A origem da família, da propriedade privada e do Estado

A origem da família, da propriedade privada e do Estado Friedrich Engels




Resenhas - A origem da família, da propriedade privada e do Estado


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Marcella.Pimenta 07/12/2022

A base do comunismo é a destruição da sociedade
Livro ótimo pra entender o que a esquerda quer (fim da família, da propriedade privada, e, pretensamente, do Estado), e em quê ela se baseia para tal.

O autor (parceiro de Karl Marx) busca, por meio de análise sob a perspectiva do materialismo histórico, argumentar que o casamento representa a dominação do homem sobre a mulher, portanto, a família é opressora (ele diz até que é escravidão) e a mulher só será livre quando trabalhar fora e deixar de lado a sua casa e os filhos.

Vê-se aí a origem do pensamento atual de que tudo é opressão/injustiça, de que a história é marcada pela luta de classes, de que um tem que perder pro outro ganhar e de que o mundo ideal é do avesso.

As passagens históricas (em que Engels opina menos) são bem chatas mas necessárias pra perceber o juízo de valor que ele faz delas.

Principalmente na parte em que se fala sobre a família, percebe-se a semente do feminismo. Sim, o movimento que demoniza os homens se inspirou nas ideias deles.

Enfim, as ideias em si são péssimas, mas excelentes pra se compreender a mente perversa e delirante da esquerda.
prisciloca 26/12/2022minha estante
mulher plmds, se não fosse o feminismo você nem votaria kkkkk


Marcella.Pimenta 27/12/2022minha estante
Kkk eu também pensava assim quando eu achava que o feminismo era sobre "igualdade e defesa das mulheres". Sobre o voto, veja que, historicamente, ele era "dado" em contrapartida ao alistamento ao Exército, por isso muitas mulheres nem queriam votar (Deus me livre de ir pra guerra, não?). Além disso, o movimento feminista não queria que todas as mulheres votassem, apenas as que tinham posses, até porque, não era todos os homens que podiam votar. E no Brasil, a primeira mulher com título de eleitor deu créditos disso ao marido, e não ao movimento feminista


renancordeiroa 11/01/2023minha estante
Como dizer que não entendeu sem dizer que não entendeu:


karlmarxs 12/01/2023minha estante
mulher, você tem certeza que leu o livro?!


Marcella.Pimenta 13/01/2023minha estante
O nível da "argumentação" contrária é tão bom que fica difícil responder


renancordeiroa 15/01/2023minha estante
Vc fala que o livro é pra "entender o que a esquerda quer" sendo que em nenhum momento o autor fala disso, é basicamente um livro de história no qual ele cita muitos outros autores referências no assunto. Mas vc trata como meras opiniões, e não como ciência. Afinal o bolsonarismo é isso, negação da ciência.


Marcella.Pimenta 16/01/2023minha estante
Engels é um dos expoentes da esquerda, (tanto que escreveu o Manifesto Comunista com Karl Marx). Aqui, ele não coloca apenas relatos históricos (dos autores escolhidos por ele), mas inclui a própria opinião, como se pode ver na página 198: "a emancipação da mulher só se torna possível quando ela pode participar em grande escala, em escala social, da produção e quando o trabalho doméstico lhe toma apenas um tempo insignificante". Esta é a visão do autor. E tem o livro do Hoppe, que eu li antes, que discorda do Engels


renancordeiroa 18/01/2023minha estante
Opinião baseada em estudos e fatos históricos, que inclusive é algo bem óbvio isso que ele falou. E onde vc viu nesse livro "fim da família, propriedade privada" e sobre luta de classes?




Thaylan 07/08/2016

Um manual para destruição da cultura Ocidental
O autor cria uma tese que se impõe sobre a realidade. Ou seja, a realidade tem que caber na tese dele e não a tese que deve caber na realidade. Não passa de uma impostura intelectual.

E qual seria a tese? Várias, na verdade. Mas, grosso modo: a família é o mal do mundo. Não coloco a definição que alguns gostam de dar de "família tradicional", pois isso seria redundante. Da mesma forma seria, "família monogâmica".

O ataque é voltado para a figura de autoridade do pai, tachado pejorativamente como patriarcado. Na cabecinha de um "inteligentinho" desses, o homem que é fiel a mulher e sustenta o filho, faz isso para oprimir os dois e manter poder sobre eles. Que a mulher dona de casa é escrava, e a que trabalha fora de casa e não engravida é inteligente e independente.

