Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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luedsonsc 01/09/2021

Magnum opus com todas as letras.
Obra magnânima, Tolstói foi absolutamente perfeito em cada parte deste maravilhoso romance com mais de 1000 páginas. Foi ótimo acompanhar o desenvolvimento de Pierre, meu personagem favorito. O final me deixou um pouco desapontado com relação às personagens femininas, mas fora isso foi um final legal.
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Iuri 23/08/2021

Épico eterno
“Não é um romance, muito menos uma epopeia, menos ainda uma crônica histórica. “Guerra e paz” é aquilo que o autor quis e conseguiu expressar, na forma em que a obra foi expressa.”

Assim, com suas próprias palavras, Tolstói definiu “Guerra e paz” para a revista russa “Russki Arkhiv”, em1868, num artigo onde ele pretendia explicar “a visão do autor sobre sua obra”.

Pois então, ao acabar de ler “Guerra e paz” não tive como não concordar com o autor pois o livrão (mais de mil folhas) é uma experiência única e escapa à qualquer tentativa de classificação (romance, filosofia, política, sociologia, religião, História, ensaio, etc.)
Confesso que tive medo de iniciar uma obra com mais de uma centena de personagens, mas, depois de começar, não fica nada difícil acompanhar a saga de personagens tão intensos e fascinantes como Pierre (que nas primeiras versões publicadas tinha um final bem infeliz exilado da Sibéria), Natasha, Nicolai, Maria, Andrei, Petia, Helena, Anatole, e tantos outros que formam o monumental painel humano da obra; isto sem falar sobre personagens históricos como Kutúzov, que virou um verdadeiro herói nacional na Rússia por conta do “Guerra e Paz”.

Hoje é curioso saber que “Guerra e Paz” foi atacado por críticos e historiadores da época que não se conformaram por Tolstói ter ousado desconstruir a representação épica dos vultos históricos e dar (muitas vezes) o protagonismo ao homem comum.
Isto sem falar no impressionante (e muito bombardeado) ensaio final no qual Tolstói simplesmente detona e joga no lixo as tão celebradas “narrativas oficiais”, as quais, na visão dele, são apropriadas e definidas de forma mentirosa pela Academia - o que soou (e ainda soa) como algo imperdoável.

De qualquer forma “Guerra e Paz” está aí e vai permanecer para sempre como uma fonte segura e inesgotável de espanto, maravilha e satisfação para qualquer amante de literatura.

Livraço do [*****]!
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Fernanda 12/08/2021

Guerra e Paz entrou para a minha lista pessoal de livros excelentes, adoro essa sensação de terminar uma leitura com o pensamento de porque não li antes, e foi exatamente o que essa leitura me proporcionou, personagens bem construídos, especialmente Pedro Bezukov que com todos os seus erros e acertos foi o que mais me cativou, além do contexto histórico instigante e uma linguagem bem fluída, apesar da grande quantidade de personagens é fácil se orientar a quais núcleos eles pertencem, terminei esse livro com vontade de reler imediatamente.
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cristian 08/08/2021

