A origem da família, da propriedade privada e do Estado

A origem da família, da propriedade privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


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Christian.Pablo 25/01/2022

A história da humanidade é a história da luta de classes.
Provavelmente esse é um dos escritos mais famosos do Engels e com razão. O livro tem uma proposta de desenvolver uma tese onde ele liga a origem de 3 coisas que não parecem ter tanta conexão vistas do senso comum.
Porém Engels desenvolve muito bem as explicações sobre as diferentes formas de família ao longo da história, assim como traz também algumas questões importanteS que são a passagem do direito materno para o direito paterno, a emancipação da mulher nas questões referentes ao trabalho e a posição que o Estado toma na sociedade.
O último capítulo do livro resume bem todas as ideia que foram desenvolvidas ao longo só livro e tem uma conclusão excelente

Alguns pontos negativos acredito que seja a forma como algumas palavras e conceitos entram em repetição constante tornando parte da leitura um tanto cansativa, assim como falto o desenvolvimento no que diz respeito a escravidão que é citada ao longo do livro.
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Gisele 16/01/2022

Um livro essencial para compreender a evolução da sociedade enquanto capitalista, partindo de pequenos núcleos familiares.
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Félix 19/12/2021

Indispensável
Essa edição da boitempo é ótima. Sem duvidas é um livro maravilhoso para os estudos marxistas e para todes que tenham interesse, porém, como é um livro de pesquisa não recomendaria para quem não está acostumado, eu mesmo tive algumas dificuldades em alguns capítulos que são focados nas origem das gens, bem antropólogo, mas a essência em si é incrível e fácil de entender. Quando eu comecei o livro eu não tinha imaginado que falaria sobre a monagamia, a origem do casamento monogamico, sobre o matriarcado e então o surgimento do patriarcado. Em como a origem da família gerou a propriedade privada e então o Estado, uma mão levou a outra, é então que a gente percebe que boa parte da direita não sabe nada sobre o socialismo e comunismo pois muitas vezes eles acreditam que se trata de deixar tudo nas mãos do Estado sendo que é o capitalismo que depende do Estado. Engels nos mostra como as pessoas não se casavam por amor e não tinham filhos por amor, tudo isso foi criado para a acumulação de capital, para a passagem de herança, que o casamento é um ato politico. A monogamia humana não tem origem natural, ela surge pois o pré capitalismo se desenvolvia usando ela chegando até o capitalismo de hoje, isso me gerou muitos questionamentos, como seria a sociedade se a monogamia fosse menos frequente? Como seria então as famílias? Engels usa as pesquisas de Lewis H. Morgan muito bem quando traz essas origens da família e povos.
Durante a leitura percebemos um toque de feminismo, e no posfácio de Marília Moschkovich ela diz isso, o marxismo abriu as portas para repensar sobre todas as formas de opressão, é por isso que na minha cabeça o feminismo deve ser marxista, se o feminismo apoiar outras formas de opressão ele é apenas um movimento vazio e hipócrita, e isso seria lamentável, por isso devemos lutar por um feminismo marxista, abrangente.
Saio dessa leitura com a certeza de que um dia terei de reler.
keyla 19/12/2021minha estante
muito bom!!




Hiarlly 06/12/2021

Você precisa ler esse livro!!!
Nesse livro, Engels consegue fazer a União de três coisas que na minha cabeça n estavam tão interligadas - a família, a propriedade privada e o Estado!! No momento em que ele traça toda a história da humanidade desde a poligamia ate as relações atuais, demonstra n só um pensamento bem interessante sobre como tais relações moldam a sociedade, porém explicita a forma que o Estado nasceu e se perpetua no meio disso tudo, como uma forma de reafirmação da classe dominante sobre a dominada. Sem dúvida uma das melhores leituras que já fiz!
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Daniela 25/11/2021

Imprescindível
Este livro é imprescindível para quem quer pensar criticamente sobre a família, sobre propriedade privada, sobre machismo, patriarcado e sobre o que gerou o Estado.
É uma leitura fácil, mas complexa, que coloca em cheque toda a idealização patriarcal da família.
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Kelly296 10/11/2021