Um livro que influenciou muito, de fato, as academias (universidades) e os "intelectuais". E que gera consequências até hoje.
Não seria coincidência as mulheres de hoje, serem "livres" e independentes e ainda assim serem tão infelizes e depressivas?

O livro estimula claramente a poligamia, o aborto e o incesto.

Baseado na cosmovisão marxista da dialética histórica, Angels segue a cartilha de Marx e começa a atacar todos os pilares que ergueram e que ainda sustentam nossa sociedade, nossa civilização. Quais sejam? As leis (provenientes do direito romano); a moral (judaico cristã) e; a razão (objetivista, da tradição grega).

Então, baseado em um livro de Morgan, Angels começa a criar uma "História" que explica a origem da família, da propriedade e do Estado. E a sacada final dele é que tudo isso: a família, a propriedade e o Estado ? são criações da burguesia para permanecerem no poder.

Tem muito a ver com a visão rosseauniana de que a propriedade gera conflito, que gera violência e guerras pela simples desigualdade que ela cria.

O autor deixa claro seus motivos para combater a nossa cultura. Ele quer o comunismo, uma sociedade sem classes e pra isso precisa socializar as propriedades, torná-las públicas. Nada melhor que o casamento gay, ou a poligamia, ou o incesto e outras porcarias. Por que? Porque se a família não é uma família, se todo mundo é de todo mundo e ninguém é de ninguém, ninguém sabe quem é herdeiro e a propriedade se dilui. Ela é então coletivizada.

O cara é inteligente, temos que admitir. Mas é também um canallha!

Como não perceber que tudo o que ele propõe vem sendo introduzido pouco a pouco na cultura? Eles estão destruindo todos os costumes e tradições para criarem uma contra cultura e nos impor seu modelo comunista utópico. Que sempre trouxe miséria, fome e mortes sem igual.

É sem dúvidas um livro que deve ser lido para analisar a agenda que está em pauta no mainstream. E sabermos que esse declínio da nossa cultura tem um motivo e uma causa pensada.
Vitor.Rossatti 05/09/2016minha estante
Sinceramente, meu caro Thaylan, estava até pensando em ler esse "lixo" de livro. Depois da tua recensão, não vou perder "meu precioso tempo".


Maria tereza 23/01/2017minha estante
Você não entendeu nada.


Gui 24/03/2017minha estante
você leu mesmo? porque parece que não.
sugiro que leia (ou releia) como um documento histórico, um livro que expressa o pensamento evolucionista na antropologia social, compartilhado por outros autores como morgan, frazer, tylor, entre outros. era uma tentativa de explicação do mundo, da qual alguns aspectos entendemos que foram superados e outros ainda são muito importantes pra entendermos o hoje. é um livro, não é uma novela com vilões e mocinhos.


Carlos Eduardo Perola 17/04/2019minha estante
Ou nem leu o livro ou não entendeu nada.
Em que parte ele fala em "casamento gay" ou defende aborto e incesto?


Hian.Sousa 18/05/2019minha estante
Dá pra ver que você não entendeu nada do texto, ou nem sequer o leu




Pablo 15/11/2017

Comunismo é uma merda!
Engels explica com base nos estudos dos antropólogos Lewis Henry Morgan e Bachofën uma teoria absurda sobre a família, incitando o anarquismo esquerdista, o comunismo, o incesto e outras teorias absurdas para conseguir implantar o comunismo.

O comunismo é uma merda.

Se eu soubesse antes que o comunismo/socialismo é baseado em teorias tão absurdas sobre a família, e a sociedade em geral, jamais teria apoiado este regime dos meus 18 aos 25 anos.

O comunismo é uma merda.

Sim, o comunismo apoia a poligamia, a poliandria e a destruição da família. Está claro neste livro. A única pergunta que eu gostaria de responder é: A quem interessa a destruição da sociedade?
NegrALANE 19/06/2018minha estante
Hahahaha bem engraçado. Pra começar eu duvido que você já tenha sido comunista. Por que? Simplesmente por que alguém que já foi comunista e após ler um livro é verificar incoerências iria argumentar contra tais incoerências e não usar as palavras baixas e sem qualquer argumentos de base que você está usando.
É muita ignorância de sua parte achar que alguém com um nível de leitura básico não captaria a sua tentativa de dealegitimar algo tão grande.
Segundo: você não deve ter concluído a leitura. Do contrário não afirmaria que Engels se baseou somente em Morgan é Bachofen.
Você pode muito bem criticar e eu mesma pretendo fazer uma crítica contundente a algumas coisas do livro, mas minimante, compreenda que crítica é ir além, daquilo que se está criticando.