"Não amamos porque é belo, mas é belo porque amamos."
"Quando uma pessoa vê um animal que morre, um horror a domina: aquilo que é ela mesma deixa de existir - sua essência está obviamente sendo aniquilada diante de seus olhos. Mas quando o que morre é uma pessoa - e uma pessoa querida - experimenta-se então, além do horror diante do aniquilamento da vida, uma sensação de dilaceramento e de uma ferida espiritual que, a exemplo de uma ferida corporal, às vezes mata, às vezes cicatriza, mas sempre dói e receia qualquer toque externo que a irrite. "
Guerra e paz não é apenas um romance, um épico ou uma crônica histórica. Individualmente esta obra não poderia ser nenhum destes gêneros. Guerra e paz é uma obra além de qualquer um destes gêneros literários. É um romance, é um épico e é também uma crônica histórica. E mesmo que apenas contemplemos guerra e paz com tal descrição, estaríamos diminuindo o significado da própria obra.
Apesar do imenso volume, a leitura flui de uma forma incrível, a narração é extremamente dinâmica e as descrições psicológicas são muito refinadas. Tolstoy nos apresenta, ao decorrer da leitura, diversas metáforas a respeito da própria vida, nos descreve momentos felizes, fala sobre o amor, descreve momentos de contemplação, assim como nos coloca diante da própria morte. Aliás, sobre a morte, Tolstoy talvez tenha conseguido, como ninguém, descrever o indescritível - A morte de Ivan Ilitch mostra toda sua capacidade quando ele trata deste assunto. Não é uma obra simples, é uma obra que as experiências de vida nos ajudam muito a submergir em seu oceano. Então guerra e paz deve ser lido após certa idade? De forma alguma, é uma leitura que acrescentará muito ao leitor, e por isso é uma obra que terei muito prazer em reler em meados dos meus 30 anos e assim por diante, tendo a certeza absoluta de que vou experienciar de uma nova forma muitos dos aspectos literários dos quais me deparei durante a minha primeira leitura.
Dito isto, guerra e paz é uma obra perfeita? Antes de responder a tal pergunta, deixo claro de antemão que guerra e paz é um dos melhores livros que já li, e tenho certeza que é uma obra literária que estará constantemente em uma parte do meu coração. Dessa forma, voltemos à pergunta: Não, não é uma obra perfeita. Tolstoy decidiu pôr um ensaio proprietário definindo um novo viés, ao seu ver, do estudo e compreensão da história ao decorrer do livro. Tolstoy define três viesses históricos: o primeiro, e clássico, que atribui às divindades a constante interferência no curso da história; o segundo, à luz da ciência, deixa de atribuir a forças espirituais certos acontecimentos, mas os substitui, ao perfeito equivalente, a heróis, que teriam o mesmo papel destas divindades abandonadas; por fim, Tolstoy propõe uma terceira interpretação da história, da qual deve ser analisado o movimento das massas como um dos fatores principais. Estes são conceitos diluídos ao decorrer da obra, e é maravilhoso a forma como nos é apresentado, porém, em determinada altura pode ser repetitivo para quem não tem interesse. Inclusive, uma dica de ouro que posso dar aos novos leitores, é encarar a parte 2 do epílogo como um posfácio, pois Tolstoy simplesmente repete todo o seu ensaio novamente!!! São 50 páginas que podem ser lidas em qualquer momento, pois a conclusão de guerra e paz acontece no epílogo parte I.
Enfim, desejo a todos que cogitam ler esta obra incrível uma experiência tão agradável e enriquecedora tal qual foi a minha.
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Paulo Henrique 06/08/2021

HURRAAAAA!!!!!
Uma obra prima. Um clássico que traz uma mistura de tudo, fatos históricos com personagens fictícios, levando o leitor a avaliar a essência dos acontecimentos, da vida e terminando em uma análise sobre poder, liberdade e necessidade.
De tudo que li nessa maravilha, uma que me marcou muito é sobre tristeza e felicidade, em que Tolstói escreve que para ambos os casos não há o absoluto, mas o meio e que cabe a nós como seres humanos escolhermos o quanto caminharemos para cada extremo.
Os pontos que tratam das guerras faz você mergulhar e sentir a tensão dos combates e a análise que o autor traz do porque as pessoas fazem isso é muito filosófico. Quanto mais envolvido fisicamente você estiver menos poder você tem, e quanto menos envolvido mais poder você tem.
Pena que o tamanho do livro impede que muitos o encarem, ficando restrito a quem realmente gosta de ler.
HURRAA!!!!
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Alexandre.Cozzolino 29/07/2021

Um resumo para os apressados
Este livro especificamente trata-se de um resumo de Guerra e Paz. Com menos de 20% de páginas que de algumas versões do livro original, esse livro traz algumas contextualizações referente ao cenário político e social da Rússia na época que se passa a história, e traz mais detalhes sobre no final do livro.
É um bom tira-gosto do original, deixando com certeza com vontade de conhecer a obra completa.
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Lucas.Valentim 26/07/2021

Personagens tão vivos como nós
O foco do livro é totalmente diferente do que eu esperava ( guerra francorussa),e tive até um certo preconceito em acompanhar a vida com todos os seus problemas dos personagens. Mas depois de finalizado esse primeiro livro,me encontro numa expectativa absurda de como os personagens vão lidar com o resultado das suas ações, e se o segundo livro ignorar a guerra por completo, não vou achar isso um problema. Um clássico obrigatório para quem quer uma história com personagens tão reais como nós leitores.
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Tauan4 14/07/2021

Conhecimento e entretenimento
Conhecia muito pouco das guerras napoleônicas, e ter uma visão de um russo foi bem interessante.
Outra coisa que se destacou para mim foi a similaridade da sociedade russa e a sociedade francesa (que conheci com Proust), e que se deve, imagino, a influência enorme da França em outros países europeus da época.
Dei 4,5 devido ao final deste primeiro livro, a história de uma das personagens foi meio maçante pra mim.