A primeira divisão do trabalho é a que se faz entre o homem e a mulher para a procriação dos filhos sendo a primeira opressão de classe: a opressão do sexo feminino pelo masculino. E da primeira grande divisão do trabalho nasceu a grande divisão da sociedade em outra opressão de classe: a opressão dos escravos pelos senhores. Engels vai explicar comos as opressões foram surgindo sem que ninguém tentasse impedir.
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Marcelo Duarte 10/10/2021

Propaganda Ideológica descarada
Nesta obra o autor, Frierdich Engels, teoriza sobre a historia, principalmente, sobre a história de povos antigos. No bojo de sua teoria, ele desenvolve uma argumentação de como ele entende que surgiram algumas instituições, como por exemplo: família, dinheiro, propriedade privada, comércio e comerciantes, o exército armado, domesticação de animais, bancos, etc. Sua obra perpassa diversos povos, e vai nos contando como ela se desenvolveu e como ela alterou a realidade de seus pares. O livro é basicamente isso.

Algumas considerações:

1. Fica evidente, conhecendo o histórico do autor e seu posicionamento, que sua pesquisa (que nem.é sua, ele apenas teoriza sobre supostos dados de terceiros) que ele já tem uma visão fixa da marcha da história. O desenvolvimento da análise dos dados, passa a ideia de que o texto é mera formalidade para se dizer a conclusão segue as premissas, o que é falso. O autor já tem uma visão definida e sua análise dos dados é filtrada pela lente sua ideologia. Ou seja, acaba se demonstrando uma análise tendenciosa e questionável em sua palavra final.

2. A esquerda, para legitimar a prática homossexual e a prática sexual liberal e libertária, por inúmeras vezes, usam exemplos tirados da natureza. Mas quando algum exemplo poxe ser usado da mesma forma para questinar a argumentação, eles alegam que a argumentação não é valida, pois não se trata da mesma categoria. Lembrando que Engels e Marx lançaram boas bases para os movimentos: feministas, amor livre e LGBTQIA+;

3. Para Engels (concordando com Bachofen) o casamento monogâmico foi uma escolha da mulher, que buscava nessa relação segurança, que não encontrava mais segurança e respeito em outros tipos de relacionamento (exemplo: heterismo), pois as configurações de relacionamentos dessas gentes (livre e sem restrições) estava sendo visto com olhos impuros. É interessante ressaltar que essas mesmas mulheres agora querem acabar com a instituição do casamento, mais precisamente, o casamento monogâmico estrito.

4. Engels comete inúmeras falácias lógicas, como a sobre a origem. Ele por algumas vezes associa a origem etimológica da palavra, que carrega uma conotação negativa, para reforçar a ideia de que está certo, pois o termo surgiu de uma forma condenável. Isso por si só não é valido, é um argumento falacioso.

5. Outra falácia muito usada por ele é do conhecido "apelo a natureza". Ele a usa para falar sobre o senso comunista, sobre que ele era o modo padrão no estilo de vida nos primórdios, portanto, não podemos nos desviar desse padrão, pois ele é natural. Ele, porém, não diz nada sobre as origens que levaram essa senso dar lugar ao individualismo, e consequentemente, a propriedade privada. Ele apenas diz que é culpa do egoísmo humano. Sobre a liberdade sexual da mulher, é da mesma forma, antes ela possuia autonomia sobre seu corpo, depois de aderir a monogamia não mais. Agora não consegue se livrar dessa escravidão. Em outras palavras a escravidão das mulheres foi voluntária, mas não querem mais se sujeitar a segurança obtida na monogamia.

6. Com a origem do casamento Engels afirma que o acompanharam "o amante da mulher" e "o homem traído". Assim como a prostituição. Foram todas aberrações criadas pelo casamento. Como Engels pretende acabar com isso? Simples: vamos destruir a família... Simples! Não?

7. Engels no livro fala au6e todas as revoluções políticas foram para proteger um certo tipo de propriedade . detrimento de outras. E que a apropriação por meio de revolução, pode sim ser chamada de roubo, também chamado confisco, como ele diz.

8. Como dito, muitos argumentos são falaciosos. Em diversos trechos ele apela a falácia do Non Sequitur (as conclusões não seguem da premissas);

9. Engels afirma que a igreja não fez nada contra a escravidão. Não recorre aos textos veterotestamentário e nem ao novo testamento. Que são textos carregados sobre o assunto e nem fala da teologia Paulina. Nem acerca dos pensadores cristão e a influência do Cristianismo na derrubada da escravidão. Nada. Só afirma e tchau.