Pablo 26/06/2018minha estante
Moça,

Obrigado pelo comentário.

E você pode citar as outras fontes que Engels estudou? Pode responder aqui mesmo ou mande uma MP que tenho interesse em conhecer mais.


Francisco 10/03/2019minha estante
Pode começar lendo este.




osaif 25/10/2023

...e a origem da luta de classes.
Simplesmente uma OBRA PRIMA !!!

sendo bem sincera não imaginei que esse livro fosse ser tão magnífico e que apresentaria uma linha de raciocínio tão decente e perfeita.

O livro tem seus momentos cansativos, exaustivos, mas que é algo compreensível, ja que para uma análise antropológica tão ampla é mais que necessaria uma linguagem mais específica e por vezes maçante.

Ainda sim, não tira o mérito de ser um livro impactante e com uma visão de mundo genial, que quando você menos espera fez toda a linha de raciocinio pra explicar a luta d classes, o machismo, a instauração da monogamia e do Estado como aparato da classe dominante.
Definitivamnte é um livro extremamente essencial e atual, que traz uma verdadeira analise comunista da luta de classes, desde as pequenas comunidades comunistas antigas (que viviam a partir do matriarcado), até o patriarcado atual e a individualização da família; familia essa que surgiu simplesmente para garantir um herdeiro. E que daí surge a problemática da monogamia, porém como o prórpio Engles ressalta, esse aspecto acaba não estando presente na monogamia proletária (que na prática nem tem o que herdar e acabou tornando-se algo intrínseco e distorcido socialmente).

Sério não esperava algo tao incrível, recomendo de olhos fechados.

Ps: esse livro eu li emprestado, mas se um dia eu encontrasse pra comprar eu o faria só pra ter um desse na estante, rabiscar com marca texto e ler mais 5x.
Cafeína 27/10/2023minha estante
Quantos temas numa coisa só! Não conhecia a obra e vc conseguiu realmente me empolgar
Já coloquei na lista de desejos, então, pelo visto, vou acabar dando terreno pro meu lado revolucionário kkkk


osaif 27/10/2023minha estante
e vc não irá se arrepender!!! eu também não esperava que fosse abordar tantos temas kk, diretamente ele foca no surgimento da familia moderna msm, mas vc consegue relacionar e interpretar em direção à varios outros assuntos




Lucy 20/06/2021

Furiosa estou
A Simone de Beauvoir usou esse livro para sua pesquisa de O segundo sexo.
Desde que iniciei a leitura do livro dela, quis ler para entender. Ficava imaginando que era algo sobre a formação da sociedade e nada mais. Não que isso fosse pouco, não é?
Fui ler e já começa com uma delícia de obra super direta e que é baseada em outra. Porém, não irei mais lá atrás, não... ahahaa
E quando me pego no livro o que eu descubro simplesmente é que Engels está falando sobre anotações feitas sobre Marx e sua própria opinião e a questão da mulher! A QUESTÃO DA MULHER como escrava do capital.
Ahhhhh mano, esta aqui não aguentou não, como podeeeeeee, pq esse livro não é ensinado na escola? Primeiro pelo fato de mostrar as diversas possibilidades de formações sociais dentro dos períodos históricos, e depois por mostrar como a mulher é apagada da história da humanidade!
E não é de maneira velada que ele conta, não. Ele diz com todas as palavras. Mas como é que pode os meios não levarem em convicção a importância de que primeiro a mulher precisa ser liberta para depois as coisas acontecerem? É isso que ele diz.
Claro que as coisas mudaram hoje e podemos dar foco para mulheres negras, mas estava posto e me parece que ainda assim vem sendo ignorado por conveniência. Pessoas que teriam condição de entenderem Engels passam batido pq querem.
Hoje temos muitas melhores discussões e mais espaços, o livro é filho do seu tempo e vale como reflexão da sua época e espaço, e para pensar seu reflexo para hoje e sobre as obras posteriores, e na inação também. O que me revolta é a inação.
Para o nosso e todos os tempos, por escritos como estes e os que virão, pelas mulheres temos as imperatrizes furiosas. Eu não sei dirigirir caminhão, mas e você?
Recomendo esta leitura.
Nefelibata 31/07/2021minha estante
Adorei a análise! Não tinha feito esse recorte tão claramente quando li o livro?.