Enfim, uma pequena e divertida aula de história.
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José Cláudio 08/07/2021

Muita coisa já foi dita sobre essa obra, mas o que posso afirmar como opinião pessoal é que essa é uma obra incontornável da literatura universal, com uma qualidade comparável ao número de páginas e temas abarcados nos seus dois volumes.
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Luciana 07/07/2021

Um clássico!
Adorei o livro. Sempre digo que um clássico tem sua razão de ser. Nunca assisti ao filme nem a série, então verdadeiramente não sabia o final e, portanto, sofri com todos os acontecimentos tristes. Entretanto, Tolstói é coerente no destino de seus personagens, só senti falta de algo mais detalhado em relação a Bóris. Outra polêmica literária é que não senti empatia por Natacha, a personagem "mocinha" do filme/série. Aliás, achei ela chata e mimada. No mais indico fortemente a leitura, tornou-se meu clássico favorito, desbancando Os Miseráveis.
Roberto 09/07/2021minha estante
Também achei a Natasha e todos os Rostov bem irritantes e desinteressantes se comparados aos outros personagens, como Andrei/André, Pierre e Kutuzov, mas pensando bem, acho que esse era o objetivo do Tolstoi ao retratar os personagens da nobreza, mais uma alfinetada a personagens dos contos românticos, personagens egoístas e mimados.


Luciana 19/07/2021minha estante
Oi, Roberto. Não tinha pensado nessa possibilidade. É interessante.




Luiza.Cassol 01/07/2021

A história retrata diversos personagens, em sua maioria pertencentes à aristocracia russa, no contexto das invasões napoleônicas á Rússia. Entre idas e vindas, encontros e desencontros amorosos, chama muito atenção as relações sociais da época, em que a nobreza dona de terras possui uma enormidade de servos, em condição análoga à escravidão, que podem ser castigados inclusive fisicamente. Enquanto isso a aristocracia russa regala-se em bailes e saraus, conversando entre si em francês, como forma de demonstrar sua classe e não se fazer entendida pelos empregados. Destaca-se também o machismo, pois às mulheres é reservada a condição de submissão aos pais ou maridos.
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JanaAna90 28/06/2021

Como não Amar Tolstói?
Ler esse livro foi fácil, difícil foi fazer a resenha, porque não sabia como descrever a grandiosidade desse livro. Tentarei fazer de um jeito simples, claro e direto e que expresse todo o meu amor por ele, então vamos?
O livro aborda sobre a Guerra da Rússia, mas acima de tudo uma guerra interminável e devastadora. Tolstói, nos faz refletir sobre as motivações das nossas ações diárias, sobre as brigas de poder, sobre destino, livre arbítrio, sobre o papel da história e dos historiadores, ao narrar os fatos. O livro nos mostra de forma magnífica todo o processo que levou Napoleão entrar em Guerra com a Rússia, bem como o que levou a Rússia a entrar em Guerra com Napoleão.
Sofri com o horror de uma guerra que destrói tudo: a dignidade, os afetos, a lealdade e questiona a passividade das massas que aplaude a tudo isso. E, em meio a descrição das batalhas me via sofrendo com cada um dos personagens e também felicitando as conquistas pessoais. Chorei, sorri, sonhei, sofri com as passagens do campo de batalha, dos confinamentos onde jogavam os presos de guerra. Sei que tudo é muito mais profundo do que pude captar, mas sai conhecendo mais sobre as guerras e com a convicção da inutilidade da mesma.
Paralelo ao cenário onde Tolstói narra sobre a Guerra da Rússia, conta a história de personagens cativantes e tão reais que me via fazendo parte do cotidiano deles, dos bailes, das festas, das fofocas, das armações, das paixões, dos sofrimentos e alegrias. E com cada um deles refleti sobre minhas ações, travei batalhas interiores, questionei, duvidei de tudo e de todos.
Ao terminar essa longa e linda jornada, sinto um misto de tristeza, solidão, desolação, pelo vazio deixado. Estou lendo outros livros, é mais outros virão, mas Guerra e Paz já é o meu favorito, dos favoritos.
Só digo uma coisa Amo, amo, amo. ??
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Hugo 19/06/2021

Trata se de um livro difícil e por isso ê tão bom. O clima bêlico e seus interins dão um condimemto a obra
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Juliana 15/06/2021

Imprescindível
Se você gosta de ler sobre guerra, mas com uma boa dose de romance, drama , mas principalmente divagações e pensamentos que vão mudar a forma como você enxerga a vida e suas causas e consequências, leia esse livro !
Vale muito a pena encarar as mais de 1500 páginas que fluem num piscar de olhos .
Tolstoi sendo tosltoi
Ainda gostei mais de Anna Karenina, mas guerra e paz com certeza ficará marcado como um dos meus livros da vida .
Nelson 16/06/2021minha estante
Sigo lendo, quase na metade ainda. ?


Juliana 16/06/2021minha estante
Vale a pena




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