24/08/2022

Guerra e paz
Esse com certeza é O LIVRO.
Que leitura incrível, gente. Eu demorei muito para começar a leitura, mas quando enfim, o fiz, me encantei e não queria parar mais. É um livro que vale a pena ler e reler.
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Andréia 18/08/2022

Muito bom!
Uma leitura difícil ao meu ver, pois a história em si foi muito bem elaborada, muito bem tramada e é de uma exatidão dos fatos históricos que impressiona. De fato eu pesquisei as datas e lugares para confirmar se os acontecimentos estavam sendo bem explicados e eram verídicos. A trama se desenvolve em duas partes basicamente, a vida normal da época e a vida na guerra e suas dificuldades. Confesso que as partes da guerra são muito mais atrativas e menos enroladas que as partes em que a vida "decorre" normalmente.
Gostei muito de como a vida dos personagens foi tratada e o final que teve, me surpreendi com algumas mortes, mas elas fizeram sentido e deram um ar de realidade ainda maior à obra. Realmente um leitura indispensável.
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Aline 20/07/2022

Não sei nem resenhar esse livro
Livraço em todos os sentidos. Nele acompanhamos quatro famílias russas antes, durante e depois da guerra com os franceses liderados por Napoleão.
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Sérgio dos Santos Paleta 15/07/2022

O ritmo acelerado dos dias atuais parece jogar contra o tempo da leitura (na verdade contra nós). Ler, refletir, voltar parágrafos, escrever, parar, discutir com alguém a leitura etc. No começo do ano decidi que iria me empenhar para ler toda a obra de Tolstoi. Foram mais de 4 meses para terminar a leitura de Guerra e Paz. Terminei agora há pouco.
O que posso dizer é que estou impressionado com esta jornada literária. É um livro que certamente retomarei. Tô achando que a segunda leitura vai ser ainda melhor.
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Silvestarley Oliveira 18/06/2022

Guerra e Paz
Publicado pela primeira vez em formato de periódicos entre os anos de 1865 e 1869, "Guerra e Paz" se tornou não só a Magnum opus do escritor russo Liev Tolstói, mas também uma das maiores obras da história da literatura mundial. A ideia inicial do autor era escrever um romance relacionado à Revolta Dezembrista de 1825, movimento no qual oficiais do exército russo chefiaram soldados num protesto contra a coroação do tsar Nicolau I. Mas para contextualizar a obra, Tolstói descobriu que teria que retroceder um pouco no tempo e tratar da invasão napoleônica na Rússia, em 1812. E que para contextualizar a invasão de Napoleão, teria que retroceder mais um pouco, até 1805. E assim a obra foi tomando proporções colossais, não só em volume como também em profundidade. Tido como um romance histórico, "Guerra e Paz" foi muito incompreendido em sua época. Críticos acusaram Tolstói de não seguir o formato tradicional no qual os grandes romances europeus do século XIX eram concebidos. Suas digressões eram muito malvistas e o autor sofreu duras críticas por sua tendência a filosofar. Olhando em retrospectiva, é compreensível o rebuliço que "Guerra e Paz" causou no meio literário na época de seu lançamento. A obra não segue mesmo a cartilha dos romances tradicionais.

Tolstói era contrário a ideia dos historiadores de delegar a causa de um acontecimento histórico a poucas pessoas tidas como heróis (ou vilões). O exército francês invadiu a Rússia porque Napoleão ordenou? Mas por que mais de 600 mil pessoas se submeteram a um só homem e, seguindo suas ordens, marcharam até outro país, saquearam, incendiaram e mataram seus semelhantes? O que conferiu tamanho poder a um só homem? Ele realmente foi o único responsável? Essas são algumas das perguntas que levaram Tolstói a investigar mais a fundo a origem das guerras e a lançar um olhar mais humano aos acontecimentos históricos. Diferente dos historiadores, Tolstói acreditava que a força que move os povos e que conduz a marcha dos acontecimentos não vinha dos chamados heróis, mas sim do próprio povo. É disso que se trata "Guerra e Paz".