Realmente é uma obra-prima que fala sobre tanta coisa em tão pouquinhas páginas?.


Lucy 31/07/2021minha estante
Obrigada ??




Victor 22/06/2011

O que mais marcou
"A monogamia foi um grande
progresso histórico, mas, ao mesmo tempo,
iniciou, juntamente com a escravidão e as riquezas
privadas, aquele período, que dura te nossos dias,
no qual cada progresso é simultaneamente um
r e t r o c e s s o r e l a t i v o , e o b e m - e s t a r e o
desenvolvimento de uns se verificam às custas
da dor e da repressão de outros. "
Luis.Jeronimo 24/05/2020minha estante
Oy tudo bem não sem como começar a ler os livros




Félix 19/12/2021

Indispensável
Essa edição da boitempo é ótima. Sem duvidas é um livro maravilhoso para os estudos marxistas e para todes que tenham interesse, porém, como é um livro de pesquisa não recomendaria para quem não está acostumado, eu mesmo tive algumas dificuldades em alguns capítulos que são focados nas origem das gens, bem antropólogo, mas a essência em si é incrível e fácil de entender. Quando eu comecei o livro eu não tinha imaginado que falaria sobre a monagamia, a origem do casamento monogamico, sobre o matriarcado e então o surgimento do patriarcado. Em como a origem da família gerou a propriedade privada e então o Estado, uma mão levou a outra, é então que a gente percebe que boa parte da direita não sabe nada sobre o socialismo e comunismo pois muitas vezes eles acreditam que se trata de deixar tudo nas mãos do Estado sendo que é o capitalismo que depende do Estado. Engels nos mostra como as pessoas não se casavam por amor e não tinham filhos por amor, tudo isso foi criado para a acumulação de capital, para a passagem de herança, que o casamento é um ato politico. A monogamia humana não tem origem natural, ela surge pois o pré capitalismo se desenvolvia usando ela chegando até o capitalismo de hoje, isso me gerou muitos questionamentos, como seria a sociedade se a monogamia fosse menos frequente? Como seria então as famílias? Engels usa as pesquisas de Lewis H. Morgan muito bem quando traz essas origens da família e povos.
Durante a leitura percebemos um toque de feminismo, e no posfácio de Marília Moschkovich ela diz isso, o marxismo abriu as portas para repensar sobre todas as formas de opressão, é por isso que na minha cabeça o feminismo deve ser marxista, se o feminismo apoiar outras formas de opressão ele é apenas um movimento vazio e hipócrita, e isso seria lamentável, por isso devemos lutar por um feminismo marxista, abrangente.
Saio dessa leitura com a certeza de que um dia terei de reler.
keyla 19/12/2021minha estante
muito bom!!




Marcelo Duarte 10/10/2021

Propaganda Ideológica descarada
Nesta obra o autor, Frierdich Engels, teoriza sobre a historia, principalmente, sobre a história de povos antigos. No bojo de sua teoria, ele desenvolve uma argumentação de como ele entende que surgiram algumas instituições, como por exemplo: família, dinheiro, propriedade privada, comércio e comerciantes, o exército armado, domesticação de animais, bancos, etc. Sua obra perpassa diversos povos, e vai nos contando como ela se desenvolveu e como ela alterou a realidade de seus pares. O livro é basicamente isso.

Algumas considerações:

1. Fica evidente, conhecendo o histórico do autor e seu posicionamento, que sua pesquisa (que nem.é sua, ele apenas teoriza sobre supostos dados de terceiros) que ele já tem uma visão fixa da marcha da história. O desenvolvimento da análise dos dados, passa a ideia de que o texto é mera formalidade para se dizer a conclusão segue as premissas, o que é falso. O autor já tem uma visão definida e sua análise dos dados é filtrada pela lente sua ideologia. Ou seja, acaba se demonstrando uma análise tendenciosa e questionável em sua palavra final.