10. Para Engels o lugar da mulher é no mercado de trabalho, produzindo em grande escala em diversos setores. Se não for isso, seu trabalho doméstico toma um tempo "insignificante".

11. Sua teoria sobre a história é tão confusa que ele chega a dar duas origens para um mesmo objeto. Um exemplo é a origem do Estado. Segundo Engels, se deu assim: No início do livro ele diz que origem do Estado se deu para resguardar o direito à propriedade privada e assegurar sua manutenção. Agora, no final do livro, ele afirma que o Estado surgiu com a finalidade de manter o antagonismo de classes sob controle.

12. Enquanto para muitos o trabalho significa o homem, para Engels ser assalariado é sinônimo de escravidão.

13. Engels cria um paradoxo em relação a mulher e ao trabalho. Eles querem duas coisas. O que é confuso. Querem estar com a família e querem que a mulher produza. Mas para isso ela precisa deixar o lar...

14. O livro é muito massante! E o mais decepcionante é chegar no fim e ver o poder de síntese que Engels tem. Ele resume mas últimas 10 páginas todo a lógica da sua argumentação. O que evidencia sua prolixidade em todo o restante do livro.

15. O autor apenas dialoga com autores que corroboram sua teoria. Omite diversos pensadores, povos, culturas e religiões mais antigas que as histórias que ele narrou para exemplificar sua teoria.
Rafael C. Barbo 31/12/2021minha estante
Você leu o mesmo livro que eu?




completamenteavoada 08/10/2021

"No dia em que o termômetro do sufrágio universal registrar o ponto de ebulição entre os operários, eles saberão, tanto quanto os capitalistas, onde é que estão."

-hino da Internacional tocando ao fundo -
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Rafitchu 06/09/2021

???
A editora cometeu alguns erros na ortografia, espero que façam uma edição corrigindo tais erros, pois atrapalham na leitura. Fora isso, é um livro perfeito. Estou arrependido que eu fiz um trabalho recente que podia ter algumas citações do deste livro, tenho certeza que enriqueceria.
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@umapaixaochamadalivrosblog 23/08/2021

Conceitos importantes!
Bom dia, leitores.
Continuando meus delírios comunistas, li essa obra em e-book, onde Engels, através de Marx, nos retrata de forma cronológica como surgiu o conceito de família, de propriedade privada e de Estado na civilização. A finalidade era óbvia, a manutenção opressiva da burguesia através do homem branco colonizador. E assim surgiram também o conceito de monogamia, casamento e herança através do patriarcado.

#aorigemdafamiliadapropriedadeprivadaedoestado #friedrichengels #boitempo #2019 #sociologia #notaquatro #leianaoficcao

Beijos e até a próxima.
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alex santos 21/08/2021

Imprescindível
Como se construiu a base da exploração social, em que muitos são sacrificados, para enriquecer una poucos e ainda acharmos tudo natural.
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Elisa Dinah 16/08/2021

Essencial!!!
Esse aqui é leitura obrigatória, e eu só soube depois de ler. Engels lança mão aqui de debates que infelizmente seguem atuais e vivos como nunca. Entender a origem da opressão feminina é essencial para combatê-la. No mais, a descoberta de Engels de que o Estado é uma construção para amortizar a luta de classes é impecável. Um clássico do marxismo.
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Arthurito 04/07/2021

Sensacional
A maneira que o Engels fala sobre como surgiu a família e o estado é espetacular, aborda a divisão de classes, a escravidão e a monogamia. Embora algumas partes do livro tenham sido muito entediantes, alguns dos aprendizados desse livro realmente me serão úteis, indico que leiam!
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IgorX96 01/07/2021

À frente de seu tempo
Engels escreve um livro a frente de seu tempo, claro que com coisas que sim, ficaram datadas, como a "evolução das sociedades". Mas todo o resto é algo que se debate hoje, como a questão da monogamia e da família tradicional patriarcal.
Engels mostra como esse modelo família está diretamente ligada à luta de classes, a propriedade privada e ao Estado.
É um livro brilhante e de um caráter antropológico excepcional.
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