Aqui vamos acompanhar uma grande variedade de personagens (históricos e fictícios) reagindo (ou não reagindo) a invasão napoleônica da Rússia. Tolstói vai esmiuçar a sociedade russa do século XIX para que possamos acompanhar de perto essas reações nas mais diferentes esferas. Enquanto a marcha dos acontecimentos segue o seu curso, os holofotes permanecerão virados para o povo. Nas altas esferas, vamos ser levados a grandes salões onde as pessoas estão ocupadas com jantares luxuosos, propostas de casamento, disputas de herança, jogos e intrigas. No front, onde a sombra de Bonaparte se faz mais presente, vamos acompanhar as tensões, o medo, o senso de patriotismo à flor da pele e a tentativas de manter elevada a moral das tropas enquanto essas estavam face a face com a morte. Conforme as tropas francesas avançam em terra russa, as condições de vida anteriores vão se desintegrando e passamos a acompanhar também as esferas mais baixas, como a dos mujiques, dos prisioneiros e das famílias desabastadas. Mas, em meio a tantos personagens, quem é o protagonista nessa história? Aí está, não temos um protagonista. Seria natural imaginar que esse papel seria dado a Napoleão ou ao tsar Alexandre I, mas aqui esses personagens históricos não têm mais importância, por exemplo, do que o príncipe Andrei Bolkónski ou do que o conde Pierre Bezúkhov. O protagonista em "Guerra e Paz" é a teoria do Tolstói sobre a origem das guerras e a marcha dos acontecimentos. Como podemos ver, "Guerra e Paz" não segue mesmo a cartilha dos romances tradicionais.

Assim como "Os Miseráveis" de Victor Hugo, apesar de volumosa, "Guerra e Paz" não é uma leitura difícil. A escrita do autor é bem simples e o maior desafio fica por conta da grande quantidade de personagens e, é claro, dos nomes russos, que sabemos que podem se tornar confusos, ainda mais quando vêm em quantidade. O cenário muda de Moscou para Petersburgo, do front russo para o front francês, do ponto de vista de um personagem para outro, e leva um tempo até assimilarmos tudo, mas depois de algumas páginas as coisas começam a se encaixar e a leitura passa a fluir. A obra também conta muitos trechos em outras línguas, como francês, alemão e italiano, mas as impecáveis notas de rodapé estão ali para não deixar a gente na mão.

Esse é aquele tipo de livro que a gente leva para a vida toda. Personagens como o conde Pierre, a condessa Natacha, seu irmão Nikolai e, principalmente, o príncipe Andrei, são personagens com quem eu criei um vínculo e que deixaram uma marca muito forte em mim, como aconteceu quando li "Os Miseráveis" e fui tocado por Jean Valjean, Cosette, Fantine e outros. Gostei demais!
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Reginaldo Pereira 07/06/2022

Foi uma bela jornada!
Foram 2 volumes, um total de quase 1.500 páginas, dezenas de personagens tanto históricos quanto fictícios (e a maioria com aqueles nomes e sobrenomes russos impronunciáveis!! rs), em uma imersão total que durou 50 dias de leitura!

E como valeu a pena!!!

E pra falar de tudo isso, na minha visão, considero que Tolstói escreveu esta obra através de 3 grandes "ondas":

1) a história privada, centrada sobretudo nas famílias Rostóv (Nicolai e Natacha), Bolkónski (Andrie e Mária), além do Conde Bezúkhov (o estranho herói (??) Pierre). Ao longo de 20 anos da vida destes e de uma série de outros personagens periféricos, o autor retrata a vida na Rússia, as diferenças de classe, os romances, as intrigas, a política e a "disputa" entre Moscou e Petersburgo. Essa onda me fez lembrar muito o mesmo ambiente de Anna Kariênina!

2) a história pública, que descreve os mesmos 20 anos (1800-1820), mas com o foco nas guerras promovidas por Napoleão, principalmente contra a Rússia de Alexandre. A riqueza desta onda está nos detalhes políticos, estratégicos, nas decisões de ataque, espera, movimento e recuo das tropas, com a participação de uma série de personagens que de fato fizeram parte deste momento da história da Europa, mas também dos personagens fictícios em suas respectivas vidas privadas.

3) o entendimento da história pelo próprio Tolstói (a minha "onda" preferida!), pois o autor critica de uma forma inteligente e convincente a história escrita pelos historiadores, e ao colocar o seu peculiar ponto de vista, agrega à leitura uma grandiosidade e uma riqueza inesperadas ao leitor! A última parte do Epílogo e uma publicação do próprio Tolstói a respeito (ao final desta edição) são incrivelmente valiosas ao tratarem destas questões.

Enfim, foi de fato uma bela jornada!

O meu último ponto nesta resenha é algo muito particular pra mim, mas que acho legal compartilhar: esta obra é a 2ª de Tolstói que leio, e decidi lê-la justamente por todo o encanto que me causou Anna Kariênina (uma das minhas obras preferidas!). Confesso que são obras distintas, que inclusive se me fosse dito que foram escritas por autores diferentes, eu até acreditaria! Por outro lado, isso em nada diminuiu pra mim a grandiosidade de Guerra e Paz. Se não foi uma obra que me "arrebatou", seguramente será uma daquelas que levarei comigo pra sempre, e que me farão pensar no futuro!! E só livros extraordinários são capazes de fazer isso!!!

Obrigado, Tolstói!!!
Carolina 07/06/2022minha estante
Você leu rápido!




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