2. A esquerda, para legitimar a prática homossexual e a prática sexual liberal e libertária, por inúmeras vezes, usam exemplos tirados da natureza. Mas quando algum exemplo poxe ser usado da mesma forma para questinar a argumentação, eles alegam que a argumentação não é valida, pois não se trata da mesma categoria. Lembrando que Engels e Marx lançaram boas bases para os movimentos: feministas, amor livre e LGBTQIA+;

3. Para Engels (concordando com Bachofen) o casamento monogâmico foi uma escolha da mulher, que buscava nessa relação segurança, que não encontrava mais segurança e respeito em outros tipos de relacionamento (exemplo: heterismo), pois as configurações de relacionamentos dessas gentes (livre e sem restrições) estava sendo visto com olhos impuros. É interessante ressaltar que essas mesmas mulheres agora querem acabar com a instituição do casamento, mais precisamente, o casamento monogâmico estrito.

4. Engels comete inúmeras falácias lógicas, como a sobre a origem. Ele por algumas vezes associa a origem etimológica da palavra, que carrega uma conotação negativa, para reforçar a ideia de que está certo, pois o termo surgiu de uma forma condenável. Isso por si só não é valido, é um argumento falacioso.

5. Outra falácia muito usada por ele é do conhecido "apelo a natureza". Ele a usa para falar sobre o senso comunista, sobre que ele era o modo padrão no estilo de vida nos primórdios, portanto, não podemos nos desviar desse padrão, pois ele é natural. Ele, porém, não diz nada sobre as origens que levaram essa senso dar lugar ao individualismo, e consequentemente, a propriedade privada. Ele apenas diz que é culpa do egoísmo humano. Sobre a liberdade sexual da mulher, é da mesma forma, antes ela possuia autonomia sobre seu corpo, depois de aderir a monogamia não mais. Agora não consegue se livrar dessa escravidão. Em outras palavras a escravidão das mulheres foi voluntária, mas não querem mais se sujeitar a segurança obtida na monogamia.

6. Com a origem do casamento Engels afirma que o acompanharam "o amante da mulher" e "o homem traído". Assim como a prostituição. Foram todas aberrações criadas pelo casamento. Como Engels pretende acabar com isso? Simples: vamos destruir a família... Simples! Não?

7. Engels no livro fala au6e todas as revoluções políticas foram para proteger um certo tipo de propriedade . detrimento de outras. E que a apropriação por meio de revolução, pode sim ser chamada de roubo, também chamado confisco, como ele diz.

8. Como dito, muitos argumentos são falaciosos. Em diversos trechos ele apela a falácia do Non Sequitur (as conclusões não seguem da premissas);

9. Engels afirma que a igreja não fez nada contra a escravidão. Não recorre aos textos veterotestamentário e nem ao novo testamento. Que são textos carregados sobre o assunto e nem fala da teologia Paulina. Nem acerca dos pensadores cristão e a influência do Cristianismo na derrubada da escravidão. Nada. Só afirma e tchau.

10. Para Engels o lugar da mulher é no mercado de trabalho, produzindo em grande escala em diversos setores. Se não for isso, seu trabalho doméstico toma um tempo "insignificante".

11. Sua teoria sobre a história é tão confusa que ele chega a dar duas origens para um mesmo objeto. Um exemplo é a origem do Estado. Segundo Engels, se deu assim: No início do livro ele diz que origem do Estado se deu para resguardar o direito à propriedade privada e assegurar sua manutenção. Agora, no final do livro, ele afirma que o Estado surgiu com a finalidade de manter o antagonismo de classes sob controle.

12. Enquanto para muitos o trabalho significa o homem, para Engels ser assalariado é sinônimo de escravidão.

13. Engels cria um paradoxo em relação a mulher e ao trabalho. Eles querem duas coisas. O que é confuso. Querem estar com a família e querem que a mulher produza. Mas para isso ela precisa deixar o lar...

14. O livro é muito massante! E o mais decepcionante é chegar no fim e ver o poder de síntese que Engels tem. Ele resume mas últimas 10 páginas todo a lógica da sua argumentação. O que evidencia sua prolixidade em todo o restante do livro.

15. O autor apenas dialoga com autores que corroboram sua teoria. Omite diversos pensadores, povos, culturas e religiões mais antigas que as histórias que ele narrou para exemplificar sua teoria.
Rafael C. Barbo 31/12/2021minha estante
Você leu o mesmo livro que eu?




anita 15/04/2021

Engels traz aqui um breve histórico sobre as transformações da família, desde a comunidade gentílica - o que seria uma representação de comunismo primitivo -, as relações sociais e patrimoniais, até o nascimento da propriedade privada e do Estado, a instituição que surge com o objetivo de legitimar as relações de exploração. uma compreensão de fácil entendimento, apesar das complexidades envolvidas, e que contém um valor crítico indispensável. por ser bem detalhado em alguns pontos, fica um pouco maçante, mas em geral, muito bom. além disso, mais um ponto positivo para a perspectiva do entendimento da sociedade patriarcal e das relações de gênero que não decepcionou, são muito bem reconhecidas na obra!
anita 15/04/2021minha estante
sociais e patrimoniais* maçante*




Felipão 06/12/2012

"A origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado", sem dúvidas, é uma das melhores obras de Friedrich Engels. Cita, de forma precisa, as características dos primeiros núcleos familiares que se formaram, consequentemente o conceito de propriedade privada, surgindo o Estado. É uma obra recomendada não só a estudantes das ciências humanas, mas para todas as pessoas interessadas em leituras, para que desmistifiquem sua visão a respeito da formação das instituições sociais.
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Paulo jaques 20/11/2014

Origem das instituições sociais e da propriedade privada.
Trata-se de uma obra fenomenal, ao meu ver, bastante reveladora em certos aspectos, com uma contribuição profunda, a cerca de uma análise, sociológica, histórica, antropológica e política que gira em torno da investigações e análises de Morgan sobre as primeiras instituições familiares que porventura propiciou o surgimento da propriedade privada e o estado por conseguinte.

Muito embora fora escrito por Engels, este livro é fruto de algumas anotações de Marx sobre a obra Sociedade Antiga, do inglês Morgan. O que não deixa de ser um grande legado de Engels, por também descrever partes de suas análises e as de seu companheiro alemão.

Doravante, esta obra se inicia com uma primeira compreensão a respeito dos estágios primitivos da sociedade humana. Divididas em estado Selvagem, Barbárie e Civilização. Por conseguinte em cada uma delas o autor faz subdivisões entre inferior, médio e superior. Cada fase compreendendo seus aspectos e caracteristica da sociedade primitiva.

Prosseguindo na leitura, o autor comenta em um capítulo a respeito da família, as suas primeiras formações. Família consanguínea (entra em destaque o matrimônio por grupos), Família Punaluana (Punalua = parente ou amante íntimo), família Sindiásmica ( muito parecida com a monogamia onde os homens praticam a poligamia, e as mulheres poliandria), por último a monogamia ( nesta ocorre o predomínio do casal - homem e mulher - como uma familia onde se espera uma fidelidade conjugal por parte da mulher, caso que não se aplica com relação ao homem. Durante todo esse período, ocorre a passagem do direito materno - presente nas primeira formações de grupos, onde prevalece a linhagem materna sobre a paterna - para a paterna - mais ou menos ocorrido entre o período da barbárie e a civilização.

Os próximos capítulo deter-se-ão a respeito das gens (grupos de familias que compartilhavam do mesmo nome) iroquesa, grega, romana, celtas, germanos, bem como a formação do estado presentes em Atenas (berço da formação do estado), Roma e com relação aos germanos. Toda a organização familiar gerou a formação de tribos e por conseguinte gerou lideres e confederações que amiúde propiciou a divisão de classes. O estado surgiu e imperou com a proteção da polícia e liderou no lugar das primevas formações gentílicas. Por fim, se concretiza o livro com um capítulo dedicado a barbárie e civilização.
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Renan 05/11/2017

A origem da família, da propriedade privada e do estado
Como o próprio Marx diria ao conhecer Engels, sobre suas obras: 'Colossal'

Destrincha perfeitamente a construção social da família diante da propriedade através do trabalho, de forma materialista, destoando da tradição do viés cultural no estudo do tema.

Explicação extremamente consistente no transcorrer histórico, colaborando em muito para o compreensão da sociedade atual.

5 estrelas é pouco, daria 6 sem medo, caso pudesse
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Mel Bee 03/12/2018

Ótima
Alguns livros não são feitos para qualquer pessoa. Precisa-se de estudo e cérebro para tais leituras, essa é uma delas.
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Alineígena Alien 28/03/2020

Não é um livro fácil de ler, mas é muito interessante, principalmente em relação à análise da sociedade patriarcal. Mas considero importante não esquecer que Engels continua sendo homem, e ainda filho de sua época e de seu país. Isso ajuda no entendimento interseccional de lutas e movimentos que adotaram o olhar marxista.
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